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UNIDADE I Prof. Me. Antônio Palmeira Logística no Comércio Eletrônico Princípios de funcionamento do comércio eletrônico Tipos de e-commerce Estrutura do comércio eletrônico O comércio eletrônico nas empresas Modelos básicos de negócios Da produção em massa à customização Logística como centro das operações Sistemas de pagamentos Conteúdo da disciplina 1. Princípios de funcionamento do comércio eletrônico 2. Tipos de e-commerce 3. Estrutura do comércio eletrônico 4. O comércio eletrônico nas empresas Conteúdo da Unidade I O comércio envolve a troca de bens e serviços por dinheiro e é uma prática antiga que passou por várias etapas de evolução. Comércio Prática do escambo, que era a troca de mercadorias por outras mercadorias e não envolvia dinheiro. Surgimento dos armazéns gerais com o aumento gigantesco no número de mercadorias usadas para as atividades no período colonial. Surgimento da empresa Montgomery Ward, em 1872, a primeira nos EUA a comercializar por meio de catálogos, e, em 1886, o surgimento da Richard Sears, tendo como ponto forte a centralização dos estoques em locais estratégicos. Surgimento das lojas especializadas para atender crescimento de demanda e sofisticação exigida pelos consumidores. Histórico do comércio Entre as décadas de 1940 e 1950, os bens de consumo de primeira necessidade eram adquiridos em pequenas quantidades em vendas, empórios, açougues e padarias, já que havia a limitação de acesso a geladeiras. A partir de 1950, com a ampliação de acesso aos automóveis e às geladeiras, apareceram as condições necessárias para a criação dos supermercados, baseados no conceito de autosserviço. Favoreceu o surgimento dos shopping centers, o desejo do consumidor de procurar um local para adquirir todos os produtos e serviços que necessita. Com o objetivo de vender a um baixo custo, temos os chamados outlets que, pelo fato de serem basicamente operados pelos fabricantes, permitem um contato direto destes com os consumidores finais. Histórico do comércio Evolução do comércio eletrônico Escambo; Armazém geral; Comercialização por catálogos; Lojas especializadas; Lojas de departamento; Supermercados; Shopping center; Lojas de desconto; Outlets; Comércio eletrônico. Fonte: Adaptado de: Livro-texto. É um meio pelo qual as empresas podem se relacionar comercialmente com seus fornecedores, clientes e consumidores em uma escala global, através da tecnologia de informação. É a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio. Deve incluir e estar fortemente embasado em pesquisa, segurança, desenvolvimento, marketing, criptografia, moedas de pagamento eletrônico, negociação, venda e suporte, pois, se não for seguro, eficiente e ágil, ele não atrai clientes. Conceito de comércio eletrônico Permite conexão direta entre compradores e vendedores. Facilita a troca de informações entre os envolvidos na transação. Elimina a limitação de tempo e lugar. Adapta-se ao comportamento do cliente. É atualizado em tempo real. Vantagens do comércio eletrônico Ponto de vista da comunicação – diz respeito à entrega da informação, dos produtos e dos serviços ou aos pagamentos feitos por meio de linhas telefônicas, redes de computadores ou qualquer outro meio eletrônico. Ponto de vista do processo de negócio – consta da aplicação de tecnologia para a automação de transações de negócios e de fluxo de dados. Ponto de vista de serviços – diz respeito às facilidades proporcionadas pelas transações de comércio eletrônico, tais como troca de informação ágil e segura, integração de dados entre empresa e cliente, atuação em áreas geográficas maiores etc. E-commerce de acordo com determinadas óticas Melhor desempenho financeiro. Ampliação do poder de competição. Redução de estoques. Redução dos custos de produção. Suprimento das necessidades dos clientes. Atendimento das mudanças globais. Objetivos das organizações que adquirem e adotam estruturas para atuar no comércio eletrônico Qual das alternativas a seguir é incorreta quanto ao histórico do comércio? a) Prática do escambo é uma precursora do comércio e era a troca de mercadorias por outras mercadorias e não envolvia dinheiro. b) Surgimento dos armazéns gerais com o aumento gigantesco no número de mercadorias usadas para as atividades no período colonial. c) Surgimento da empresa Montgomery Ward, em 1872, a primeira nos EUA a comercializar por meio de catálogos. d) Surgimento das lojas especializadas para atender crescimento de demanda e sofisticação exigida pelos consumidores. e) Surgimento do shopping