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Patologia - Lesão e Morte da Célula

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Patologia – Resumo
· Respostas celulares ao estresse e à estímulos nocivos:
Homeostase: condições necessárias para permitir a sobrevivência das células em normal funcionamento.
4 tipos de respostas adaptativas:
1. Hipertrofia > aumento no tamanho das células e atividade funcional.
2. Hiperplasia > aumento no número de células.
3. Atrofia > redução no tamanho das células.
4. Metaplasia > mudança de um tipo de célula madura para outro.
Respostas adaptativas:
1. Lesão celular reversivel:
2. Lesão celular IRREVERSÍVEL:
3. Necrose: SEMPRE representa um processo patológico > envolve edema celular, desnaturação e coagulação de proteínas, ocorre inflamação.
4. Apoptose: ocorre em funções normais, não está necessariamente associada a lesão celular > quando a célula morre devido a ativação de um programa de “suicidio”, pouca ou nenhuma inflamação.
Resposta do coração a diferentes tipos:
Miócito normal:
1. Adaptação > Miócito aumentado (hipertrofia).
2. Célula lesionada > Lesão reversível do miócito (efeitos funcionais) > morte da célula.
Adaptação celular hipertrófica miocárdica: causada pelo aumento do fluxo sanguíneo que exige maior esforço mecânico das células do miocárdio. Esta adaptação leva ao espessamento da parede do ventrículo 
· Adaptações do Crescimento Celular e Diferenciação:
· Hipertrofia: pode ser fisiológica ou patológica > demanda funcional aumentada ou estipulação por hormônios e fatores de crescimento.
Ex.: útero (hormonal) > gravidez = o conjunto tecidual vai influenciar no tipo de adaptação.
Mecanismos de hipertrofia:
1. Ações ligadas aos sensores mecânicos;
2. Fatores de crescimento; e
3. Agentes vasoativos
4. Hipertrofia seletiva: envolvimento de organela subcelular. 
a. Ex.: indivíduos tratados com barbitúricos: hipertrofia do retículo endoplasmático > pacientes respondem menos a droga.
A adaptação a uma droga pode resultar em uma maior capacidade de metabolizar outras. 
· Hiperplasia: pode ser fisiológica ou patológica > geralmente resulta em massa aumentada do órgão ou tecido.
FATOR IMPRESCINDÍVEL: OCORRE SE A POPULAÇÃO DE CÉLULAS É CAPAZ DE DE DIVIDIR.
Hiperplasia FISIOLÓGICA:
Divide-se em: 
Hormonal: aumenta a capacidade funcional de um tecido quando necessário.
Ex.: proliferação do epitélio glandular da mama na puberdade e gravidez.
Compensatória: aumenta a massa de tecido após dano ou ressecação parcial.
Ex.: capacidade do fígado de se regenerar.
Hiperplasia PATOLÓGICA: 
Causada por:
1. Excesso de hormônios: 
Ex.: hiperplasia do endométrio e prostática benigna.
2. Fatores de crescimento que atuam em células alvo:
Ex.: câncer e infecções virais.
Mecanismo de hiperplasia:
Depende da capacidade de regeneração dos diferentes tipos de células,
1. Células lábeis: dividem continuamente. Ex.: células-tronco.
2. Células estáveis: dividem-se com pouca frequência. Ex.: hepatócitos.
3. Células permanentes: não podem replicar-se. Ex.: neurônios e células musculares esqueléticas e cardíacas > podem sofrer hipertrofia.
· Atrofia:
Causadas por: 
Estimulação hormonal diminuída:
Ex.: Hipopituitarismo: deficiência da produção de hormônios da hipófise > atrofia da tireóide e córtex adrenal.
Diminuição na inervação: 
Ex.: atrofia dos músculos esqueléticos após a perda dos neurônios motores > esclerose lateral amiotrófica.
Diminuição do fluxo sanguíneo: 
Ex.: atrofia cerebral > aterosclerose da artéria carótida.
Diminuição na oferta de nutrientes:
Ex.: marasmo > privação total de calorias.
Aumento na pressão sanguínea:
Ex.: Atrofia do córtex e da medula renal > hidronefrose.
Oclusão de ductor secretores:
Ex.: atrofia das glândulas exócrinas > fibrose cística.
