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Saúde Coletiva
PROFA. MA. DANIELE FERNANDES NIEHUES
2CONTEÚDOS
3CONTEÚDOS
4
 Atuação dos profissionais de saúde para promover a saúde no Sistema Único de
Saúde (SUS), oferecendo cuidados a população que permitam protegê-la de
doenças e de condições que levem ao dano e comprometam seu viver;
 Conhecer o conceito e a história da Epidemiologia: como seus métodos contribuem
para a compreensão do processo de adoecimento e de suas possíveis causas, e
como utilizá-los na pratica em saúde;
 Conhecer as variações no perfil da população, no adoecimento, no número de
mortes e na expectativa vida, e como são realizados os monitoramentos destas
mudanças na saúde da população;
 Conhecer o conceito da Bioestatística, compreendendo como são realizados o
estudo por amostragem, a apresentação dos dados e as medidas de distribuição de
frequência e tendencia central.
OBJETIVOS
5PLANO DE AULA
 Unidade de Ensino: 01
 Competência da Unidade: compreender o trabalho do profissional de saúde
coletiva; conhecer as funções da vigilância em saúde; as medidas de prevenção de
doenças e agravos; e compreender o conceito e o trabalho relacionado à risco e
vulnerabilidade.
 Resumo: conhecer mais sobre a saúde coletiva e o trabalho dos profissionais de
saúde nesta área, compreendendo a atuação dos profissionais em saúde coletiva; o
conceito e áreas de abrangência da vigilância em saúde; medidas necessárias para
prevenção de doenças e danos que acarretam sequelas e mortes na população; e
os conceitos de risco e vulnerabilidade / medidas de enfrentamento.
 Palavras-chave: risco, vulnerabilidade, vigilância
 Título da Teleaula: O modelo assistencial da vigilância da saúde
 Teleaula nº: 01
6BIBLIOGRAFIA
 AKERMAN, M.; FEUERWERKER, L. Tratado de Saúde Coletiva. 2ed. rev. E amp. São Paulo: Huciitec, 2014.
 ROUQUAYROL, Maria Zelia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. EPIDEMIOLOGIA & SAÚDE. 7ed. Rio de Janeiro:
Medbook, 2013.
 BRASIL. Ministério da saúde. Vigilância em saúde: dengue, esquistossomose, hanseníase, malária, tracoma e
tuberculose. Brasília: Ministério da saúde, 2008 (Cadernos de atenção básica, n.21) (série A. Normas e Manuais
Técnicos). Disponível em: http://dab.saúde.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteúdo=publicações/cab21
 ALMEIDA FILHO, N.;BARRETO, M. Epidemiologia e saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
 ARAÚJO, José Duarte de. Polarização epidemiológica no Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v.21, n.4,dez.2012
 MEDRONHO, Roberto de Andrade et al. Epidemiologia. 2ed. Atheneu: São Paulo, 2009.
 COSTA, a.; KALE, P.; VERMELHO, L. Indicadores de saúde. In: MEDRONHO, Roberto de Andrade et al.
Epidemiologia. 2ed. Atheneu:São Paulo, 2010.
 MOTA, E.;KERR, L. Medidas de Ocorrência de doenças e agravos e óbitos. In: ALMEIDA FILHO, Naomar de;
BARRETOI, Mauricio L. Epidemiologia & Saúde: Fundamentos, métodos e aplicações. Guanabara Koogan: Rio de
Janeiro, 2012.
http://dab.saúde.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteúdo=publicações/cab21
Histórico
SISTEMA ÚNICO DE 
SAÚDE
7
8
Saúde Doença
“Um estado de
completo bem estar
físico, mental e social,
e não somente a
ausência de afecções
e enfermidades”
(OMS, 2014).
“Um desvio em 
relação a 
normalidade”.
Prevenção à saúde Promoção à saúde
9TIPOS DE SAÚDE DO CORPO HUMANO
❖ Saúde física – sobre estar em forma, ter energia suficiente para o seu trabalho diário e
suas atividades de lazer. A saúde física envolve ficar de repouso e ter noites de sono
adequadas, além de um consumo equilibrado de nutrientes.
❖ Saúde emocional – A saúde emocional ou mental é o bem-estar psicológico. O que
pode incluir a forma de como você se sente em relação a si mesmo, a qualidade das
relações e a capacidade de controlar seus sentimentos.
