Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Genitália interna - Os testículos se desenvolvem na cavidade abdominal, quando há a determinação do sexo pelo gene SRY, por volta da 8° semana. - Por volta do 6°-7° mês os testículos começam a se apresentar no canal ingnal e migram até o escroto. * criptorquidismo/criptorquidia : o testículo não migra para a bolsa escrotal, é um testículo escondido. Pode se encontrar na cavidade abdominal ou no começo/dentro do canal ingnal. O problema tem que estar resolvido até um tempo, porque pode haver dano tecidual e comprometer a espermatogênese. A maioria do criptorquidismo é congênito. - Pacientes com criptorquidismo mesmo operadas tem maior chance de ter câncer de testículo. Acredita-se ter uma associação genética com a pré-disposição genética. - O escroto tem um musculo liso involuntário, quando está frio há uma contração do escroto e puxa o testículo para mais perto do corpo. As vezes puxa para dentro do canal ingnal e há presença de dor. - A túnica albugínea envia septos para dentro do testículo que o divide em vários compartimentos, e cada um é repleto de um tubo enovelado chamado de túbulos seminíferos (onde há a produção de espermatozoide). – Em uma ejaculação 200-300 milhões de espermatozoides. - Túnica vaginal: derivada do peritônio. *Escroto e revestimentos dos testículos (interna para mais externa): Túnica vaginal > fáscia espermática interna > fáscia cremastérica > m.cremaster > fáscia espermática externa > tela subcutânea (M.dartos) > pele. - A artéria gonadal tem origem da artéria renal. - Tem liquido dentro da túnica vaginal, numa concentração normal. - Hidrocele: acumulo de liquido dentro da cavidade da túnica. Há a comunicação com a cavidade abdominal. Se aumenta a pressão abdominal (tossir, espirrar, rir, soltar o punho) pode aumentar o edema no local. - Liquido do escroto quando deitado diminui porque o liquido sobe e o edema diminui. Quando em pé, há o acumulo de liquido porque desce o liquido e há pressão e aumento do edema. - Plexo pampiniforme – forma a veia testicular - drena o testiculo, forma uma veia testicular que vai drenar do testiculo do lado direito: para VCI e o testiculo do lado esquerdo: para a veia renal. O esquerdo tem mais sangue, por isso fica mais pesado. Porque drena para a veia renal e é mais lento. - O armazenamento do espermatozoide é feito pelo epidídimo. Os espermatozoides são levados do epidídimo até a uretra pelo ducto deferente na hora da ejaculação. E é no ducto deferente que é feita a vasectomia. - Funículo espermático (artéria testicular, plexo pampiniforme, nervos, linfáticos e o ducto deferente). - A glândula seminal produz parte do sêmen, produz um liquido alcalino cheio de frutose que vão servir de energia para os espermatozoides. Na ponta dela, une o seu ducto com o ducto deferente, e eles se unem e penetram a próstata junto formando um ducto chamado de ducto ejaculatório (dentro da próstata). É aqui que ocorre a mistura do espermatozoide vindo do ducto deferente com a primeira porção de sêmen. - Quando o homem urina: urina sai da bexiga, passa pela uretra e vai embora. - Quando o homem ejacula: o esperma passa pelo ducto deferente, ducto ejaculatório e cai na uretra prostática. - A. do ducto deferente nutri o ducto deferente, é ramo da a. vesical superior, as vezes da artéria umbilical. - A. vesical inferior vai dar ramos para a glândula seminal. - A. prostática > próstata - A próstata fica posicionada inferiormente à bexiga. A base está conecta pela parte inferior da bexiga. - A próstata também produz parte do sêmen, e joga direto para dentro da uretra. (ZONA MUSCULAR ANTERIOR: esfíncter transversal = contração) (ZONA CENTRAL = mais próximo a uretra) (ZONAS PERIFÉRICAS = longe da uretra) > formas lobos Lóbulo ínfero posterior > tumor comprime a uretra prostática provavelmente Lóbulo superomedial > tumor comprime o ducto deferente - Quando comprime a uretra o homem tem dificuldade em urinar e na ejaculação. - Inicio de patologia prostática: polaciúria (porque a próstata comprimindo a uretra causa um estimulo da uretra, a micção é incompleta porque há uma certa obstrução. Primeiros sintomas de uma hiperplasia prostática.) A neoplasia maligna cresce nas periferias, e a neoplasia benigna (hiperplasia prostática) tem os sintomas mais precoces. - O exame de toque atinge a parte periférica (que é onde tem neoplasias malignas). Vai ser