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ANA CLARA GUIMARÃES VENTURI – MED UFR – T4 - INTERNATO Infecções Bacterianas da Pele Impetigo ▪ São infecções piogênicas primárias da pele, contagiosas, superficiais. ▪ Produzidas por estafilococos e estreptococos. ▪ ECTIMA: Sua forma evolutiva, que causa úlcera mais profunda ▪ Acometem preferencialmente a face e os membros superiores, embora, com disseminação por autoinoculação, possam comprometer qualquer região. ▪ Impetiginização: impetigo complica outra dermatose pré-existente (pediculose, escabiose, eczema...) - geralmente de natureza estafilocócica EPIDEMIOLOGIA E ETIOLOGIA 1. Staphylococcus aureus 2. Streptococcus beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes) 3. Infecção mista. ▪ Mais frequente em crianças e nos meses de mais calor. ▪ Má higiene é um fator predisponente ▪ Os quadros recorrentes são transmitidos por portadores sãos, devido às colonizações nasal e inguinocrural FISIOPATOLOGIA ▪ Mecanismos de agressão por ação direta do microorganismo ou com lesões de hipersensibilidade a distância ▪ Contágio: Inoculação direta da lesão ou por roupas contaminadas ▪ Streptococcus ➔ impetigo crostoso ✓ Algumas cepas podem provocar, como complicação, glomerulonefrite pós estreptocócica (18 a 21 dias pós impetigo) ▪ Staphylococcus aureus ➔ impetigo bolhosos. ✓ Produzem toxinas esfoliativas que levam à formação de bolhas por clivagem na epiderme QUADRO CLÍNICO Impetigo não bolhoso: 70% ▪ Nos países industrializados: prevalece S. aureus ▪ Nos países em desenvolvimento: S. pyogenes; por vezes ambos se associam ▪ Localização preferencial: Perinasal, perilabial e nas extremidades. ▪ Ocorre no local de pequenos traumatismos (escoriações, queimaduras e picadas de insetos). ▪ Mácula eritematosa ➔ bolha e/ou vesículas efêmeras de paredes finas e crosta espessa de coloração amarelada (melicérica – lembra mel). ▪ Não há tendência à circinação. ▪ Sem sintomas gerais e sem elevação de ASLO ▪ Linfadenite-satélite Impetigo bolhoso: 30% ▪ De etiologia exclusivamente estafilocócica ▪ Ocorre mais em neonatos e também em crianças. ▪ Vesículas ➔ bolhas grandes ➔ Pustulização. ▪ As crostas resultantes são finas e acastanhadas e, por vezes, tomam aspecto circinado. ▪ As localizações preferenciais são face, períneo, nádegas e extremidades. ▪ Pode ter prurido, responsável pela disseminação das lesões MÉTODOS DIAGNÓSTICOS ▪ Clínico ▪ Cultura e o antibiograma podem ser solicitados se não há resposta ao tratamento empírico inicial ▪ Cultura também é solicitada na mucosa nasal nos casos recorrentes ▪ No exame anatomopatológico do bolhoso, a clivagem é intraepidérmica, logo abaixo da camada granulosa DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS TRATAMENTO 1. Limpeza e remoção das crostas com água e sabão ou água d’Alibour a 5 a 10%. 2. ATB tópicos (mupirocina, ácido fusídico, entre outros) 2-3 vezes por dia 3. Casos disseminados: ATB sistêmico (cefalexina, azitromicina) ✓ CROSTOSO: Penicilina ou derivados ✓ BOLHOSOS: Cefalosporinas ▪ Antibióticos macrolídeos como a eritromicina são eficazes, indicados em pacientes alérgicos à penicilina. Ectima ▪ De etiologia estreptocócica ▪ Impetigo ulcerativo ▪ Pústula ➔ Lesão ulcerada recoberta por crosta espessa e muito aderida, circundada por eritema ▪ Costuma ser dolorosa e, por sua vez, é comum principalmente nos membros inferiores, podendo