❖ Saúde espiritual – De acordo com estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde
dos Estados Unidos, as pessoas que tem algum tipo de prática espiritual, vivem em
média 29% mais. Os médicos observam melhora no quadro de depressão, stress,
doenças do coração e pressão alta.
❖ Saúde intelectual – Este tipo de saúde envolve a habilidade de pensar com clareza e
lógica. A saúde intelectual permite enxergar uma série de perspectivas, vontade de
considerar novas ideias, capacidade de avaliar riscos e estimular a criatividade e a
imaginação.
10TIPOS DE SAÚDE DO CORPO HUMANO
❖ Saúde financeira – Um sinal de que essa área não vai bem é comprar algo e logo em
seguida enfrentar o temor sobre como fará para pagar o que adquiriu.
❖ Saúde familiar – A harmonia com a família é um fator de importância para a saúde
coletiva.
❖ Saúde profissional – A saúde profissional está tão ligada ao seu desempenho como
a forma que você fica o dia trabalhando. Para quem trabalha sentado, a atenção é
redobrada para se atentar a: altura do monitor, altura da cadeira, altura do encosto,
atenção a postura e posição das mãos.
❖ Saúde social – Envolve a capacidade de interagir positivamente com amigos,
familiares e outros membros da comunidade. Outro aspecto é a habilidade de
utilizar diversas atitudes em uma série de contextos para eventos.
11QUESTIONAMENTO
Você tem ideia de como era o 
sistema de saúde pública 
antes do SUS? Ou antes de 
existirem os planos de 
saúde?
Hoje, dos 200 milhões de habitantes no Brasil,
¾ são diretamente dependentes do sistema
público de saúde – o outro quarto, isto é, os
outros 51 milhões usam a chamada saúde
suplementar. O SUS veio da evolução de um
direito chamado direito à saúde, que há
pouco tempo foi definitivamente estabelecido
no Brasil.
https://www.politize.com.br/saude-publica-e-como-funciona-o-sus/
12
 Durante os 389 anos de duração da Colônia e do Império, pouco ou nada foi feito
com relação à saúde:
▪ Não havia políticas públicas estruturadas, muito menos a construção de
centros de atendimento à população;
▪ O acesso a tratamentos e cuidados médicos dependia da classe social.
 Em 1808: chegada da família real e a criação de cursos universitários.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Colonização e Império
13
 São entidades que se destinaram a prestar assistência médica às pessoas. As santas casas
foram, durante décadas, a única opção de acolhimento e tratamento de saúde para quem não
tinha dinheiro;
 Elas eram fundadas pelos religiosos e, num primeiro momento, conectadas com a ideia de
caridade – entre o século XVIII e o ano de 1837;
 O surgimento das primeiras santas casas coincidiu já com o “descobrimento” do Brasil;
 Antes da Constituição de 1824, algumas das santas casas no Brasil eram: as Santas Casas de Santos
(1543), Salvador (1549), Rio de Janeiro (1567), Vitória (1818), São Paulo (1599), João Pessoa (1602),
Belém (1619), entre diversas outras;
 De 1838 a 1940, as santas casas mudaram seu propósito e começaram a agir por meio da
filantropia, que é, de acordo com a CMB, uma forma de “tornar a ajuda útil àqueles que dela
necessitam”. Mais importante do que bens, a filantropia seria a orientação das pessoas e a
preocupação com o seu bem-estar futuro.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
O papel das Santas Casas de Misericórdia
14
 D. Pedro transformou escolas em faculdades;
 Criou órgãos para vistoriar a higiene pública principalmente no Rio de Janeiro;
 O alvo da campanha pela saúde pública nesse princípio de século XIX
foi estruturar o saneamento básico.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Mudanças nas políticas de saúde durante o 
Império
15
 Entre 1900 e 1920, o Brasil ainda era refém dos problemas sanitários e das
epidemias;
 Os sanitaristas comandaram esse período com campanhas de saúde, sendo um
dos destaques o médico Oswaldo Cruz, que enfrentou revoltas populares na defesa
da vacina obrigatória contra a varíola;
 Ainda nos anos de 1920, foram criadas as CAPS: Caixas de Aposentadoria e
Pensão;
 Getúlio Vargas criou o IAPS: Instituto de Aposentadorias e Pensões.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
As vacinas e os sanitaristas
16
 O foco era o tratamento de endemias e epidemias. Promulgação da Constituição de 1934 concedendo novos direitos aos
trabalhadores:
▪ Assistência médica
▪ Licença-maternidade
▪ Consolidação das Leis Trabalhistas
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Período Getulista
17
 1953: criação do Ministério da Saúde
 A 3ª Conferência Nacional de Saúde ocorreu no final de 1963 e apresentou
diversos estudos sobre a criação de um sistema de saúde:
1. A criação de um sistema de saúde para todos, o direito à saúde deveria ser
universal;
2. A organização de um sistema descentralizado, visando ao protagonismo do
município. Além disso, afirma que a ditadura militar, iniciada em março de
1964, sepultou a proposta poucos meses depois.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
3a Conferência Nacional em Saúde
18
 Criação do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), que foi a união de todos
os órgãos previdenciários que funcionavam desde 1930, a fim de melhorar o
atendimento médico;
 Durante os anos de 1970, mesmo no auge do milagre econômico (crescimento
econômico), as verbas para saúde eram baixas: 1% do orçamento geral da União.