endurecida. Genitália externa - O pênis é formado por um musculo liso, corpos eréteis musculares e tem uma vascularização importante. - Parte do pênis está revestido pelo prepúcio. - É formado por dois corpos cavernosos (lateral e superior) e um corpo esponjoso (porção inferior e central = abriga a uretra). Ambos são corpos eréteis, enchem de sangue. O corpo cavernoso tem uma rigidez maior do que o esponjoso. Os corpos cavernosos são separados por um septo. - Corpos cavernosos tem duas raízes e o pênis fica exposto só depois da sínfise púbica, ou seja, é maior do que parece (hahaha). - Túnica albugínea é uma membrana fibrosa que envolve os corpos cavernosos, tem pouca elasticidade. Está envolvida com o processo de enrijecimento do pênis quando se enche de sangue. Limita o pênis a reter o sangue sobre pressão. - A fratura de pênis é a ruptura da túnica albugínea. a. ilíaca interna > a. pudenda > a. dorsal do pênis (nutri a parte de fora do corpo cavernoso) e a. profunda do pênis (enche de sangue e enrijece). - O SNP que promove a ereção. (Porque precisa de vasodilatação) - O SNS que promove a ejaculação. - Quando o pênis esta flácido as artérias têm uma característica meio enrolada (artérias helicinas – dentro do corpo cavernoso). E, quando fica erétil as artérias helicinas esticam. - Todo sague que entra édrenado pelo plexo e pela veia superficial (drena o sangue que nutri a parte de fora da túnica albugínea) e a veia dorsal profunda drena os corpos cavernoso. - Ereção prolongada por horas pode dar necrose no pênis. - O corpo esponjoso tem duas dilatações: glande e bulbo do pênis. - A glande tem muitas terminações nervosas, por centímetro quadrado de superfície. Porque o homem para reproduzir tem que ejacular e para ejacular tem que ter estímulos (sensitivos, visuais...). - A glande é revestida pelo prepúcio. Há uma depressão que é chamada de coroa da glande, onde há muitas glândulas sebáceas, onde junta smegma. Se acumular ocorre infecção no pênis. Na parte inferior que o prepúcio fica preso ao pênis, o frênulo. Na ponta da glande fica o óstio externo da uretra. (Caso de duas uretras) (1°: sem pênis, 2°: anomalia de dois pênis.) - Se houver fisiologia hormonal normal há possibilidade de implantar um pênis externo. HISTOLOGIA - Epitélio do túbulo seminífero é estratificado e, é formado por dois tipos celulares: células germinativas (espermatogônias, espermátides) e células de sertoli (apoio às células germinativas). - Quando mais na periferia do túbulo, menos diferenciada vai estar as células germinativas. Na parte mais externa vai ter as espermatogonias. Espermatozoides (passagem): túbulos seminíferos > túbulos retos > rede testicular > ductos eferentes > epidídimo > ductos deferentes. - Fica armazenado no epidídimo até a ejaculação. - células miodes: fazem contração do túbulo seminífero. - Células de leyding (intersticiais envolta dos túbulos seminíferos e também no tecido conjuntivo para sair no sangue): produz testosterona (As células germinativas e de sertoli estão dentro dos túbulos seminíferos). Barreira hematotesticular : Prolongamentos por citoplasma de células de Sertoli. Bloqueia grande parte de toxinas. Muito quimioterapico passa, podendo ocorrera infertilização. - A quantidade de testosterona no túbulo seminífero é 100x maior do que no sangue, se for menor do que isso não é o suficiente para a espermatogênese. Então, influencia na espermatogênese. **** - A testosterona exógena (tanto exógena e endógena) faz feedback negativo no LH, a gonadotrofina vai estar baixa (a gonadotrofina que estimula as células de Leyding), então não vai ter LH suficiente para estimular as células de Leyding, estando assim a produção endógena de testosterona baixa não tendo o suficiente para chegar no túbulo seminífero. Por isso o paciente que utiliza testosterona exógena fica estéril. **** - A testosterona exógena chega no testículo, mas de uma forma não eficiente e pouco. - L H atua nas células de L eyding. EPIDIDIMO - Epitélio colunar pseudoestratificado. - Tem muitos cílios, necessários para varrer os espermatozoides. CORTE TRANSVERSAL DE PENIS FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO O trato genital masculino é constituído de testículos, genitália interna (glândulas acessórias e ductos) e genitália externa. A genitália externa consiste no pênis e no escroto, uma estrutura em forma de saco que contém os testículos. As glândulas acessórias