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aula1_dinâmica 1 2021.2

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Farmacodinâmica 1
Aula 1: Introdução a 
Farmacologia
FARMACÊUTICA-
BIOQUÍMICA
ESPECIALISTA EM 
ATENÇÃO 
FARMACÊUTICA
MESTRE EM 
BIOCIÊNCIAS E 
BIOTECNOLOGIA
DOUTORA EM 
CIÊNCIAS
PÓS-DOUTORA EM 
IMUNOLOGIA 
PROFA DRA HALYKA L. F. V. SERÓDIO
Objetivos 
gerais
• Estudar os medicamentos sob todos os
aspectos, desde a fonte, a absorção, o
destino no organismo, o mecanismo de
ação até os seus efeitos farmacológicos
além dos mecanismos de velocidade e
excreção, de maneira a reunir
conhecimentos básicos sobre as
substâncias utilizadas para modificar
ou explorar sistemas fisiológicos ou
estados patológicos, bem como avaliar
sua aplicação imediata e direta no
tratamento de doenças.
Objetivos 
específicos
1. Analisar os conceitos farmacológicos, termos mais utilizados,
diferenças entre farmacocinética e farmacodinâmica;
2. Justificar a importância da absorção dos medicamentos,
entender as características físico-químicas que o fármaco dever ter
para chegar no sítio de ação;
3. Comparar as vias de administração e suas específicas
utilidades;
4. Diferenciar os fatores que influenciam a chegada e saída dos
fármacos nos tecidos e sua excreção;
5. Analisar como se desenvolvem os esquemas posológicos
terapêuticos;
6. Identificar os tipos de receptores biológicos e os tipos de
interação do fármaco com o receptor;
7. Analisar a importância da farmacologia do SNA para o
tratamento de doenças.
8. Compreender a farmacoterapia da inflamação, alergias e
doenças autoimunes.
Conteúdo
Unidade I - INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA
1.1 - Histórico:
1.2 - Conceitos
1.3 – Ação da Farmacologia
1.4 – Princípios para o desenvolvimentos
de fármacos
Conteúdo
Unidade II - FARMACOCINÉTICA.
2.1 - Dinâmica da Absorção
2.2 – Vias de Administração
2.3 - Distribuição de Fármacos
2.4 – Metabolismos de fármacos
2.5 – Eliminação de fármacos
2.6 – Biodisponibilidade e Bioequivalência
2.7 – Farmacocinética Clínica
2.8 – Estudos dirigidos com discussão de casos
clínicos
Conteúdo
Unidade III - FARMACODINÂMICA
3.1 – Alvos Bioquímicos dos fármacos
3.2 – Tipos de receptores
3.3 – Interações do fármaco com o
receptor
3.4 – Aspectos quantitativos da dose-
resposta
3.5 – Análises Gráficas
3.6 – Tipos de antagonistas
Conteúdo
Unidade IV – INTRODUÇÃO DA 
FARMACOLOGIA DO SNA E MOTOR 
SOMÁTICO
4.1 – Anatomo-fisiologia do SNA
4.2 – Neurotransmissão do SNA
4.3 – Receptores colinérgicos e 
adrenérgicos
4.4 – Efeitos fisiológicos
Conteúdo
Unidade V – FÁRMACOS DE AÇÃO 
COLINÉRGICA
5.1 – Colinomiméticos;
5.2 – Anticolinesterásicos;
5.3 – Antagonistas muscarínicos, 
bloqueadores neuromusculares e 
bloqueadores ganglionares
5.4 – Seminários com casos clínicos 
farmacológicos
Conteúdo
Unidade VI – FÁRMACOS DE AÇÃO SIMPÁTICA
6.1 – Simpáticomiméticos de ação direta e 
indireta;
6.2 – Simpaticolíticos;
6.3 – Seminários com casos clínicos 
farmacológicos
Conteúdo
Unidade VII – MEDICAMENTOS DE AÇÃO NO 
PROCESSO INFLAMATÓRIO
7.1 – AINES
7.2 – Glicocorticóides
7.3 – Histamina e anti-histamínicos
7.4 – Anestésicos Locais
Conteúdo
Unidade VIII – MEDICAMENTOS QUE ALTERAM 
A FUNÇÃO GASTROINTESTINAL
8.1 – Farmacologia do trato gastrointestinal –
antiulcerosos, antieméticos, antidiarréicos 
e laxativos.
