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Hipóteses são raciocínios previamente construídos que poderão ser utilizados no texto argumentativo como estratégia persuasiva. Partindo de fatos comprovados, o argumentador tira uma inferência. Há, assim, uma relação lógica entre as duas partes da hipótese.
Observe o esquema que representa a hipótese causal:
		 +				 +
Agora, conheça o esquema que representa a hipótese condicional:
		 +				 +
7 - TÉCNICAS ARGUMENTATIVAS ESPECÍFICAS
A) ARGUMENTO PRÓ-TESE
Caracteriza-se por ser extraído dos fatos reais contidos no relatório. Deve ser o primeiro argumento a compor a fundamentação. A estrutura adequada para desenvolvê-lo seria: Tese + porque + e também + além disso. Cada um desses elos coesivos introduzem fatos distintos favoráveis à tese escolhida.
B) DE AUTORIDADE (EX AUCTORITATE OU AB AUCTORITATE)
Argumento constituído com base nas fontes do Direito, em pesquisas científicas comprovadas.
C) ARGUMENTO DE SENSO COMUM
Consiste no aproveitamento de uma afirmação que goza de consenso geral; está amplamente difundido na sociedade.
D) ARGUMENTO DE CAUSA E CONSEQÜÊNCIA
Estabelece a relação de causalidade. São apresentadas as causas e as conseqüências de um ato praticado.
E) ARGUMENTO DE PROVA
É construído a partir de um indício extraído de um fato real.
Observe o esquema adiante:
Fato real	>	Indício	>	Argumento
ARGUMENTO DE OPOSIÇÃO
serve ao profissional do Direito como uma estratégia discursiva eficiente para a redação de uma boa fundamentação. Compõe-se da introdução de uma perspectiva oposta ao ponto de vista defendido pelo argumentador, admitindo-o como uma possibilidade de conclusão, para depois apresentar, como argumento decisório, a perspectiva contrária.
Argumento da coerência
Vale-se do prestígio do raciocínio lógico-formal. Constrói-se sequências de argumentos dispostos em estrutura lógica e que conduz o auditório à determinada conclusão. A incoerência de um dos argumentos causa a incredibilidade do orador e o seu fracasso.
O orador deve basear-se na seguinte estruturação:
Escolher uma referência aceita pelo auditório
Conduzir o raciocínio de modo a não haver contradições.
Argumento da Reciprocidade
Vale-se também do prestígio do raciocínio lógico-formal, criando relações de reciprocidade entre situações. Assim, argumenta-se que se tal coisa vale para um, também deve valer para o outro.
	Se a=b, então b=a
Argumento da Transitividade
Busca-se conduzir o auditório às conclusões desejadas pelo orador, utilizando-se de silogismos.
Argumento da Comparação
O orador baseia sua argumentação tomando como paradigma uma imagem ou versão sobre os fatos que ele pretende ressaltar e depois compara a outras imagens ou fatos.
Ex: instinto animal de sobrevivência como paradigma para justificar um homicídio.
Argumento da inclusão da parte no todo
Apóia-se na presunção de que o que vale para o todo também vale para as partes. Também se utiliza do raciocínio lógico-formal.
“Se todo mundo pode, eu também posso”
Argumento da divisão do todo em partes
É o contrário da técnica anterior. Busca-se demonstrar que o todo é formado por um conjunto de partes.
Ex: Recursos utilizados pelo programa “Na Mira” para demonstrar que há uma “guerra não declarada na Bahia”.
Argumento ad Ignorantium
O orador vale-se da ignorância do auditório acerca de determinada matéria ou fato, desafiando-o a mostrar o erro da sua argumentação.
Ex. Roberto Arruda e a quebra do painel do senado.
Argumento a pari e a contrario
A pari = semelhanças ---- Ex: Direitos do homem também se aplicam à mulher.
A contrario = diferenças.
Autoridade
Busca tomar emprestada a autoridade de um indivíduo aceita pelo auditório para reforçar os argumentos do orador. Ex: Citações de doutrina, jurisprudência, pessoas de renomado conhecimento etc. 
Fixação de um Grau
Procura classificar dois fatos semelhantes segundo uma escala gradativa.
Ex: Caso Suzane Richtoffen e irmãos Cravinho. Grau de culpabilidade.
Probabilidade
Também se vale do raciocínio lógico-formal. Diante da impossibilidade de se construir certezas, procura-se reunir indícios que conduzem à probabilidade sobre um fato.
Ex: Flagrante presumido. Indícios de autoria.
Pragmático
Argumento em que se pretende justificar uma conduta pelos seus resultados práticos. Busca-se mostrar ao auditório que esta conduta terá bons (ou maus) resultados.
Ex: Proposta de lei que pretende estipular a castração química de condenados por estupro.
Desperdício
Busca convencer o auditório de que uma vez iniciado algo, seria um desperdício não concluí-lo. 
Ex: Metrô de Salvador. 
Direção
Fundamenta-se na idéia de que determinados fatos apresentam-se em relação de causa e conseqüência. 
Ex: Plebiscito pelo desarmamento. “Se proibirmos o porte de arma, os bandidos terão certeza que o cidadão está desarmado, logo a violência vai aumentar”.
Exemplo
Procura-se associar fatos que guardem entre si um alto grau de semelhança, a fim de melhor perceber uma regra geral.
Ilustração
Procura-se constituir elementos que facilitem a compreensão sobre o fato.
Ex: Esquemas, Diagramas, Infográficos...
Relação entre ato e pessoa
Pretende afirmar que o valor de um ato revela o valor de uma pessoa. Difere da religião, onde a pessoa vale mais que o pior de seus atos.
Ex: Maus antecedentes impedem que a pessoa responda em liberdade. 
Relação entre ato e essência
Procura associar e explicar fatos particulares como manifestações de uma essência.
Ex: é comum no Brasil a associação das festas populares baianas como manifestação de uma essência preguiçosa do povo baiano
Relação de meios e fins
Consiste na enunciação de determinados meios como necessários à obtenção de determinado fim.
Ex: só acredito em justiça quando houver rigor na aplicação da lei
Vínculo causal
Uma argumentação pode escolher por estabelecer um vínculo causal entre:
a) dois acontecimentos sucessivos; “se não houvesse o primeiro, não haveria o segundo”
b) um acontecimento e uma causa determinante; “vida social do criminoso como causa determinante de seus atos ilícitos”
c) um acontecimento e seus efeitos prováveis; “”
Analogia
É uma comparação que não visa a diferenciar, mas a estabelecer as semelhanças
�
	Por enumeração
	Por oposição
	Por causa
	Por conseqüência
	Ressalta(m)-se 
	É bem verdade que...
	Como se há verificar...
	Neste sentido, deve-se dizer...
	Além desses fatores...
	Não se pode olvidar que...
	Como se pode notar...
	Oportuno se torna dizer que...
	É de verificar-se que...
	Não há olvidar-se que...
	É de verificar-se que...
	Cumpre-nos assinalar que...
	Registre-se, ainda, que...
	Bom é dizer que...
	Devido a...
	Diante do exposto...
	Assinale-se, ainda, que...
	Por outro lado...
	Em virtude de...
	Diante disso...
	Convém ressaltar...
	Ao contrário do que foi dito...
	Em face de...
	Em face de tal situação...
	Além desses fatores...
	Conectores de oposição: conjunções adversativas e concessivas.
	Substantivos: causa, motivo, razão, explicação, pretexto, base, fundamento, gênese, origem, o porquê.
	Em virtude desses fatos...
	Soma(m)-se a esses aspectos o(s) fato(s)...
	Verbos que indicam oposição (contrariar, impedir, obstar, vedar...)
	Verbos que indicam causa (determinar, permitir, causar, gerar...)
	Em face dessa questão...
	Mister se faz ressaltar que...
	
