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MÁQUINAS ELÉTRICAS II Filipe Sousa Barbosa Transformadores trifásicos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Definir transformadores trifásicos e bancos de transformadores monofásicos. � Descrever as conexões em transformadores trifásicos. � Explicar a conexão V-V. Introdução Os transformadores permitem adequar o nível de tensão elétrica à neces- sidade de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia. Por questões de segurança e para amenizar as perdas elétricas do sistema, cada uma dessas etapas apresenta um nível diferente de tensão. Os transformadores trifásicos são necessários, pois quase toda energia gerada no Brasil vem de geradores trifásicos. Outro fator determinante é que a potência em sistemas trifásicos nunca é nula, e a transmissão em sistemas trifásicos é mais econômica, pois, segundo Alexander e Sadiku (2013), a quantidade de cabos utilizada é menor. Soma-se a isso o fato de os motores trifásicos serem menores que os monofásicos de mesma potência, e o sistema trifásico é essencial ao funcionamento do sistema elétrico. Transformadores trifásicos e bancos de transformadores monofásicos Para Chapman (2013), um dos principais sistemas de geração e distribuição de energia elétrica no mundo são sistemas trifásicos. Considerando que eles desempenham esse papel tão importante, é necessário compreender como os transformadores são utilizados neles. Após gerado, o nível de tensão é elevado, e, depois disso, as tensões de transmissão são baixadas várias vezes antes de chegarem ao consumidor final. Essas transformações são realizadas utilizando transformadores trifásicos que, segundo Petruzella (2013), ajustam a tensão de saída de um estágio do sistema à de entrada do estágio seguinte. Os transformadores trifásicos são normalmente construídos em banco de transformadores monofásicos ou em um único transformador trifásico mononuclear, com seis enrolamentos num núcleo comum de ferro. Ambas as formas são amplamente utilizadas. Um transformador trifásico mononuclear é mais leve, menor, de custo mais baixo e ligeiramente mais eficiente que um banco com três monofásicos. Em contrapartida, o uso de três transformadores monofásicos separados tem, segundo Chapman (2013), a vantagem de que cada unidade do banco pode ser substituída individualmente no caso de ocorrer algum problema. Por exemplo, uma concessionária de energia elétrica precisa de um único transformador monofásico em estoque para dar suporte às três fases, garantindo maior mo- bilidade nas manutenções. O banco trifásico deve ser formado por três transformadores monofásicos semelhantes, o que quer dizer que as características construtivas, o número de espiras, a seção dos condutores, a potência e impedância percentual deve ser igual para os três. Em conjunto, eles formam um único transformador trifásico. A escolha da configuração adequada do transformador trifásico é definida por alguns parâmetros, como: � acesso a neutro; � bitola dos condutores por fase; � sistema de aterramento; � nível de isolamento; � defasagem angular requerida. Para calcular a potência de uma unidade trifásica formada por três trans- formadores, utilizamos a seguinte equação: (1) onde: � S3∅ — potência trifásica do banco de transformadores; � S1∅ — potência monofásica de cada transformador. Transformadores trifásicos2 Para identificar os terminais do primário dos transformadores, utiliza-se a letra H seguida do número do terminal; e para os terminais secundários, a letra X, também seguida do número do terminal. Em transformadores de alta e média tensões, os bornes de ligação são sustentados por isoladores que os mantêm a uma distância de isolação da carcaça do transformador. Sendo, então, os transformadores trifásicos um conjunto de três transfor- madores monofásicos, composto de três bobinas primárias e, ao menos, três bobinas secundárias que devem trabalhar juntas, podemos estabelecer alguns padrões de ligações para o transformador trifásico. Conexões em transformadores trifásicos Um transformador trifásico é constituído de, pelo menos, três enrolamentos no primário e