 Ao fim da década, as prefeituras das cidades que mais cresciam começaram a se
organizar para receber e conceder aos migrantes algum tipo de atendimento na
área da saúde.
 Começou-se a estruturar políticas públicas que envolveram as Secretarias
Municipais de Saúde, que depois se estenderam aos estados e a ministérios, como
os Ministérios da Previdência Social e da Saúde.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
A saúde pública durante a ditadura militar
19
 A reforma sanitária se refere às ideias de uma série de mudanças e transformações
necessárias à saúde;
 Sua composição era de técnicos da saúde – médicos, enfermeiros, biomédicos – e
intelectuais, partidos políticos, diferentes correntes e tendências e movimentos sociais
diversos;
 De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), alguns dos atores do movimento
sanitarista foram os médicos residentes, que na época trabalhavam sem carteira
assinada e com uma carga horária excessiva.
 Outras movimentações da Reforma Sanitária foram as primeiras greves realizadas
depois de 1968 e os sindicatos médicos, que também estavam em fase de
transformação;
 Criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), em 1976;
 Realização da 8ª Conferência Nacional da Saúde em 1986.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Princípio da Saúde Pública como direito
20
 A Constituição Federal de 1988 foi o primeiro documento a colocar o direito à saúde
definitivamente no ordenamento jurídico brasileiro:
▪ Determina que o sistema de saúde pública deve ser gratuito, de qualidade e
universal, isto é, acessível a todos os brasileiros e/ou residentes no Brasil.
➢ O SUS foi regulado posteriormente pela lei 8.080 de 1990, em que estão distribuídas
todas as suas atribuições e funções como um sistema público e pela lei 8.142, também de
1990, que dispõe sobre a participação da comunidade, gestão e financiamento do SUS.
Você poderá ler sobre o SUS em diversos outros textos na nossa trilha sobre saúde
pública.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Constituição de 1988 e a criação do SUS
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
Noções de 
Saúde Coletiva
SISTEMA ÚNICO DE 
SAÚDE E EDUCAÇÃO EM 
SAÚDE
21
22SAÚDE PÚBLICA E SAÚDE COLETIVA
Diagnóstico e tratamento de doenças, e 
a tentativa de assegurar que o indivíduo 
tenha, dentro da comunidade, um 
padrão de vida que lhe assegure a 
manutenção da saúde.
Novos conteúdos e projeções
da disciplina que resultou do
movimento sanitarista latino-
americano e da corrente da
reforma sanitária no Brasil;
23
 O movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a
ditadura, no início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao
conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e transformações
necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas o
sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida
da população.
 Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública
desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve
como marco institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em
1986.
 As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade
do direito à saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação
do Sistema Único de Saúde (SUS).
MOVIMENTO SANITARISTA
24SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
SISTEMA 
SUPLEMENTAR
SERVIÇO 
PÚBLICO
SERVIÇOS 
PRIVADOS
O Sistema Único de 
Saúde é um sistema 
misto, composto por 
serviços públicos e 
complementado por 
serviços privados.