centers, que impulsionou a criação dos supermercados. Interatividade Qual das alternativas a seguir é incorreta quanto ao histórico do comércio? a) Prática do escambo é uma precursora do comércio e era a troca de mercadorias por outras mercadorias e não envolvia dinheiro. b) Surgimento dos armazéns gerais com o aumento gigantesco no número de mercadorias usadas para as atividades no período colonial. c) Surgimento da empresa Montgomery Ward, em 1872, a primeira nos EUA a comercializar por meio de catálogos. d) Surgimento das lojas especializadas para atender crescimento de demanda e sofisticação exigida pelos consumidores. e) Surgimento do shopping centers, que impulsionou a criação dos supermercados. Resposta Há uma enorme área de atuação para os gestores logísticos no mercado de e- commerce, pois reduzir erros, atender os prazos de entrega e garantir a integridade dos bens comprados são tarefas pertinentes aos profissionais de logística. O e-commerce e o profissional de logística Negócio a Negócio (Business to Business – B2B) Negócio a Consumidor (Business to Consumer – B2C) Consumidor a Consumidor (Consumer to Consumer – C2C) Tipos de E-commerce É a transferência eletrônica de dados entre os computadores das empresas participantes, dados esses que são padronizados para facilitar a comunicação global. Tornou-se popular especialmente nas transações entre grandes empresas, que o utilizam para agilizar as operações e implantar processos administrativos e operacionais na cadeia de suprimento. O diferencial de atuação do EDI é conectar todos os envolvidos na transação e permitir o intercâmbio automático dos dados. Esse sistema foi utilizado inicialmente nos EUA na década de 1980 pelos setores de varejo e transportes e, em seguida, expandiu-se para outras áreas e trouxe grandes benefícios, que são percebidos cotidianamente. Electronic Data Interchange (EDI) O modelo business to business – B2B (empresa para empresa) é aquele no qual o comércio é praticado entre empresas e pessoas jurídicas. Nesse modelo, as empresas fornecedoras desenvolvem sites através dos quais as empresas clientes podem obter e trocar informações com os fornecedores e adquirir produtos ou serviços. A principal característica do modelo business to business é que a transação é formada por uma empresa fornecedora e por uma empresa cliente. Nas transações B2B, podem ser adquiridas matérias- primas, insumos gerais para produção, materiais de escritório e até mesmo peças de revenda. Business to business (B2B) 1º momento: as transações nesse tipo de comércio eletrônico eram feitas quase que exclusivamente por EDI. Porém, pelo custo, o EDI ficava a cargo somente das grandes empresas compradoras nas relações com seus fornecedores de maior porte e, nesse modelo, quem controla o processo é o comprador. 2º momento: o B2B passou a ser mais aberto e centrado nos fornecedores que já tinham aberto seus sites na internet. No início, o objetivo era puramente de divulgação da empresa e dos produtos, no entanto, logo asorganizações começaram a vender pela web. Estágios B2B O e-commerce do tipo B2C é uma transação eletrônica que ocorre entre uma empresa (pessoa jurídica) e um cliente (pessoa física). Esse mercado é altamente competitivo e nem toda empresa que vende pela internet tem sucesso, muito pelo contrário, a maioria não o tem, o que torna o mercado muito volátil, com abertura e fechamento de empresas todos os dias. O comércio eletrônico B2C mudou a forma de consumo de vários produtos e transformou a estrutura das lojas, que muitas vezes precisam mais de um estoque central para ser enviado aos clientes do que uma vasta quantidade de mercadorias nas lojas físicas. Business to consumer (B2C) O consumer to consumer (C2C) é uma modalidade de relação comercial na qual a transação é realizada entre duas pessoas físicas. Um consumidor, na condição de pessoa física, divulga um produto ou serviço na internet e quem apresentar interesse entra em contato para comprá-lo. Essa modalidade se desenvolve muito no Brasil e no mundo e é representada no país por empresas como Mercado Livre, Que Barato e Primeira Mão. Essa operação é pautada pela confiança no relacionamento, já que não envolve empresas. Contudo, os sites que fomentam o e-commerce C2C estão cada vez mais dinâmicos, confiáveis e seguros. Consumer to consumer (C2C) Também chamado de mobile commerce, o m-commerce é um modelo de comércio realizado por telefones celulares, iPhones, iPads etc. É qualquer transação que envolva dinheiro e seja conduzida por meio de uma rede de comunicação móvel, assim, o