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Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 1 de 20| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Teste de Direção (Aulas 03 a 05) Contabilidade de Custos para o concurso do ISS Aracaju Prof. Daniel Negreiros Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 3 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Teste de Direção (Aulas 03 a 05) Ao final dessa aula você terá estudado: ✓ Revisão em testes de Certo ou Errado sobre os assuntos tratados nas aulas 03 a 05, mais especificamente sobre os seguintes tópicos: o Métodos de Custeio ▪ Custeio por Absorção ▪ Custeio Variável ▪ Custeio por Absorção vs Custeio Variável ▪ Custeio Pleno (RKW) ▪ Custeio Baseado em Atividades o Departamentalização o Conceitos relativos à Relação Custo/Volume/Lucro ▪ Margem de Contribuição ▪ Ponto de Equilíbrio • Contábil • Econômico • Financeiro ▪ Margem de Segurança ▪ Alavancagem Operacional o Sistema de Acumulação de Custos ▪ Por ordem ou encomenda ▪ Por produção contínua o Custo Padrão Olá, querido(a) aluno(a)! Estamos aqui em mais um encontro para nos familiarizarmos ainda mais com essa matéria: A Contabilidade de Custos. E dessa vez teremos nosso segundo e último Teste de Direção, no qual você poderá mensurar o quanto evoluiu no aprendizado dos tópicos abordados nas últimas 3 aulas, e assim direcionar cada vez melhor os seus estudos!!!!! Para isso, resolva os testes que preparei com muito carinho para você, identifique seus pontos fracos, estude-os novamente, com mais afinco ainda, não esquecendo jamais de revisar mesmo aqueles pontos que você acertou! A dica é tentar resolver os testes como se fosse uma prova, ou seja, sem olhar as respostas. Ao fim do teste, corrija seu desempenho observando as respostas e os comentários das questões! Espero que vocês já tenham adquirido conhecimento suficiente para nunca mais precisar decorar fórmulas desses indicadores, e sim entender o contexto no qual eles estão inseridos. E mais uma vez aviso: não hesite em me mandar um e-mail (daniel.prof.tcu@gmail.com) ou um direct no instagram @prof.danielnegreiros se tiver alguma dúvida em qualquer ponto da matéria, ok? Um grande abraço e bons estudos!!!!! Prof. Daniel Negreiros mailto:daniel.prof.tcu@gmail.com Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 4 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Teste sua Direção 1. O estudo dos métodos de custeio e dos seus critérios de valoração diz respeito ao exame e à análise das várias alternativas, válidas e corretas, de mensuração do custo e da lucratividade individual dos produtos. Essa informação do custo individual de cada produto é útil para várias análises e decisões como, por exemplo, no processo de gestão de preços. 2. O Custeio Variável é o método derivado da aplicação dos Princípios Contábeis geralmente aceitos, principalmente do Regime da Competência, sendo que todos os custos, fixos ou variáveis, diretos ou indiretos, são apropriados aos produtos. 3. A diferença entre produção por ordem (produção intermitente) e por processo (produção contínua) se dá em relação ao tipo de produto que a indústria trabalha. A produção é contínua quando a entidade produz a partir de características estabelecida por seus clientes, ao passo que a produção por ordem ocorre quando a empresa produz em série seus produtos de acordo com suas próprias especificações. 4. Os custos na produção por ordem são acumulados para cada ordem de produção, sendo encerrados quando a produção for concluída, inclusive no caso de haver danificações de matérias-primas ou outros materiais diretos e indiretos. 5. Devido ao problema de rateio, por diversas vezes arbitrário, dos custos fixos (indiretos) aos produtos, muitas vezes o Custeio por Absorção deixa a desejar, afinal o custo de determinado produto pode ser influenciado pelo método de estimativa de apropriação de custos utilizado. 6. No contexto do Custeio Variável, para se calcular a margem de contribuição, as despesas variáveis (como, por exemplo, comissões proporcionais às vendas, royalties e fretes para entregas) são deduzidas da receita líquida; todavia, para fins de valoração de estoques, só ́os custos variáveis são considerados. Ainda, o valor dos custos fixos, assim como o das despesas fixas, seja de administração ou de vendas, não são alocados aos produtos, afetando, apenas, o resultado total da empresa no período. 7. O ABC é um sistema de atribuição de CIFs aos produtos que não apresenta qualquer semelhança com o sistema do Custo Departamental, pois neste, os custos indiretos de fabricação são acumulados nos departamentos (centro de custos) onde foram gerados, para serem posteriormente atribuídos aos produtos. 