três no secundário, os quais podem estar conectados em Y (estrela) ou em ∆ (triângulo ou delta). Essas formas de conexão dão origem a vários tipos de ligação dos transformadores trifásicos. Cada um desses tipos apresenta propriedades diferentes que determinam o uso mais adequado conforme a aplicação. As tensões e as correntes do sistema trifásico apresentam-se por meio da análise de circuitos para as conexões desejadas, sendo: Estrela: VL = √3 – × VF Delta: VL = VF IL = IF IL = √3 – × IF No livro Fundamentos de circuitos elétricos, de Alexander e Sadiku (2013), você pode aprender mais sobre o sistema trifásico e a analisar esse circuito. Para Oliveira, Cogo e Abreu (1984), a escolha do tipo de conexão de um transformador trifásico deve levar em consideração alguns fatores, normal- mente conflitantes — deixando claro que essa escolha não é tão fácil como se supõe à primeira vista. Apresentam-se, a seguir, alguns tipos de combinações possíveis, com suas vantagens, desvantagens e aplicações. 3Transformadores trifásicos Ligação em Y-Y Normalmente utilizada para alimentar cargas de menor potência, devido à corrente elétrica que circula em seus enrolamentos, a ligação estrela-estrela é estabelecida por meio da conexão dos seus terminais, conforme mostra a Figura 1. Observe que, para o fechamento em estrela, é necessário que todas as bobinas sejam conectadas com um ponto em comum entre elas. Um fator importante a ser observado é a questão das polaridades das bobinas, que, em caso de ligação indevida, podem ocasionar tensões maiores que as nominais. Podemos observar, também, que as tensões de fase estão representadas como VAN, VBN e VCN para o primário e Van, Vbn e Vcn para o secundário, e as tensões de linha são representadas por VCA, VAB e VBC para o primário e Vab, Vbc e Vca para o secundário. Figura 1. Ligação estrela-estrela de um transformador trifásico. VAB VBC VBN Vbn Vcn Vab Van Vbc Vca VCN VCA Algumas vantagens da instalação estrela-estrela são: � conexão mais econômica para transformadores de pequenas potências e altas tensões; � ambos os neutros são disponíveis para aterramento ou para fornecer uma alimentação equilibrada a quatro fios; � uma das conexões mais fáceis de se trabalhar, quando da colocação em paralelo; � se faltar uma fase em qualquer dos dois lados, as duas remanescentes poderão operar de forma a permitir uma transformação monofásica, 57,7% de potência de quando operava com as três fases. Transformadores trifásicos4 Já algumas desvantagens dessa forma de ligação são: � os neutros são flutuantes, a menos que sejam solidamente aterrados; � se as cargas no circuito do transformador estiverem desequilibradas, as tensões nas fases do transformador podem tornar-se gravemente desequilibradas; � as tensões das terceiras harmônicas podem ser elevadas; � uma falta em uma fase torna o transformador incapaz de fornecer uma alimentação trifásica; � dificuldade de construção das bobinas maiores, e os custos mais altos à medida que as correntes de linha tornam-se muito grandes. Para Umans (2014), a conexão estrela-estrela é raramente utilizada devido a dificuldades oriundas de fenômenos associados à corrente de excitação, pois, como não há conexão de neutro para conduzir as harmônicas da corrente de excitação, as tensões de harmônicas são produzidas distorcendo de modo significativo as tensões do transformador. Chapman (2013) comenta que, para que os problemas de desequilíbrio e de terceira harmônica sejam resolvidos, realiza-se o sólido aterramento dos neutros dos transformadores — especialmente o neutro do enrolamento pri- mário — ou acrescenta-se um terceiro enrolamento ligado em delta ao banco de transformadores, causando um fluxode corrente harmônica que circula dentro desse enrolamento. A relação de transformação do transformador trifásico ligado em estrela- -estrela é a razão entre a tensão de linha do primário e a tensão de linha do secundário, sendo: (2) onde: � RT — relação de transformação do transformador trifásico ligado em estrela-estrela; � VL1Y— tensão de linha do primário fechado em estrela; � VL2Y — tensão de linha do secundário fechado em estrela. 