comércio eletrônico móvel é um subconjunto do comércio eletrônico geral e envolve tanto transações B2B quanto B2C. A necessidade atual é a mobilidade, ou seja, é preciso que tanto na vida pessoal como na vida profissional haja conectividade anywhere/anytime. Essa capacidade permanente de acessar informações fez com que houvesse a ampliação do número de celulares no mundo inteiro e, consequentemente, surgiu o espaço para o advento e crescimento do m-commerce, que busca ter um acesso diferenciado ao cliente. M-commerce Propaganda Marketing Vendas Pedidos Manufatura Distribuição Serviços ao cliente Pós-venda Reposição de estoque Relações do m-commerce Venda de produtos e serviços Prestação de serviços Apoio logístico Categorias de m-commerce O tipo de e-commerce em que as empresas fornecedoras desenvolvem sites através dos quais as empresas clientes podem obter e trocar informações com os fornecedores e adquirir produtos ou serviços é conhecido como: a) B2B. b) B2C. c) B2G. d) C2C. e) C2B. Interatividade O tipo de e-commerce em que as empresas fornecedoras desenvolvem sites através dos quais as empresas clientes podem obter e trocar informações com os fornecedores e adquirir produtos ou serviços é conhecido como: a) B2B. b) B2C. c) B2G. d) C2C. e) C2B. Resposta Ocorre com empresas que atuam em indústrias, comércios ou bancos. É uma operação na qual o vendedor utiliza seu celular ou iPhone com a função de um PDA para ter acesso aos estoques da empresa e responder imediatamente aos questionamentos do cliente visitado. Se necessário, o vendedor até mesmo reserva os lotes pelo aparelho e efetua a venda, pois isso impede que o material em estoque seja vendido a outro cliente por outro vendedor. Aqui, é possível argumentar que a venda não foi necessariamente realizada por um meio móvel, porém, este foi fundamental para atender ao cliente da melhor forma possível. Assim, essa nova modalidade tem por intuito melhorar os serviços prestados. M-commerce como venda de produtos e serviços O m-commerce também está presente para melhorar a prestação de serviços públicos ou privados. Exemplos: empresas fornecedoras de serviços utilizando uma plataforma disponível em smartphones. M-commerce como prestação de serviços A mobilidade pode facilitar as operações dos envolvidos em determinado negócio, interligando a cadeia logística de maneira eficiente e tornando-a mais segura. Como exemplo, Novaes (2004) relata uma operação no campo, mas que poderia ocorrer em qualquer tipo de empresa. M-commerce como apoio logístico A aplicação do comércio eletrônico se dá com base na tecnologia já existente, constituída por uma infinidade de computadores, redes de comunicações e softwares de comunicação, formando o que é chamado de infovia. Sendo o conjunto de meios pelos quais trafegam as informações eletrônicas, ou seja, os textos, sons, imagens etc., a infovia é descentralizada e pode estar baseada em telefones, televisores, na internet, dentre outros. Ela pode ser vista como a base completa para prover o sistema de comunicação ao longo do qual todo o comércio eletrônico transitará. Essa estrutura é essencialmente o meio de tornar possível o comércio eletrônico e proporcionar serviços de negócios comuns que facilitem o processo de compra e venda e a distribuição e armazenamento de mensagens e informações. Estrutura do comércio eletrônico Políticas públicas: devem propor acesso universal, oferecer segurança e privacidade e criar condições para que os preços sejam atraentes e justos, pois, caso contrário, os valores inacessíveis irão gerar exclusão digital. Padrões técnicos: deve-se pensar na natureza da publicação da informação, nas interfaces de usuários, no transporte e na compatibilidade da rede como um todo. A velocidade da informação também é outro ponto importante a ser verificado. Pilares do funcionamento do comércio eletrônico Pilares do funcionamento do comércio eletrônico Aplicação de comércio eletrônico Gerenciamento de cadeia de suprimento Vídeos sob demanda Banco remoto Compra Marketing e propaganda on-line Home shopping Infraestrutura comum de serviços de negócio (segurança/autenticação, pagamento eletrônico, diretórios/catálogos) Infraestrutura de mensagens e distribuição de informação Infraestrutura de conteúdo multimídia e de rede de publicação Infraestrutura de informação, superhighway (Telecom, TV a cabo, internet sem fio) Política pública e aspectos legais e de privacidade Padrões técnicos para documentos eletrônicos, multimídia e protocolo de rede Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Convergência