8. Na departamentalização, adota-se o método da hierarquização, no qual os CIFs são inicialmente acumulados nos departamentos de serviços ou produtivos, onde forem gerados; em seguida, os CIFs gerados nos departamentos de serviços são transferidos de um departamento para outro, obedecendo a uma ordem hierárquica previamente definida, até que todos CIFs gerados nos departamentos de serviços estejam devidamente acumulados nos departamentos produtivos. A partir daí, são transferidos diretamente aos produtos que passarem pelo respectivo departamento produtivo. 9. No sistema ABC, caracterizada pela atribuição apenas de custos indiretos (CIFs) aos produtos, a transferência de CIF de um departamento para outro fundamenta-se no fato de que o departamento beneficiado pelo serviço de outro deve ser onerado pela carga de CIF gerada em função do respectivo serviço. Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 5 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos 10. Geralmente o método de custeio por absorção corresponde a uma melhor ferramenta de tomada de decisão por parte dos administradores da empresa em relação ao custeio variável, que pode induzir a decisões erradas sobre a produção. 11. A grande diferença entre o método do custeio por absorção e com o método do custeio variável é que, no primeiro, todos os custos (fixos e variáveis) integram o custo dos produtos; já no custeio variável, como o nome já diz, apenas os custos variáveis irão fazer parte do custo do produto; já os custos fixos vão diretamente para o resultado, sob a forma de despesas. 12. A diferença positiva entre o lucro operacional pelo método de custeio variável e pelo método de custeio por absorção é igual ao custo fixo retido em estoque, que nada mais é do que o produto do custo fixo unitário pela quantidade do estoque final (Quantidade produzida – Quantidade vendida). Assim, o lucro operacional só vai ser igual pelos dois métodos quando a quantidade de produtos fabricados for igual à quantidade de produtos vendidos, pois não haverá custo fixo retido em estoque 13. O sistema RKW é uma variação do custeio por absorção que, além de contabilizar os custos fixos e os custos variáveis, abarca também as despesas fixas e variáveis. Ele realiza, de fato, o chamado custeio pleno, mas não dispensa a departamentalização, a qual influencia positivamente na qualidade da alocação dos custos aos bens e serviços. 14. Departamentalizamos nossos custos para facilitar e melhorar a apropriação dos custos indiretos de fabricação. Isso porque agrupamos os recursos de acordo com um critério específico de homogeneidade das atividades em unidades organizacionais, o que provoca a diminuição dos custos dos produtos. 15. Direcionador de Custo (cost driver) é o fator que determina o custo de uma atividade. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o parâmetro que determina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos.16. O rastreamento é uma das principais razões de ser do método de custeio por atividades. Ele é utilizado quando existe uma identificação clara, direta e objetiva dos custos com as atividades, motivo pelo qual as arbitrariedades da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos são mitigadas com o uso desse sistema de custeio. 17. Custo-padrão é o custo planejado para a produção de um bem. Funciona como uma forma de planejamento, dentro de condições previstas. Também serve como uma medida de eficiência do processo produtivo, já que, ao ser comparado com o custo real, identifica os pontos em que podem ocorrer ineficiências ou desvios de recursos. O custo-padrão é pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. 18. Em uma de suas concepções gerenciais, o custo-padrão indica o custo ideal, ou seja, aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento. Sendo assim, é não pode ser contabilizado, sendo calculado apenas extracontabilmente. https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem_(economia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Rendimento Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 6 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos 19. Quando a empresa atinge o ponto de equilíbrio contábil, ela está financeiramente perdendo, pois apesar de a contabilidade financeira não registrar, o custo de oportunidade existe e deve ser levado em consideração. 20. Em um gráfico do ponto de equilíbrio, a zona de lucro financeira é maior que a zona de lucro contábil; por sua vez, a zona de prejuízo econômica é maior que a zona de prejuízo contábil e financeira. 21. A quantidade de produto vendido acima do ponto de equilíbrio denota a chamada margem de segurança da empresa, ou seja, é o valor no qual as vendas podem cair antes de serem incorridas como prejuízo. 