5Transformadores trifásicos A Figura 2, a seguir, apresenta as relações das tensões e das correntes para uma ligação estrela-estrela do transformador trifásico. Observe que as correntes de fase e de linha nas ligações estrela são iguais, enquanto as tensões de linha são √3– vezes maiores que as de fase. Figura 2. Ligação estrela-estrela de um transformador trifásico com as indicações das correntes e das tensões. Fonte: Adaptada de Umans (2014). Ligação em Y-∆ Sua principal aplicação é a do abaixamento de tensão de sistema usando grandes transformadores, devido às altas tensões e baixas correntes do sistema primário e às baixas tensões e altas correntes do sistema secundário. A ligação estrela-delta é estabelecida por meio da conexão dos seus terminais, conforme mostra a Figura 3. Note que, para o fechamento em delta, é importante observar as polaridades das bobinas, pois esse tipo de ligação requer que os terminais das bobinas de polaridades instantâneas opostas sejam conectados através da malha para formar um caminho fechado. Podemos observar, também, que as tensões de linha são representadas por VCA, VAB e VBC para o primário e Vab, Vbc e Vca para o secundário, e as tensões de fase são as mesmas de linha na ligação delta do secundário. Transformadores trifásicos6 Figura 3. Ligação estrela-delta de um transformador trifásico. VBN VAN Vca Vab Vab Vca Vbc Vbc VAB VCA VBC VCN Algumas vantagens da instalação estrela-delta são: � as tensões de terceiro harmônico são eliminadas pela circulação das correntes de terceiro harmônico no secundário em delta; � é mais estável em relação a cargas desequilibradas, porque o lado delta redistribui parcialmente qualquer desequilíbrio que possa ocorrer; � o neutro do primário pode ser aterrado; � a melhor combinação para transformadores abaixadores, pois a conexão estrela é apropriada para altas tensões, e a delta, para altas correntes. Algumas desvantagens dessa forma de ligação são: � não há neutro no secundário disponível para aterramento ou para uma possível alimentação a quatro fios; � a falta de uma fase torna o transformador inoperante; � a tensão secundária é deslocada de 30° em relação à tensão primária do transformador, exigindo maior atenção ao realizar a conexão em paralelo entre os secundários de transformadores. 7Transformadores trifásicos Chapman (2013) comenta que, quando esses enrolamentos secundários forem colocados em paralelo, os ângulos de fase devem ser iguais. Isso sig- nifica que devemos prestar atenção na determinação de qual é o sentido desse deslocamento de fase de 30° nos secundários de cada um dos bancos de transformadores que são colocados em paralelo. Ele ainda orienta que as instalações mais antigas devem ser examinadas cuidadosamente antes que um novo transformador seja colocado em paralelo, assegurando que seus ângulos de fase sejam compatíveis. A relação de transformação do transformador trifásico ligado em estrela- -delta é a razão entre a tensão de linha do primário e a de linha do secundário, sendo: (3) onde: � RT — relação de transformação do transformador trifásico ligado em estrela-delta; � VL1Y — tensão de linha do primário fechado em estrela; � VL2∆— tensão de linha do secundário fechado em delta. A Figura 4, a seguir, apresenta as relações das tensões e das correntes para uma ligação estrela-delta do transformador trifásico. Observe que as correntes de fase e de linha são iguais na ligação estrela, enquanto na ligação delta a corrente de linha é √3 vezes maior que a corrente de fase. Porém, a tensão de linha é √3 vezes maior que a tensão de fase na ligação estrela, e na ligação delta as tensões têm o mesmo valor. Transformadores trifásicos8 Figura 4. Ligação estrela-delta de um transformador trifásico com indicação das correntes e das tensões. Fonte: Adaptada de Umans (2014). Ligação em ∆-Y Sua principal aplicação é na alimentação com quatro condutores de cargas, que podem ser equilibradas ou desequilibradas. É também utilizada para a elevação de tensão para a alimentação de uma linha de alta tensão. A ligação delta-estrela é estabelecida por meio da conexão dos seus terminais, conforme mostra a Figura 