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Sentença - Processo Penal - resumo

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SENTENÇA 
Atos jurisdicionais: 
- Despachos: são as decisões do magistrado que dão andamento ao processo, mas não contem 
decisões sobre o mérito. Ex: designação de audiência, determinação de intimação, de juntada de docs. 
- Decisões interlocutórias: divide-se em simples – decisões que resolvem uma controvérsia mas não 
dão fim ao processo, ex: busca e apreensão - e com força de definitiva – resolvem uma controvérsia 
colocando fim ao processo ou a uma fase dele, ex: pronúncia. Essas decisões não analisam o mérito 
da ação. 
- Decisões definitivas: são decisões que afastam a pretensão punitiva estatal por reconhecerem causa 
extintiva de punibilidade. Ex: reconhecimento que reconhece a prescrição. 
- Sentença: é a decisão do juiz no processo penal. 
 
SENTENÇA: 
Sentença é a decisão terminativa do processo que define o mérito da questão, abordando a questão 
relativa a pretensão punitiva do Estado. 
Toda sentença deverá ter RELATÓRIO, FUNDAMENTAÇÃO E CONCLUSÃO, a falta de uma dessas 
acarretará a nulidade da sentença 
 Exceção: juizados – dispensa o relatório 
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o 
Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: 
IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas 
todas as decisões, sob pena de nulidade (...) 
 
Relatório: descrição sucinta dos principais pontos alegados pela 
acusação, da inicial até as alegações finais. 
 
Conteúdo da sentença Fundamentação: motivação do juiz para aplicar o direito ao caso 
como o fez, dentro de suas limitações. 
 
 Conclusão: irá constar na conclusão a aplicação da pena, com a 
devida fundamentação ou a absolvição. 
O art. 381 traz o rol dos requisitos intrínsecos da sentença, sua falta também gera nulidade a sentença: 
Art. 381. A sentença conterá: 
I - os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para identificá-las; 
II - a exposição sucinta da acusação e da defesa; 
III - a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão; 
IV - a indicação dos artigos de lei aplicados; 
V - o dispositivo; 
VI - a data e a assinatura do juiz. 
 
Sentença condenatória: o juiz conclui pela procedência da acusação; Sentença absolutória: o juiz julga 
improcedente a acusação. 
Emendatio Libelli 
Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá 
atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais 
grave. 
§ 1º Se, em consequência de definição jurídica diversa, houver possibilidade de proposta de 
suspensão condicional do processo, o juiz procederá de acordo com o disposto na lei. 
§ 2º Tratando-se de infração da competência de outro juízo, a este serão encaminhados os autos. 
 
Quando o juiz verificar que a tipificação não corresponde aos fatos narrados na petição inicial, poderá 
de ofício apontar sua correta definição jurídica, independente da nova tipificação ter pena maior. 
Como os fatos não são alterados, não há necessidade de ouvir as partes. 
É possível que com essa mudança seja cabível a proposta de suspensão condicional do processo, 
neste caso, o juiz deverá abrir vistas ao MP. 
De acordo com o STF o momento correto para se operar a emendatio é o da prolação da sentença. 
 só será admitido no recebimento da denuncia ou queixa quando beneficiar o réu ou quando 
for feito para permitir a correta fixação da competência ou do procedimento a ser adotado. 
É cabível na fase recursal, desde que não agrave a situação do réu. 
 
Mutatio Libelli 
Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, 
em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal 
não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 
5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, 
reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 
§ 1º Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, aplica-se o art. 28 deste 
Código 
§ 2º Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido o aditamento, o juiz, 
a requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para continuação da audiência, com 
inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, realização de debates e julgamento. 
§ 3º Aplicam-se as disposições dos §§ 1o e 2o do art. 383 ao caput deste artigo. 
§ 4º Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 
(cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento. 
§ 5º Não recebido o aditamento, o processo prosseguirá. 
 