22. Se as duas empresas têm a mesma receita total e os mesmos custos e despesas totais, mas diferentes estruturas de custos, então aquela com a menor proporção de custos fixos em sua estrutura de custo terá a maior alavancagem operacional. 23. O grau de alavancagem operacional depende do nível de vendas, ou seja, ele não é constante; ele é mais alto em níveis de vendas próximos ao ponto de equilíbrio e diminui quando as vendas e os lucros aumentam. No ponto de equilíbrio, o GAO tende ao infinito. Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 7 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Gabarito 1. Certo 2. Errado 3. Errado 4. Certo 5. Certo 6. Certo 7. Errado 8. Certo 9. Errado 10. Errado 11. Certo 12. Errado 13. Certo 14. Errado 15. Certo 16. Errado 17. Certo 18. Errado 19. Errado 20. Certo 21. Certo 22. Errado 23. Certo Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 8 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Teste sua Direção – Questões Comentadas 1. O estudo dos métodos de custeio e dos seus critérios de valoração diz respeito ao exame e à análise das várias alternativas, válidas e corretas, de mensuração do custo e da lucratividade individual dos produtos. Essa informação do custo individual de cada produto é útil para várias análises e decisões como, por exemplo, no processo de gestão de preços. Gabarito: Certo. Comentário: A etapa de escolha dos métodos de custeio é de extrema relevância e a sua escolha depende fundamentalmente do tipo de informação e controle pretendido pela empresa. A expressão sistema (ou método) de custeio diz respeito à composição do valor de custo de um evento, atividade, produto, atributo etc., ou seja, de uma entidade objeto de custeio de interesse do gestor. O estudo dos métodos de custeio e dos seus critérios de valoração diz respeito ao exame e à análise das várias alternativas, válidas e corretas, de mensuração do custo e da lucratividade individual dos produtos. Essa informação do custo individual de cada produto é útil para várias análises e decisões como, por exemplo, no processo de gestão de preços. A opção de se utilizar determinado método de custeio define a natureza dos recursos econômicos que devem ser computados na apuração do valor de custo dos produtos; por exclusão, os elementos não considerados no custo dos produtos devem ser debitados diretamente ao resultado do período a que competem. A figura a seguir resume o fluxo decorrente da escolha do método de custeio: Em resumo, um método difere do outro no que se refere ao que é considerado custo do produto em contraste ao que é tratado como encargo de período: quem é “eleito” custo vai para os estoques e quando vendido se torna CPV; quem é despesa segue o caminho direto para a DRE. 2. O Custeio Variável é o método derivado da aplicação dos Princípios Contábeis geralmente aceitos, principalmente do Regime da Competência, sendo que todos os custos, fixos ou variáveis, diretos ou indiretos, são apropriados aos produtos. Gabarito: Errado. Comentário: Na verdade, o Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos Princípios Contábeis geralmente aceitos, principalmente do Regime da Competência, sendo que todos os custos, fixos ou variáveis, diretos ou indiretos, são apropriados aos produtos. O custeio variável corresponde ao método de apropriação de custos que consiste em apropriar aos produtos apenas os custos variáveis. Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 9 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Assim, os custos fixos (todos eles, os indiretos e os diretos (mais raros, porém existentes)), neste método de custeio, são considerados despesas e são lançados diretamente em conta de resultado, uma vez que eles existem independentemente se houver produção ou não. Logo, não são considerados custos de produção e sim despesas, sendo encerrados diretamente em conta de resultado. 3. A diferença entre produção por ordem (produção intermitente) e por processo (produção contínua) se dá em relação ao tipo de produto que a indústria trabalha. A produção é contínua quando a entidade produz a partir de características estabelecida por seus clientes, ao passo que a produção por ordem ocorre quando a empresa produz em série seus produtos de acordo com suas próprias especificações. Gabarito: Errado. Comentário: De fato, a diferença entre produção por ordem (produção intermitente) e por processo (produção contínua) se dá em relação ao tipo de produto que a indústria trabalha. Todavia, a questão inverteu os conceitos: a produção é por ordem quando a entidade produz a partir de características estabelecida por seus clientes, ao passo que a produção contínua ocorre quando a empresa produz em série seus produtos de acordo com suas próprias especificações. 