5. Observe que as tensões de linha são representadas por VCA, VAB e VBC para o primário e Vab, Vbc e Vca para o secundário. Figura 5. Ligação delta-estrela de um transformador trifásico. VBCVBC VCA VAB VAB VCA Vbn Van Vcn Vab Vbc Vca 9Transformadores trifásicos Algumas vantagens da instalação delta-estrela são: � as tensões de terceiro harmônico são eliminadas pela circulação das correntes de terceiro harmônico no primário em delta; � o neutro do secundário pode ser aterrado ou utilizado para uma ali- mentação a quatro condutores; � cargas equilibradas e desequilibradas podem ser alimentadas simultaneamente. Algumas desvantagens dessa forma de ligação são: � a falta de uma fase leva à inoperância do transformador; � o enrolamento em delta pode ser mecanicamente fraco no caso de transformadores abaixadores com uma tensão primária muito alta, ou no caso de pequenas potências de saída. Segundo Petruzella (2013), quando o secundário do transformador alimenta grandes cargas não equilibradas, o enrolamento primário em triângulo fornece um melhor equilíbrio de corrente para a fonte primária. A relação de transformação do transformador trifásico ligado em delta- -estrela é a razão entre a tensão de linha do primário e a de linha do secundário, sendo: (4) onde: � RT — relação de transformação do transformador trifásico ligado em delta-estrela; � VL1∆— tensão de linha do primário fechado em delta; � VL2Y — tensão de linha do secundário fechado em estrela. Transformadores trifásicos10 A Figura 6, a seguir, apresenta as relações das tensões e das correntes para uma ligação delta-estrela do transformador trifásico. Observe que as correntes de fase e de linha são iguais na ligação estrela, enquanto na ligação delta a corrente de linha é √3 vezes maior que a corrente de fase. Porém, a tensão de linha é √3 vezes maior que a tensão de fase na ligação estrela, e na ligação delta as tensões têm o mesmo valor. Figura 6. Ligação delta-estrela de um transformador trifásico com indi- cação das correntes e das tensões. Fonte: Adaptada de Umans (2014). Ligação em ∆-∆ Sua principal aplicação é em sistemas em que uma falta fase-terra é muito provável e pode ser perigosa. A ligação delta-delta é estabelecida por meio da conexão dos seus terminais, conforme mostra a Figura 7. Observe que as tensões de linha são representadas por VCA, VAB e VBC para o primário e Vab, Vbc e Vca para o secundário. 11Transformadores trifásicos Figura 7. Ligação delta-delta de um transformador trifásico. VCA Vca Vab Vab Vca Vbc VbcVBC VAB VAB VCA VBC Algumas vantagens da instalação delta-delta são: � se faltar uma fase em qualquer um dos lados, as duas remanescentes poderão ser operadas em delta aberto para dar saída trifásica com 1/√3 da potência anterior; � é a combinação mais econômica para transformadores de baixa tensão e altas correntes; � as tensões de terceiro harmônico são eliminadas pela circulação de corrente de terceiro harmônico nos enrolamentos em delta; � uma das mais fáceis combinações para colocação em paralelo; � com tensões de linha simétricas, nenhuma parte dos enrolamentos pode estar normalmente a um potencial excessivo em relação à terra, a não ser devido a cargas estáticas. Já algumas desvantagens dessa forma deligação são: � não há neutros disponíveis; � não pode haver suprimento de energia com quatro condutores; � as dificuldades de construção das bobinas são maiores, e os custos mais altos com altas tensões de linha; � sob condições normais de operação, a máxima tensão à terra em cada fase é l/√3 da tensão de linha, enquanto a mínima tensão é de l/2√3– — as solicitações do isolamento são, portanto, maiores que em conexão estrela. Transformadores trifásicos12 Segundo Chapman (2013), esse transformador não apresenta nenhum deslo- camento de fase e não tem problemas de cargas desequilibradas ou harmônicas. A relação de transformação do transformador trifásico ligado em delta- -delta é a razão entre a tensão de linha do primário e a tensão de linha do secundário, sendo: (5) onde: � RT — relação de transformação do transformador trifásico ligado em delta-delta; � VL1∆ — tensão de linha do primário fechado em delta; � VL2∆ — tensão de linha do secundário fechado em delta. A Figura 8, a seguir, apresenta as relações das tensões e das correntes para uma ligação delta-delta do transformador trifásico. Observe que na ligação delta a corrente de linha é √3– vezes maior que a corrente de fase. Porém, as tensões de fase e de linha têm o mesmo valor. Figura 8. Ligação delta-delta de um transformador trifásico com indicação das correntes e das tensões. Fonte: Adaptada de Umans (2014). 