vigorexia ortorexia psicologia

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VIGOREXIA E 
ORTOREXIA 
ACHADOS DA 
PSICOLOGIA 
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1. INTRODUÇÃO 
Para Schilder (1994) citado por Silveira (2015), a imagem corporal é a figura 
de nosso próprio corpo que formamos em nossa mente, ou seja, o modo pelo 
qual o corpo se nos apresenta. 
Segundo Thompson (1996) citado por Silveira (2015), o conceito de imagem 
corporal envolve três componentes: 
• Perceptivo, que se relaciona com a precisão da percepção da própria 
aparência física, envolvendo uma estimativa do tamanho corporal e do 
peso. 
• Subjetivo, que envolve aspectos como satisfação com a aparência, o 
nível de preocupação e ansiedade a ela associada; 
• Comportamental, que focaliza as situações evitadas pelo indivíduo por 
experimentar desconforto associado à aparência corporal. 
Para McNamara(2002) citado por Saikali (2004), crenças culturais 
determinam normas sociais na relação com o corpo humano. Práticas de 
embelezamento, manipulação e mutilação, fazem do corpo um terreno de 
significados simbólicos. Mudanças artificiais em seu formato do corpo, tamanho 
e aparência são comuns em todas as sociedades e têm uma importante função 
social. Elas comunicam a informação sobre a posição social do indivíduo e, 
muitas vezes, demonstram um sinal de mudança em seu status social. 
“Atualmente, observa-se grande interesse pela nutrição aplicada ao esporte 
e a busca pelo sucesso leva muitos atletas a experimentarem qualquer regime 
dietético ou suplemento nutricional na esperança de atingir um melhor nível de 
bem-estar ou desempenho esportivo” (Maham e Escott-Stump, 2005, apud, 
Silveira (2015). 
Essa insatisfação e preocupação exageradas com o próprio corpo pode 
fazer parte do Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) ou Anorexia Nervosa 
Reversa, mais conhecida como Vigorexia. (SANTOS, 2012) 
No DSM-5, o TOC foi realocado e deixou de fazer parte do capítulo de 
transtornos de ansiedade (Araújo & Neto, 2014, apud, Silveira, 2015). Tais 
mudanças refletem o aumento de evidências que indicam parentesco entre 
desordens obsessivo-compulsivas que se distinguem de outros Transtornos de 
Ansiedade. São características comuns a essas desordens a preocupação 
excessiva e comportamentos repetitivos (APA, 2013), como ocorre na 
Ortorexia. (SILVEIRA, 2015) 
 
 
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2. OBJETIVOS 
2.1 Objetivo Geral 
Conceituar vigorexia e ortorexia, correlacionando com a psicologia. 
2.2 Objetivo Específico 
Caracterizas as causas, sintomas desses transtornos alimentares. 
Mostrar e correlacionar com a psicologia e seus tratamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. REFERECIAL TEÓRICO 
A vigorexia, ou Síndrome de Adônis, é uma doença psicológica 
caracterizada por uma insatisfação constante com o corpo, faz com que a 
pessoa enxergue seu corpo muito menor do que na verdade ele está levando-
os à prática exaustiva de exercícios físicos. Por norma, os vigoréxicos adotam 
uma alimentação muito restritiva e passam a eliminar o consumo de gorduras, 
exagerando no consumo de alimentos ricos em proteínas, com vistas no 
aumento da massa muscular. É comum que eles também abusem dos 
anabolizantes. Além disso, eles ficam sempre insatisfeitos com os resultados, 
vendo-se como indivíduos muito magros, apesar de serem muito fortes e terem 
músculos muito bem desenvolvidos. Por isso, a vigorexia é considerada um 
tipo de Transtorno Obsessivo Compulsivo e necessita de tratamento. A 
vigorexia é comumente descrita como o contrário da anorexia. Enquanto 
na anorexia a pessoa se vê muito mais gorda do que realmente é, ela tende a 
buscar formas de emagrecer cada vez mais. Na vigorexia, o sujeito se vê muito 
mais fraco do que realmente está e tende a buscar alimentos, exercícios e 
suplementos para aumentar cada vez mais a sua massa muscular. 
A ortorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado pela 
obsessão por consumir apenas alimentos saudáveis. A pessoa ortoréxica 
busca intensamente uma dieta perfeita. Sabe aquelas pessoas que refletem 
bastante antes de escolher a refeição a ser feita, leem incansavelmente os 
rótulos dos alimentos e muitas vezes deixam de se alimentar devido às poucas 
opções de alimentos saudáveis? É exatamente a essas pessoas que o termo 
ortorexia se destina, nada mais é que a obsessão de comer apenas os 
alimentos permitidos em uma dieta recomendada e jamais se permitir 
exceções. Ao contrário de outros transtornos alimentares, como a bulimia e a 
anorexia, no caso da ortorexia, a grande preocupação não é com aquilo que o 
espelho reflete, ou seja, a forma física. Ela está muito mais ligada a uma 
preocupação em consumir apenas o que é considerado puro e correto. 
A restrição imposta por ela pode torná-la mais distante de seus amigos e 
familiares e ainda proporcionar oscilações de humor que podem prejudicar seu 
estado psicológico no exato momento da restrição ou no futuro. Essa pessoa 
apenas busca uma dieta perfeita e escolhe viver apenas para isso. 
3.1 Sintomas 
Os sintomas da vigorexia são: 
Estar sempre insatisfeito com sua própria imagem, apesar de estar em 
ótima forma física, vê-se extremamente magro, vergonha do próprio corpo, 
tomar diversos suplementos alimentares para ficarem com mais músculos, 
seguir uma dieta rica em proteínas por longo período, ansiedade, depressão, 
irritabilidade, cansaço, dor muscular em todo o corpo, propensão às lesões 
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musculares e articulares, dor muscular persistente por todo o corpo, insônia, 
aumento da frequência cardíaca ao repouso, menor desempenho durante o 
contato íntimo, sentimento de inferioridade. 
Sintomas da ortorexia são: 
Recusa em consumir alimentos com condimentos, conservantes ou 
corantes, muito utilizados principalmente em alimentos industrializados, recusa 
em consumir alimentos geneticamente modificados ou pesticidas, falta do 
consumo de sal, açúcar e gordura, o que muitas vezes leva-os à exclusão de 
alimentos ricos em gorduras boas para o organismo, obsessão com a forma de 
preparo e a composição dos alimentos, quando não conseguem resistir a uma 
exceção, essas pessoas se culpam e se repreendem como se um crime fosse 
cometido, o que muitas vezes pode levar a momentos de sentimento de derrota 
e depressivos, desnutrição, há casos em que pessoas deixam de confiar nos 
profissionais da saúde e decidem inclusive adequar uma nova dieta de acordo 
com seus conhecimentos errôneos, distanciam-se da família e amigos devido à 
dificuldade de aceitação da continuidade de rotinas vividas anteriormente com 
a ingestão de diversos alimentos que então se tornaram “proibidos”, perda de 
peso excessiva sem seguir uma dieta indicada e aprovada. 
3.2 Causas 
Apesar de haver um grande número de pessoas bastante preocupadas com 
a aparência, para ser diagnosticado com um Transtorno Dismórfico Corporal 
como a vigorexia, é preciso apresentar sintomas específicos como sofrimento e 
obsessão por uma parte ou a totalidade do corpo, impedindo que a pessoa leve 
uma vida normal. No caso da vigorexia, o sofrimento e a obsessão são ligados 
a questão do desenvolvimento muscular, como uma busca excessiva por uma 
silhueta considerada perfeita e nunca alcançada pelo indivíduo. Os vigoréxicos 
se vêm longe do padrão idealizado por eles de perfeição muscular. Por isso 
são capazes de se exercitar por horas a fio para aumentar o tamanho dos 
músculos, ingerir calorias exageradamente, além de inúmeros hormônios, 
proteínas e suplementos vitamínicos. Tudo com o objetivo de aumentar sua 
massa muscular a um nível idealizado, mas que muitas vezes já foi excedido. 
