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Investigação de paternidade e alimentos

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EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE SÃO PAULO
JOÃO (nome completo), menor impúbere, representado por sua genitora Márcia (nome completo), (nacionalidade), (estado civil), vendedora, portadora do RG nº ....., inscrita no CPF/MF sob o nº ....., domiciliada na (endereço), (bairro), São Paulo, SP, CEP ....., (telefone), vem, por meio de seu advogado, com escritório localizado (endereço completo), propor a presente
AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE 
CUMULADA COM ALIMENTOS 
pelo rito ordinário, em face de PEDRO (nome completo), (nacionalidade), (estado civil), representante de vendas, portador do RG nº..., inscrito no CPF/MF sob o nº..., domiciliado na (endereço), (bairro), Porto Alegre, RS, CEP..., pelos fatos e motivos adiante expostos:
 
GRATUIDADE DE JUSTIÇA
 Inicialmente, informa o Autor que não possui recursos financeiros para arcar com as custas do processo e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, razão pela, nos termos do art. 4º da Lei nº 1.060/50, com a redação dada pela Lei nº 7.510/86, faz jus à gratuidade de justiça.
DOS FATOS
	A representante do Autor manteve relacionamento amoroso exclusivo com o Réu, do qual resultou o nascimento do menor ora representado em 05 de outubro de 2002, como consta da cópia de certidão de nascimento acostada aos autos. 
O Réu manteve o referido relacionamento com a representante do Autor até o quinto mês de gravidez, custeou despesas da criança em algumas oportunidades, além de ter proporcionado ajuda financeira eventual e estado, também, nas três primeiras festas de aniversário do Autor, tendo sido, inclusive, fotografado, nessas ocasiões, conforme comprovam as fotos anexadas aos autos. 
Não obstante a assistência financeira eventual, o Réu nega-se a reconhecer a paternidade ao argumento de que tem dúvidas acerca da fidelidade da genitora do Autor, uma vez que, em razão de seu trabalho, chegava a ficar um mês fora da cidade durante o relacionamento que mantiveram.
A genitora do Autor já esgotou todas as possibilidades de manter entendimento com o Réu no tocante ao reconhecimento da paternidade e à fixação das prestações alimentícias e, por essa razão, vem buscar a prestação jurisdicional necessária para a tutela dos interesses do menor ora representado.
DOS FUNDAMENTOS
DO DIREITO À FILIAÇÃO
O direito à filiação, enquanto integrante do rol dos direitos fundamentais e atributo inerente à personalidade, é direito inerente à condição humana. Consiste no legítimo direito da pessoa de conhecer sua ascendência genética, não apenas por questões de ordem subjetiva mas, também, por questões de cunho essencialmente preventivos referentes à sua saúde. 
Como alicerce fundamental para a discussão sobre o estado de filiação, mister partir-se do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, expresso no inciso III, do artigo 1º da Constituição Federal como um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito Brasileiro. Mais do que isso, figura como um macroprincípio que vem a presidir todas as relações jurídicas e submeter todo o ordenamento jurídico nacional.
Da gema original do princípio da dignidade é que frutificam todos os direitos fundamentais, de forma que estes se revelam a concretização da diretriz da dignidade da pessoa humana em substância constitucional, diretriz essa informadora de toda a ordem jurídica.
No tocante à dignidade da pessoa da criança, o supracitado princípio encontra caráter específico para o estado de filiação no artigo 227, CF, que trata dos direitos fundamentais da criança, dentre os quais, o direito à dignidade, ao respeito e à convivência familiar.
O direito personalíssimo à filiação foi consagrado também no art. 27 da Lei nº 8.069/90 (ECA - Estatuto da criança e do Adolescente). 
Com muita propriedade, a fim de comentar o dispositivo supra inserto no ECA, MARIA CELINA BODIN DE MORAES discorre: 
“a ‘ratio legis’ está, evidentemente, na consideração de que a paternidade é um valor social eminente e, em conseqüência, o direito ao reconhecimento do estado de filiação surge, como um seu corolário, do próprio princípio da dignidade da pessoa humana, especificado, neste caso, no direito à identidade pessoal” (MORAES, Maria Celina Bodin de. O direito personalíssimo à filiação e a recusa ao exame de DNA: uma hipótese de colisão dos direitos fundamentais in Grandes Temas da Atualidade - DNA como meio de prova de filiação. 1. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2000, p. 219 in: http://74.125.47.132/ search?q=cache:QoynBFg1WIYJ:www.facs.br/revistajuridica/edicao_abril2006/discente/dis1.doc+%22Com+muita+propriedade,+a+fim+de+comentar+%22&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk).