deixar cicatriz ao involuir. ▪ Fatores de risco: Solução de continuidade da pele, Higiene precária, Alcoolismo, DM descontrolado, Desnutrição, Imunodeficiências DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 1. Ectima gangrenoso ▪ Pseudomonas aeruginosa ▪ Máculas eritematosas ou purpúricas indolores ➔ vesículas hemorrágicas ou bolhas ➔ Úlcera com escara negra necrótica. ▪ Sinais e sintomas sistêmicos. ▪ O tratamento basicamente é o mesmo do impetigo, podendo coexistir as duas formas de piodermites. Síndrome da pele escaldada ▪ A SSSS ou impetigo neonatal de Ritter é uma doença bolhosa superficial (toxi-infecção) produzida pela toxina esfoliativa do S. aureus do grupo 2. EPIDEMIOLOGIA ▪ Curso benigno. ▪ Mais comum em RN e lactentes (imunidade e função renal imaturas). ▪ Predomínio no sexo masculino 2:1 ▪ Apesar de rara no adulto, quando presente tem mortalidade de 60%, podendo chegar a 100% nos pacientes com alguma doença de base, como insuficiência renal, imunossupressão, etilismo, malignidade ou infecção por HIV. FISIOPATOLOGIA ▪ A S. aureus do grupo 2 são capazes de produzir exotoxinas A e B que levam à clivagem intradérmica na camada granulosa por alterarem as moléculas de adesão denominadas desmogleínas do tipo 1 (mesmo alvo do pênfigo foliáceo) . ▪ Em geral, o foco infeccioso não se encontra na pele, mas em outros pontos, sob a forma de otites, conjuntivites e outras infecções. ▪ É desencadeada pelas exotoxinas, e não pela bactéria em si, sendo as bolhas assépticas. QUADRO CLÍNICO 1. Foco infeccioso prévio como conjuntivite, otite, no trato urinário, na pele ou sinusite 2. Febre e queda do estado geral 3. Rash eritematoso generalizado, mais pronunciado nas flexuras e perioficiais. ▪ Com a evolução, aparecem grandes áreas de desprendimento da epiderme. ▪ Sinal de Nikolsky positivo: pressão e tração levam ao desprendimento provocado pelo examinador ▪ A formação de bolhas flácidas ocorre em cerca de 24 a 48 h ▪ Ao se romperem, originam extensas áreas exulceroexsudativas, de maneira que o paciente se assemelha a um grande queimado. ▪ A descamação resultante revela base eritematosa de rápida cicatrização. ▪ Apesar do quadro cutâneo dramático, não tem comprometimento sistêmico ▪ Taxas de mortalidade não são tão altas. ▪ Não há acometimento mucoso, como na síndrome de Stevens-Johnson ou na NET MÉTODOS DIAGNÓSTICOS ▪ A cultura de secreção da área nasofaríngea, conjuntival ou anal pode demonstrar a infecção pelo S. aureus ▪ Histopatologia característica: Clivagem intraepidérmica na altura da camada granulosa. ▪ Diagnóstico diferencial: Necrólise epidérmica tóxica, devendo ser afastada em especial pela histopatologia (na NET possui totalidade da epiderme); TRATAMENTO ▪ Hospitalização - Hidratação adequada e cuidados complementares com o foco infeccioso (drenagem de abscessos, etc) ▪ A terapêutica local deve consistir em compressas e cremes de barreira. ▪ CEFALOSPORINA DE 1ª GERAÇÃO ✓ FASE AGUDA: Oxacilina IV - 50 a 100 mg/kg/dia em RN - 100 a 200 mg/kg/dia em adultos. Dosagem fracionada em doses aplicadas a cada 4 a 6 horas ✓ APÓS MELHORA: Substituir tto IV por VO: - Cloxacilina 50 mg/kg/dia em doses divididas a cada 6 horas. Eritrasma ▪ Infecção cutânea superficial e crônica ▪ Mais frequente em países de clima tropical ▪ Agente etiológico: Corynebacterium minutissimum ▪ Fatores predisponentes: Falta de