4. Os custos na produção por ordem são acumulados para cada ordem de produção, sendo encerrados quando a produção for concluída, inclusive no caso de haver danificações de matérias-primas ou outros materiais diretos e indiretos. Gabarito: Certo. Comentário: Realmente os custos na produção por ordem são acumulados para cada ordem de produção, sendo encerrados quando a produção for concluída. Quando há danificações de matérias-primas ou outros materiais diretos ou também indiretos, quando da elaboração de determinadas ordens, dois procedimentos podem ser utilizados: apropriação à ordem que está sendo elaborada ou concentração dentro dos Custos Indiretos para rateio à produção toda do período. Claro está que essasformas de tratamento são adotáveis para perdas dentro de certa normalidade, pois, conforme já mencionado, se são perdas de grande valor e anormais, devem ser consideradas como de período. 5. Devido ao problema de rateio, por diversas vezes arbitrário, dos custos fixos (indiretos) aos produtos, muitas vezes o Custeio por Absorção deixa a desejar, afinal o custo de determinado produto pode ser influenciado pelo método de estimativa de apropriação de custos utilizado. Gabarito: Certo. Comentário: As desvantagens do método de custeio por absorção estão intimamente ligadas ao fato de que os custos indiretos (geralmente fixos) dependem de critérios muitas vezes arbitrários para serem alocados aos produtos. O risco de distorção na mensuração do custo por produto depende do grau de subjetividade e de arbitrariedade presente no processo de alocação. Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 10 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Como vimos durante o curso, existem diversos critérios de alocação dos custos indiretos, dentre os quais eu destaquei: (i) o custo de mão de obra direta despendido em cada produto; e (ii) as horas de mão de obra direta gastas na fabricação de cada produto. 6. No contexto do Custeio Variável, para se calcular a margem de contribuição, as despesas variáveis (como, por exemplo, comissões proporcionais às vendas, royalties e fretes para entregas) são deduzidas da receita líquida; todavia, para fins de valoração de estoques, só ́os custos variáveis são considerados. Ainda, o valor dos custos fixos, assim como o das despesas fixas, seja de administração ou de vendas, não são alocados aos produtos, afetando, apenas, o resultado total da empresa no período. Gabarito: Certo. Comentário: A margem de contribuição mostra o valor do excesso de receita líquida de cada produto em relação aos seus custos e despesas variáveis, por isso quando se desejar calcular essa margem, de fato as despesas variáveis (como, por exemplo, comissões proporcionais às vendas, royalties e fretes para entregas) são deduzidas da receita líquida. Todavia, sabemos que para a valoração dos estoques somente os custos variáveis (jamais as despesas) são apropriados aos produtos. Os custos fixos e as despesas propriamente ditas integram diretamente o resultado. 7. O ABC é um sistema de atribuição de CIFs aos produtos que não apresenta qualquer semelhança com o sistema do Custo Departamental, pois neste, os custos indiretos de fabricação são acumulados nos departamentos (centro de custos) onde foram gerados, para serem posteriormente atribuídos aos produtos. Gabarito: Errado. Comentário: O ABC é um sistema de atribuição de CIF aos produtos que apresenta algumas semelhanças com o sistema do Custo Departamental. No sistema do Custo Departamental, os CIFs são acumulados nos departamentos (centros de custos) onde foram gerados, para serem posteriormente atribuídos aos produtos. No ABC, os CIFs devem ser transferidos aos produtos com base nas atividades que cada um consumiu. Assim, dentro de cada departamento, os CIFs são transferidos inicialmente para as atividades e, posteriormente, dessas diretamente para os produtos. 8. Na departamentalização, adota-se o método da hierarquização, no qual os CIFs são inicialmente acumulados nos departamentos de serviços ou produtivos, onde forem gerados; em seguida, os CIFs gerados nos departamentos de serviços são transferidos de um departamento para outro, obedecendo a uma ordem hierárquica previamente definida, até que todos CIFs gerados nos departamentos de serviços estejam devidamente acumulados nos departamentos produtivos. A partir daí, são transferidos diretamente aos produtos que passarem pelo respectivo departamento produtivo. Gabarito: Certo. Comentário: Para a apropriação dos custos indiretos de fabricação aos produtos, por meio da departamentalização, é necessário que os custos sejam inicialmente distribuídos aos departamentos