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A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
BRUNA DE FREITAS CAETANO 
CAMILLA DE LOURDES BUZINARO SILVA 
CIBELLY IADA DOS SANTOS DE SENE 
RAFAEL GUSTAVO LIMA 
RAYSSA DE OLIVEIRA COSTA E SILVA 
RENAN KAUE SCIMEONI VIGINESKI 
RODRIGO JOSE DOS SANTOS CORSO 
2º ANO A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASCAVEL – PR 
2021 
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO 
NETO – CEEP 
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
BRUNA DE FREITAS CAETANO 
CAMILLA DE LOURDES BUZINARO SILVA 
CIBELLY IADA DOS SANTOS DE SENE 
RAFAEL GUSTAVO LIMA 
RAYSSA DE OLIVEIRA COSTA E SILVA 
RENAN KAUE SCIMEONI VIGINESKI 
RODRIGO JOSE DOS SANTOS CORSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 
Trabalho de Pesquisa apresentado ao curso 
Técnico em Administração do Centro 
Estadual de Educação Profissional Pedro 
Boaretto Neto – CEEP Cascavel, como 
requisito parcial para obtenção de nota na 
Disciplina de Teoria Geral da Administração 
sob orientação da professora Marisa Lurdes 
Cherini. 
 
 
 
 
 
 
 
CASCAVEL – PR 
2021 
INTRODUÇÂO 
 
Este trabalho tem como seu tema "A Teoria Das Relações Humanas", 
visando o aprofundamento no assunto, assim, sendo capaz de facilitar o 
entendimento. 
O objetivo deste trabalho é a aprendizagem sobre as origens e o 
contexto no qual surgiu a Teoria das Relações Humanas, deslocando a ênfase 
na estrutura e nas tarefas para a ênfase nas pessoas. Explicar a experiência 
de Hawthorne e suas conclusões. Mostrar a preocupação psicológica e 
sociológica quanto á influência massificante da civilização industrial sobre o 
ser humano. Conceituar a Administração a partir de uma nova concepção da 
natureza do ser humana: o Homem social. 
O trabalho será desenvolvido por uma pesquisa bibliográfica 
AS ORIGENS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 
 
Essa teoria tem suas origens nos seguintes fatos: 
 Percebeu-se a necessidade de humanizar e democratizar a 
administração, libertando-se dos conceitos da teoria neoclássica e se 
adequando aos novos padrões de vida do povo americano, criando um 
movimento voltado para a democratização dos conceitos administrativos; 
 O desenvolvimento das ciências humanas, como a psicologia e sua 
crescente influência intelectual bem como sua primeira aplicação à organização 
industrial; 
 As ideias de filosofia pragmática de John Dewey e as ideias de 
psicologia dinâmica de Kurt Lewin, Dewey e Lewin contribuíram para a 
concepção da escola de Elton Mayo e suas ideias foram fundamentais para o 
humanismo na administração; 
 A experiência de Hawthorne coordenada por Elton Mayo entre 
1927 e 1932 e suas conclusões colocaram em xeque os principais conceitos da 
teoria clássica da administração. 
 
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE 
 
Em 1924, a academia nacional de ciências dos estados unidos fez uma 
pesquisa que verificava a correlação entre produtividade e iluminação do local 
de trabalho, um tempo antes Mayo conduziu uma pesquisa em uma indústria 
têxtil com muita rotatividade de pessoal e que havia tentado esquemas de 
incentivo salarial que não deram certo, Mayo introduziu um descanso, contratou 
uma enfermeira e deu aos operários a decisão sobre horários de produção, isso 
fez com que surgisse um espírito de grupo a produção aumentou e a rotatividade 
diminuiu. 
Em 1927, o conselho nacional de pesquisas iniciou uma experiência na 
fábrica de Hawthorne do western Eletric Company, situada em Chicago, ela 
avaliava a correlação entre iluminação e eficiência dos operários sendo medida 
por meio da produção. Coordenada por Elton Mayo, a experiência se entendeu 
fadiga, acidentes de trabalho, rotatividade de pessoal e os efeitos das condições 
de trabalho sobre a produção. Os pesquisadores descobriram que os fatores 
psicológicos afetam os resultados da experiência, então tentaram eliminar o fator 
psicológico o que fez a experiência durar até 1932. 
 
