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Texto crítico sobre Sistemas Alimentares Saudáveis - Nutrição em Saúde Pública 1

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Atividade Assíncrona de Nutrição em Saúde Pública 1
Discente: Matheus Pablo Barreto dos Santos
Sistemas Alimentares Saudáveis: desafios e perspectivas para Segurança Alimentar
e Nutricional (SAN)
Tendo em vista que um Sistema Alimentar se dá pela junção de todos os
elementos (ambiente, pessoas, insumos, processos etc.) e também à atividades
ligadas à produção, transformação, distribuição, preparação e consumo de
alimentos, e estes irão influenciar no estado nutricional e saúde de uma população,
e caso este sistema não esteja organizado de forma adequada e justa para uma
determinada população (como a população brasileira), haverá uma maior chance de
ter carência nutricional acentuada e também altas taxas de obesidade e outras
comorbidades associadas à alimentação nesta população, contribuindo para a
desigualdade social e ferindo assim o Direito Humano à Alimentação e Nutrição
Adequadas (DHANA). Diante disso, um Sistema Alimentar Saudável deve ser bem
estruturado, bem investido e também deve ser levado como importância central de
um país, tendo em vista que um país que fornece uma alimentação adequada e
equilibrada na quantidade ideal para sua população, este povo tenderá a ser bem
nutrido, a possuir um melhor desempenho em todas as atividades, contribuirá para
condição econômica do país, e ainda usará menos os sistemas públicos de saúde,
reduzindo assim os gastos. Por outro lado, a fome já foi denunciada como um
produto do subdesenvolvimento e de um modelo econômico precário que oferece
péssimas condições de vida para sua população, e que altas taxas de desnutrição
entre crianças e adultos são derivadas da pobreza. Nesse contexto, é possível
observar o quanto que um Sistema Alimentar deficiente favorece para o
adoecimento de uma sociedade, ferindo os direitos humanos e contribuindo para um
estado de insegurança alimentar em sua população, onde os indivíduos não
possuem condições financeiras o suficiente para exercer o direito humano à
alimentação e conseguir se alimentar adequadamente ao mesmo tempo que
consegue suprir outras necessidades básicas de vida, como a moradia, escola,
lazer, entre outras, tendo que muitas vezes escolher um ou outro (ou paga aluguel e
as contas, ou come).
Ainda, é possível observar os desafios para obter um Sistema Alimentar
Saudável e adequado para oferecer uma Segurança Alimentar e Nutricional para a
população brasileira, atendendo assim o Direito Humano à Alimentação e Nutrição
Adequadas. Embora que o Brasil tenha saído do mapa da fome em 2014, e que
tenha sido usado como exemplo internacionalmente como um país que obteve
sucesso no combate à fome, onde a implementação e consolidação de um sistema
público de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) participativo, intersetorial e
federativo, que colocou a fome no centro da agenda política do governo, e foi
decisivo nessa conquista do combate à fome, por outro lado, atualmente, é possível
observar o quanto que um governo negligente consegue desfazer todo um trabalho
que foi construído ao longo dos anos (vetando políticas públicas que são
responsáveis por combaterem as desigualdades sociais e garantir uma alimentação
de qualidade para a população e ainda cortando investimentos na saúde e também
educação), algo que impacta diretamente no combate à insegurança alimentar e
nutricional. E isso acaba impedindo que o país obtenha um Sistema Alimentar
Saudável, pois reduzindo os investimentos nessa área, irá contribuir para a
desigualdade social, para a insegurança alimentar, e consequentemente e
infelizmente, para o aumento da fome e aumento de doenças no país. Sendo
necessário assim, portanto, que a população se mobilize para exigir os seus direitos
e que o Estado tenha consciência de que é o seu dever fornecer e aplicar de forma
efetiva políticas públicas que beneficiem as pessoas mais necessitadas, para que
elas sejam capazes de se alimentar adequadamente e consequentemente obter
uma vida mais digna e ideal, que todo ser humano merece.

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