de produção (diretamente ou com o auxílio de critérios de rateio) para depois serem distribuídos nos departamentos de produção e, finalmente, alocados aos produtos. Em outras palavras, pode-se dizer que as fases das alocações dos custos indiretos são: Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 11 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos 1ª fase: separação dos custos em diretos e indiretos; 2ª fase: separação dos custos indiretos em comuns e diretamente alocáveis aos departamentos: 3ª fase: alocação direta dos custos diretamente alocáveis aos departamentos de serviços e de produção; 4ª fase: alocação por rateio dos custos comuns aos departamentos de serviços e de produção; 5ª fase: distribuição dos custos dos departamentos de serviços para os departamentos de produção, de forma que TODOS os custos estejam concentrados apenas nos departamentos de produção; 6ª fase: alocação dos custos dos departamentos de produção finalmente aos produtos. 9. No sistema ABC, caracterizada pela atribuição apenas de custos indiretos (CIFs) aos produtos, a transferência de CIF de um departamento para outro fundamenta-se no fato de que o departamento beneficiado pelo serviço de outro deve ser onerado pela carga de CIF gerada em função do respectivo serviço. Gabarito: Errado. Comentário: O sistema ABC requer a divisão da empresa em departamentos ou centros de custos e os procedimentos segue aproximadamente o seguinte rito: inicialmente os custos são acumulados nos respectivos departamentos de serviços ou produtivos onde forem gerados; em seguida, esses CIFs são transferidos para as respectivas atividades relevantes que os geraram em cada departamento. Depois de acumulados nas atividades, os CIF deverão ser transferidos diretamente para os produtos que consumiram as respectivas atividades. No sistema do custeio departamental, a transferência de CIF de um departamento para outro fundamenta- se no fato de que o departamento beneficiado pelo serviço de outro deve ser onerado pela carga de CIF gerada em função do respectivo serviço. Já no custeio por atividades não há essa preocupação, uma vez que o fundamento está em que as atividades foram realizadas em função dos produtos. Assim, os gastos derivados de cada atividade beneficiarão diretamente este ou aquele produto, motivo que justifica a alocação dos CIF acumulados nas atividades, diretamente aos produtos. É importante salientar também que, embora o ABC se caracterize pela atribuição de CIF aos produtos, ele pode ser utilizado na alocação de Custos Diretos, nas situações em que essa prática se tornar conveniente. 10. Geralmente o método de custeio por absorção corresponde a uma melhor ferramenta de tomada de decisão por parte dos administradores da empresa em relação ao custeio variável, que pode induzir a decisões erradas sobre a produção. Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 12 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Gabarito: Errado. Comentário: Mediante a avaliação dos dois métodos, na verdade não existe o melhor método de custeio, pois cada um satisfaz necessidades empresariais diferentes e importantes. As informações geradas por eles seriam complementares para satisfação dessas necessidades. Pelo custeio por absorção, a empresa estaria de acordo com os Princípios Contábeis e a legislação fiscal, podendo utilizá-lo na elaboração dos demonstrativos contábeis externos. Todavia, pelo custeio variável, a empresa teria informações importantes para tomadas de decisão, com a utilização da margem de contribuição (ferramenta extremamente útil) e elaboração de relatórios gerenciais internos. 11. A grande diferença entre o método do custeio por absorção e com o método do custeio variável é que, no primeiro, todos os custos (fixos e variáveis) integram o custo dos produtos; jáno custeio variável, como o nome já diz, apenas os custos variáveis irão fazer parte do custo do produto; já os custos fixos vão diretamente para o resultado, sob a forma de despesas. Gabarito: Certo. Comentário: Falamos várias vezes durante o curso a respeito dessas diferenças. De fato, a principal diferença entre o método do custeio por absorção e com o método do custeio variável é que, no primeiro, todos os custos (fixos e variáveis) integram o custo dos produtos; já no custeio variável, como o nome já diz, apenas os custos variáveis irão fazer parte do custo do produto; já os custos fixos vão diretamente para o resultado, sob a forma de despesas. 