Mecanismos da atrofia:
1. Encolhimento das células devido ao catabolismo aumentado de organelas; 
2. Perda de células por apoptose;
· Metaplasia: substituição de um tipo de célula por outra > as células substituídas são menos sensíveis a um stress em particular (se adaptam melhor).
Tipos de metaplasia:
i. Metaplasia do epitélio escamoso para glandular:
a. Ex.: Esôfago de Barret.
ii. Metaplasia do epitélio glandular a outros tipos de epitélio glandular:
a. Ex.: Metaplasia intestinal.
iii. Metaplasia do epitélio glandular para escamoso:
a. Ex.: Epitélio brônquico.
iv. Metaplasia de epitélio glandular para escamoso:
a. Epitélio endocervical.
v. Metaplasia de epitélio de transição para escamoso:
a. Epitélio da bexiga.
Mecanismo da Metaplasia
1. Reprogramação de células tronco em resposta aos seguintes sinais:
a. Hormônios 
b. Vitaminas
c. Irritantes químicos 
2. Pode ser reversível: desde q o agente irritante seja removido.
· Injúria e Morte Celular:
Lesão: qualquer fator que afete a função normal do metabolismo.
Causas: 
1. PRIVAÇÃO DE OXIGÊNIO (HIPÓXIA): inadequada oxigenação do tecido.
2. AGENTES FÍSICOS: trauma mecânico, extremos de temperatura (queimaduras ou frio de profundidade), mudanças bruscas de presão, radiação e choque elétrico.
3. AGENTES QUÍMICOS E DROGAS: produtos químicos simples, traços venenosos (arsênio), outras substâncias (poluentes ambientais e do ar), drogas recreativas. 
4. AGENTES INFECCIOSOS: mais diversos tipos.
5. REAÇÕES IMUNOLÓGICAS: sistema imunológico (doenças autoimunes e reações autoimunes).
6. DESORDENS GENÉTICAS: síndrome de down, anemia falciforme e erros inatos do metabolismo.
7. DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS: principal causa de lesão celular = deficiências de vitaminas, anorexia; excessos nutricionais.
· Alterações morfológicas na lesão celular:
Lesão reversível: 
As alterações estruturais de lesão celular reversível incluem: 
i. Alterações da membrana plasmática > bolha.
ii. Alterações mitocondrias > inchaço.
iii. Dilatação do RE > descolamento de polissomos.
iv. Alterações nucleares > desagregação de elementos glanulares e fibrilar.
Necrose
Aparência morfológica de necrose = desnaturação de proteínas intracelulares e digestão enzimática da célula.
1. Necrose de coagulação: mais comum; preservação das proteínas; preservação do contorno das células; característico da morte por hipóxia; sofrem autolise ou heterólise.
Exemplo: infarto – tipo pálido (isquêmico) e tipo hemorrágico (vermelho).
2. Necrose liquefativa: degradação necrótica do tecido; área necrótica mole e contém líquido; infecções bacterianas e cérebro.
Exemplo: infarto do sistema nervoso central.
3. Necrose caseosa: característica das lesões de tuberculose; aparência mole, friável = “queijos”; resíduos celulares.
4. Necrose gordurosa enzimática: tecido adiposo; ativação des lipases + ácidos graxos= “sabão”; depósitos de cálcio; pâncreas.
5. Necrose fibrinóide: limitado a pequenas artérias musculares, arteríolas, vênulas; deposição de material proteico róseo; inflamação e trombose.
· Mecanismos de lesão celular:
Princípios relevantes para a maioria das formas da lesão celular:
- A resposta celular a estímulos nocivos depende da natureza da lesão, da sua duração, e da sua gravidade.
- As consequências da lesão celular dependem do tipo, do estado e da adaptabilidade. 
- A lesão celular resulta em diferentes mecanismos bioquímicos que atuam em vários componentes celulares essenciais.
- Qualquer estímulo prejudicial pode desencadear vários mecanismos interligador que danificam as células.
Principais mecanismos: 
· Depleção (diminuição) de ATP: Fosforilação oxidativa diminui, em consequência, o ATP também, gerando:
1. Paralização das bombas de Na+ (sódio) > Aumento da entrada de Ca+, H2O e Na+ e saída de K+ (potássio) > Inchaço da célula e do retículo endoplasmático, e perda das microvilosidades.