incluem a glândula prostática, as vesículas seminais e as glândulas bulbouretrais (glândulas de Cowper). Os testículos produzem espermatozoides e hormônios. Os testículos possuem uma capsula externa fibrosa resistente que envolve uma massa de túbulos seminíferos enrolados, entres esses túbulos existe um tecido intersticial, onde ficam os vasos sanguíneos e as células intersticiais de Leydig produtoras de testosterona. Os túbulos seminíferos deixam o testiculo e se unem, formando o epidídimo, um ducto único que forma um cordão firmemente enovelado na superfície da capsula testicular. O epidídimo origina o vaso deferente/ducto deferente. Esse ducto passa para dentro do abdome, e desemboca na uretra, a passagem da bexiga urinaria para o meio externo. Túbulos seminíferos Os túbulos seminíferos são o local onde há a produção de espermatozoides e contém dois tipos de células: espermatogônias e células de sertoli (células de suporte). O desenvolvimento dos espermatozoides ocorre em colunas, das bordas externa em direção ao lúmen. A barreira hematotesticular é formada pelas células de sertoli, que são unidas umas às outras por junções oclusivas, tem como função restringir o movimento de moléculas entre compartimentos. Devido essas barreiras, o liquido do lúmen tem uma composição diferente do liquido intersticial, com baixas concentrações de glicose e altas concentrações de K+ e de hormônios esteroides. Células de Sertoli A função dessas células é regular o desenvolvimento dos espermatozoides. Dão sustentação ou nutrição às espermatogonias em desenvolvimento. Produzem e secretam proteínas que vão desde hormônios, como as inibinas e ativina, a fatores de crescimento, enzimas e proteínas ligadoras de androgênio. Células intersticiais/Células de Leydig São localizadas no tecido intersticial entre os túbulos seminíferos e secretam testosterona. Se tornam ativas inicialmente no feto, quando a testosterona é necessária para as características masculinas. Após o nascimento as células tornam-se inativas e, na puberdade elas retornam com a produção de testosterona. Essas células também convertem parte da testosterona em estradiol. Produção de espermatozoides As esperatogônias sofrem meiose para dar origem ao espermatozoide, a medida que se diferenciam em espermatozoides, eles movem-se em direção ao lúmen do túbulo seminífero, sendo continuamente circundados pelas células de Sertoli. - A liberação de GnRH é pulsátil, com picos a cada 1,5 hora, e a liberação de LH é no mesmo padrão. Os níveis de FSH são mais baixos que de LH. O FSH tem como alvo as células de sertoli, as células germinativas masculinas não possuem receptores para o FSH, portanto, o FSH vai apenas estimular as células de sertoli a síntese de moléculas paracrinas,que são necessárias para mitose das espermatogônias e à espermatogênese. Alem disso, o FSH estimula a produção da proteína ligadora de androgênios e da inibina. O alvo principal do LH é a célula intersticial (célula de Leydig), que produz testosterona. Por sua vez, a testosterona faz feedback negativo e inibe a liberação de LH e de GnRH. - As glandulas acessórias secretam o sêmen, o sêmen fornece um meio liquido para o transporte dos espermatozoides. As glandulas bulbouretrais contribuem com o muco para a lubrificação e tampões para neutralizar o meio geralmente ácido da vagina. As vesículas seminais contribuem com prostaglandinas que influenciam a motilidade e o transporte dos espermatozoides tanto no trato genital masculino quanto no feminino. Androgênios Os androgênios influenciam nas características masculinas secundárias, como a voz, o formato do corpo, crescimento da barba e de pelos corporais. Os androgênios são hormônios anabólicos, o principal androgênio é a testosterona e a di-hidrotestosterona (DHT) é produzida a partir da própria testosterona nos tecidos que expressam a enzima 5 alfa-redutase, como a próstata e o folículo pilossebáceo. - Aromatase converte testosterona em estradiol - A testosterona também pode ser convertida em um potente andrógeno não aromatizado, a 5α−di-hidrotestosterona (DHT), pela enzima 5α−redutase. Síntese e secreção No homem, as principais fontes de androgênios são a adrenal e o testículo. Em ambos os locais de síntese, a molécula precursora dos androgênios é o colesterol, que pode ser captado do plasma por meio de endocitose de lipoproteínas ou sintetizado na própria glândula.
Compartilhar