Aulas/ Revisões/ 
Provas
– 18/08
– 25/08
– 01/09
– 08/09
– 15/09
– 22/09
– 29/09
– 06/10: Prova AV1
– 13/10
– 20/10
– 27/10
– 03/11
– 10/11
– 17/11
– 24/11: Prova AV2
– 01/12
– 08/12: Prova AV3
– 15/12: Férias
Bem vindos ao 
Mundo dos 
Fármacos!
Farmacologia 
• Palavra de origem Grega.
Phármakon (fármaco) 
+
lógos (estudo)
=
Estudo dos Fármacos
Farmacologia
Estudo das substâncias que interagem com o sistema vivo através de 
processos químicos, resultando na ativação ou inibição dos 
processos corporais normais.
Ciência das substâncias usadas para evitar, diagnosticar e tratar 
doenças.
Objetivo
• O objetivo da farmacologia é amplo e 
compreende o conhecimento:
– Propriedades físicas e químicas;
– Composição;
– Ações fisiológicas;
– Absorção;
– Destino;
– Excreção;
– Usos terapêuticos.
Um pouco da 
história...
• Os primeiros registros foram feitos
na China e Egito. Algumas
substâncias são reconhecidas até
hoje, mas a maioria é inútil ou
prejudicial.
• Dioscórides (séc I e II ac ) “Pai da
Farmácia” escreveu obra
descrevendo 600 plantas medicinais
Um pouco da 
história...
• Galeno (131 – 201) “Pai da
Fisiologia Experimental” escreveu
cerca de 400 tratados sobre
Medicina, indicando o uso de
extratos de plantas e outros
produtos naturais.
Um pouco da 
história...
• Paracelsus– conhecia os ingredientes
ativos nos remédios prescritos.
“Toda droga é veneno,
depende apenas da dose”
Um pouco da 
história...
• (1805) Sertüner – isolou a mofina 
a partir do ópio (1 – a. droga pura). 
• (1847) Buchheim– fundou 1o. 
Instituto de Farmacologia, 
tornando-a disciplina 
independente. 
Um pouco da 
história...
• Séc XX – química sintética revolucionou a indústria 
farmacêutica e surgiram conceitos fundamentais 
em Farmacologia:
• Relação estrutura-atividade → T. Fraser
• Receptor de drogas → J. Langley
• Toxicidade seletiva → P. Ehrlich
• Lei da ação das massas (droga-receptor) 
→ A.J. Clark 
• Ehrlich (1909) → desenvolveu a quimioterapia 
Um pouco da 
história...
• Fleming (1928) → penicilina,
testada em humanos em 1940.
• Domagk (1935) → efeito
antibacteriano do prontosil, um
pró-fármaco de sulfonamida (1o.
agente antimicrobiano seletivo).
Um pouco da 
história...
• Beyer (1950) → tiazidas (derivadas de 
sulfonamidas) e várias outras drogas.
• Black (1960/70s) → propranolol e 
cimetidina. 
• Surgiram também os barbitúricos e 
anestésicos locais. 
Um pouco 
da 
história... 
• 50 anos atrás: maior expansão de 
conceitos e técnicas em todas as áreas 
da biologia, com isso, acumularam-se 
informações sobre a ação dos 
fármacos e seus receptores.
• 30 anos atrás: mais informações, 
isolamento e caracterização dos 
receptores.
• Séc XXI – DNA recombinante e 
Biofármacos (anticorpos, enzimas, 
proteínas reguladoras, hormônios e 
fatores de crescimento)
Um pouco da 
história...
• Hoje: estudo da farmacogenética, que
estuda a relação da composição
genética com sua resposta a fármacos
específicos. Estudo das variações
genéticas que causam diferença nas
respostas ao fármaco entre indivíduos.
Conceitos 
básicos
o Lei 5.991 de 1973 que dispõe sobre o Controle
Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos,
Insumos farmacêuticos e Correlatos:
o Droga (holandês) = droog = seco, substância
dessecada. Refere-se a qualquer substância
química (que não atue como alimento) que
possa agir sobre um organismo vivo, produzindo
alterações (maléficas ou benéficas), altera a
fisiologia de um organismo vivo.
o Fármaco :Uma substância definida, com
propriedades ativas, produzindo efeito terapêutico.