Podem ser diversos os motivos pelos quais um indivíduo desenvolve a 
vigorexia, no entanto, sabe-se que suas causas estão bastante relacionadas à 
visão de si mesmo que a pessoa possui. Há uma linha de pesquisadores que 
acredita que a vigorexia poderia ser um distúrbio genético, ou ainda ser 
causadas por um desequilíbrio químico no cérebro. Outros estudos mostram 
que experiênciasde vida também pode ser um fator para desencadear a 
vigorexia. Estes estudos mostraram que o distúrbio pode ser mais comum em 
pessoas que foram perseguidas, maltratadas ou abusadas quando eram 
jovens. Entre os portadores de vigorexia, no entanto, há pessoas que procuram 
apenas a silhueta perfeita por influência da mídia e por pressão dos padrões 
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culturais do seu meio e acaba indo longe demais. Há também os esportistas e 
os competidores que querem ser os melhores, exigindo obsessivamente de 
seus corpos. Pesquisas mostram que os vigoréxicos são geralmente pessoas 
de personalidade mais introvertida, cuja busca pelo corpo perfeito é uma 
compensação para a timidez e, muitas vezes, o sentimento de inferioridade 
social. Essas pessoas tendem a ter baixa autoestima, grande dificuldade de se 
integrar socialmente e apresentam rejeição à imagem corporal. 
Contudo a orotorexia a sua causa principal é a busca por um corpo perfeito. 
Atualmente, podemos facilmente nos deparar com parâmetros divulgados pela 
mídia e as referências utilizadas podem induzir as pessoas a buscarem por 
medidas que não se adequam ao seu biótipo corporal. A ideia central delas é 
apenas conquistar o corpo ideal e perfeito. 
Há casos de preconceito com pessoas obesas que podem induzir à 
ortorexia através de discriminação e humilhação, assim resultando em 
consequências muito mais graves a essas pessoas. Esse transtorno requer 
muita atenção, pois diferentemente da anorexia e da bulimia, ele pode ser 
identificado tardiamente, pois seus sintomas podem aludir apenas a hábitos 
saudáveis. A insatisfação com a autoestima é um dos principais motivos 
responsáveis pela maioria dos casos de ortorexia nervosa. Há pessoas que 
também reconhecem a ortorexia nervosa como a única solução para melhoras 
rápidas de estado de saúde. 
3.3 Correlações com a psicologia 
O transtorno dismórfico corporal (vigorexia) está associado a elevados 
níveis de ansiedade, esquiva social, humor deprimido, perfeccionismo, 
introversão e baixa autoestima. Tudo isso são fatores que contribuem para a 
tentativa ou mesmo o suicídio. Os índices de tentativa de suicídio são altos em 
todas as faixas etárias nestes indivíduos, e muitos que sofrem com vigorexia, 
mesmo quando tem a consciência de que está doente, não conseguem pedir 
ajuda. As indicações que se podem fazer para pessoas próximas de algum 
suspeito vigoréxico é que atentem para o grau de comprometimento deste com 
os exercícios, suas descrições com relação ao próprio corpo e os padrões de 
corpo e comportamento com os quais se identificam. É importante que todo o 
círculo social esteja atento a essas questões, não apenas os familiares, mas 
professores, treinadores, colegas de academia, que precisam ser 
sensibilizados para essas questões. 
A vigorexia ainda não foi reconhecida como doença, e ainda não é um 
quadro validado e nem presente nos manuais de diagnósticos de psquiatria. 
O ortoréxico pode ficar com a mente tão ocupada em relação à 
alimentação, que não consegue mais trabalhar ou estudar, pois sua 
concentração em outras idéias fica muito prejudicada, portanto sua 
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performance intelectual e produtiva reduz-se cada vez mais. O resultado é que 
ele fica desmotivado e distante das outras pessoas. Além disso, elas mostram 
um perfeccionismo exagerado em todos os aspectos da vida (profissional, 
familiar, social, etc.), acompanhado de altos níveis de ansiedade. O portador 
deste transtorno deve procurar ajuda médica e psicológica para que possa se 
libertar desta obsessão e reorganizar seus padrões alimentares. É fundamental 
igualmente recorrer a um nutricionista. 