Primeira fase da experiência de Hawthorne 
 
Na primeira fase foi escolhido dois grupos de operários e eles faziam o 
mesmo trabalho e nas mesmas condições: um grupo era de observação onde 
os operários trabalhavam sob intensidade de luz variável e o grupo de controle 
que tinha intensidade constante. O objetivo era conhecer os efeitos que a 
iluminação tinha sobre o rendimento dos operários. Os observadores não 
encontraram correlação entre as variáveis, porém foi encontrado a existência de 
uma variável que seria difícil de ser isolada, que foi chamado de fator psicológico: 
os operários reagiam de acordo com suas suposições pessoais, ou seja, eles 
julgavam-se na obrigação de produzir mais quando a intensidade da iluminação 
aumentava. E foi comprovado a preponderância do fator psicológico sobre o fator 
físico, ou seja, a eficiência dos operários era afetada pelas condições 
psicológicas. Os pesquisadores reconheceram que os fatores psicológicos 
tinham apenas influência negativa, então resolveram isolá-lo ou eliminá-lo da 
experiência, por considerá-lo inoportuno. 
 
Segunda fase da experiência da Hawthorne 
 
Na segunda fase, o primeiro grupo contava com seis moças, das quais 
cinco montavam o equipamento e a sexta era responsável por fornecer as peças 
necessárias ao trabalho. O segundo contava com um contador de peças que 
marcava a produção. A pesquisa com o primeiro grupo foi subdividida em doze 
fases e constatou-se que as moças não temiam a supervisão porque a 
consideravam branda, ao contrário do grupo dois; o ambiente amistoso 
aumentava a satisfação no trabalho; tornaram-se amigas; desenvolveram 
objetivos comuns como aumentar a produtividade. 
 
 
 
 
Terceira fase da experiência da Hawthorne 
 
Na terceira fase os pesquisadores deixaram de analisar as condições 
físicas e priorizaram as relações humanas no trabalho. Em 1928, teve início um 
programa que tinha como objetivo ouvir sugestões e conhecer melhor os 
sentimentos das funcionárias no trabalho e em 1931 elas já tinham liberdade 
para falar livremente. 
 
Quarta fase da experiência de Hawthorne 
 
A quarta fase consistia na observação da organização informal das 
operárias e o sistema de pagamento foi organizado de acordo com a produção 
de cada grupo. Constatou-se uma espécie de solidariedade grupal. Foram 
estudadas a relação entre a organização criada pelas próprias funcionárias e a 
formal da fábrica. 
 
Conclusões da experiência de Hawthorne 
 
A Experiência de Hawthorne proporcionou o delineamento dos princípios 
básicos da Escola das Relações Humanas. Suas conclusões são as seguintes: 
1. O nível de produção é resultante da integração social: o nível de produção não 
é determinado pela capa cidade física ou fisiológica do empregado (como 
afirmava a Teoria Clássica), mas por normas sociais e expectativas grupais. 
É a capacidade social do trabalhador que determina o seu nível de 
competência e eficiência e não sua capacidade de executar movimentos 
eficientes dentro do tempo estabelecido. 
2. Comportamento social dos empregados: o comportamento do 
indivíduo se apoia totalmente no grupo. Os trabalhadores não agem m 
isoladamente, mas como membros de grupos. A qualquer desvio das normas do 
grupo, o trabalhador sofre punições sociais ou morais dos colegas, no intuito de 
se ajustar aos padrões do grupo. 
3. Recompensas e sanções sociais: o comportamento dos trabalhadores 
está condicionado a normas e padrões sociais. 
Os operários que produziram acima ou abaixo da norma socialmente 
determinada perderam o respeito e a consideração dos colegas. 
Os operários preferiram produzir menos - e ganhar menos - a pôr em 
risco suas relações amistosas com os colegas. Cada grupo possui suas crenças 
e expectativas. Essas crenças e expectativas – sejam reais ou imaginárias 
influem nas atitudes e nas normas e padrões de comportamento que o grupo 
define como aceitáveis. 
As pessoas são avaliadas pelo grupo em relação a essas normas e 
padrõesde comportamento: são bons colegas se seu comportamento se ajusta 
a suas normas e padrões de comportamento ou são péssimos colegas se o 
comportamento se afasta delas. 
4. Grupos informais: enquanto os clássicos se preocupavam com 
aspectos formais da organização (como autoridade, responsabilidade, 
especialização, estudos de tempos e movimentos, departamentalização etc.), os 
autores humanistas se concentravam nos aspectos informais da organização 
(comportamento social dos empregados, crenças, atitude e expectativa, 
motivação etc.).). A empresa passou a ser visualizada como uma organização 
social composta de grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide 
com a organização formal da empresa. Os grupos informais constituem a 
organização humana da empresa, os grupos informais definem suas regras de 
comportamento, formas de recompensas ou sanções sociais, objetivos, escala 
de valores sociais, crenças e expectativas que cada participante vai assimilando. 
5. Relações humanas: Para explicar o comportamento humano nas 
organizações, a Teoria das Relações Humanas passou a estudar essa interação 
social. As relações humanas são as ações e as atitudes desenvolvidas a partir 
dos contatos entre pessoas e grupos. As pessoas procuram ajustar-se às demais 
pessoas e grupos: querem ser compreendidas, aceitas e participar, no intuito de 
atender a seus interesses e aspirações pessoais. O comportamento humano é 
influenciado pelas atitudes e normas informais existentes nos grupos dos quais 
participa. É dentro da organização que é de vido ao grande número de grupos e 
interações resultantes. Compreensão das relações humanas permite ao 
administrador melhores resultados de seus subordinados. 
6. Importância do conteúdo do cargo: a especialização não é a maneira 
mais eficiente de divisão do trabalho. Embora não tenham se preocupado com 
esse aspecto, Mayo e seus colaboradores verificaram que a especialização 
proposta pela Teoria Clássica não cria a organização mais eficiente. Observaram 
que os operários trocavam de posição para variar e evitar a monotonia, 
contrariando a política da empresa. Essas trocas provocavam efeitos negativos 
na produção, mas elevavam a moral do grupo. O conteúdo e a natureza do 
trabalho têm influência sobre o moral do trabalhador. Trabalhos simples e 
repetitivos tornam-se monótonos e maçantes afetando negativamente a atitude 
do trabalhador e reduzindo a sua satisfação e eficiência. 
7. Ênfase nos aspectos emocionais: os elementos emocionais não 
planejados e irracionais do comportamento humano merecem atenção especial 
da Teoria das Relações Humanas. 
 