higiene, Obesidade, Imunossupressão, Diabetes melito QUADRO CLÍNICO ▪ Lesões assintomáticas (Sem sinais de inflamação) ▪ Locais intertriginosos e úmidos - axilas, interglúteos, regiões inframamárias, inguinocrurais e interdigitais dos dedos dos pés. Tronco e membros podem ser afetados ▪ Máculas avermelhadas que evoluem para acastanhadas ou marrons (hiperpigmentadas) bem delimitadas e com descamação fina ▪ Sem clareamento central ▪ Bordas bem delimitadas, mas não elevadas ▪ Principais manifestações clínicas: 1. Interdigital: Caracterizada por maceração crônica com fissuras e descamação - distinguir da tinea pedis interdigital. 2. Intertriginosa: Placas finas, eritematoacastanhadas nas axilas, região inguinal e porção superior da face interna da coxa - distinguir de tinea cruris. 3. Disciforme: Placa hiperpigmentada, descamativa e bem demarcada. Geralmente no tronco, tendo o diabetes melito como um fator de risco DIAGNÓSTICO▪ Lâmpada de Wood: fluorescência brilhante vermelho-coral. ▪ Exame bacteriológico direto: coloração pelo Gram DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ▪ Dermatite seborreica ▪ Dermatofitose ▪ Candidíase ▪ Pitiríase versicolor TRATAMENTO 1. Prevenir acúmulo de umidade local 2. Queratolíticos (ácido salicílico 2 a 4%) 3. Soluções de clindamicina a 2%, eritromicina a 2% e imidazólicos são indicados nas formas localizadas. ▪ FORMAS EXTENSAS: Eritromicina 250 mg, via oral, a cada 6 horas, durante 10 a 14 dias Erisipela ▪ É uma infeção aguda da derme, variante superficial da celulite. ▪ Causada principalmente por estreptococos do grupo A. ▪ Afeta derme e sistema linfático ▪ Rápida disseminação, sintomas e sinais sistêmicos. EPIDEMIOLOGIA ▪ É de natureza predominantemente estreptocócica. ▪ O início ocorre após perda da barreira cutânea. ▪ Fatores de risco: tinea pedis, Linfedema, insufuciência venosa, úlceras de membros inferiores, Herpes simples, diabetes, trauma, desnutrição, álcool e outras drogas e infecções respiratórias nos casos de erisipela na face. ▪ Mais comum em adultos jovens e, principalmente, em idosos. Raro em crianças FISIOPATOLOGIA ▪ Presença de quebras de barreira da pele funciona como porta de entrada com acometimento da derme ▪ Agente causador mais comum é o Streptococcus pyogenes (Streptococcus beta-hemolítico do grupo A). ▪ Nas formas bolhosas são associadas à ação de exotoxinas do S. aureus. ▪ Nas formas bolhosas em pacientes que têm acesso com meio aquático: pescadores, por exemplo, há associação com Gram negativos QUADRO CLÍNICO ▪ Incubação de 2 a 5 dias ➔ Início abrupto de: febre, calafrio, mal-estar e náusea ➔ Placa eritematosa nitidamente margeada, com uma borda semelhante a uma crista ▪ Eritema vivo (com rápida disseminação na periferia) ▪ Intenso edema doloroso ▪ Bordas bem delimitadas com projeções do tipo “pseudópodes” presentes. ▪ Pode ser acompanhada de dor local, adenomegalia reacional e febre com calafrios. ▪ Quando o processo é intenso, surgem bolhas e, até mesmo, necrose com ulceração posterior. ▪ Capaz de acometer a orelha (sinal de Milian), visto que não apresenta derme profunda e subcutâneo ▪ Locais mais acometidos: Membros inferiores e face (malar e zigomática) ▪ Pode evoluir para celulite e complicar com necrose local, abscessos profundos e fasceíte necrosante ▪ Grande capacidade de recorrência: após cada uma delas permanece certo grau de edema duro (linfedema) que