Não é cabível em: ação penal privada (devendo o autor entrar com nova ação) e em 2º grau 
Verifica-se a mutatio libelli, quando os fatos provados são distintos dos fatos narrados, ou seja, a 
mudança ocorre por conta de novos fatos. Neste caso, o juiz irá remeter o processo ao Ministério 
Público que deverá aditar a peça inaugural no prazo de 5 dias, podendo arrolar até 3 testemunhas. 
Após isso, a defesa terá os mesmos direitos, 5 dias e 3 testemunhas. 
Se o MP não se manifestar o juiz irá remeter os autos ao Procurador Geral da Justiça. 
Sendo aceito o aditamento, o juiz não poderá condenar o réu em crime diverso, mesmo que ele tenha 
pena maior do que o da peça acusatória originária. 
 Se esse aditamento apenas acrescentar qualificadoras, o réu poderá ser condenado no tipo 
penal simples. Ex: no caso de roubo, se o aditamento apenas acrescentar a elementar de 
violência ou grave ameaça, é possível a desclassificação para o de furto, como consta na 
denúncia originária. 
EMENDATIO LIBELLI MUTATIO LIBELLI 
Narra os fatos corretamente, mas erra a 
tipificação jurídica 
Narra e tipifica os fatos corretamente, mas com 
o resultado das investigações surgem novas 
provas que mudam a tipificação do crime 
Pode ser decretada de oficio, pois não há 
mudança nos fatos 
Deverá ser feito aditamento, pois ocorre 
mudança nos fatos 
É cabível em 2ª instância Não é cabível em 2ª instância 
 
 
Sentença Condenatória: 
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: 
I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e cuja 
existência reconhecer; 
II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em conta 
na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 
de dezembro de 1940 - Código Penal; 
III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões; 
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os 
prejuízos sofridos pelo ofendido; 
V - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e medidas de segurança, 
ao disposto no Título Xl deste Livro; 
VI - determinará se a sentença deverá ser publicada na íntegra ou em resumo e designará o jornal 
em que será feita a publicação (art. 73, § 1o, do Código Penal). 
Parágrafo único. O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, 
imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento da 
apelação que vier a ser interposta. 
 
A sentença condenatória deverá, obrigatoriamente, conter os elementos previstos no art. 387, CPP 
O inciso IV é pouquíssimo utilizado, o magistrado só irá fixar tais valores se houver pedido expresso 
na inicial (entendimento majoritário e do STJ). 
 
Legitimidade para requerer indenização: 
- Ação penal privada: legitimidade da vítima, autor da ação 
- Ação penal pública: MP só terá legitimidade se atuar em favor da vítima pobre em local onde a DP 
não esteja estruturada; a vítima terá legitimidade, mas, nesse caso, deverá habilitar-se nos autos como 
assistenteda acusação; parte da doutrina entende que o MP terá legitimidade quando ocorrer prejuízo 
efetivo ao patrimônio público. 
 Caso haja o pedido, mas o juiz deixe de reconhece-lo ou de fixa-lo, será possível interpor 
apelação. Quando o juiz deixa de reconhecer, tanto o MP quando o assistente de acusação 
(vítima) poderão entrar com a apelação, e caso o juiz fixe, mas a vítima não concorde com o 
valor, apenas ela poderá interpor o recurso. 
A prisão decorrente de sentença condenatória recorrível deverá ser fundamentada pelo juiz, não 
sendo mais automática. Mesmo nos casos onde o réu já se encontra preso preventivamente, o juiz 
deverá fundamentar a manutenção desta prisão após a condenação. 
Efeitos genéricos: 
Art. 91 - São efeitos da condenação: 
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; 
II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: 
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte 
ou detenção constitua fato ilícito; 
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente 
com a prática do fato criminoso. 
§ 1º Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do 
crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior. 
§ 2º Na hipótese do § 1o, as medidas assecuratórias previstas na legislação processual poderão 
abranger bens ou valores equivalentes do investigado ou acusado para posterior decretação de 
perda. 
 
 
No inciso I, a sentença constituirá um título executivo judicial, demandando a liquidação no 
juízo cível a fim de apurar o quantum a ser indenizado. Porém, após a Lei 11.719/08, ficou 
determinado que o juiz criminal poderá fixar logo na sentença esse quantum, não sendo mais 
necessária a liquidação. 
No inciso II são indicados quais bens o acusado irá perder com a condenação. Sendo eles, o 
instrumento do crime (desde que a fabricação, alienação, uso, porte ou detenção deste 
instrumento constituam fato ilícito) e o produto do crime (proveitos que tenham sido obtidos 
através do crime) 
 IMPORTANTE: §1º e 2º 
 