Conceitos básicos
o Lei 5.991 de 1973 que dispõe sobre o
Controle Sanitário do Comércio de
Drogas, Medicamentos, Insumos
farmacêuticos e Correlatos:
o Droga: Refere-se a qualquer
substância química (que não atue
como alimento) que possa agir
sobre um organismo vivo,
produzindo alterações (maléficas ou
benéficas), altera a fisiologia de um
organismo vivo.
o Fármaco :Estrutura química
conhecida. Propriedade de modificar
uma função fisiológica já existente. Não
cria função. Produz um efeito
terapêutico.
Conceitos básicos
o Medicamento: Fármaco com
propriedades benéficas,
comprovadas cientificamente.
São substâncias químicas
destinadas a curar, diminuir
prevenir e/ou diagnosticar as
enfermidades.
o Remédio: Substância animal,
vegetal, mineral ou sintética;
procedimento (ginástica,
massagem, acupuntura,
banhos); fé ou crença;
influência: usados com
intenção benéfica.
Medicamento X Fármaco
Fármaco 
• Tipos de fármacos:
– Sintetizados dentro do corpo-
ex: hormônios.
– Xenobióticos (não 
sintetizados pelo corpo) – ex: 
ácido acetilsalicílico.
Fármaco 
• Características:
– Tamanho;
– Carga elétrica;
– Forma;
– Composiçãoatômica;
– Propriedades para serem
transportados de seu local
de administração até seu
local de ação;
– Deve ser inativado ou
excretado pelo corpo a
uma taxa razoável de
forma que suas ações
tenham duração
apropriada.
Fármacos • Natureza física:• Sólidos. 
Ex: ácido acetilsalicílico.
• Líquido. 
Ex: etanol.
• Gasoso. 
Ex: óxido nitroso.
• Tamanho:
• Geralmente o peso 
molecular varia 
entre 100 e 1000.
Conceitos 
básicos 
o Placebo (placeo = agradar): tudo
o que é feito com intenção
benéfica para aliviar o
sofrimento:
fármaco/medicamento/droga/rem
édio (em concentração pequena
ou mesmo na sua ausência.
o Nocebo: efeito placebo negativo. O
"medicamento" piora a saúde.
Termos
Técnicos
• Princípio Ativo:
– É a substância química que possui efeito
farmacológico, mas que ainda não possui sua
estrutura química identificada, necessitando de
mais testes laboratoriais.
– Ex.: Matricalia camomila, conhecida atividade
calmante.
• Substância Ativa ou Fármaco:
– É a substância química que possui efeito
farmacológico e estrutura química identificada.
Essa é extraída ou sintetizada, isolada e
purificada.
– Ex.: Diclofenaco: ação anti-inflamatória e
analgésica.
Termos Técnicos
•Preparação medicinal:
– É o modo pelo qual se prepara um
medicamento não necessitando de
tecnologia. São as infusões e
macerações.
– Ex.: Maceração de Boldo para
problemas estomacais.
•Forma Farmacêutica:
– É a apresentação física do
medicamento.
– Ex.: Pó, comprimido, cápsula,
suspensão, xarope, creme, pomada,
gel, xampu, loção, etc.
Termos 
Técnicos
•Fórmula Farmacêutica:
– É a descrição da composição do medicamento,
citando as substâncias ativas e respectivas
quantidades.
– Ex.: Sulfametoxazol + Trimetoprima, suspensão
200mg + 40mg /5ml.
•Veículo Farmacológico:
– Meio em que a droga se encontra dispersa.
•Via de Administração:
– É a via pela qual o medicamento deverá ser
administrado ao paciente.
– Ex.: Via subcutânea, intramuscular, oral,
sublingual, ocular, etc.
Termos Técnicos
•Bula:
– É o texto impresso que acompanha os
medicamentos. Tem por objetivo orientar os
profissionais e pacientes quanto às
informações referentes ao uso, ação, toxicidade
e posologia.
•Posologia:
– É o estudo da dose do medicamento que irá
surtir o efeito desejado.
– Ex.: Cefalexina de 6/6 horas por 7 dias.
Termos Técnicos
• Subdose:
– É a dose de medicamento, que está abaixo
daquela adequada ao tratamento para a
produção do efeito desejado, podendo
muitas vezes, mascarar a terapia e piorar o
quadro clínico.