acaba levando à elefantíase (elefantíase nostra). ▪ Complicações: nefrite e septicemia. ▪ A mortalidade é rara, mas pode ocorrer sobretudo em crianças ou quando a doença acomete a face. ▪ A apresentação bolhosa confere gravidade ao processo, assim como a localização facial. DIAGNÓSTICO ▪ Clínico ▪ LABORATÓRIO: contagem elevada de leucócitos com desvio para a esquerda. ▪ HEMOCULTURAS: + em 5% dos casos. Culturas dos espécimes da biopsia da pele é baixa, principalmente em hospedeiros imunocompetentes. ▪ ETIOLOGIA ESTREPTOCÓCICA: anti-DNase B e ASO. Testes de imunofluorescência direta e aglutinação do látex (na biópsia da pele). MARCADORES DE RISCO ▪ 60 ANOS; ▪ Acometimento facial; ▪ Imunossupressão; ▪ Sinais de sepse; ▪ Resistência ao tto ambulatorial TRATAMENTOS ▪ INTERNAÇÃO HOSPITALAR: quadros moderados/graves ou refratários - face, crianças ou idosos, pacientes debilitados, imunocomprometidos ou com transtornos psicossociais que limitem o tto ambulatrial. ▪ AMBULATÓRIO: pacientes no geral. Devem ter retorno garantido após término da antibioticoterapia ▪ Medidas gerais: ✓ Repouso com membros elevados ✓ Compressas frias ✓ Desbridamento, caso necessário. Penicilina-procaína na dose de 400 a 600.000 U, IM, de 12 em 12 h (mais barata) ▪ Nos casos mais graves, penicilina cristalina na dose de 3.000.000 U IV , de 4 em 4 h. ▪ Outras substâncias alternativas e de igual benefício são as cefalosporinas de 1ª geração ✓ Ampicilina ✓ Eritromicina ✓ Clavulanato + amoxicilina. PROFILAXIA ▪ Tratar as dermatofitoses (tinhas das unhas e pés) ▪ Em casos recorrentes, penicilina benzatina pode ser mantida em regime mensal por 6-12 meses Celulite ▪ Infecção da derme profunda (hipoderme) e tecido subucutâneo. ▪ Manifestação: eritema, inchaço, calor e dor à palpação. ▪ A evolução é semelhante à da erisipela, sendo o eritema menos vivo e as bordas mal delimitadas. ETIOLOGIA ▪ Adultos imunocompetentes: estreptococos do grupo A ou S. Aureus ▪ Crianças: S. Aureus ▪ Úlceras diabéticas e de decúbito: mistura de cocos Gram+ e Gram – ▪ Cirurgias gerais/ortopédicas/vasculares: Streptococcus ▪ Feridas abertas/úlceras: Staphylococcus ▪ Mordeduras animais: Gram negativos e anaeróbicos ▪ Celulite periorbitária em crianças (<2 anos): Haemophilus influenzae ▪ Face em diabéticos: micoses profundas FISIOPATOLOGIA ▪ Porta de entrada prévia para a infecção, sendo as feridas cirúrgicas mais frequentes ▪ A rápida disseminação se dá por conta das enzimas líticas bacterianas ▪ IMUNOCOMPETENTES: Quebra na barreira da pele ➔ Bactéria ➔ Derme ▪ IMUNOCOMPROMETIDOS: Rota sanguínea ▪ DERME ATÉ HIPODERME: infiltrado inflamatório leve ou moderado; ▪ Edema (leva a bolhas subepidérmicas), dilatação de vasos linfáticos e dilatação de pequenos vasos sanguíneos ▪ Fatores de risco: Linfedema, Alcoolismo, Diabetes melito, Abuso de drogas intravenosas, Doença vascular periférica QUADRO CLÍNICO ▪ Precedida por: febre, calafrio e mal-estar; ▪ Aparecem eritema e edema de limites e bordas mal delimitados ▪ A dor é mais importante e pode limitar a mobilização do membro afetado ▪ Área afetada: sinais cardeais da inflamação (dor, rubor, calor e edema); ▪ Infecções graves: vesículas, bolhas, pústulas ou tecido necrótico; ▪ Os acometimentos submandibular e cervical (angina de Ludwing), podem ter risco de obstrução de vias aéreas e/ou disseminações para o mediastino ▪ Linfangite ascendente e