Por conseguinte, enquanto direito de natureza personalíssima, o direito à filiação reclama do Estado a sua tutela, com vistas a garantir ao indivíduo em desenvolvimento o exercício pleno de seu direito de personalidade através do reconhecimento do estado de filiação, motivo pelo qual o Autor pretende a produção do teste de investigação de paternidade.
Por derradeiro, impende pontuar que, com fulcro nos artigos 231 e 232, do Código Civil, 339, Código de Processo Civil e Súmula 301 do STJ, a recusa do Réu em se submeter ao exame de investigação de paternidade, ou mesmo a sua ocultação maliciosa da Justiça com o fito de frustrar a realização de exame de DNA, gerará a presunção de paternidade. Afinal, a recusa do investigado em se submeter ao referido exame não pode ser admitida em seu benefício. 
DO DIREITO À PERCEPÇÃO DE ALIMENTOS
	Sobre alimentos, bem apropriados são os escólios de CRISTIANO CHAVES DE FARIAS e NELSON ROSENVALD: 
“os alimentos podem ser conceituados como tudo o que se afigurar necessário para a manutenção de uma pessoa humana, compreendidos os mais diferentes valores necessários para uma vida digna.” (Direito das Famílias, Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2008).
	
A Constituição Federal estabelece, em seu art. 229, que os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores e o art. 4º da Lei 8.069/90 preceitua, ainda, que é dever da família assegurar a efetivação dos direitos da criança e do adolescente referentes à vida, saúde, alimentação, dignidade, entre outros.
	Não se pode olvidar que, como corolário do poder familiar, é dever dos pais o sustento dos filhos (art. 1566, IV, CC) e, por esta razão, o descumprimento do dever alimentício poderá propiciar não apenas a destituição daquele poder, mas, até mesmo, a caracterização do crime de abandono material (art. 244, CP).
No que respeita aos pressupostos para a fixação e obrigação do pagamento da prestação alimentícia, quais sejam, o vínculo de parentesco entre o alimentando e o alimentante (art. 1.694, CC e art. 2º da Lei nº 5.478/68), a necessidade do alimentando e a possibilidade econômico-financeira do alimentante (art. 1.695, CC) e, ainda, a proporcionalidade entre essa possibilidade e aquela necessidade (art. 1.694 §1º, CC), indubitavelmente restarão caracterizados na hipótese dos autos, senão vejamos: 
A existência do vínculo de parentesco entre o Autor e o Réu a fundar a prestação de alimentos que ora se pleiteia será comprovada mediante teste de investigação de paternidade a ser produzido em momento oportuno, não obstante os documentos acostados aos autos evidenciem fortes indícios acerca da paternidade alegada.
Nesse diapasão, cumpre salientar que o direito à prestação alimentar do alimentando, garantido pelo ordenamento jurídico, funda-se não somente no caráter econômico da prestação, com o fito de suprir o seu direito à vida mas, também, em um conteúdo ético-social assentado no princípio da solidariedade que deve reger a relação entre os membros componentes do mesmo grupo familiar.
Com efeito, a obrigação alimentar tem fulcro no dever mútuo e recíproco entre descendentes e ascendentes e entre irmãos, em virtude do qual os que têm recursos devem fornecer alimentos, in natura ou em dinheiro, para o sustento dos parentes que não podem prover a própria mantença, pelo seu próprio trabalho.