12. A diferença positiva entre o lucro operacional pelo método de custeio variável e pelo método de custeio por absorção é igual ao custo fixo retido em estoque, que nada mais é do que o produto do custo fixo unitário pela quantidade do estoque final (Quantidade produzida – Quantidade vendida). Assim, o lucro operacional só vai ser igual pelos dois métodos quando a quantidade de produtos fabricados for igual à quantidade de produtos vendidos, pois não haverá custo fixo retido em estoque. Gabarito: Errado. Comentário: A banca acertou em cheio nos conceitos; o único erro na questão é que a diferença será negativa, pois o lucro operacional pelo método de custeio variável é menor do que o mesmo lucro pelo método de custeio por absorção, uma vez que os custos fixos por aquele método já foram contabilizados nas despesas mesmo antes de todo o estoque ter sido vendido, o que não ocorre no custeio por absorção. Como dito no enunciado, o lucro operacional só vai ser igual pelos dois métodos quando a quantidade de produtos fabricados for igual à quantidade de produtos vendidos, pois não haverá custo fixo retido em estoque. 13. O sistema RKW é uma variação do custeio por absorção que, além de contabilizar os custos fixos e os custos variáveis, abarca também as despesas fixas e variáveis. Ele realiza, de fato, o chamado custeio pleno, mas não dispensa a departamentalização, a qual influencia positivamente na qualidade da alocação dos custos aos bens e serviços. Gabarito: Certo. Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 13 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Comentário: O RKW, que é uma espécie de custeio pleno, atribui todos os gastos (inclusive despesas financeiras e juros sobre o capital próprio) aos produtos; porém fere os Princípios Contábeis, só podendo ser utilizado no campo gerencial. As técnicas de rateio dos CIFs são absolutamente semelhantes às dos outros métodos, principalmente quando tratamos das formas tradicionais de apropriação dos CIFs, incluindo também a departamentalização. Ou seja, tudo com base na alocação dos custos e despesas aos diversos departamentos da empresa para depois ir-se procedendo às várias séries de rateio de forma que, ao final, todos os custos e despesas estejam recaindo exclusivamente sobre os produtos. 14. Departamentalizamos nossos custos para facilitar e melhorar a apropriação dos custos indiretos de fabricação. Isso porque agrupamos os recursos de acordo com um critério específico de homogeneidade das atividades em unidades organizacionais, o que provoca a diminuição dos custos dos produtos. Gabarito: Errado. Comentário: É certo que departamentalizamos nossos custos para facilitar e melhorar a apropriação dos custos indiretos de fabricação. Isso porque agrupamos os recursos de acordo com um critério específico de homogeneidade das atividades em unidades organizacionais, o que diminui a arbitrariedade no rateio dos CIFs aos produtos, porém não se pode afirmar que provoca a diminuição dos custos dos produtos. 15. Direcionador de Custo (cost driver) é o fator que determina o custo de uma atividade. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o parâmetro que determina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos. Gabarito: Certo. Comentário: Definição perfeita de direcionador de custo. Sabemos que a grande diferença do custeio ABC para os outros métodos é a maneira como ele atribui os custos aos produtos. Portanto, como diria o mestre Eliseu Martins, “o grande desafio, a espinha dorsal, a verdadeira “arte” do ABC está na escolha dos direcionadores de custos”. Mas o que é um Direcionador de Custos? Direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos seus custos. Para efeito de custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os produtos “consomem” (utilizam) as atividades. Assim, o direcionador de custos será a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos. 16. O rastreamento é uma das principais razões de ser do método de custeio por atividades. Ele é utilizado quando existe uma identificação clara, direta e objetiva dos custos com as atividades, motivo pelo qual as arbitrariedades da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos são mitigadas com o uso desse sistema de custeio. Gabarito: Errado. Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 14 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Comentário: A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de acordo com a seguinte ordem de prioridade: 1. alocação direta; 2. rastreamento; e 3. rateio. A alocação direta se faz quando existe uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades. Pode ocorrer com salários, depreciação, viagens, material de consumo etc. O rastreamento é uma alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de custos de recursos (isto é: de recursos para as atividades). O rateio é realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta nem o rastreamento; porém deve-se ter em mente que, para fins gerenciais, rateios arbitrários não devem ser feitos. 