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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO - TRABALHO 1

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Centro Universitário Estácio do Ceará – Via Corpvs 
Fisiologia do Exercício 
Professor: Pedro Torquato 
Aluna: Gisele Viviane Cavalcante Alves 
Matrícula: 201903043042 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parâmetros de Avaliação do Esforço Durante a 
Atividade Física 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza 
2021 
 
 
 SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 4 
2.1 MONITORES DE FREQUÊNCIA CARDÍACA ................................................ 4 
2.2 PALPAÇÃO .................................................................................................... 4 
2.3 TESTE DE FALA ............................................................................................ 5 
2.4 PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO (PSE) ......................................... 5 
3 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
 A prática de atividades físicas contribui para a promoção da saúde, qualidade 
de vida, envelhecimento saudável, estética, redução nos índices elevados de 
obesidade e doenças crônicas, além de elevar a autoestima. Entretanto, deve ser bem 
orientada, com controle e avaliação dos níveis cardiorrespiratório dos praticantes e 
consequentemente seguir o plano de treino com segurança e obter sucesso. 
 Por volta de 1950, ocorreu o início das pesquisas e estudos sobre a percepção 
de esforço em indivíduos praticantes de atividades físicas tendo como pioneiro o 
sueco Gunnar Borg. Utilizou como ponto de partida a correlação entre a percepção de 
esforço e frequência cardíaca em ciclistas pedalando em cicloergômetro e a partir daí 
surgiram diversos outros estudos foram desenvolvidos. 
 Na década de 70, Gunnar Borg desenvolveu a primeira escala de percepção de 
esforço e após esse marco, diversas outras escalas foram elaboradas. Essas escalas 
são classificadas como psicofisiológicas pois se baseiam na percepção do indivíduo, 
envolvendo processos afetivos, cognitivos e fisiológicos. 
 O presente trabalho tem como objetivo abordar alguns parâmetros que avaliam 
o esforço durante a prática de atividades físicas, desde os mais tecnológicos e caros 
até os mais simples e acessíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 DESENVOLVIMENTO 
 
 Ao longo da prática de exercícios físicos o corpo passa por diversos processos 
fisiológicos que influenciam a homeostase, por isso, é importante ter um controle sob 
a intensidade dessa atividade, visto que, ela é o principal parâmetro para a prescrição 
de atividades físicas dentro do recomendado. 
 Existem diversas formas de avaliar o esforço durante a atividade física como, 
por exemplo: monitores de frequência cardíaca, palpação, teste de fala e sensação 
subjetiva do esforço (também conhecida como teste de Borg). 
 
2.1 MONITORES DE FREQUÊNCIA CARDÍACA 
 
 Frequencímetro ou monitor cardíaco é um aparelho que mede e controla os 
batimentos de uma pessoa durante a prática da atividade física. Por meio das 
informações que ele entrega é possível realizar uma prescrição de exercício mais 
segura, visto que, será avaliada a frequência cardíaca durante o esforço. 
 Ele é uma espécie de cinca colocada na altura do peito que capta informações 
e as transmite para o monitor, um relógio de pulso, que irá exibir os batimentos 
cardíacos por minuto. Esses valores devem ser avaliados por um cardiologista e por 
um profissional da educação física. 
 Alguns aparelhos também indicam a quantidade de calorias gastas com o 
exercício, consumo de oxigênio e quanto tempo o atleta permaneceu na mesma 
condição física. No entanto, o custo desses equipamentos é elevado e varia entre R$ 
400 e R$ 1800. 
 
2.2 PALPAÇÃO 
 
 Outra forma de fazer o monitoramento cardíaco é a palpação direta em algumas 
regiões do corpo, sendo as mais viáveis: artéria radial e carótida. Nessas regiões é 
possível sentir a pulsação e consequentemente contar quantas vezes ela ocorre. 
 Esse procedimento deve ser realizado com os dedos médio e anelar, após 
sentir a pulsação deve ser contado um tempo de quinze segundos para verificar o 
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número de batimentos e multiplicar por quatro, também é possível mensurar em dez 
segundos, mas nesse caso o resultado deve ser multiplicado por seis. 
 
2.3 TESTE DE FALA 
 
 O “talk test” ou teste de fala é uma forma de mensurar a intensidade do 
exercício que vem sendo investigada como uma possível alternativa para o controle 
de intensidade do exercício. Segundo fisiologistas, a capacidade de extrair o oxigênio 
do sangue arterial obedece a fatores periféricos que não dependem exclusivamente 
do coração, ou seja, a respiração é muito mais influenciada pela intensidade do 
exercício do que apenas os batimentos cardíacos. 
 Esse teste é baseado em uma tabela que se divide em três intensidades: 
fraca/leve, moderada e alta/forte. A primeira se caracteriza pela respiração tranquila, 
possibilidade de conversar ou cantar enquanto se exercita. A segunda se caracteriza 
pela possibilidade de conversar com um pouco de dificuldade. Enquanto a terceira se 
caracteriza pelo fato de o indivíduo ficar ofegante e com dificuldade para falar. 
 Esse método se torna interessante para indivíduos que não tem condições 
financeiras para comprar equipamentos caros como os frequencímetros, mas a 
presença de um profissional da educação física é imprescindível. 
 