Os transtornos da conduta alimentar, formam um grande grupo de 
distúrbios que vão de formas parciais ou subclínicas do transtorno alimentar 
sem outras especificações (TSOE) chegando até a anorexia nervosa (AN), 
bulimia nervosa (BN) e o transtorno da compulsão alimentar periódica 
(TCAP). Estes são classificados como doenças psiquiátricas tendo seus 
critérios diagnósticos na Quinta Edição do Manual de Diagnóstico e Estatístico 
dos Transtornos Mentais (DSM-V) da Associação de Psiquiatria Americana 
(APA)4 e na Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-
10) da Organização Mundial de Saúde (OMS). A ortorexia nervosa é 
considerada um desvio da conduta alimentar não sendo ainda encontrada 
no DSM-V (Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais) e no CID 
(Classificação Internacional de Doenças). Porém, existem estudos em 
diferentes locais do mundo sobre esse desvio da conduta alimentar no intuito 
de definir o conceito da ortorexia nervosa, sua associação com doenças, 
definição de critérios diagnósticos, população acometida e tratamento (LUNA, 
2014). 
3.4 Alternativas de tratamento 
A vigorexia ainda não possui tratamento específico. São utilizados 
atualmente métodos já existentes para tratamento de transtornos alimentares, 
anorexia nervosa, TDC e outros (ASSUNÇÃO, 2002). Ainda segundo esta 
autora, a terapia cognitiva comportamental vem sendo utilizada com mais 
frequência. A identificação de padrões distorcidos da própria imagem corporal, 
dos aspectos positivos da aparência, a confrontação entre padrões alcançáveis 
ou não, a inibição de compulsões pelos exercícios, alimentos e de uso de 
esteroides, fazem parte do tratamento. Mas, dificilmente os indivíduos que 
sofrem com a vigorexia procuram tratamento, geralmente por desconhecerem 
os indícios, ou em alguns casos, mesmo identificando-os não estão dispostos a 
fazê-lo. 
No tratamento psicológico incluem a identificação de padrões distorcidos de 
percepção da imagem corporal, identificação de aspectos positivos da 
aparência física, deve-se abordar e encorajar atitudes mais sadias, e enfrentar 
a aversão de expor o corpo (Assunção, 2002, Baptista, 2005). 
Segundo Luna e Belmonte (2016) é importante a atuação de uma equipe 
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multidisciplinar para acompanhar os pacientes com Ortorexia Nervosa. Equipe 
está sendo formada pelo nutricionista, médico nutrólogo, psiquiatra, psicólogo, 
e educadores físico. Devendo existir uma investigação médica e nutricional 
inicial que favoreça um consenso sobre uma alimentação mais equilibrada e 
confortável para o paciente. 
O psicólogo e o nutricionista devem intervir sempre após a correção dos 
distúrbios cognitivos provocados pelos déficits de nutrientes. Terapia cognitivo 
comportamental, reestruturação cognitiva e psicoeducação podem ser muito 
úteis e devem ser individualizadas para cada paciente (ABRAN, 2016). As 
recomendações nutricionais apresentam como principal diretriz a necessidade 
da reposição de vitaminas e minerais, devido às deficiências de micronutrientes 
e encontradas com frequência nesses pacientes (LUNA; BELMONTE, 2016). 
Em casos mais graves é necessário o tratamento farmacológico no âmbito 
da psiquiatria com manipulação do sistema serotoninérgico, embora possa 
haver uma rejeição inicial dos pacientes a essa abordagem, devido a sua 
obsessão com a pureza do corpo e com uma dieta natural. Contudo, no 
decorrer do tratamento ocorre uma diminuição dessa rejeição, pois elas 
apresentam uma maior preocupação com a saúde e o autocuidado 
(BARTRINA, 2007, aput, Souza, 2017). Nesse contexto, a atuação do 
nutricionista juntamente com a ação de uma equipe multidisciplinar apresenta 
um papel significativo nas atividades de prevenção, diagnostico e no 
tratamento da Ortorexia Nervosa. O nutricionista em sua atuação oportuniza a 
identificação do momento de transição das fases de adoção de hábitos 
alimentares mais saudáveis para uma preocupação exagerada com os tipos de 
alimentos ingeridos e com a aparência física (VARGA, 2013, apud, Souza 
2016). A atividade integrada da equipe multidisciplinar precisa fornecer o 
atendimento globalizado que o paciente necessita. Vale destacar, a ausência 
de literatura cientifica relacionada asindicações dietoterápicas necessárias ao 
tratamento de indivíduos com Ortorexia Nervosa. O que revela certa 
negligência da comunidade cientifica para esse problema de saúde pública. 
