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Laísa Dinelli Schiaveto Perguntas e Respostas – Arritmias Cardíacas INTRODUÇÃO 1) Quais são os tipos de arritmias cardíacas? - Taquicardia sinusal - Bradicardia sinusal - Arritmia sinusal - Extrassístole - Taquicardia paroxística - Fibrilação atrial - Bloqueio atrioventricular - Bloqueio de ramo esquerdo e direito TAQUICARDIA SINUSAL 2) Caracterize a taquicardia sinusal. Aumento do número de batimentos cardíacos (100- 150 bpm). 3) Quais são as causas de taquicardia sinusal? Exacerbação do tônus simpático e/ou redução do tônus vagal. 4) Quais as condições fisiológicas da taquicardia sinusal? Esforço; emoção. 5) Quais as condições patológicas da taquicardia sinusal? Febre; hipertireoidismo; anemia; insuficiência cardíaca; insuficiência respiratória. 6) O que se espera de uma ausculta da taquicardia sinusal? Frequência cardíaca elevada, hiperfonese da B1 e aumento da força de contração ventricular. BRADICARDIA SINUSAL 7) Caracterize bradicardia sinusal. Redução do número de batimentos cardíacos (40-50 bpm). 8) Quais são as causas de bradicardia sinusal? Exacerbação do tônus vagal e/ou redução do tônus simpático. 9) Quais as condições fisiológicas da bradicardia sinusal? Sono; vagotomia; treinamento intenso. 10) Quais as condições patológicas da bradicardia sinusal? Hipotireoidismo; hipertensão intracraniana; ação medicamentosa (reserpina); doença de Chagas. ARRITMIA SINUSAL 11) Caracterize arritmia sinusal. Variação na frequência cardíaca relacionada com a respiração. 12) Quais são as causas de arritmia sinusal? Variações da influência vagal sobre o nó sinusal. 13) Quais as condições fisiológicas da arritmia sinusal? Crianças e adolescentes. 14) Quais as condições patológicas da arritmia sinusal? Hipertensão intracraniana e cardiopatia esclerótica. 15) O que se espera de uma ausculta de arritmia sinusal? Irregularidade na frequência das bulhas. 16) Uma arritmia sinusal pode desaparecer perante alguma situação? Quais? Sim; exercício e apneia. Laísa Dinelli Schiaveto EXTRASSÍSTOLE 17) Caracterize extrassístole. São sístoles extras. São prematuras, ocorrendo antes da sístole normal, sendo seguidas de uma pausa (pausa compensadora). 18) Quais são as causas de extrassístole? Resultam de estímulos nascidos em focos ectópicos por mecanismos variados. 19) Classifique a extrassístole quanto a origem do estímulo. - Supraventricular: origina-se nos átrios ou na junção atrioventricular; - Ventricular: origina-se nos ventrículos. 20) Classifique a extrassístole quanto a apresentação. - Isolada ou Agrupada Quando agrupada ainda é dividida em: - Bigenismo: uma extrassístole após uma sístole normal - Trigeminismo: uma extrassístole após duas sístoles normais - Pareadas (em pares): duas a duas extrassístoles entre sístoles normais; - Em salva: três sístoles sucessivas 21) Classifique a extrassístole quanto a morfologia. - Monomórfica ou Polimórfica 22) Quais são as causas de extrassístole? Cardiopatia chagásica crônica e cardiopatia isquêmica. 23) Qual o quadro clínico de uma extrassístole? Palpitações; desconforto precordial; manifestações de baixo DC. 24) O que se espera de uma ausculta de extrassístole? Extrassístole Supraventricular – B1 hiperfonética; presença de onda de pulso. Extrassístole Ventricular – não há presença de onda de pulso; apenas é percebida em B1, sendo seguida de uma silêncio maior que o existente entre duas bulhas normais (pausa compensadora). TAQUICARDIA PAROXÍSTICA 25) Caracterize a taquicardia paroxística. O coração passa a ser comandado por um foco ectópico ativo localizado em região supraventricular ou ventricular (150-250 bpm). 26) Quais são as causas de taquicardia paroxística? Cardiopatia chagásica e cardiopatia isquêmica. 27) Qual o quadro clínico de uma taquicardia paroxística? As crises têm início e término súbitos variando muito a sua frequência e duração. Acompanha-se palpitação, manifestações de baixo DC e restrição diastólica. 28) O que se espera de uma ausculta de taquicardia paroxística? Alta frequência cardíaca. FIBRILAÇÃO ATRIAL 29) Caracteriza fibrilação atrial. Atividade do nó sinusal é substituída por estímulos vindos da musculatura atrial (400-600 bpm). 30) Quais são as causas de fibrilação atrial? Estenose mitral; doença de Chagas; cardiopatia isquêmica; hipertireoidismo. 31) Qual é o ritmo da fibrilação atrial? Delirium cordis – ritmo cardíaco completamente irregular, ocorrendo mudanças da intensidade da B1 de uma batimento para outro e uma variação nos intervalos entre as bulhas. BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR 32) Caracterize o bloqueio atrioventricular. Intervalo PR > 5 quadradinhos (> 0,20s). Laísa Dinelli Schiaveto 33) Quais são os tipos de bloqueio atrioventricular? - BAV 1º grau - BAV 2º grau mobitz tipo 1 - BAV 2º grau mobitz tipo 2 - BAV 3º grau ou BAVT BLOQUEIOS DE RAMOS ESQUERDO E DIRETO 34) Caracterize os bloqueios de ramos. Ocorrência de retardo ou impossibilidade de condução do estímulo no nível dos ramos direito e esquerdo do feixe de His. Ambos com QRS > 3 quadradinhos (> 0,12s). 35) Caracterize o bloqueio de ramo direito. M em V1. 36) Caracterize o bloqueio de ramo esquerdo. Torre em V6. CONCLUSÃO 37) A bradicardia sempre diminui e a taquicardia sempre aumenta o DC? Não, a bradicardia nem sempre diminui e a taquicardia nem sempre aumenta. Isso porque o DC é o resultado do VS (volume sistólico) pela FC (frequência cardíaca).
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