2.4 PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO (PSE) 
 
 A PSE é uma metodologia criada por Carl Foster cuja função é manter o 
monitoramento do treino dos indivíduos que estão praticando exercícios físicos. Esse 
método consiste na integração entre a região do córtex sensorial e os sinais 
periféricos e centrais, que envolvem áreas como as articulações e os músculos. 
 Nesse sentido, a PSE pode ser entendida como uma resposta psicofísica que 
é produzida pelo sistema nervoso central e provoca os impulsos neurais, provenientes 
da região do córtex motor. 
 Ela é baseada em questionários que são respondidos pelos atletas (o que ele 
achou do treinamento, quais sensações ele experimentou, qual seu nível de cansaço, 
entre outras) . O atleta deve passar as informações conforme sua percepção individual 
e levando em consideração a tabela CR-10 de Borg. 
6 
 
 As principais vantagens dessa ferramenta são a economia, sua alta 
aplicabilidade e usabilidade. 
 Fisiologistas observaram que muitas vezes a frequência cardíaca (FC) não se 
relacionava com a intensidade, pois em determinada intensidade para indivíduos com 
o mesmo nível de aptidão física as FC eram muito diferentes para a mesma sensação 
subjetiva do esforço. 
 Essa escala inicialmente variou de 6 (repouso) até 20 (esforço máximo 
exaustivo). No entanto, essa escala de Borg foi modificada para uma nova graduação, 
facilitando a vida dos praticantes, variando agora de 1 (muito leve) até 10 
(extremamente difícil). 
 Essa escala é uma das mais conhecidas e aplicadas. Contudo, outras escalas 
têm sido propostas na literatura, entre as quais a escala CR10 de Borg, a escala 9 
graus de Hogan e Fleishman, a escala Omni, a Escala Visual Analógica-VAS, a escala 
PCERT, entre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 CONCLUSÃO 
 
 As escalas de percepção de esforço nos mostram a relação do estímulo com a 
resposta. Tendo como o objetivo avaliar a intensidade do exercício para aquele 
indivíduo. 
 Conclui-se que a aplicação de testes, fundamentados nessasescalas, para 
avaliar a percepção de esforço durante a prática de atividade física é fundamental, 
visto que, irá contribuir para uma prescrição de treino na medida certa, segura e com 
resultados positivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências bibliográficas 
 
TIGGERMANN, Carlos L.; PINTO, Ronei S.; KRUEL, Luiz F. M. A percepção de 
esforço no treinamento de força. Revista Brasileira de Medicina do Esporte 16. 
Agosto de 2010. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rbme/a/6PD7Nvc5BVVjfc55m6LTrCD/?lang=pt 
 
Entenda mais sobre o método PSE – percepção subjetiva do esforço. 
UniesportBrasil, abril de 2021. Acessado em 07/09/21. Disponível em: 
https://blog.unisportbrasil.com.br/entenda-mais-sobre-o-metodo-pse-percepcao-
subjetiva-de-esforco/ 
 
ARCENIO, Luara Loren. REVISÃO – O uso de escalas de percepção subjetiva de 
esforço em periódicos nacionais. Março de 2019. Acessado em: 07/09/2021. 
Disponível em: 
https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/2799/4627 
 
 
Como controlar o esforço (intensidade) durante o exercício físico? .Aprova.TAF. 
Acessado em 07/09/2021. Disponível em: https://aprovataf.com.br/como-controlar-o-
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FIOROTI, Diego Ferreira. Aplicação de talk test como instrumento de controle da 
intensidade do exercício em usuários do serviço de orientação ao exercício - 
SOE. Vitória, 2017. Acessado em: 07/09/21. Disponível em: 
https://cefd.ufes.br/sites/cefd.ufes.br/files/field/anexo/diego_ferreira_fioroti_-
_aplicacao_do_talk_test_como_instrumento_de_controle_da_intensidade_do_exerci
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https://www.scielo.br/j/rbme/a/6PD7Nvc5BVVjfc55m6LTrCD/?lang=pt
https://blog.unisportbrasil.com.br/entenda-mais-sobre-o-metodo-pse-percepcao-subjetiva-de-esforco/
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