Efeitos específicos: 
Art. 92 - São também efeitos da condenação: 
I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes 
praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; 
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos 
demais casos. 
II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, 
sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; (Redação dada pela 
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime 
doloso. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser 
motivadamente declarados na sentença. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Lei 8.666/93, art. 83: Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, 
quando servidores públicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo. 
Lei 7.716/89, art. 16: Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor 
público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses. 
Lei 9.455/97, art. 1º, § 5º: A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição 
para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. 
Lei 9.613/98, art. 7º, II: São efeitos da condenação, além dos previstos no Código Penal: 
II - a perda, em favor da União - e dos Estados, nos casos de competência da Justiça Estadual -, de todos os 
bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes previstos nesta Lei, inclusive 
aqueles utilizados para prestar a fiança, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé. 
Efeitos constitucionais: 
Suspensão dos direitos políticos 
 Súmula 9, TSE: A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal 
transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de 
reabilitação ou de prova de reparação dos danos. 
Impedimento à naturalização 
 
Sentença absolutória 
O rol é taxativo, não existe um caso de absolvição que não esteja no art. 386, CPP. 
Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que 
reconheça: 
I - estar provada a inexistência do fato; 
II - não haver prova da existência do fato; 
III - não constituir o fato infração penal; 
IV – estar provado que o réu não concorreu para a infração penal 
V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal; 
VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 22, 
23, 26 e § 1o do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua 
existência; 
VII – não existir prova suficiente para a condenação. 
Parágrafo único. Na sentença absolutória, o juiz: 
I - mandará, se for o caso, pôr o réu em liberdade; 
II – ordenará a cessação das medidas cautelares e provisoriamente aplicadas; 
III - aplicará medida de segurança, se cabível. 
 
Sentença declaratória de extinção de punibilidade 
É uma decisão definitiva que encerra a relação processual, julga o mérito, mas não condena nem 
absolve o acusado. 
Podem vir no curso do processo penal ou na execução. 
- Terminativa de mérito/definitiva em sentido estrito: esta sentença não julga o mérito, mas 
reconhece. Tem força de coisa julgada material 
- Com sentença condenatória proferida: tem o condão de retirar a qualidade de título executivo. 
- Em sede de execução: mesmo com base no dispositivo que autoriza o reconhecimento da prescrição 
da pretensão executória, não obsta a produção dos efeitos civis da sentença condenatória já transitada 
em julgado. 
- Efeitos civis: como já tem sentença condenatória, a declaratória teme feitos civis 
- STF e atestado de óbito falso: baseado no plano da existência, o atestado vai ser inexistente. Mesmo 
que não possa haver condenação, como foi inexistente a prova o processo vai ser reaberto. 
Publicação da sentença 
De acordo com o art 399 a publicação da sentença ocorre com a sua entrega em mãos do escrivão, e 
este lavrará nos autos o respectivo termo, registrando-a em livro próprio. 
 Este ato transforma a sentença de ato individual em ato público 
Se a sentença for prolatada de forma oral em audiência ou lida no júri, a certidão será dispensada, 
pois a ata/termo irá substitui-la. Sendo necessário ainda a juntada da cópia da decisão no livro. 
Só poderá ser alterada mediante: 
- acolhimento de embargos de declaração 
- para correção de erros materiais 
Após a publicação o escrivão terá o prazo de 3 dias para comunica pessoalmente o MP. A 
comunicação do querelante ou do assistente de acusação se fara pessoalmente ou na pessoa de seu 
advogado. 
 Se nenhum deles for encontrado, será publicado em edital com o prazo de 10 dias. 
 
Intimação da sentença 
Art. 392. A intimação da sentença será feita: 
I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso; 
II - ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, quando se livrar solto, ou, sendo 
afiançável a infração, tiver prestado fiança; 
III - ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração, expedido o 
mandado de prisão, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça; 
IV - mediante edital, nos casos do no II, se o réu e o defensor que houver constituído não forem 
encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça; 
V - mediante edital, nos casos do no III, se o defensor que o réu houver constituídotambém 
não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça; 
VI - mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e assim o 
certificar o oficial de justiça. 
§ 1o O prazo do edital será de 90 dias, se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por 
tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos. 
§ 2o O prazo para apelação correrá após o término do fixado no edital, salvo se, no curso deste, 
for feita a intimação por qualquer das outras formas estabelecidas neste artigo. 
 
 
IMPORTANTE: 
Súmula nº 716: Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos 
severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. 
Súmula nº 710: No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandato 
ou da carta precatória ou de ordem.

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