Aparentemente podem existir milhares de pessoas acometidas pela ON, sem 
que haja um diagnóstico e um tratamento eficaz para esse grupo. A Ortorexia 
Nervosa revela o quanto nossa sociedade pode ser preconceituosa ao impor 
padrões estéticos e comportamentais sem estabelecer limites para o que é 
saudável ou não. (SOUZA, 2017) 
3.5 Convívio social 
Na vigorexia O indivíduo com vigorexia acaba com o tempo criando um 
distanciamento social e voltando boa parte do seu tempo para a atividade 
física, muitos mesmos fortes tem vergonha do próprio corpo, por achar que 
esta magro e fraco que acaba evitando certos tipos de atividade. 
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Ortorexia indivíduos com ortorexia muitas vezes deixam de sair pois se 
negam a comer fora de casa, quando não levam o próprio alimento por medo 
de infringir a dieta acreditando que fora de casa o alimento não vai estar da 
maneira considerada por ele certa. Alguns deles desenvolvem sentimento de 
desprezo por pessoas que não consomem o tipo de alimento que eles 
consideram adequado, os familiares e amigos tendem a se afastar dos 
indivíduos com ortorexia a fim de evitar conflitos devido ao fato destes se 
sentirem na obrigação de corrigir as pessoas que não possuem hábitos tão 
saudáveis, bem como tentar convencê-las com suas regras e hábitos 
alimentares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 CONCLUSÃO 
Ambos os transtornos um voltado para o excesso de atividade física e o 
outro por ser um transtorno alimentar, cabe a pessoa reconhecer que está 
doente e com a ajuda dos familiares tentar aos poucos retornar a uma forma de 
alimentação e bons hábitos físicos, sendo menos rígido consigo mesmo. Em 
casos mais extremos pode ser necessário o acompanhamento médico, mas 
ainda não possui um tratamento prescrito para ser seguido e com eficiência 
garantida. O acompanhamento de um nutricionista e um psicólogo são 
importantes que assim reserve momentos para refletir sobre os hábitos que 
acreditava serem saudáveis, pois dessa forma a sua mente e pensamentos 
podem ser avaliados e adequados às rotinas saudáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
SILVEIRA, Luiz. et. al. “Ortorexia nervosa e transtorno obsessivo-
compulsivo: qual a relação?” 2015, São Paulo. 
SANTOS, Niraldo. et.al. “Vigorexia, uso de anabolizantes e a (não) procura 
por tratamento psicológico: relato de experiência”. 2012, São Paulo. 
CAMARGO, Tatiana. et. al. “Vigorexia: revisão dos aspectos atuais deste 
distúrbio de imagem corporal”. 2008, São Paulo. 
MORGAN, Christina. et. al. “Etiologia dos transtornos alimentares: 
aspectos biológicos, psicológicos e sócio-culturais”. 2002, São Paulo. 
SAIKALI, Carolina. et. al. “Imagem corporal nos transtornos alimentares”. 
2004, São Paulo. 
SOUZA, Eleta. “Ortorexia Nervosa: Revisão da literatura”. 2017. 
Pernambuco 
ABRAN. Associação Brasileira de Nutrologia. Sociedade de Especialidade 
Médica do CFM e AMB. Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2017. 
LUNA, Carolina Almeida; BELMONTE, Terezinha de Souza Agra. “Ortorexia 
nervosa: um desafio para o nutrólogo - Orthorexia nervous: a challenge for 
the nutrology doctor - International Journal of Nutrology”. São Paulo, v.9, n.1, p. 
128- 139, jan. 2016. 
BRUCE, Carlos. Vigorexia – “Quando há obsessão pelo corpo perfeito.” 
Sintomas da vigorexia. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/sintomas-
da-vigorexia/>. Acesso em: 30 maio 2018. 
Ortorexia: O que é, Causas, Sintomas e Tratamento deste Transtorno 
Alimentar. Disponível em: <http://www.mundoboaforma.com.br/ortorexia-o-que-
e-causas-sintomas-e-tratamento-deste-transtorno-alimentar/>. Acesso em: 30 
maio 2018. 
LUNA, Carolina. BELMONTE, Terezinha. “Ortorexia nervosa: um desafio 
para o nutrólogo”. 2014 
UNIPÊ, Centro Universitário de João Pessoa. ''Áreas de aplicação da 
Psicologia.'' 
