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Dicas para uma Matriz de Risco
PLDFT
 Pedro Simões 25 minutos atrás
op source
Este post foi feito com base em diversas conversas
que venho tendo com profissionais de compliance do
mercado financeiro e de capitais nos últimos meses,
focando especialmente nas dificuldades resultantes
das metodologias da Abordagem Baseada em Risco.
Como resultado de – e, também, como forma de
agradecimento por – todas essas conversas, resolvi
listar 10 dicas para profissionais que estão fazendo ou
revendo as matrizes de risco PLDFT de suas
organizações, em especial para as que estão se
AML Brazil / PLD Brasil
Dicas para uma Matriz de Risco
PLDFT
 Pedro Simões 25 minutos atrás
op source
Este post foi feito com base em diversas conversas
que venho tendo com profissionais de compliance do
mercado financeiro e de capitais nos últimos meses,
focando especialmente nas dificuldades resultantes
das metodologias da Abordagem Baseada em Risco.
Como resultado de – e, também, como forma de
agradecimento por – todas essas conversas, resolvi
listar 10 dicas para profissionais que estão fazendo ou
revendo as matrizes de risco PLDFT de suas
organizações, em especial para as que estão se
AML Brazil / PLD Brasil
Dicas para uma Matriz de Risco PLDFT – AML Brazil…
Saved to Dropbox • Sep 3, 2020 at 5:29 PM
https://amlbrazil.com/2020/09/03/dicas-para-uma-matriz-de-risco-pldft/amp/
https://amlbrazil.com/
adaptando à Circular BACEN 3.978 e à iCVM 617.
O blog já está chegando ao seu terceiro mês e tem
gerado um impacto positivo além do que eu poderia
imaginar, e esta é uma forma de agradecer aos
diversos feedbacks! Em breve, continuarei com os
comentários esparsos à Lei de Lavagem.
10 dicas para uma boa matriz de risco PLDFT:
1. Conheça a norma...
As normas de PLD, cada vez mais, apresentam uma
divisão clara entre requisitos concretos e requisitos
“abstratos”.
Os requisitos que chamo de concretos ou objetivos
geralmente se materializam na obrigação de
estruturar documentos (Avaliação de Risco, Política
PLDFT, Manual de KYC/BF, etc.) e seus respectivos
trâmites de aprovação (quem precisa aprovar? qual
será o fluxo de revisão? etc.). Outras obrigações
(designação de diretor, adoção dos modelos de
cadastro, etc.) também são facilmente identificáveis e
podem ser “tabeladas”, como um verdadeiro check-
list a ser cumprido.
Já os requisitos abstratos, que realmente dão mais
trabalho, também podem ser listados para que haja
um acompanhamento da evolução de sua
implantação. Trata-se do desafio de transformar
adaptando à Circular BACEN 3.978 e à iCVM 617.
O blog já está chegando ao seu terceiro mês e tem
gerado um impacto positivo além do que eu poderia
imaginar, e esta é uma forma de agradecer aos
diversos feedbacks! Em breve, continuarei com os
comentários esparsos à Lei de Lavagem.
10 dicas para uma boa matriz de risco PLDFT:
1. Conheça a norma...
As normas de PLD, cada vez mais, apresentam uma
divisão clara entre requisitos concretos e requisitos
“abstratos”.
Os requisitos que chamo de concretos ou objetivos
geralmente se materializam na obrigação de
estruturar documentos (Avaliação de Risco, Política
PLDFT, Manual de KYC/BF, etc.) e seus respectivos
trâmites de aprovação (quem precisa aprovar? qual
será o fluxo de revisão? etc.). Outras obrigações
(designação de diretor, adoção dos modelos de
cadastro, etc.) também são facilmente identificáveis e
podem ser “tabeladas”, como um verdadeiro check-
list a ser cumprido.
Já os requisitos abstratos, que realmente dão mais
trabalho, também podem ser listados para que haja
um acompanhamento da evolução de sua
implantação. Trata-se do desafio de transformar
adaptando à Circular BACEN 3.978 e à iCVM 617.
O blog já está chegando ao seu terceiro mês e tem
gerado um impacto positivo além do que eu poderia
imaginar, e esta é uma forma de agradecer aos
diversos feedbacks! Em breve, continuarei com os
comentários esparsos à Lei de Lavagem.
10 dicas para uma boa matriz de risco PLDFT:
1. Conheça a norma...
As normas de PLD, cada vez mais, apresentam uma
divisão clara entre requisitos concretos e requisitos
“abstratos”.