– Ex.: Antibióticos em subdose levam à
resistência bacteriana.
• Overdose ou sobredose:
– É a dose acima daquela adequada ao
tratamento, podendo causar
envenenamento e morte por intoxicação
medicamentosa. Nesse caso, são utilizados
recursos como a lavagem gástrica ou
antagonistas.
– Ex.: Tentativa de suicídio com Diazepam:
administração de flumazenil.
Termos Técnicos
Efeito colateral:
São os efeitos tóxicos do medicamento no corpo 
humano devido às características de toxicidade 
da substância ativa. São efeitos que durante os 
ensaios clínicos foram percebidos e inclusos na 
bula.
Ex.1: Uso prolongado de paracetamol pode 
causar hepatotoxicidade.
Ex.2: Durante o tratamento quimioterápico, o 
paciente manifestar náuse e vômito.
Reação adversa:
É o efeito diferente daquele esperado quando 
utiliza-se determinado medicamento.
Ex.: Ao tomar paracetamol, analgésico e 
antitérmico, o paciente desenvolver cefaléia.
Termos Técnicos
• Farmácia:
– É o estabelecimento onde ocorre a
manipulação de fórmulas magistrais,
compreendendo a dispensação e o
atendimento.
• Drogaria:
– É o estabelecimento onde ocorrem a
dispensação e o comércio de drogas,
medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos em suas
embalagens originais. Nesse caso,
não deve haver manipulação.
Termos Técnicos
• Dispensação:
– É o ato de fornecimento, com
as devidas orientações, de
drogas, medicamentos e
correlatos ao consumidor.
• Denominação Comum Brasileira
(DCB):
– É a denominação do fármaco
ou princípio
farmacologicamente ativo
aprovado pela ANVISA.
Classificação dos 
medicamentos
• De acordo com o Sistema orgânico sobre o qual
atuam:
Ex.: -Medicamentos que atuam no SNC;
- Medicamentos que atuam o sistema
cardiovascular;
- Medicamentos que atuam no sistema
gastrointestinal.
• De acordo com o Uso terapêutico ou Indicações
clínicas:
Ex.: -Medicamentos anti-ácidos;
- Medicamentos antibióticos;
- Medicamentos anti-hipertensivos;
- Medicamentos diuréticos.
Classificação dos 
medicamentos
• De acordo com a Ação química ou fisiológica:
Ex.: -Medicamentos anticolinérgicos;
- Medicamentos bloqueadores beta-
adrenérgicos;
- Medicamentos bloqueadores do canal de
cálcio.
• De acordo com a Necessidade de Prescrição ou
não:
Ex.: -Medicamentos isentos de prescrição ou
de venda livre;
- Medicamentos sujeitos a prescrição:
“Venda sob prescrição médica”;
- Medicamentos de controle especial: “Só
pode ser vendido com retenção de receita”.
Definições 
Importantes
BIODISPONIBILIDADE: é a fração de um
fármaco administrado que é levado à
circulação sistêmica
BIOEQUIVALÊNCIA: quando um fármaco
pode ser substituído por outro sem
consequências clínicas adversas.
Definições 
Importantes
• TEMPO 1/2 VIDA: é o tempo
necessário para que a concentração
plasmática do fármaco chegue em 50
%. É utilizado para o cálculo da
posologia.
• ESTADO DE EQUILIBRIO ESTÁVEL: indica
quando o fármaco atinge a
concentração terapêutica.
Definições 
Importantes
• Especificidade: Recíproca entre
substâncias e ligantes. (substância se
liga somente em determinados alvos e
os alvos só reconhecem determinada
substância)
• Nenhum fármaco é totalmente
específico: o aumento da dose faz com
que ele atue em outros alvos
diferentes provocando efeitos
colaterais.
Variação 
Biológica
• Qualquer substância pode ser tóxica.
• Cada paciente é um caso diferente.
• Idade, fatores genéticos, estados fisiológicos, 
patologias e interações medicamentosas.
• Reações idiossincrásicas (diferenças genéticas 
e/ou imunológicas). Ex: Aspirina pode provocar 
urticária não alérgica (não produz Ac) ou 
desencadear quadro de asma.
• Na farmacologia humana, ainda devemos 
considerar os componentes psíquicos e culturais 
do paciente (influência dos medicamentos e 
placebo) .