Psicoativo.''Fenômenos psicológicos.'' 
 
 
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APÊNDICE I 
• Áreas de aplicação da Psicologia 
Existem várias áreas de atuação da Psicolgia. Algumas que muitas pessoas 
nunca ouviram falar ou nem imagnavam que existiam. Logo abaixo está listada 
algumas das áreas de aplicação, segundo a UNIPÊ: 
1. Psicologia Educacional ou Escolar - o profissional da área de Psicologia 
Educacional ou Escolar atua buscando a melhoria do desempenho dos alunos, 
auxiliando os professores e demais membros da sociedade acadêmica a 
solucionar os problemas de aprendizagem. Ele pode aplicar testes 
relacionados à memória e atenção e conversar com os pais e funcionários da 
escola, a fim de auxiliar o professor em um planejamento mais voltado para as 
especificidades dos alunos. O Psicólogo pode ainda aconselhar o aluno, 
ajudando-o a obter sucesso no cumprimento das tarefas, nas relações com as 
pessoas e na escolha da profissão. 
2. Psicologia Organizacional e do Trabalho - nas empresas, esse profissional 
utiliza técnicas da Psicologia aplicadas ao trabalho. Ele pode atuar nos 
processos de recrutamento e seleção de funcionários, treinamento e 
desenvolvimento das equipes e também no setor de Departamento Pessoal, 
desenvolvendo atividades relacionadas à contratação e desligamento. 
Atualmente, as empresas estão buscando o psicólogo para promover um 
ambiente saudável entre os colaboradores. Ele pode auxiliar os funcionários na 
organização do trabalho, por exemplo. 
3. Psicologia de Trânsito - o psicólogo que atua nessa área desempenha 
funções diversas. Ele realiza avaliações psicológicas com motoristas e futuros 
condutores, além de estudos e ações educativas com funcionários de centros 
de formação de condutores e examinadores de trânsito e ações 
socioeducativas com condutores infratores, pedestres e ciclistas. Esse 
profissional pode ainda realizar estudos sobre os efeitos psicológicos causados 
pelo consumo de drogas e outras substâncias químicas em situações que 
envolvem o trânsito. 
4. Psicologia Jurídica - o psicólogo jurídico atua no âmbito da Justiça, 
planejando e executando políticas voltadas para a cidadania, direitos humanos, 
prevenção e combate à violência. Ele orienta os juristas e os que vão passar 
por alguma intervenção, avaliando as características dos indivíduos e 
fornecendo subsídio ao processo judicial. O psicólogo pode, ainda, 
acompanhar crianças que estão passando pelo processo de adoção, 
desenvolver estudos na área criminal, dentre outras coisas. 
 
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5. Psicologia do Esporte - o psicólogo do esporte atua auxiliando o atleta em 
questões relacionadas ao rendimento, foco, ansiedade, medo e outros 
problemas que acompanham os competidores. Ele pode desenvolver um 
trabalho com os técnicos e comissões técnicas, orientando-os a fazer uso dos 
princípios da Psicologia voltado para o alcance de uma boa saúde mental, 
máximo rendimento e performance, por exemplo. Esse profissional é bastante 
procurado pelos pais que estão em dúvida de qual atividade esportiva escolher 
para os filhos. Então, ele auxilia nessa escolha e ainda orienta as famílias 
sobre comportamentos diante dos treinos e competições. 
6. Psicologia Clínica - o psicólogo clínico auxilia os pacientes na compreensão, 
prevenção e alívio do sofrimento de fundo psicológico. Costuma concentrar os 
atendimentos em grupos como jovens, casais, crianças, famílias e outros. O 
profissional pode atuar ainda em hospitais, na preparação de pacientes na 
entrada, permanência e alta hospitalar e preparando a equipe em relação à 
conduta a ser adotada nas relações com os pacientes e famílias. Hoje em dia, 
existem muitos profissionais que fazem o atendimento online, o que tem 
agradado muitos psicólogos e pacientes. 