Neste sentido,mostras jurisprudenciais, in verbis: 
EMENTA:  APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ALIMENTOS. DEVER COMUM DOS GENITORES DE SUSTENTO DOS FILHOS MENORES. POSSIBILIDADE DE O VARÃO, APESAR DE TER SOB SUA GUARDA OUTROS TRÊS FILHOS, CONCORRER TAMBÉM COM O SUSTENTO DOS OUTROS DOIS QUE ESTÃO SOB A GUARDA DA MÃE, JÁ QUE ESTA TEM MENOR CONDIÇÃO FINANCEIRA. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DE IGUALDADE DE TRATAMENTO ENTRE OS FILHOS. O dever de prover o sustento da prole comum é tanto do pai quanto da mãe, cada qual na medida da própria possibilidade. O fato de ser o detentor da guarda de três dos cinco filhos não desobriga o pai de prestar a devida assistência aos outros que estão sob a guarda da mãe, pois prestar alimentos é uma obrigação devida pelos genitores em razão do parentesco. Os filhos que ficaram sob a guarda da mãe, que tem menor condição financeira, têm o direito de receber alimentos do genitor que tem melhores condições financeiras. Não se pode dar abrigo a desigualdade no tratamento dado aos filhos. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70027013218, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado em 18/02/2009) 
AÇÃO DE ALIMENTOS - FILHO MENOR - OBRIGAÇÃO DOS PAIS EM ASSEGURAR-LHE A SUBSISTÊNCIA. Visam os alimentos assegurar a um parente o necessário à sua manutenção, garantindo-lhe meios de subsistência, na hipótese de estar ele impossibilitado de sustentar-se com esforço próprio. Constitui dever inafastável dos pais, o de proporcionar a seus filhos menores os indispensáveis meios de sobrevivência. (TJMG, Ap. Cível nº 000.282.7251/00, Relator: Des. HYPARCO IMMESI, DJ 24 de abril de 2003). 
No que concerne à necessidade do alimentando, importa informar que, tratando-se de criança, menor impúbere, a necessidade do Autor é presumida, levando-se em conta, especialmente, os dispêndios com alimentação, vestuário, medicamentos, dentre outros. 
A possibilidade econômico-financeira do alimentante é outro requisito que se erige como pressuposto para a concessão do direito a alimentos. Na hipótese dos autos, a produção probatória a ser realizada pelo Réu, no tocante aos seus ganhos, comprovará que ele percebe, mensalmente, quantia suficiente a autorizá-lo a cumprir com seu dever de prestar alimentos, sem o desfalque de seu próprio sustento.
Necessário sublinhar que mister se faz a observância do binômio necessidade / possibilidade quando da estipulação da prestação de alimentos, devendo os mesmos serem fixados de forma proporcional. Assim, na mesma oportunidade em que se busca responder às necessidades daquele que os reclama, deve-se atentar aos limites das possibilidades daquele que se encontra na condição de responsável pela prestação alimentícia. Não se admite que esta se torne um fardo impossível de ser carregado. A busca da proporção, portanto, será, sempre, fundamental.
A respeito, trazemos à baila os ensinamentos de Maria Helena Diniz, em seu Código Civil anotado:
“imprescindível será que haja proporcionalidade na fixação dos alimentos entre as necessidades do alimentando e os recursos econômico-financeiros do alimentante, sendo que a equação desses dois fatores deverá ser feita, em cada caso concreto, levando-se em conta que a pensão alimentícia será concedida sempre ad necessitatem” 
(http://www2.tjrn.gov.br/cjosg/pcjoDecisao.jsp?OrdemCodigo=534)
Em face das considerações esposadas, forçoso reconhecer que o Autor faz jus à percepção de alimentos.
DOS ALIMENTOS PROVISIONAIS
	Considerando que a genitora do Autor possui condição financeira modesta em relação ao Réu, inconteste que a falta de meios para arcar com as suas despesas e as do Autor deixa-os à mercê das dificuldades que vêm enfrentando, quadro este que será agravado caso sejam obrigados a aguardar o trânsito em julgado da sentença para o recebimento das prestações alimentícias. 
Por outro lado, como é cediço, os alimentos provisionais constituem medida preventiva, por via da qual o interessado reclama fornecimento de provisão alimentícia, até que se julgue a ação principal, em curso ou a ajuizar-se, sendo certo que, nos termos do artigo 852, II do Código de Processo Civil, ao filho menor assiste o direito de reclamar tal provisão. 