17. Custo-padrão é o custo planejado para a produção de um bem. Funciona como uma forma de planejamento, dentro de condições previstas. Também serve como uma medida de eficiência do processo produtivo, já que, ao ser comparado com o custo real, identifica os pontos em que podem ocorrer ineficiências ou desvios de recursos. O custo-padrão é pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. Gabarito: Certo. Comentário: O método do custo padrão tem como função principal fornecer suporte para o controle de custos da empresa, proporcionando um padrão de comportamento para os custos. “O custo padrão é a determinação antecipada dos componentes do produto, em quantidade e valor, apoiada na utilização de dados de várias fontes, com validade para determinado espaço de tempo”. Utiliza como base o conceito de gerenciamento por exceção, pelo qual se estabelecem padrões para várias atividades, e então resultados realizados são comparados a esses padrões. Desvios significativos dos padrões são sinalizados como exceções. A ideia fundamental na análise da variação de custos-padrão é decompor as variações de despesas do orçamento flexível em dois elementos: um sobre a quantidade de insumos usada e outro sobre o preço pago pelos insumos: https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem_(economia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3ohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Custo Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 15 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos 18. Em uma de suas concepções gerenciais, o custo-padrão indica o custo ideal, ou seja, aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento. Sendo assim, ele não pode ser contabilizado, sendo calculado apenas extracontabilmente. Gabarito: Errado. Comentário: Realmente, o custo padrão tem duas acepções básicas: o Custo padrão ideal e o custo padrão corrente. O Custo padrão ideal considera o uso dos melhores materiais, com a mais eficiente mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada a não ser as já programadas em função de uma perfeita manutenção preventiva. Pode ser considerada uma meta a ser realizada no longo prazo. Já o custo padrão corrente considera o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos etc Existe, ainda, o conceito de custo estimado, que não é sinônimo de custo padrão corrente, apesar de serem conceitos próximos. O quadro a seguir resume as diferenças entre um e outro: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Rendimento Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 16 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos Na realidade, embora o Custo Padrão constitua importante instrumento para a administração avaliar o desempenho da produção, servindo inclusive de base para tomadas de decisões enquanto não se conhece o Custo Real, a sua adoção gera para a empresa duas tarefas: calcular previamente o Custo Padrão e, depois, com base em dados reais, calcular o Custo Histórico ou Real. O Custo Padrão não precisa ser contabilizado. Na maioria dos casos ele é calculado apenas extracontabilmente. 19. Quando a empresa atinge o ponto de equilíbrio contábil, ela está financeiramente perdendo, pois apesar de a contabilidade financeira não registrar, o custo de oportunidade existe e deve ser levado em consideração. Gabarito: Errado. Comentário: Quando a empresa atinge o ponto de equilíbrio contábil, ela está economicamente perdendo, pois apesar de a contabilidade financeira não registrar, o custo de oportunidade existe e deve ser levado em consideração. Vimos no nosso curso que o custo de oportunidade é quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa em vez de outra. Ao levar em consideração esse custo de oportunidade, vem à tona o conceito de ponto de equilíbrio econômico. Assim sendo, o ponto de equilíbrio econômico só é alcançado quando a empresa paga todas os custos e despesas despesas e consegue ter uma remuneração equivalente àquela que o investidor teria se tivesse aplicado o capital no mercado. 