7. Psicologia Ambiental - O profissional que atua com a Psicologia Ambiental 
estuda as interações entre as pessoas e oambiente físico, seja ele construído 
ou natural. É uma área relativamente nova e que mantém forte relação com 
outras áreas, como sociologia e antropologia urbana, paisagismo, arquitetura, 
urbanismo, geografia e outras. Esse campo vai ganhar muita força nos 
próximos anos! 
8. Psicopedagogia - Essa é uma área em que o profissional investiga e 
intervém nos processos de aprendizagem voltados para habilidades e 
conteúdos acadêmicos. Ele detecta a dificuldade dos alunos e faz as devidas 
intervenções para que eles consigam prosseguir no ensino regular. Esse 
psicólogo contribui bastante para a redução do índice de fracasso escolar. 
 
9. Psicomotricidade - O profissional atua na área da Educação, Reeducação e 
Terapia Psicomotora e auxilia as pessoas no seu desenvolvimento, prevenção 
e reabilitação. Ele participa do planejamento das atividades das clínicas de 
reabilitação e realiza parecer psicomotor. Nas escolas, por exemplo, ele orienta 
os profissionais da instituição quanto ao desenvolvimento psicomotor na 
evolução do desenvolvimento infantil. E não para por aí! Ele pode ainda 
desenvolver atividades com pessoas portadoras de deficiências e orientar a 
família para que ela seja capaz de estimular o paciente e identificar possíveis 
melhorias e dificuldades durante o tratamento. 
 
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10. Psicologia Social - O psicólogo que trabalha na área social atua realizando 
pesquisas sobre a relação do indivíduo com a sociedade, podendo atuar em 
diversos espaços, como asilos, penitenciárias, instituições acadêmicas, 
agências de publicidade, organizações não governamentais e muitos outros 
ambientes. Diante dos resultados dessas pesquisas, ele propõe políticas e 
ações para a comunidade em geral, para os movimentos sociais, para os 
consumidores e outros. 
 
11. Neuropsicologia - O profissional que atua na Neuropsicologia estuda as 
relações entre o cérebro e os comportamentos. Ele utiliza instrumentos para 
avaliar habilidades de atenção, memória, percepção, raciocínio, linguagem, 
afeto, funções motoras e outras. O psicólogo pode ainda acompanhar o 
tratamento de pessoas que sofreram lesões traumáticas, ajudando-as a 
retomar a vida produtiva. 
Esses são apenas algumas das inuméra áreas que a psicologia abrange. A 
psicologia é um campo amplo que estuda fenômenos como sensação, 
percepção, saúde mental, comportamento social, cognição, comportamento, 
desenvolvimento psicológico, emoções, memória e outras funções mentais e 
suas manifestações. Os processos fisiológicos subjacentes a psique são 
estudados nas áreas de psicologia fisiológica, neurologia e neuropsicologia. 
(Psiacoativo) 
Cognição é um termo amplo que lida com a capacidade dos organismos de 
recolher, processar, armazenar e responder ao conhecimento. Perceber, 
pensar, falar, compreender, sentir emoções, memorizar, recordar memórias e 
julgar são todos exemplos de fenômenos cognitivos. Atenção, raciocínio, 
aprendizagem e resolução de problemas são também fenômenos estudados 
dentro do campo da psicologia cognitiva. 
Sensação e percepção são conceitos fundamentais em psicologia. Sensação 
está subjacente a capacidade dos organismos de experimentar a realidade 
externa, enquanto a percepção permite aos organismos interpretar estímulos 
externos. A percepção é um fenômeno cognitivo. 
Certos sentidos são táteis, o que significa que o contato com estímulos é 
necessário, a fim de detectar os estímulos. Cheiro, paladar e tato são os três 
sentidos tácteis. Cheiro e sabor são sentidos químicos, o que significa que eles 
interceptam estímulos químicos do ambiente e enviam as informações ao 
cérebro para processamento perceptual, como a identificação, julgamento e 
resposta psicológica. O tato é um sentido que se baseia na tomada de contato 
do sistema nervoso com estímulos. A visão é a capacidade de sentir a luz, e 
audição é a capacidade de sentir vibrações e variações de pressão. 
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Umas das contribuições da Psicologia para a área de Nutrição é a ajuda na 
mudança do comportamento alimentar. Algumas implicâncias no mau hábito 
alimentar estão associadas a ânsiedade e depressão. E esses fatores 
contribuem para a dificuldade na melhora do hábito alimentar. Sendo assim, os 
profissionais da Psicologia são muito importantes nesse tratamento, bem como 
a equipe multidisciplinar. 
