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A Constituição da República Federativa do Brasil prevê que “todo o poder emana do povo”. Dessa forma e como Estado democrático de direito, a sociedade elege e elegeu o Poder Judiciário, ainda que de maneira indireta. Porém é possível observar uma certa independência e “superiorizarão” do Poder Judiciário se comparado aos outros poderes, legislativo e executivo. E isso vai diretamente contra o que é previsto na carta magna, bem como em seu sistema de freios e contrapesos, uma vez que, esse último, consiste na ideia do controle do poder pelo próprio poder. Onde as diferentes funções desenvolvidas pelo Estado precisam se autorregular, assegurando a harmonia entre os poderes e evitando que abusos aconteçam por qualquer um desses. E nesse contexto, o que observamos é o contrário, pois essa nova tendência argumentativa adotada pelo STF traz o desequilíbrio dos poderes, pois há um Poder predominando sobre o outro, onde um Poder é capaz de “usurpar” o próprio Poder originário. Assim o Judiciário não deixará espaço para a sociedade crescer ao retirar desta o poder que tem para exercer. Com a usurpação da compreensão de todos os valores de uma sociedade, não haverá mais espaço que não seja jurídico. Pois é nítido que não há limitação deste poder ao interpretar as leis vigentes, trazendo decisões favoráveis apenas para si e para o que de maneira individual e não coletiva, estes acreditam.

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