20. Em um gráfico do ponto de equilíbrio, a zona de lucro financeira é maior que a zona de lucro contábil; por sua vez, a zona de prejuízo econômica é maior que a zona de prejuízo contábil e financeira. Gabarito: Certo. Comentário: Sabemos que a quantidade a ser vendida para se atingir o ponto equilíbrio econômico é a maior, comparada com os demais conceitos de ponto de equilíbrio (contábil e financeiro): Consequentemente, a sua zona de lucro é a menor de todas, e a sua zona de prejuízo é a maior, pois é mais difícil conseguir lucro sob essa perspectiva do custo de oportunidade. O ponto de equilíbrio contábil está em posição intermediária e o ponto de equilíbrio financeiro é o de maior zona de lucro e menor zona de prejuízo. Veja no gráfico a seguir: Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 17 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos 21. A quantidade de produto vendido acima do ponto de equilíbrio denota a chamada margem de segurança da empresa, ou seja, é o valor no qual as vendas podem cair antes de serem incorridas como prejuízo. Gabarito: Certo. Comentário: A margem de segurança é o montante de vendas orçado ou efetivo acima do volume de vendas do ponto de equilíbrio. É o valor no qual as vendas podem cair antes de serem incorridas como prejuízo. Quanto mais alta a margem de segurança, menor o risco em não alcançar o ponto de equilíbrio e incorrer em um prejuízo. A fórmula da margem de segurança é, em termos de quantidade: 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑄𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 − 𝑄𝑃𝐸 Em termos monetários: 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 = 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 − 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑃𝐸 Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 18 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 = 𝑃𝑉 ∙ (𝑄𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 − 𝑄𝑃𝐸) 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 = 𝑃𝑉 ∙ 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 A margem de segurança também pode ser expressa na forma percentual dividindo-se a margem de segurança em termos monetários pelo total de vendas, ou dividindo a margem de segurança em termos de quantidade pela quantidade vendida: 𝑀𝑆% = 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 22. Se as duas empresas têm a mesma receita total e os mesmos custos e despesas totais, mas diferentes estruturas de custos, então aquela com a menor proporção de custos fixos em sua estrutura de custo terá a maior alavancagem operacional. Gabarito: Errado. Comentário: Em termos gerais, se as duas empresas têm a mesma receita total e os mesmos custos e despesas totais, mas diferentes estruturas de custos, então aquela com a maior proporção de custos fixos em sua estrutura de custo terá a maior alavancagem operacional. A primeira conclusão que chegamos é a de que os custos fixos servem de alavanca para o lucro. Quanto maior forem os custos fixos em relação aos custos totais, maior a alavancagem operacional (a tabela no fim da explicação mostra isso com clareza). A segunda é a de que uma alavancagem operacional maior (ou seja, maior proporção de custos fixos em sua estrutura de custos) incorre em riscos maiores no negócio, pois você consegue expressivos resultados ao aumentar suas vendas, mas expressivas perdas de lucro ao diminuir suas vendas. A terceira conclusão é consequência da primeira: o grau de alavancagem operacional depende do nível de vendas, ou seja, ele não é constante; ele é mais alto em níveis de vendas próximos ao ponto de equilíbrio e diminui quando as vendas e os lucros aumentam. No ponto de equilíbrio, o GAO tende ao infinito, como você pode ver na figura a seguir, extraída do exemplo da aula teórica: Prof. Daniel Negreiros Teste de Direção (Aulas 03 a 05) 19 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Contabilidade de Custos 23. A maioria das empresas trabalha com mais de um produto e, muitas vezes, eles não são igualmente lucrativos. Logo, os lucros dependerão, até certo ponto, do mix de vendas da empresa. Pode-se afirmar que os lucros serão superiores se os itens de maior margem de contribuição formarem uma proporção relativamente maior das vendas totais. Gabarito: Certo. Comentário: É a mais pura verdade! Os lucros serão superiores se os itens de maior margem de contribuição formarem uma proporção relativamente maior das vendas totais. Variações no mix de vendas podem causar variações expressivas nos lucros de uma empresa. Uma variação no mix de vendas de itens de margem alta para itens de margem baixa pode fazer os lucros totais diminuírem mesmo que as vendas totais aumentem. Ao contrário, uma variação no mix devendas de itens de margem baixa para itens de margem alta pode causar o efeito inverso – os lucros totais podem aumentar embora as vendas totais tenham diminuído. Uma coisa é alcançar determinado volume de vendas; outra é vender o mix de produtos mais lucrativo. Geralmente as questões de prova que envolvem a produção de mais de um produto pedem para que o candidato identifique qual daqueles produtos deve ter a sua venda incentivada para a maximização do lucro da empresa, ou seja, qual daqueles produtos tem a maior margem de contribuição unitária.
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