de conteúdo: transforma todos os tipos de conteúdo de informação, como livros, documentos de negócios, vídeos, filmes e músicas, em informações digitais. Convergência de transmissão: tem o papel de comprimir e armazenar informações digitalizadas para que elas possam viajar pelos fios de telefone e cabos existentes. Convergência de meios de acesso à informação: os mais populares meios de acesso à informação são o computador e a televisão, porém, pode-se acrescentar ainda como exemplo o telefone ubíquo, com máquina de fax, modem e monitores de vídeos internos capazes de receber fax, e-mail e vídeo. O comércio eletrônico e a convergência Infraestrutura do comércio eletrônico Pessoas Políticas públicas Padrões técnicos Organizações Infraestrutura Infraestrutura de serviços de negócios comuns Infraestrutura de distribuição de informação e mensagem Infraestrutura de publicação e conteúdo em multimídia Infraestrutura de rede de comunicação Organização Gerenciamento Aplicações de comércio eletrônico Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Adoção: o comércio eletrônico é cada vez maior e atrai públicos cada vez mais diferentes. Relacionamento com clientes: a prestação de serviços, tais como pesquisas de melhores produtos e de melhores preços, é uma ferramenta que atrai muitos a fazerem cotações pela internet. Negociação: o relacionamento entre compradores e vendedores no e-commerce deve possibilitar a negociação, do mesmo modo como ocorre em lojas físicas. Novos produtos e serviços: a possibilidade de inovação deveser regra no mercado virtual, assim como já ocorre em lojas físicas. Integração: para o comércio eletrônico existir, há um emaranhado de organizações parceiras atuando paralelamente. Aspectos que direcionam o comércio eletrônico ao consumidor Os sinais eletrônicos são, portanto, os responsáveis por tornar a transação via e- commerce segura e flexível e atender às necessidades de todos os envolvidos. Eles são estruturados de várias formas com analogias eletrônicas e se apoiam em bancos ou instituições financeiras. Os tipos de sinais eletrônicos são: Dinheiro ou em tempo real Débito ou em pré-pagamento Crédito ou em pós-pagamento Sinais eletrônicos Qual das alternativas a seguir não apresenta um aspecto que direciona o comércio eletrônico ao consumidor? a) Adoção. b) Relacionamento com clientes. c) Negociação. d) Novos produtos e serviços. e) Independência entre as partes. Interatividade Qual das alternativas a seguir não apresenta um aspecto que direciona o comércio eletrônico ao consumidor? a) Adoção. b) Relacionamento com clientes. c) Negociação. d) Novos produtos e serviços. e) Independência entre as partes. Resposta Competição global por mercado de trabalho Orientação a clientes Inovação e obsolescência tecnológica Excesso de informação Responsabilidade social Regulamentação governamental Aspectos éticos O comércio eletrônico e as mudanças no ambiente empresarial Modelo integrado de comércio eletrônico Estratégia de mercado Modelo eletrônico GlobalizaçãoCustomização em massa E c o n o m ia d ig it a l In te g ra ç ã o e le tr ô n ic a Políticas e regras públicas Políticas e padrões técnicos Infovia pública Aplicações e serviços genéricos Aplicações de CE Aplicações de CE Aplicações de CE Aplicações de CE Fonte: Adaptado de: Livro-texto. O desenvolvimento da infraestrutura de comunicação e informação possibilitou a criação ou viabilização de novos modelos de negócios. Ticoll, Lowy e Kalakota (1998) apresentam quatro desses modelos existentes no novo ambiente digital: mercado aberto, agregação, cadeia de valor e aliança. Negócios na era digital Esse modelo, muito comum na era dos negócios digitais, permite que todos se relacionem de forma direta, sem a necessidade básica de intermediação eletrônica, o que já cria outras oportunidades de negócios, como o suporte para usuários com dificuldades, por exemplo. É um modelo no qual as informações estão disponíveis a todos e a concorrência, ampla e livre, se dá naturalmente. Por ser um modelo no qual todos interferem, a segurança da informação é baixa. Negócios na era digital: mercado aberto Fonte: Adaptado de: Livro-texto. É um modelo que também surgiu pela evolução da infraestrutura de comunicação e informação e propõe a intermediação de relacionamento entre vários participantes. Esse modelo de negócio tem como característica agregar valor para os produtores, fornecedores, clientes e consumidores, assim, não se restringe somente à integração eletrônica. Ele se diferencia do mercado aberto por não ser visto como auto-organizado, pois