Divisões da 
farmacologia
• Farmacodinâmica: estuda o mecanismo de ação dos 
fármacos.
• Farmacocinética: estuda o caminho percorrido pelo 
fármaco no organismo. Basicamente, estuda os 
processos metabólicos de absorção, distribuição, 
biotransformação e eliminação das drogas.
• Farmacognosia (gnósis = conhecimento): estudo das 
substâncias ativas animais, vegetais e minerais no 
estado natural e sua fontes.
• Farmacoterapia (assistência farmacêutica): orientação 
do uso racional de medicamentos.
• Fitoterapia: uso de fármacos vegetais (plantas 
medicinais).
Divisões da 
farmacologia
• Farmacotécnica: arte do preparo e conservação do medicamento 
em formas farmacêuticas.
• Farmacoepidemiologia: estudo das RAM, do risco/benefício e custo 
dos medicamentos numa população.
• Farmacovigilância: detecção de RAM, validade, concentração, 
apresentação, eficácia farmacológica, industrialização, 
comercialização, custo, controle de qualidade de medicamentos já 
aprovados e licenciados pelo Ministério da Saúde.
• Farmacogenética: trata-se do estudo das influências genéticas sobre 
as respostas a fármacos.
• Farmacogenômica: Este novo termo superpõe se à 
farmacogenética, descrevendo o uso da informação genética para 
orientar a escolha da terapia farmacológica numa base individual.
• Toxicologia: Ciência que estuda os agentes tóxicos sendo que estes 
são quaisquer substâncias químicas ou agentes físicos (radiação) 
capazes de produzir efeito nocivo em um ser vivo.
Divisões da farmacologia
Toxicologia
Farmacogenô
mica
Farmacovigilâ
ncia
Farmacogenét
ica
Farmacoepide
miologia
Farmacotécni
ca
Fitoterapia
Farmacoterapi
a
Farmacognosi
a
Farmacologiaclínica
Farmacologia 
pré-clínica
Farmacocinéti
ca
Farmacodinâ
mica
FARMACOLOGIA
Desenvolvimento e 
Regulação de 
fármacos
Os fármacos estão cada vez mais 
evoluídos e com isso o índice de 
mortalidade tem diminuído.
Ensaios clínicos bem-planejados e 
executados fornecem evidências 
científicas que podem embasar a 
maioria das decisões terapêuticas. 
Estas experiências podem ser 
complementadas pelos estudos 
observacionais.
Etapas do 
desenvolvimento:
1. Identificação de um novo alvo
farmacológico;
2. Planejamento racional de fármacos;
3. Modificação química de uma molécula
conhecida;
4. Triagem da atividade biológica de
substâncias já conhecidas;
5. Biotecnologia e clonagem usando genes
para produzir peptídeos e proteínas
(estudo genômico e proteômico);
6. Combinação de fármacos conhecidos
para obtenção de efeitos aditivos ou
sinérgicos ou o reposicionamento de um
fármaco conhecido para um novo uso
terapêutico.
Rastreamento 
farmacológico-
screening
Um fármaco candidato deve ser testado
em ensaios biológicos a nível
molecular, celular, orgânico e animal,
para definir a atividade e seletividade
do fármaco.
Deve-se testar todos os efeitos colaterais.
Ex: fármaco para hipertensão, devem
ser testados nos sistemas respiratório,
gastrointestinal, endócrino e nervoso.
Obs: fármacos para doenças crônicas
deve-se pesquisar se há tolerância.
Fatores 
que 
devem ser 
levados 
em conta
• História natural das doenças;
• Presença de outras doenças e fatores
de risco;
• Tendenciosidade do sujeito e do
observador.
Obs: fármaco de doenças raras são
chamados de fármacos órfãos.
Testes em crianças e feto são severamente
restritos.
Segurança 
e 
Toxicidade
Todos os fármacos são tóxicos em alguma
dose, então nenhuma substância pode
ser certificado como completamente
segura.
Objetivos dos estudos de toxicidade:
1- identificar as toxicidades humanas
potenciais;
2- planejar e definir os mecanismos
tóxicos;
3- prever as toxicidades específicas;
4- prever as toxicidades mais relevantes a
serem monitoradas nos experimentos
clínicos.
Talidomida
Testes pré-
clínicos
• Os fármacos são testados nos
laboratórios em animais. O
objetivo principal dessa fase é
verificar como essa substância se
comporta em um organismo.