Os requisitos que chamo de concretos ou objetivos
geralmente se materializam na obrigação de
estruturar documentos (Avaliação de Risco, Política
PLDFT, Manual de KYC/BF, etc.) e seus respectivos
trâmites de aprovação (quem precisa aprovar? qual
será o fluxo de revisão? etc.). Outras obrigações
(designação de diretor, adoção dos modelos de
cadastro, etc.) também são facilmente identificáveis e
podem ser “tabeladas”, como um verdadeiro check-
list a ser cumprido.
Já os requisitos abstratos, que realmente dão mais
trabalho, também podem ser listados para que haja
um acompanhamento da evolução de sua
implantação. Trata-se do desafio de transformar
https://amlbrazil.com/2020/07/21/circular-bacen-3-978/
https://amlbrazil.com/2020/07/30/icvm-617-pldft-no-ecossistema-de-operacoes-estruturadas/
questões subjetivas em parâmetros claros e concretos,
como, por exemplo medir o nível de aculturação
PLDFT da organização e dos colaboradores, mensurar
o apetite de risco, etc. Ao fazê-lo, você já pode
endereçar os aspectos que guiarão a elaboração do
relatório de efetividade, acompanhando o
cronograma de evolução da organização com relação
ao assunto.
2. … mas não se esqueça da Lei
É virtualmente impossível prevenir lavagem de
dinheiro sem saber o que ela significa. E, atenção, as
normas de PLDFT não definem lavagem de dinheiro
– é imprescindível conhecer as facetas do
crime de lavagem, dispostas na Lei.
Não por outro motivo, tenho insistido nas
modalidades em que este crime pode ser cometido. A
organização somente poderá superar o paradigma
“cara-crachá” de prevenção – o qual, muitas vezes, se
resume ao cumprimento das obrigações de conheça
seu cliente (KYC) – se prestar atenção nas diversas
possibilidades do cometimento da lavagem e evoluir
para uma robusta abordagem baseada em risco.
3. Avalie o Risco por Produto…
A avaliação do risco por produto é uma necessidade
regulatória, mas, mais que isso, é uma metodologia
acertada. Ela envolve um exercício simples de
questões subjetivas em parâmetros claros e concretos,
como, por exemplo medir o nível de aculturação
PLDFT da organização e dos colaboradores, mensurar
o apetite de risco, etc. Ao fazê-lo, você já pode
endereçar os aspectos que guiarão a elaboração do
relatório de efetividade, acompanhando o
cronograma de evolução da organização com relação
ao assunto.
2. … mas não se esqueça da Lei
É virtualmente impossível prevenir lavagem de
dinheiro sem saber o que ela significa. E, atenção, as
normas de PLDFT não definem lavagem de dinheiro
– é imprescindível conhecer as facetas do
crime de lavagem, dispostas na Lei.
Não por outro motivo, tenho insistido nas
modalidades em que este crime pode ser cometido. A
organização somente poderá superar o paradigma
“cara-crachá” de prevenção – o qual, muitas vezes, se
resume ao cumprimento das obrigações de conheça
seu cliente (KYC) – se prestar atenção nas diversas
possibilidades do cometimento da lavagem e evoluir
para uma robusta abordagem baseada em risco.
3. Avalie o Risco por Produto…
A avaliação do risco por produto é uma necessidade
regulatória, mas, mais que isso, é uma metodologia
acertada. Ela envolve um exercício simples de
https://amlbrazil.com/2020/07/01/comentarios-esparsos-a-lei-de-lavagem-2-outras-modalidades-de-lavagem/
suposição: “se eu fosse um lavador, como eu poderia
fazer uso do produto X, Y ou Z para esquentar meus
recursos”?
A partir desse exercício hipotético, é possível mapear
os perfis de risco do produto e reconstruir, também,
os perfis de clientes mais propensos a apresentar
riscos PLD no uso de determinados produtos.
Compreender as possibilidades de triangulação, a
facilidade em realizar diversas operações simultâneas,
o nível de diligência exigido pela lei em relação aos
clientes (diligência a ser feita pela própria
organizaçãoou por outras pessoas obrigadas
envolvidas na articulação de determinado produto)
são os pontos fortes de centralizar o risco do produto
como eixo da metodologia da avaliação de risco.
Na prática, isso pode ser feito listando os produtos e
confrontando-os com elementos típicos do risco de
lavagem: internacionalização, liquidez, terceirização,
etc.