Acerca de tal questão, destacamos as ementas dos seguintes julgados:
EMENTA:  AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACAO DE INVESTIGACAO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS. POSSIVEL E A FIXACAO DE ALIMENTOS PROVISIONAIS, NESTA FASE PROCESSUAL, QUANDO HA INDICIOS VEEMENTES DE PATERNIDADE E PERMITIDA A ANTECIPACAO DO DIREITO PLEITEADO, QUANDO HA PROVA DE VEROSSIMILHANCA E PERICULUM IN MORA, REQUISITOS QUE SE FAZEM PRESENTES NOS AUTOS. NAO HA QUE SE FALAR NA INADMISSIBILIDADE DA ANTECIPACAO DE TUTELA, EM VISTA DA IRREVERSIBILIDADE DA MEDIDA, CIRCUNSTANCIA QUE CEDE ANTE O VALOR MAIOR DA VIDA A CUJA PRESERVACAO DIRECIONA-SE O AMPARO ALIMENTAR. CERCEAMENTO DE DEFESA INOCORRENTE, PORQUANTO O JUIZO QUE FIXA ALIMENTOS PROVISORIOS NAO E DE COGNICAO PLENA, MAS DE COGNICAO PARCIAL QUE, NO CASO, ESTA FUNDADA EM PROVA TESTEMUNHAL E SOB O CRIVO DO CONTRADITORIO. NEGARAM PROVIMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 599097854, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 23/06/1999) (destaque nosso)
EMENTA:  ACAO INVESTIGATORIA DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOS. CORRETA A DECISAO QUE FIXOU ALIMENTOS PROVISIONAIS, TENDO EM VISTA A EXISTENCIA DE INICIO DE PROVA ACERCA DA PATERNIDADE DISCUTIDA, CONSISTENTE EM DEPOIMENTO DO PROPRIO INVESTIGADO PERANTE A AUTORIDADE POLICIAL. PRESENTES NAO SO O FUMUS BONI JURIS COMO TAMBEM O PERICULUM IN MORA, ESTE REPRESENTADO PELA NECESSIDADE CLARA DA CRIANCA QUE RECENTEMENTE PERDEU A MAE. (Agravo de Instrumento Nº 597223353, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 18/02/1998) (destaque nosso)
Desta feita, em circunstâncias excepcionais, é possível a fixação liminar de alimentos em sede de ação investigatória de paternidade, desde que presentes o fumus boni juris e o periculum in mora.
	Na hipótese sub judice, estreme de dúvidas que os pressupostos básicos, peculiares a toda e qualquer cautelar, o fumus boni iuris e o periculum in mora, estão sobejamente patenteados.
O periculum in mora encontra-se caracterizado através da natureza alimentar, dado o seu caráter de urgência.
No que pertine ao fumus boni iuris, este se encontra evidenciado nas provas documentais carreadas aos autos, suficientes a embasar a paternidade discutida.
À conta de tais argumentos, é de ser deferida inaudita altera pars a concessão de alimentos provisionais.
PEDIDO
1) A concessão da gratuidade de justiça;
2) A fixação dos alimentos provisionais no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), correspondente a 2,3 salários-mínimos, em favor do Autor, os quais deverão ser descontados diretamente em folha de pagamento e depositados na conta nº ..., agência ..., Banco ..., em nome da representante legal do Autor;
3) A citação do réu (art. 94 §1º, CPC);
4) Intimação do Ministério Público;
5) Seja julgado procedente o pedido, com a declaração da paternidade do Réu em face do Autor, com os conseqüentes efeitos civis do ato
6) A expedição de ofício ao Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais para as anotações quanto ao nome do pai e de seus ascendentes;
7) Seja julgado procedente o pedido para condenar o Réu ao pagamento de alimentos definitivos no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), correspondente a 2,3 salários-mínimos, em favor do Autor, os quais deverão ser descontados diretamente em folha de pagamento e depositados na conta nº ..., agência ..., Banco ..., em nome da representante legal do Autor;
8) A condenação do réu ao ônus da sucumbência
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, especialmente as de caráter documental, testemunhal e depoimento pessoal do réu.
DO VALOR DA CAUSA
	Dá à causa do valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais).
Pede deferimento,
Rio de Janeiro, ... de ........ de 2009.
____________________________Nome do advogado – OAB/RJ nº ....

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