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Questões sobre Bulhas Cardíacas

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Questões sobre Bulhas Cardíacas 
1. Quais são as possíveis localizações dos fenômenos 
estetoacústicos? 
2. O que é a primeira bulha cardíaca? 
3. Onde a primeira bulha tem maior intensidade? 
4. Caracterize sucintamente a primeira bulha 
cardíaca. 
5. Como pode ser identificada a primeira bulha? 
6. O que é a segunda bulha cardíaca? 
7. Onde a segunda bulha tem maior intensidade? 
8. Caracterize sucintamente a segunda bulha 
cardíaca. 
9. O que é o desdobramento fisiológico da segunda 
bulha? 
10. O que é a terceira bulha? 
11. Onde a terceira bulha tem maior intensidade? 
12. O que é a quarta bulha cardíaca? 
13. O que é ritmo binário e o que é ritmo tríplice. 
14. Como podem ser classificadas as arritmias 
cardíacas? 
15. Como funciona a manutenção das arritmias pelo 
débito cardíaco? 
16. Caracterize a taquicardia sinusal. 
17. Caracterize a bradicardia sinusal. 
18. Caracterize a arritmia sinusal. 
19. O que são extrassístoles? 
20. Caracterize as extrassístoles supraventriculares. 
21. Caracterize as extrassístoles ventriculares. 
22. Caracterize a taquicardia paroxística. 
23. Caracterize a fibrilação atrial. 
24. Caracterize o bloqueio atrioventricular total. 
25. Caracterize os bloqueios de ramo. 
26. Caracterize o ritmo de galope ventricular. 
27. Caracterize o ritmo de galope atrial. 
28. Caracterize o ritmo de galope de soma. 
29. O que é delirium cordis? 
30. O que causa hiperfonese da primeira bulha? 
31. O que causa hipofonese da primeira bulha? 
32. Caracterize o desdobramento da primeira bulha 
cardíaca. 
33. Caracterize o mascaramento da primeira bulha 
cardíaca. 
34. O que causa hiperfonese da segunda bulha? 
35. O que causa hipofonese da segunda bulha? 
36. Quais são as alterações de timbre/tonalidade da 
segunda bulha? 
37. Caracterize o desdobramento da segunda bulha do 
bloqueio de ramo direito 
38. Caracterize o desdobramento da segunda bulha do 
bloqueio de ramo esquerdo. 
39. Caracterize o desdobramento da segunda bulha da 
comunicação interatrial. 
40. Caracterize o desdobramento da segunda bulha da 
estenose aórtica. 
41. Quais condições originam a terceira bulha 
patológica? 
42. Quais condições originam a quarta bulha 
patológica? 
43. Como diferenciar o estalido de abertura mitral da 
segunda bulha desdobrada da terceira bulha? 
44. Caracterize o estalido diastólico de abertura 
mitral. 
45. Caracterize o estalido diastólico de abertura 
tricúspide. 
46. Caracterize os estalidos protossistólicos 
(pulmonar e aórtico) 
47. Caracterize os estalidos mesossistólicos e 
telessistólicos. 
RESPOSTAS SOBRE BULHAS CARDÍACAS 
1. Quais são as possíveis localizações dos fenômenos 
estetoacústicos? 
- PROTOSSÍSTOLE: terço inicial da sístole 
- MESOSSÍSTOLE: terço médio da sístole 
- TELESSÍSTOLE: terço final da sístole 
- PROTODIÁSTOLE: terço inicial da diástole 
- MESODIÁSTOLE: terço médio da diástole 
- TELEDIÁSTOLE OU PRÉ SÍSTOLE: terço final da 
diástole 
2. O que é a primeira bulha cardíaca? 
É o som auscultado devido às vibrações advindas do 
fechamento das valvas mitral e tricúspide, sendo que o 
componente mitral fecha antes do tricúspide. 
3. Onde a primeira bulha tem maior intensidade? 
No foco mitral e tricúspide. 
4. Caracterize sucintamente a primeira bulha 
cardíaca. 
A 1ª bulha coincide com o ictus cordis e com o pulso 
carotídeo, tendo timbre mais grave e com maior 
duração do que a 2ª bulha, sendo representada pelo 
“TUM”, não sendo relacionado com a respiração e não 
tendo significado patológico. 
5. Como pode ser identificada a primeira bulha? 
Relacionando a duração do intervalo PR com a 
intensidade da primeira bulha. Quando o intervalo é 
curto, a contração ventricular é feita por valvas bem 
abaixo na cavidade ventricular, ouvindo-se uma bulha 
intensa. Quando o intervalo é logo, acontece o 
contrário, isto é, a contração ventricular é feita com as 
valvas em posição semifechada, ouvindo-se uma bulha 
de pequena intensidade. 
6. O que é a segunda bulha cardíaca? 
É o som auscultado devido às vibrações advindas do 
fechamento das valvas pulmonar e aórtica, sendo que 
o componente aórtico fecha antes do pulmonar. 
7. Onde a segunda bulha tem maior intensidade? 
Nos focos da base (aórtico e pulmonar), sendo que, nas 
crianças, a intensidade é maior no pulmonar e, nos 
adultos e idosos, é maior no aórtico. 
8. Caracterize sucintamente a segunda bulha 
cardíaca. 
A 2ª bulha possui um timbre mais agudo e de menor 
duração do que a 1ª bulha, além de ser mais seca, sendo 
representada pelo “TA”. 
9. O que é o desdobramento fisiológico da segunda 
bulha? 