25
 A prática da saúde coletiva requer do profissional uma atitude que vai além da
observação, diagnóstico e prescrição de tratamento ao paciente, este como indivíduo
isolado;
 Ouvir o paciente é muito mais importante do que apenas prescrever remédios e
procedimentos. Cabe ao profissional da saúde coletiva analisar o processo saúde-
doença de uma dada coletividade, considerando o contexto social historicamente
determinado em que ela se insere. Essa análise dará a ele condições de intervir na
realidade, promovendo mudanças e melhorias naquela comunidade.
SAÚDE COLETIVA
26
A saúde coletiva reúne e produz conhecimentos a respeito do processo saúde e
doença, e entende a doença como resultante da interação de diversos fatores,
como as condições de vida, as crenças e valores individuais, a relação do
trabalho, a cultura, as condições ambientais, a urbanização, os conflitos sociais,
as condições ambientais, enfim, o modo de viver. Diante desta perspectiva, ela
investiga e reconfigura as praticas em saúde a fim de promover a saúde e
prevenir doenças com uma abordagem que considera os saberes e crenças dos
usuários, oferecendo um cuidado integral e humanizado que respeite a
autonomia dos sujeitos.
SAÚDE COLETIVA
27
✓ Epidemiologia – estuda a distribuição na população e nos territórios de doenças e
de seus mecanismos de transmissão;
✓ Gestão e análise dos serviços de saúde – estuda e promove a administração dos
serviços de saúde;
✓ Promoção da saúde – estudo e desenvolvimento de políticas e estratégicas que
favoreçam a promoção da saúde;
✓ Saúde da família – estuda e desenvolve estratégias que possibilitem a promoção
da saúde da família;
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS SOBRE O 
QUE É A SAÚDE COLETIVA?
28SAÚDE COLETIVA
Doença Saúde
Resultante da interação de 
diversos fatores, como as 
condições de vida, as crenças e 
valores individuais, a relação do 
trabalho, a cultura, as condições 
ambientais, a urbanização, os 
conflitos sociais, as condições 
ambientais, enfim, o modo de 
viver
Investiga e reconfigura as 
praticas em saúde a fim 
de promover a saúde e 
prevenir doenças com 
uma abordagem que
considera os saberes e 
crenças dos usuários
✓Cuidado integral
✓Humanizado
✓Autonomia
29SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
Profissionais de 
saúde 
capacitados
30EDUCAÇÃO EM SAÚDE
É a educação para o usuário/paciente
Modelo tradicional
Considera apenas os aspectos
biológicos e desconsidera os
saberes e crenças populares e o
modo de viver da população,
além de evitar termos técnicos e
privilegiar a autonomia e o
autocuidado, incluindo a adoção
de hábitos saudáveis.
Há necessidade dos conhecimentos e praticas
adotadas na área da saúde coletiva, o que da
oportunidade para inserção dos profissionais
em universidades e centros de pesquisa para
estudar as linhas de investigação das disciplinas
que envolvem a educação e a saúde.
31EDUCAÇÃO EM SAÚDE
É a educação para o usuário/paciente
Novo modelo assistencial
Preconiza o cuidado integral
as pessoas e populações, a
humanização dos serviços,
com capacidade de escuta e
acolhimento, e a
responsabilizaçãodos
profissionais de saúde.
A atenção básica oferece oportunidade de
trabalho para os profissionais de saúde que
atuam dentro das unidades de saúde na
Saúde da Família e no apoio matricial, como
no caso de nutricionistas, fisioterapeutas,
educadores físicos, terapeutas ocupacionais,
assistentes sociais, psicólogos, dentre outros
especialistas.
32EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Epidemiologia Ciências Sociais
Investigar a situação de saúde da 
população
Determinantes sociais de saúde
Relações de saúde 
com o trabalho, 
ambiente, saúde 
urbana
Vigilância em saúde 
A organização 
em Saúde
GESTÃO E 
ORGANIZAÇÃO DO 
SISTEMA SUPLEMENTAR
33
34GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES EM SAÚDE
SUS
SETOR PÚBLICO
Secretarias 
municipais
Secretarias 
estaduais
TERCEIRO 
SETOR
ONGs
Entidades 
filantrópicas
Associações sem 
fins lucrativos
SISTEMA 
SUPLEMENTAR
Planos de saúde
Seguro-saúde
Setores que os 
profissionais de 
saúde podem atuar
35GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES EM SAÚDE
✓ Administradas pelo:
▪ Terceiro Setor - são as organizações sem fins
lucrativos, como Organizações Não Governamentais
(ONGs), entidades filantrópicas e outras formas de
associações civis sem fins lucrativos.