4. … e explore a diversidade dos Canais
Um título vendido por um gerente em uma conversa
presencial apresenta um perfil de risco diverso do
mesmo título, se vendido por aplicativo e precificado
por algoritmo.
Se sua organização atua com diferentes canais, ela
suposição: “se eu fosse um lavador, como eu poderia
fazer uso do produto X, Y ou Z para esquentar meus
recursos”?
A partir desse exercício hipotético, é possível mapear
os perfis de risco do produto e reconstruir, também,
os perfis de clientes mais propensos a apresentar
riscos PLD no uso de determinados produtos.
Compreender as possibilidades de triangulação, a
facilidade em realizar diversas operações simultâneas,
o nível de diligência exigido pela lei em relação aos
clientes (diligência a ser feita pela própria
organização ou por outras pessoas obrigadas
envolvidas na articulação de determinado produto)
são os pontos fortes de centralizar o risco do produto
como eixo da metodologia da avaliação de risco.
Na prática, isso pode ser feito listando os produtos e
confrontando-os com elementos típicos do risco de
lavagem: internacionalização, liquidez, terceirização,
etc.
4. … e explore a diversidade dos Canais
Um título vendido por um gerente em uma conversa
presencial apresenta um perfil de risco diverso do
mesmo título, se vendido por aplicativo e precificado
por algoritmo.
Se sua organização atua com diferentes canais, ela
suposição: “se eu fosse um lavador, como eu poderia
fazer uso do produto X, Y ou Z para esquentar meus
recursos”?
A partir desse exercício hipotético, é possível mapear
os perfis de risco do produto e reconstruir, também,
os perfis de clientes mais propensos a apresentar
riscos PLD no uso de determinados produtos.
Compreender as possibilidades de triangulação, a
facilidade em realizar diversas operações simultâneas,
o nível de diligência exigido pela lei em relação aos
clientes (diligência a ser feita pela própria
organização ou por outras pessoas obrigadas
envolvidas na articulação de determinado produto)
são os pontos fortes de centralizar o risco do produto
como eixo da metodologia da avaliação de risco.
Na prática, isso pode ser feito listando os produtos e
confrontando-os com elementos típicos do risco de
lavagem: internacionalização, liquidez, terceirização,
etc.
4. … e explore a diversidade dos Canais
Um título vendido por um gerente em uma conversa
presencial apresenta um perfil de risco diverso do
mesmo título, se vendido por aplicativo e precificado
por algoritmo.
Se sua organização atua com diferentes canais, ela
precisa cobrir e compreender a diversidade dos riscos
por canais. Inclusive, é isso que permitirá que ela
explore novos canais de forma segura – uma espécie
de prevenção by design.
E para avaliar bem os canais é preciso conversar com
quem os conhece – uma avaliação de risco dos canais
digitais que não envolve os profissionais
especializados no asunto está provavelmente fadada
ao fracasso.
5. Terceirize… o que puder ser terceirizado
No momento de compreender seus riscos, é
importante ter consciência de o que é possível avaliar
internamente, assim como do o que é recomendável
avaliar apenas internamente ou terceirizar. A
diferença é sensível.
Se a área de PLDFT será responsável por gerir os
riscos identificados, é sempre uma boa medida de
governança validar externamente os riscos mapeados
e a metodologia desenvolvida, para evitar qualquer
suspeita de conflito de interesses e diminuir o custo
de responsabilidade pessoal do gestor responsável por
compliance.
Além disso, as normas de PLDFT autorizam
expressamente a contratação de serviços auxiliares –
sendo vedada, no caso da Circular Bacen, por
exemplo, a terceirização da tomada de decisão, o que
precisa cobrir e compreender a diversidade dos riscos
por canais. Inclusive, é isso que permitirá que ela
explore novos canais de forma segura – uma espécie
de prevenção by design.
E para avaliar bem os canais é preciso conversar com
quem os conhece – uma avaliação de risco dos canais
digitais que não envolve os profissionais
especializados no asunto está provavelmente fadada
ao fracasso.
5. Terceirize… o que puder ser terceirizado
No momento de compreender seus riscos, é
importante ter consciência de o que é possível avaliar
internamente, assim como do o que é recomendável
avaliar apenas internamente ou terceirizar. A
diferença é sensível.
Se a área de PLDFT será responsável por gerir os
riscos identificados, é sempre uma boa medida de
governança validar externamente os riscos mapeados
e a metodologia desenvolvida, para evitar qualquer
suspeita de conflito de interesses e diminuir o custo
de responsabilidade pessoal do gestor responsável por
compliance.