A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIALIZADA E O HOMEM 
 
A Teoria das Relações Humanas mostra o esmagamento do homem 
pelo impetuoso desenvolvimento da civilização industrializada. Elton Mayo, o 
fundador do movimento, dedicou três livros aos problemas humanos, sociais e 
políticos decorrentes da civilização baseada na industrialização e na tecnologia. 
Os métodos de trabalho visam à eficiência e não à cooperação. A 
cooperação humana não é o resultado das determinações legais ou da lógica 
organizacional. Mayo defende os seguintes pontos de vista: 
1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal. A conclusão é a de 
que o nível de produção é influenciado mais pelas normas do grupo do que pelos 
incentivos salariais e materiais de produção; 
2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de 
um grupo social. As mudanças tecnológicas tendem a romper os laços informais 
de amizade dentro do trabalho e a privar o operário do espírito gregário; 
3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de 
compreender e de comunicar, com chefes democráticos, persuasivos e 
simpáticos com todo o pessoal. Em vez de tentar fazer os empregados 
compreenderem a lógica da administração da empresa, a nova elite de 
administradores deve perceber as limitações dessa lógica e entender a lógica 
dos trabalhadores; 
4. Já passamos de uma sociedade estável para uma sociedade 
adaptável, mas negligenciamos a habilidade social. Nossa capacidade de 
colaborar com os outros está se deteriorando. "Somos tecnicamente 
competentes como nenhuma outra idade na História foi, e combinamos isso com 
uma total incompetência social." É necessária a formação de uma elite social 
capaz de recobrar a cooperação; 
5. O ser humano é motivado pela necessidade de "estar junto", de "ser 
reconhecido", de receber adequada comunicação. Mayo se contrapõe à 
afirmação de Taylor de que a motivação básica do empregado era salarial (homo 
economicus), a fim de usufruir uma remuneração mais elevada. Para Mayo, a 
organização eficiente, por si só, não leva à maior produção, pois ela é incapaz 
de elevar a produtividade se as necessidades psicológicas do trabalhador não 
forem descobertas, localizadas e satisfeitas; 
6. A civilização industrializada traz como consequência a desintegração 
dos grupos primários da sociedade, como a família, os grupos informais e a 
religião, enquanto a fábrica surgirá como uma nova unidade social que 
proporcionará um novo lar, um local de compreensão e de segurança emocional 
para os indivíduos. Já que os métodos convergem para a eficiência e não para 
a cooperação humana - e muito menos para objetivos humanos - há um conflito 
social na sociedade industrial: a incompatibilidade entre os objetivos 
organizacionais da empresa e os objetivos individuais dos empregados. Ambos 
nunca se deram muito bem, principalmente quando a preocupação exclusiva 
com a eficiência sufoca o trabalha dor. 
O conflito social deve ser evitado a todo custo por meio de uma 
administração humanizada que faça um tratamento preventivo e profilático. Para 
ele, o conflito social é o germe da destruição da própria sociedade. "O conflito é 
uma chaga social, a cooperação é o bem-estar social." 
 