13Transformadores trifásicos A conexão delta-delta, dentre suas vantagens, apresenta uma bem pecu- liar, pois, em caso de manutenção ou falha de um transformador, ele pode ser removido enquanto os dois restantes continuam funcionando como um banco trifásico, com o valor nominal reduzido a 58% do banco original. Essa vantagem é conhecida como conexão V-V ou delta aberto. Conexão V-V Se o primário de um transformador de um sistema delta-delta for acidental- mente aberto, o sistema continuará a entregar energia a uma carga trifásica. Se for o caso de um transformador monofásico defeituoso e, por isso, desli- gado e removido, a bancada resultante chama-se delta aberto ou sistema V-V. O sistema continuará a suprir potência trifásica às cargas ligadas em delta ou triângulo, sem alteração nas tensões. Na Figura 9, a seguir, podemos observar as tensões e as correntes do transformador trifásico após o desligamento de um dos transformadores monofásicos. Figura 9. Ligação delta aberto de um transformador trifásico com indicação das correntes e das tensões. VAB Vab Vca Vbc VCA VBC Transformadores trifásicos14 É possível observar que as tensões de fase e linha são as mesmas. Vab é a tensão induzida na bobina secundária “a” do transformador; Vbc, por sua vez, corresponde à bobina “b”; e a soma fasorial (Vab+ Vbc) produz Vca. Dessa forma, o sistema V-V ainda produz três tensões de linha defasadas de 120°. A potência suprida por transformador num sistema V-V corresponde a 57,7% da potência total, desde que cada transformador num sistema V-V continue entregando a corrente de linha. Assim, a potência suprida por transformador num delta aberto, comparada à potência total trifásica, é: (6) Na equação, também é possível ver que, se três transformadores em delta- -delta estão suprindo carga nominal e um é removido, a sobrecarga em cada um dos transformadores que permanecem seria de 173%. Cada um dos transformadores de um banco trifásico delta-delta tem capacidade nominal de 30 kVA, e a carga suprida trifásica é de 60 kVA. Se um transformador defeituoso for removido para reparos, calcule, para a conexão V-V, a porcentagem de carga nominal e o aumento percentual de carga em cada um remanescente. 15Transformadores trifásicos A partir do exemplo, é possível notar que a carga de cada transformador aumentou de 173%, como resultado da remoção de um transformador da bancada delta-delta. Os dois transformadores em V-V estão sobrecarregados de 15,5% cada um. Essa sobrecarga deve ser mantida enquanto o terceiro transformador não for substituído. Kosow (1982) comenta que as concessionárias aproveitam a relação anterior, ao iniciarem um sistema trifásico pela ligação V-V, e acrescentam um terceiro transformador quando as condições de aumento de carga exigirem. ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. CHAPMAN, S. J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. KOSOW, I. L. Máquinas elétricas e transformadores. Porto Alegre: Globo, 1982. OLIVEIRA, J. C.; COGO, J. R.; ABREU, J. P. G. Transformadores: teoria e ensaios. São Paulo: Edgard Blucher, 1984. PETRUZELLA, F. D. Motores elétricos e acionamentos. Porto Alegre: AMGH, 2013. (Série Tekne). UMANS, S. D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsley. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Leituras recomendadas MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais: de acordo com a norma brasileira NBR 5419:2015. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. NASCIMENTO JUNIOR, G. C. Maquinas elétricas: teorias e ensaios. 4. ed. São Paulo: Érica, 2011. Transformadores trifásicos16
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