Além disso, as normas de PLDFT autorizam
expressamente a contratação de serviços auxiliares –
sendo vedada, no caso da Circular Bacen, por
exemplo, a terceirização da tomada de decisão, o que
faz todo sentido.
Tanto a terceirização de serviços específicos quanto a
contratação de profissionais capacitados são fatores
que devem ser levados em consideração na matriz de
risco!
6. Deixe rastros
Não é exagero dizer que a matriz de risco é viva. Por
isso, sua elaboração e seu aprimoramento são objetos
de constante atenção.
Essas são funções essenciais atreladas ao compliance,
de modo que é importante comprovar não apenas o
ponta-pé inicial, mas também a evolução. Todas as
decisões tomadas, as evoluções nos processos, as
contratações estratégias são exemplos de passos
devem ser arquivados como registro e prova da
competência do “design” do programa de compliance.
A matriz deve ser encarada como um projeto
da organização, estruturado o suficiente para
deixar registros ordenados.
Esses rastros também servem de garantia para o
compliance officer.
7. Diversifique o Risco
Todos os coaches e terapeutas que atendem
profissionais de compliance devem ouvir a mesma
faz todo sentido.
Tanto a terceirização de serviços específicos quanto a
contratação de profissionais capacitados são fatores
que devem ser levados em consideração na matriz de
risco!
6. Deixe rastros
Não é exagero dizer que a matriz de risco é viva. Por
isso, sua elaboração e seu aprimoramento são objetos
de constante atenção.
Essas são funções essenciais atreladas ao compliance,
de modo que é importante comprovar não apenas o
ponta-pé inicial, mas também a evolução. Todas as
decisões tomadas, as evoluções nos processos, as
contratações estratégias são exemplos de passos
devem ser arquivados como registro e prova da
competência do “design” do programa de compliance.
A matriz deve ser encarada como um projeto
da organização, estruturado o suficiente para
deixar registros ordenados.
Esses rastros também servem de garantia para o
compliance officer.
7. Diversifique o Risco
Todos os coaches e terapeutas que atendem
profissionais de compliance devem ouvir a mesma
faz todo sentido.
Tanto a terceirização de serviços específicos quanto a
contratação de profissionais capacitados são fatores
que devem ser levados em consideração na matriz de
risco!
6. Deixe rastros
Não é exagero dizer que a matriz de risco é viva. Por
isso, sua elaboração e seu aprimoramento são objetos
de constante atenção.
Essas são funções essenciais atreladas ao compliance,
de modo que é importante comprovar não apenas o
ponta-pé inicial, mas também a evolução. Todas as
decisões tomadas, as evoluções nos processos, as
contratações estratégias são exemplos de passos
devem ser arquivados como registro e prova da
competência do “design” do programa de compliance.
A matriz deve ser encaradacomo um projeto
da organização, estruturado o suficiente para
deixar registros ordenados.
Esses rastros também servem de garantia para o
compliance officer.
7. Diversifique o Risco
Todos os coaches e terapeutas que atendem
profissionais de compliance devem ouvir a mesma
reclamação: “eu gostaria de participar mais do
negócio, do business”. Ter mais ingerência,
proatividade e relevância nas tomadas de decisão que
geram resultados para a organização são anseios
legítimos que todo profissional corporativo tem.
A matriz de risco pode servir para esse fim.
A identificação do risco pode ser o ponto de partida
para medidas estratégicas de diversificação de risco e
modelagem de novos produtos e soluções (derisking,
alterações nos fluxos, alterações nos projetos,
exploração de dados cadastrais de formas legítimas,
etc.) que diminuam custos e/ou aumentem o
faturamento.
8. Seja criativo e prático
A matriz de risco não precisa ser uma tabela, um
arquivo no excel.
Há inúmeras formas criativas de apresentar
resultados de avaliação de riscos, de apresentar os
fluxos, os inputs de probabilidade e de impacto, os
resultados. A matriz pode gerar gráficos automáticos,
pode ser integrada com alguma rede da instituição,
pode usufruir de redes neurais (em breve, um texto
sobre isso neste blog!).
Mas não se perca: entregue o resultado exigido e o
resultado esperado – o que for além, é mérito seu,
reclamação: “eu gostaria de participar mais do
negócio, do business”. Ter mais ingerência,
proatividade e relevância nas tomadas de decisão que
geram resultados para a organização são anseios
legítimos que todo profissional corporativo tem.