▪ Saúde Suplementar - e a atividade que envolve a
operação de planos e seguros privados de assistência
medica a saúde (os planos ou seguros de saúde).
▪ Operadoras de Saúde - são empresas, sindicatos,
fundações, associações, cooperativas que
administram e comercializam planos de saúde.
Desenvolvimento de projetos e ações que vão ao encontro das
necessidades sociais, com o intuito de ampliar a assistência, auxiliar na
educação e na promoção da saúde, e ainda favorecer a articulação de
parcerias, a integração e o fortalecimento do trabalho em rede, muito
desejado no SUS.
Participação dos 
profissionais de saúde 
36GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES EM SAÚDE
✓ Administradas pelo:
▪ Terceiro Setor - são as organizações sem fins
lucrativos, como Organizações Não Governamentais
(ONGs), entidades filantrópicas e outras formas de
associações civis sem fins lucrativos.
▪ Saúde Suplementar - e a atividade que envolve a
operação de planos e seguros privados de assistência
medica a saúde (os planos ou seguros de saúde).
▪ Operadoras de Saúde - são empresas, sindicatos,
fundações, associações, cooperativas que
administram e comercializam planos de saúde.
Os planos de saúde oferecem serviços por rede assistencial
própria ou credenciada, ou seja, os profissionais de saúde
podem ser contratados ou credenciados junto as operadoras,
como prestadores de serviços.
Administrado por 
meio
de operadoras
37GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES EM SAÚDE
38ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA SUPLEMENTAR
Autogestões
• Empresas empregadoras;
• Entidades sindicais; ou
• Empresas públicas
Medicinas de 
grupo
• Empresas de medicina de grupo;
• Planos de saúde médicos e odontológicos
Cooperativas
• Sociedade sem fins lucrativos que reúne 
profissionais p/ administrar planos 
privados de saúde
Seguradoras • Que controlam 
planos de saúde
39ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA SUPLEMENTAR
SISTEMA SUPLEMENTAR
Agência Nacional de 
Saúde (ANS)
Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária 
(ANVISA)
Sistema Brasileiro de 
Defesa da 
Concorrência (SBDC)
REGULADOS PELO 
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Controla e fiscaliza as 
atividades das empresas 
que comercializam os 
planos de saúde
Fiscalização e o controle 
clínico de todos os produtos 
(medicamentos, cosméticos, 
alimentos, produtos 
médicos...)
Deve garantir a 
competitividade no 
setor
Campanhas e 
Programas de 
Promoção à Saúde
40ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA SUPLEMENTAR
Materiais
Medicamentos
Equipamentos
FORNECEDORES
ANVISA
Hospitais 
Clínicas
Laboratórios
PRESTAÇÃO DE 
SERVIÇO
SERVIÇOS
BENEFICIÁRIOS
ANS
OPERADORAS
FONTE: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/2Ly6mah. https://bit.ly/2JJZ40U. https://bit.ly/2JJZ40U. https://bit.ly/2Y9atvh. Acesso em: 55 de fev de 2021.
41ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA SUPLEMENTAR
SAÚDE 
COLETIVA
PREVENÇÃO PROMOÇÃO CONTROLE
IMPLANTAÇÃO DE PERFIS 
SANITÁRIOS
CUIDADO INTEGRAL E 
HUMANIZADO
PRESERVAÇÃO DA 
AUTONOMIA
42ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA SUPLEMENTAR
• Hospitais, UBS, departamentos e secretarias 
de saúde.
PLANEJAMENTO E GESTÃO
• Formação do profissional nas universidades, na 
Educação Permanente, junto aos profissionais e 
educação em saúde dos usuários.
EDUCAÇÃO
• ESF, hospitais e ambulatórios.ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
• Laboratórios, universidades e centros de 
pesquisa.
PESQUISA
• Em hospitais e departamentos.VIGILÂNCIA EM SAÚDE
QUAIS AS DÚVIDAS 
E/OU CONTRIBUIÇÕES 
SOBRE O QUE 
ESTUDAMOS?
43
44RECAPITULANDO
Saúde Coletiva e SUS
Educação em Saúde
Gestão da Organização em Saúde 
Organização do Sistema Suplementar

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