****
	Locuções prepositivas: em virtude de..., em razão de..., por causa de..., em vista de..., por motivo de...
	Substantivos: efeito, produto, decorrência, fruto, reflexo, desfecho.
	Registre-se, ainda, que...
	
****
	Conjunções: porque, pois, já que, uma vez que, porquanto, como.
	Verbos que indicam conseqüência (ocasionar, gerar, provocar...)
	É de ser relevado...
	
****
	
****
	Locuções e conjunções: logo, então, portanto, por isso, por conseguinte, pois.
Selecione algumas das expressões do quadro anterior e produza três parágrafos argumentativos que defendam uma tese sobre a situação de conflito apresentada na matéria jornalística. O tipo de argumento é de sualivre escolha.
Adriana Mendes ajuizou ação indenizatória em face da empresa MC Donald´s. A autora deseja que a ré seja condenada a lhe pagar R$ 10 mil de indenização porque encontrou uma formiga grudada na batata frita.
Alega que, ao se deparar com o inseto, experimentou um sentimento de repugnância e nojo que lhe gerou danos morais. Adriana destacou na Inicial que houve, também, “violação ao princípio da confiança, outro norte a ser perseguido nas relações de consumo”.
A consumidora contou que, ao começar a comer, encontrou um corpo estranho grudado na batata e, logo depois, constatou que era uma formiga. Depois do ocorrido, procurou o gerente da loja para reclamar. Como nada foi feito, tirou uma foto e recorreu à Justiça. No pedido, alegou que tal situação criou um grande constrangimento de natureza moral.
O MC Donald's, para se defender, alegou que o Juizado não poderia processar a questão porque era necessária prova pericial e que tal requisito se torna incompatível com a Lei 9.099/95, que dispõe sobre a competência dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
O réu sustentou, ainda, que não existe a menor possibilidade de haver qualquer tipo de corpo estranho nos lanches da empresa e que não há que se falar em qualquer tipo de indenização.
Observação: caso deseje redigir um argumento por autoridade, é possível recorrer aos dispositivos a seguir:
Art. 2°, CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Art. 3°, CDC - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 2° - Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
Art. 6, CDC - São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência;
Art. 14, CDC. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
De acordo com o Código Civil:
Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187 - Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Caso entenda adequado, utilize o trecho adiante, retirado de um Acórdão:
Em uma ação de indenização, além da ação ou omissão, há que se apurar se houve dolo ou culpa do agente no evento danoso, bem como se houve relação de causalidade entre o ato e o prejuízo sofrido pela vítima.
(juiz Yale Sabo Mendes, do Juizado Especial Cível de Cuiabá - MT).
a possibilidade redigida com o verbo no futuro do pretérito.
conector de condição: “se”, “caso”, etc.
fato ou prova extraídos da contextualização do real.
a possibilidade redigida com o verbo no futuro do pretérito.
conector de causa: “já que”, “uma vez que”, etc.
fato ou prova extraídos da contextualização do real.

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