A matriz de risco pode servir para esse fim.
A identificação do risco pode ser o ponto de partida
para medidas estratégicas de diversificação de risco e
modelagem de novos produtos e soluções (derisking,
alterações nos fluxos, alterações nos projetos,
exploração de dados cadastrais de formas legítimas,
etc.) que diminuam custos e/ou aumentem o
faturamento.
8. Seja criativo e prático
A matriz de risco não precisa ser uma tabela, um
arquivo no excel.
Há inúmeras formas criativas de apresentar
resultados de avaliação de riscos, de apresentar os
fluxos, os inputs de probabilidade e de impacto, os
resultados. A matriz pode gerar gráficos automáticos,
pode ser integrada com alguma rede da instituição,
pode usufruir de redes neurais (em breve, um texto
sobre isso neste blog!).
Mas não se perca: entregue o resultado exigido e o
resultado esperado – o que for além, é mérito seu,
reclamação: “eu gostaria de participar mais do
negócio, do business”. Ter mais ingerência,
proatividade e relevância nas tomadas de decisão que
geram resultados para a organização são anseios
legítimos que todo profissional corporativo tem.
A matriz de risco pode servir para esse fim.
A identificação do risco pode ser o ponto de partida
para medidas estratégicas de diversificação de risco e
modelagem de novos produtos e soluções (derisking,
alterações nos fluxos, alterações nos projetos,
exploração de dados cadastrais de formas legítimas,
etc.) que diminuam custos e/ou aumentem o
faturamento.
8. Seja criativo e prático
A matriz de risco não precisa ser uma tabela, um
arquivo no excel.
Há inúmeras formas criativas de apresentar
resultados de avaliação de riscos, de apresentar os
fluxos, os inputs de probabilidade e de impacto, os
resultados. A matriz pode gerar gráficos automáticos,
pode ser integrada com alguma rede da instituição,
pode usufruir de redes neurais (em breve, um texto
sobre isso neste blog!).
Mas não se perca: entregue o resultado exigido e o
resultado esperado – o que for além, é mérito seu,
certamente.
9. Foque no PLD – mas não ignore o FT 
Até segunda ordem – ou seja, até que estudos
internacionais, comunicações do GAFI ou do CSNU
reportem o contrário – o Brasil não é um polo de
financiamento do terrorismo. Contudo, nosso país
sofre de um mal endêmico de lavagem de ativos.
Não há, portanto, justificativa político-econômica
para que os programas de prevenção dispensem os
mesmos esforços em prevenção ao financiamento do
terrorismo e em PLD.
A verdade é que PLD deve ser o centro das atenções
das pessoas obrigadas. Isso posto, é preciso ao menos
traçar o episódio, verdadeiro cisne negro, de a
organização identificar recursos vinculados a pessoas
potencialmente ligadas a atos terroristas e que
estejam sujeitas ao regime de congelamento
automático de bens.
Será imenso o impacto na organização que deixe
passar uma situação de identificação de
financiamento ao terrorismo que teria sido possível
por meio de controles simples, tais como a extensão
da verificação de listas de KYC, para incluir as
atualizações do CSNU.
10. Compartilhe!
certamente.
9. Foque no PLD – mas não ignore o FT 
Até segunda ordem – ou seja, até que estudos
internacionais, comunicações do GAFI ou do CSNU
reportem o contrário – o Brasil não é um polo de
financiamento do terrorismo. Contudo, nosso país
sofre de um mal endêmico de lavagem de ativos.
Não há, portanto, justificativa político-econômica
para que os programas de prevenção dispensem os
mesmos esforços em prevenção ao financiamento do
terrorismo e em PLD.
A verdade é que PLD deve ser o centro das atenções
das pessoas obrigadas. Isso posto, é preciso ao menos
traçar o episódio, verdadeiro cisne negro, de a
organização identificar recursos vinculados a pessoas
potencialmente ligadas a atos terroristas e que
estejam sujeitas ao regime de congelamento
automático de bens.
Será imenso o impacto na organização que deixe
passar uma situação de identificação de
financiamento ao terrorismo que teria sido possível
por meio de controles simples, tais como a extensão
da verificação de listas de KYC, para incluir as
atualizações do CSNU.
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Nada se constroi a sós, ainda mais nesse mundo
compartilhado, interligado e globalizado! Então,
compartilhe este texto em suas redes e envie o seu
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Tags: AML, Avaliação de Risco, Lei de Lavagem, Matriz de
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