envolvimento regional do linfonodo. ▪ Recorrência pode levar a dano ao sistema linfático ▪ Locais mais acometidos: ✓ CRIANÇAS: cabeça e pescoço ✓ ADULTOS: extremidades ✓ ACESSO INTRAVENOSO: locais usuais da injeção COMPLICAÇÕES ▪ Glomerulonefrite aguda (causada por uma cepa nefritogênica de estreptococos); ▪ Linfadenite; ▪ Endocardite bacteriana subaguda; ▪ Recorrências relacionadas ao dano linfático anormal DIAGNÓSTICO ▪ Clínico ▪ Leucócitos: normal ou ligeiramente elevados. ▪ Hemocultura: negativa. ▪ Cultura de secreções ou do tecido é usada para guiar terapia antimicrobiana. ▪ Celulite por H. Influenzae: leucócitos com desvio à esquerda + hemocultura positiva. ▪ Micro-organismos atípicos: aspiração/biópsias cutâneas para identificar etiologia ▪ Diagnóstico diferencial: eczemas sem febre, erisipela nos casos iniciais, tromboflebite superficial (ausência de febre + cordão palável), angioedema, herpes- zóster (face), paniculites (principalmente lipodermatoesclerose). Casos mais tardios: Trombose Venosa Profunda (edema mais frio) TRATAMENTO 1. Se sintomas sistêmicos: Internação 2. Repouso com elevação do membro 3. Aplicação de curativos úmidos nas áreas com bolhas ou exsudato. 4. Analgesia e antibioticoterapia sistêmica, que deve ser parenteral nos casos intensos ou localizados na face, devendo-se considerar as possibilidades etiológicas na escolha do tratamento. ✓ Culturas e suscetibilidades + ajuste de ATB se não houver melhora em 36 a 48 hrs Cefalosporinas e quinolonas (principalmente ciprofloxacino) ▪ Curso descomplicado: ATB por 10 dias - dicloxacilina, cefalexina ou clindamicina ▪ Em casos de pé diabético: ciprofloxacino + clindamicina ▪ Se hospitalizado e ATB intravenoso: Oxacilina ▪ Suspeita de MRSA(Ex: celulite + abscesso): clindamicina, TMP-SMX ou doxiciclina ▪ Suspeita de Estreptococo do grupo A: clindamicina, TMP-SMX ou doxiciclina + B-lactâmico ▪ Úlceras diabéticas ou de decúbito complicadas pela celulite: piperacilina/tazobactam ▪ Pode ser necessária avaliação de cirurgião para drenagem e debridamento Queratólise Superficial Plantar ▪ É uma infecção superficial da pele, ocorrendo na camada córnea. ▪ Causada por microrganismos filamentosos e cocoides: ✓ Streptomyces ✓ Coryne-bacterium ✓ Dermatophitus congolensis ✓ Micrococcus sedentarius. ▪ A umidade é fator agravante (hiperhidrose). ▪ Comum em atletas e trabalhadores que usam botas de borracha por longos períodos. ▪ Causada por bactérias produtoras de proteases degradadoras de queratina, que geram infecção não inflamatória local. ▪ Produzem odor característico (compostos de enxofre) CLÍNICA ▪ Erosões superficiais coalescentes que formam lesões circulares, discretas, crateriformes, que formam áreas erosivas de formas irregulares e formatos variados ao longo da região plantar. ▪ Áreas acastanhadas. ▪ Assintomáticas ▪ Dor ou ardor em áreas de pressão. ▪ Bromidrose (“chulé”) DIAGNÓSTICO ▪ Clínica ▪ Exame direto (coloração de Gram) ▪ Cultura DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ▪ Tinea Pedis ▪ Verruga plantar ▪ Queratodermias plantares TRATAMENTO ▪ Pode regredir espontaneamente com a remoção da umidade dos pés ou melhora da hiper-hidrose. ▪ Loções anti-hidróticas e ou antibacterianas de eritromicina, tetraciclinas e clindamicina em álcool. ▪ Aplicações de toxina botulínica (redução da hiper- hidrose
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