• Contribuições da psicologia para a área de saúde 
A psicologia passou a contribuir com a saúde ainda recentemente, a partir da 
década de 70, onde foi observado através de pesquisas o quanto o estilo de 
vida de um indivíduo pode causar impactos positivos ou negativos em sua vida 
como um todo e, principalmente, em sua saúde. Muitos dos comportamentos o 
indivíduo tem em sua rotina teve o início de seu desenvolvimento ainda não 
infância ou adolescência, como hábitos alimentares, por exemplo. E com isso 
os psicólogos desenvolvem programas que visam minimizar hábitos 
prejudiciais do paciente, e com isso buscando o aumento dos comportamentos 
saudáveis por parte do mesmo. O profissional da psicologia, por sua vez, 
também dá assistência à pessoas psicologicamente saudáveis, ou que não 
estejam em situações que possam vir prejudicar a saúde, mas que necessitam 
de uma atenção já que podem ter implicações quanto ao emocional, como por 
exemplo casos de gestantes. (Miyazaki, Domingos & Caballo, 2001; Barros, 
1999, 2002). 
O papel do psicólogo não é atuar de forma semelhante aos outros profissionais 
da área da saúde, ele atua estudando cada pessoa lida com seu estado atual 
ou passado, em suas relações com sigo mesmo ou interpessoais, em seu 
estado de saúde ou de doença. Com o objetivo de ajudar o sujeito a resolver 
suas questões, afim de promover a saúde e como consequência prevenir 
danos como a doença, entre outros (Barros, 1999). 
No Brasil, a psicologia hospitalar tenho sido usada na contribuição dos 
processos de recuperação ou de enfrentamento de doenças, afim de melhorar 
a qualidade de vida do paciente. Que em muitas vezes tem o seu processo de 
recuperação prejudicado, devido ao seu estado atual, já que diante da doença 
o paciente manifesta sentimentos, desejos, pensamentos, comportamentos, 
lembranças, crenças, sonhos e conflitos que podem ser agravantes em seu 
quadro clínico, bem como podem ser também os causadores ou consequência 
do estado do paciente (Sebastiani & Maia, 2005; Simonetti, 2004). 
Desta forma, pode-se se observar a relevância da Psicologia em conjunto com 
a saúde, pois é de extrema importância a atenção psicológica ao sujeito como 
forma de promoção a saúde, utilizando de procedimentos que visam o bem-
estar e a qualidade de vida da pessoa como forma de prevenção ou como 
auxílio à tratamentos. 
 
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• Temas atuais relacionados à nutrição onde a Psicologia pode oferecer 
contribuições. Importância de se falar a respeito da vigorexia e 
ortorexia. 
O acompanhamento psicológico tem-se mostrado um importante aliado no 
processo de emagrecimento e reeducação alimentar ao trabalhar todos os 
comportamentos, pensamentos e sentimentos envolvidos no processo de 
perda de peso e hábitos alimentares mais disfuncionais. Em um processo de 
perda de peso é indispensável a conjugação da nutrição, psicologia e também 
do esporte, o acompanhamento psicológico vai ajudá-lo a identificar e mudar os 
pensamentos, sentimentos e comportamentos disfuncionais associados ao seu 
comportamento alimentar, vai mais eficazmente distinguir a fome real da 
chamada fome emocional .O passo seguinte consistirá na definição de 
objetivos e adoção de estratégias mais adaptativas para que possa de futuro 
pensar e agir de acordo com o estilo saudável que pretende alcançar. 
É importante falar sobre esses dois temas (vigorexia e ortorexia), pois 
cada vez mais vemos pessoas querendo adotar um estilo de vida mais 
saudável, o que é bom por diversos fatores, até esse estilo de vida se tornar 
uma obsessão e acabar controlando a vida do indivíduo, muitas vezes 
privando-ode fazer coisas antes prazerosas por receio de errar na dieta e 
estragar um trabalho de muito esforço e sacrifício. A pessoa tem que lembrar 
que só terá um estilo de vida saudável se souber equilibrar as coisas em sua 
vida.