FUNÇÕES BÁSICAS DA ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 
 
A Experiência de Hawthorne promoveu uma nova literatura e novos 
conceitos sobre a Administração. Roethlisberger e Dickson, dois relatores da 
pesquisa, concebem a fábrica como um sistema social. 
Para eles, a organização industrial tem duas funções principais: produzir 
bens ou serviços e distribuir satisfações entre seus participantes, antecipando-
se às atuais preocupações com a responsabilidade social das organizações. A 
organização industrial - estritamente calcada na Teoria Clássica - somente se 
preocupava com o equilíbrio econômico e externo e não apresentava 
maturidade, cacterística fundamental para o alcance do equilíbrio interno. A 
organização industrial é composta de uma organização técnica (prédios, 
máquinas, equipamentos, instalações, produtos ou serviços produzidos, 
matérias-primas etc.) e de uma organização humana. A organização humana tem 
por base as pessoas. Cada pessoa avalia o ambiente onde vive e as 
circunstâncias que a cercam de acordo com sua vivência anterior e com as 
interações humanas de que participou durante toda a sua vida. Todo evento 
dentro da fábrica torna-se objeto de um sistema de sentimentos, ideias, crenças 
e expectativas, que visualiza os fatos e os representa sob a forma de símbolos 
que distinguem o comportamento "bom" ou “mau" e o nível social "superior". e 
"inferior". Cada fato, atitude ou decisão se torna objeto de um sistema de 
sentimentos, os quais podem conduzir à cooperação ou à oposição ou confusão, 
dependendo da forma como são compreendidos e interpretados pelas pessoas. 
A organização técnica e a organização humana - formal e informal - são 
subsistemas interligados e interdependentes. 
Os dois subsistemas permanecem em um estado de equilíbrio, no qual 
uma modificação em uma parte provoca reação da outra no sentido de 
restabelecer a condição anterior de equilíbrio preexistente. 
A colaboração humana é determinada mais pela organização informal 
do que pela organização formal. 
A colaboração é um fenômeno social, não lógico,baseado em códigos 
sociais, convenções, tradições, expectativas e modos de reagir às situações. 
As conclusões de Hawthorne somente tiveram um impacto decisivo e 
definitivo na teoria administrativa a partir da década de 1950, com o 
aparecimento da Teoria Comportamental. 
 
 
CONCEITO DE HOMEM SOCIAL 
 
O homem social surgiu através da escola de Relações Humanas. Nessa 
teoria o homem tem outras necessidades motivacionais que estão acima das 
motivações salariais e outros benefícios. Nessa concepção o homem é visto 
como um ser que necessita de interação com outras pessoas da organização 
para compartilhar seus valores e sentimentos. Em suma, fica caracterizado que 
o homem é motivado pela integração social. 
 
CONCLUSÃO 
 
As origens da Teoria das Relações Humanas remontam à influência das 
ideias do pragmatismo e da iniciativa individual nos Estados Unidos, berço da 
democracia. Na prática, essa teoria surgiu com a 
A Experiência de Hawthorne marca, ao longo de sua duração, o início 
de uma nova teoria calcada em valores humanísticos na Administração, 
deslocando a preocupação colocada na tarefa e na estrutura para a preocupação 
com as pessoas. As conclusões da Experiência de Hawthorne incluíram novas 
variáveis no dicionário da Administração: a integração social e o comportamento 
social dos empregados, necessidades psicológicas e sociais e a atenção para 
novas formas de recompensas e sanções não materiais, o estudo dos grupos 
informais e da chamada organização informal, o despertar para as relações 
humanas dentro das organizações, a ênfase nos aspectos emocionais e não 
racionais do comportamento das pessoas e a importância do conteúdo do cargo 
para as pessoas que os realizam. 
Dentro da abordagem humanística, os pesquisadores se deparam com 
a civilização industrializada 
que torna as empresas preocupadas exclusivamente com sua 
sobrevivência financeira e maior eficiência para o alcance de lucros. Assim, 
todos os métodos convergem para a eficiência e não para a cooperação humana 
e, muito menos, para objetivos humanos. Daí a necessidade de um tratamento 
profilático e preventivo do conflito industrial: o choque entre os objetivos das 
organizações e os objetivos individuais dos participantes. 
Assim, torna-se indispensável concluir e harmonizar as duas funções 
básicas da organização 
industrial: a função econômica (produzir bens ou serviços para garantir 
o equilíbrio externo) e 
a função social (distribuir satisfações entre os participantes para garantir 
o equilíbrio interno). 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma 
visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2003.

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