Limitações 
dos testes 
pré-
clínicos
• Consome tempo e é caro;
• Uso de grande quantidade de animais,
pois os testes in vitro são limitados;
• Nem todos os dados de toxicidade em
animais são idênticos em humanos;
• Efeitos adversos raros não são
detectáveis.
Testes clínicos
• Os fármacos são testados em seres
humanos, distribuídos de forma
randômica nos grupos controle e não
controle.
Grupo controle placebo.
Grupo não-controle fármaco.
• Tipos de estudos randomizados controlados:
– Aberto: os participantes e os pesquisadores 
sabem a que grupo pertencem (controle ou não).
– Cego: os participantes desconhecem em que 
grupo foram distribuídos, mas o pesquisador sabe.
– Duplo-cego: nem os participantes, nem os 
pesquisadores sabem se o fármaco ativo está 
sendo administrado. Este estudo tem a maior 
chance de revelar a verdade sobre os efeitos de 
um fármaco.
Duplo-cego
Cego
Aberto 
Ordem decrescente de qualidade dos estudos comparativos
Testes 
clínicos
- Fase 1: avalia a segurança do produto.
Testes feitos em pequenos grupos de
20-100 voluntários sadios (com
exceção para fármacos para HIV e
câncer que são testados em pacientes
doentes).
- Fase 2: avalia a eficácia do produto,
isto é, se o fármaco funciona para
tratar determinada doença, e obtém
informações mais detalhadas sobre
toxicidade. Testes feito em grupos de
100-300 voluntários.
Testes 
clínicos
- Fase 3: nesta fase compara-se o novo
tratamento ao tratamento padrão
existente e também se analisa a utilização
de 2 fármacos para determinada doença é
mais eficaz que um medicamento único.
Testes feito em grupo de 300 a 1000
voluntários divididos em 2 grupos (controle
e não-controle).
- Fase 4: esta fase é para confirmar se os
resultados obtidos na fase anterior são
aplicáveis em uma grande parte da
população doente (mais de 1.000
voluntários). Nesta fase o fármaco já foi
aprovado para ser comercializado.
• Tipos de estudos observacionais:
Porque fazer?
1- o número de pacientes-ano de exposição ao fármaco
durante um estudo clínico é relativamente pequeno,
quando comparado com a exposição que ocorre depois
da comercialização do fármaco.
2- alguns efeitos adversos podem ter períodos de latência
longos ou afetar pacientes que não foram incluídos no
estudo controlado.
– Estudos de coorte: comparam a ocorrência de
eventos entre usuários e não usuários de um
fármaco.
– Estudo de caso-controle: comparam a exposição do
fármaco entre pacientes que tiveram efeitos
adversos com pacientes controle.
Medicamento de 
referência
• Definido pela Lei no. 9.787 de
10/02/99, como produto inovador
registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária e
comercializado no País, cuja eficácia,
segurança e qualidade foram
comprovadas cientificamente junto
ao órgão federal competente, por
ocasião do registro.
• Serve de parâmetro de eficácia,
segurança e qualidade para os
registros de medicamentos genéricos
e similares
Medicamento 
genérico
• É aquele que contém o mesmo fármaco
(princípio ativo), na mesma dose e forma
farmacêutica, é administrado pela mesma
via e com a mesma indicação terapêutica
do medicamento de referência no país,
apresentando a mesma segurança que o
medicamento de referência no país
podendo, com este, ser intercambiável.
• Substituição do medicamento de referência
pelo seu genérico, é assegurada por testes
de bioequivalência apresentados à ANVISA,
do Ministério da Saúde.
Medicamento 
similar
• Aquele que contém o mesmo ou os
mesmos princípios ativos, apresenta
mesma concentração, forma farmacêutica,
via de administração, posologia e indicação
terapêutica, e que é equivalente ao
medicamento registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária,
podendo diferir somente em características
relativas ao tamanho e forma do produto,
prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículo, devendo sempre ser
identificado por nome comercial ou marca.
Fármaco
Ideal
Farmacologia
Farmacodinâmica
Mecanismos de ação dos 
Fármacos
Farmacocinética
Absorção
Distribuição
Metabolismo
Excreção 
Farmacocinética X Farmacodinâmica
Tenha uma Feliz
semana!!!

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