2. Aumento da via anaeróbica > …. Muitos prótons
3. Saída dos ribossomos do retículo endoplasmático > Diminuição da síntese de potássio > Acúmulo de lipídios.
· Dano mitocondrial: O aumento do cálcio citosólico, formação de espécies reativas do oxigênio e peroxidação de lipídios podem causar lesão mitocondrial ou disfunção.
1. Saída da proteína citocromo C (participam do processo de fosforilação oxidativa) da mitocôndria > Morte por APOPTOSE
2. Saída do próton H+ da mitocôndria > Perda do potencial de membrana > Inabilitaa geração de ATP > Morte por NECROSE
· Influxo de cálcio e perda da homeostase do cálcio:
1. f
· Acúmulo de radicais livres derivados do oxigênio: A exposição a inflamação, radiação, químicos, lesão e reperfusão causam:
1. Superoxidação > Peróxido de hidrogênio > Radical hidroxila = Espécies relativas do oxigênio.
· Defeitos na permeabilidade da membrana: Diminuição do oxigênio, que causa a diminuição da síntese de fosfolipídios, causando:
1. Perda de fosfolipídios;
· Danos ao DNA e à proteínas: Dano ao DNA que não consegue ser consertado 
· Apoptose
Morte programada mediada enzimaticamente. Pode ser fisiológica ou patológica.
BCL2 = ativa apoptose
Função da PARP: fazer com que a dupla fita de DNA se enrole na histona.
Mecanismos
1. Sinais que iniciam a apoptose pela ativação das caspases:
Quando a célula recebe sinais de sobrevivência, fazem com que produzam mais Bcl-2. O Bcl-2 vai na membrana da mitocôndria e se liga ao Bcl-2 ou Bcl-x.
Quando a célula está em um ambiente com irradiação ou não tem sinais de sobrevivência que causem dano no DNA, ela começa a produzir o BH-3 que é um antagonista da Bcl-2.
Bcl-2 = anti-apoptotica.
Via intrínseca: mitocondrial
Via extrínseca: envolve receptores/ligantes de morte > “Fas” e “TNF – Fator de Necrose Tumoral”
· Célula em morte carrega em sua membrana “FasL” > proteína extrínseca.
· Se ao longo do percurso, o “FasL” encontrar 3 domínios de morte “Fas”, eles se reconhecem e a célula que está em morte sinaliza para outra morrer também.
· Assim, ativa a caspase 8 e determina a apoptose.
Mitocôndria: conformação da estrutura primária das proteínas nascentes.
Radiação ionizante (132)
Radiólise H20 > Gera radical livre > APOPTOSE
Energia transferida para macromoléculas > NECROSE
· Gerou radical livre: apoptose
· Não gerou radical livre: necrose
· Autofagia
Processo no qual uma célula digere o seu próprio conteúdo.
Na autofagia a célula digere seu próprio conteúdo, criando estruturas dentro dela mesma para se degradar, se autodestruindo.
· Acúmulos intracelulares: 
muitos processos resultam em acúmulos intracelulares anormais, mas a maioria destes são atribuíveis à quatro tipos de anormalidades:
1. Metabolismo anormal.
a. Ex.: aterosclerose 
2. Defeitos na proteína > acúmulo dentro das células – perda na conformação e problemas no transporte da célula.
a. Ex.: fibrose cística 
3. Perda de enzima > acúmulo de glicogênio.
a. Ex.: 
4. Ingestão de substâncias não digeríveis.
a. Ex.: pessoas que trabalham com chumbo 
Substâncias endógenas: 
· Bilirrubina;
· Colesterol;
· Glicogênio;
· Hemossiderose;
· Melanina;
· Triglicerídeos.
Substâncias exógenas:
· Pigmento antracótico = pigmento no tecido pulmonar, macrófagos, etc, com cor preta que o tecido não consegue digerir. 
· Calcificações patológicas:
Deposição de tecido anormal de sais de cálcio, juntamente com quantidades menores de ferro, magnésio e sais minerais.
Formas:
1. Calcificação distrófica: ocorre localmente; níveis séricos normais de cálcio; ausência de desarranjos no metabolismo do cálcio.
2. Calcificação metastática: deposição de sais de cálcio em tecidos normais; quase sempre resulta em hipercalcemia secundária; ocorre por descontrole hormonal.
· Envelhecimento celular: 
resultado do declínio progressivo na função e na viabilidade celular causada por:
1. Anormalidades genéticas;
2. Acumulação de danos celulares e moleculares devido aos efeitos da exposição e influências exógenas.

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