sofre interferência do agregador. Negócios na era digital: agregação Produtores Clientes Agregador Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Em busca de flexibilidade e diminuição da dependência existente no modelo agregador, surgiu a necessidade de integração ampla e intensa de vários parceiros de negócios para a realização dos processos da cadeia de valor, o que permitiria maior flexibilidade e adequação de recursos. Apresenta uma configuração na qual uma entidade coordena a atividade de vários parceiros, que interagem entre si e se completam para a produção de um produto ou serviço que, por sua vez, será ofertado ao mercado pelo integrador. Negócios na era digital: cadeia de valor Produtores Clientes Integrador Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Representa a situação em que uma ou várias organizações criam uma infraestrutura, chamada de espaço de valor, na qual os produtores, fornecedores, clientes e consumidores podem realizar seus vários processos de negócios da forma mais livre possível, utilizando todos os componentes desse espaço. Tem como foco o mercado em sua totalidade e procura viabilizar e incentivar seu surgimento e consolidação não realizando nenhum tipo de controle ou garantia. As empresas que desenvolvem o espaço de valor no modelo aliança têm como objetivo a criação e consolidação do mercado. Negócios na era digital: aliança Produtores Consumidores Espaço de valor Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Os modelos não são excludentes, mas sim complementares. É comum as empresas usarem mais de um modelo ou até mesmo todos eles com vistas a atender de forma mais adequada às estratégias de operacionalização. Essa relação entre os modelos formam o que chamamos de redes de negócios. Cada um dos modelos de negócios se completa individualmente porque esses modelos trazem contribuições e desafios que inviabilizam a utilização de apenas um deles. Rede de negócios Baixa Alta Integração de valor Hierárquico Auto-organizado C o n tr o le Mercado aberto Aliança Agregação Cadeia de valor Rede de negócios Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Os modelos mercado aberto e aliança são considerados auto-organizados, ou seja, o próprio funcionamento e relacionamento entre as partes organizam os critérios de competição. Já os modelos agregação e cadeia de valor são hierárquicos, pois há um dos agentes que controla as operações, o que marca o ponto forte do elo. Rede de negócios Baixa Alta Integração de valor Hierárquico Auto-organizado C o n tr o le Mercado aberto Aliança Agregação Cadeia de valor Rede de negócios Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Quanto à integração na cadeia de valor, os modelos de mercado aberto e agregação são considerados de baixa integração, pois não têm uma interdependência organizacional, já que cada empresa funciona por si só. No modelo mercado aberto, até pode haver integração, no entanto, ela não é uma exigência. No modelo agregação, por sua vez, ocorre simplesmente uma intermediação com o agregador, o que também não é regra. Rede de negócios Baixa Alta Integração de valor Hierárquico Auto-organizado C o n tr o le Mercado aberto Aliança Agregação Cadeia de valor Rede de negócios Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Os modelos cadeia de valor e aliança são considerados como de alta integração porque há neles uma grande interdependência organizacional. Como no modelo cadeia de valor a essência é a integração dos parceiros por meio da interdependência de seus processos, simplesmente não seria possível estruturá-lo. No modelo aliança, também é indispensável a integração dos vários participantes, facilitada pelo espaço de valor. Rede de negócios Baixa Alta Integração de valor Hierárquico Auto-organizado C o n tr o le Mercado aberto Aliança Agregação Cadeia de valor Rede de negócios Fonte: Adaptado de: Livro-texto. O modelo no qual as informações estão disponíveis a todos e a concorrência, ampla e livre, permitindo que todos se relacionem de forma direta, sem a necessidade básica de intermediação eletrônica é o(a): a) Mercado aberto. b) Agregação. c) Cadeia de valor. d) Aliança. e) Negociado. Interatividade O modelo no qual as informações estão disponíveis a todos e a concorrência, ampla e livre, permitindo que todos se relacionem de forma direta, sem a necessidade básica de intermediação eletrônica é o(a): a) Mercado aberto. b) Agregação. c) Cadeia de valor. d) Aliança. e) Negociado. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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