Durante a inspiração, devido ao prolongamento ligeiro 
da sístole de VD por maior afluxo sanguíneo, o 
componente pulmonar sofre um retardo, recebendo o 
nome de desdobramento fisiológico da 2ª bulha, sendo 
representada pelo “TLA”. 
10. O que é a terceira bulha? 
É um ruído protodiastólico de baixa frequência 
originado por vibrações da parede ventricular 
subitamente distendida pela corrente sanguínea que 
penetra na cavidade durante o enchimento ventricular 
rápido, sendo representada pelo “TU”. 
11. Onde a terceira bulha tem maior intensidade? 
Na área mitral, com o paciente em decúbito lateral 
esquerdo, sendo apropriado auscultar com a 
campânula. 
12. O que é a quarta bulha cardíaca? 
É um ruído débil que ocorre no final da diástole (pré-
sístole) e pode ser ouvida raramente em crianças e 
jovens adultos. Acredita-se que está relacionada com a 
brusca desaceleração do fluxo mobilizado pela sístole 
atrial de encontro à massa sanguínea existente no 
interior do ventrículo, no final da diástole. 
13. O que é ritmo binário e o que é ritmo tríplice. 
O ritmo binário ou em dois tempos é quando tem apenas 
2 bulhas. 
O ritmo tríplice ou em 3 tempos é quando um 3º ruído 
é audível = TUM-TA-TU. 
14. Como podem ser classificadas as arritmias 
cardíacas? 
POR PERTURBAÇÃO NA FORMAÇÃO DO ESTÍMULO: 
• SINUSAIS: taquicardia sinusal, bradicardia 
sinusal, parada sinusal. 
• EXTRASSINUSAIS: ritmos juncionais, 
extrassistolias, taquicardia paroxística. 
POR PERTUBAÇÃO NA CONDUÇÃO DO ESTÍMULO: 
• BAV: 1º grau, 2º grau (mobitz I/wenckebach; 
mobitz II; 2.1; grau avançado (3:1, 4:1)), 3º 
grau (BAVT). 
• Bloqueio de ramo direito e esquerdo 
• Síndrome de Wolff-Parkinson-White. 
POR PERTURBAÇÃO NA FORMACAO E NA CONDUTA 
DO ESTÍMULO 
• Dissociação atrioventricular 
• Flutter atrial 
• Fibrilação atrial 
• Flutter ventricular 
• Fibrilação ventricular. 
15. Como funciona a manutenção das arritmias pelo 
débito cardíaco? 
Como o DC é produto do VS com a FC, nas bradicardias 
(menos de 40 bpm), a manutenção do DC pode ser feita 
com aumento do VS por maior duração da diástole, 
enquanto nas taquicardias (acima de 160 bpm), a 
manutenção é feita pelo aumento da FC, pois a 
taquicardia causa uma diminuição do VS 
(encurtamento do enchimento diastólico). Porém, as 
bradiarritmias e as taquiarritmias causam uma perda 
do mecanismo de manutenção do débito e, por isso, 
podem causar a síndrome de hipoperfusão cerebral 
(pré-síncope, síncope e Stoke-Adams), sendo que as 
causas mais frequentes são a cardiopatia chagásica 
crônica e a cardiopatia isquêmica. 
16. Caracterize a taquicardia sinusal. 
- Aumento do número de batimentos por exacerbação 
do tônus simpático e/ou redução do tônus vagal. 
- FC > 100 bpm – até 150 em adultos e até 180 em 
crianças. 
- CAUSAS PATOLÓGICAS: hipertireoidismo, febre, 
anemia, IC, insuficiência circulatória periférica. 
- CAUSAS FISIOLÓGICAS: esforço e emoções. 
- Há taquisfigmia associada e hiperfonese da primeira 
bulha. 
17. Caracterize a bradicardia sinusal. 
- Redução do número de batimentos cardíacos por 
exacerbação do tônus vagal e/ou redução do tônus 
simpático. 
- FC < 60 bpm (40-50). 
- CAUSAS PATOLÓGICAS: Hipotireoidismo, hipertensão 
intracraniana. 
- CAUSAS FISIOLÓGICAS: sono, vagotomia, 
treinamento físico intenso. 
- CAUSAS MEDICAMENTOSAS: digital, reserpina, 
bloqueadores beta-adrenérgicos, amiodarona. 
- DISFUNÇÃO DO NÓ SINUSAL – PRINCIPAL CAUSA:DOENÇA DE CHAGAS. 
- Alongamento do ciclo cardíaco. 
18. Caracterize a arritmia sinusal. 
- INSPIRAÇÃO: aumento do número de batimentos 
cardíacos. 
- EXPIRAÇÃO: diminuição do número de batimentos 
cardíacos. 
- FC normal ou diminuída. 
- CAUSAS FISIOLÓGICAS: crianças e adolescentes. 
- CAUSAS PATOLÓGICAS: Hipertensão intracraniana, 
cardiopatia aterosclerótica. 
19. O que são extrassístoles? 
São sístoles extras que resultam de estímulos nascidos 
em focos ectópicos por diversos mecanismos, sendo 
prematuras e acontecem antes da sístole normal, 
sendo geralmente seguidas por uma pausa, chamada de 
pausa compensatória. 
CAUSAS: extracardíacas, cardíacas ou por 
medicamentos – ênfase: cardiopatia chagásica crônica 
e cardiopatia isquêmica. 
20. Caracterize as extrassístoles supraventriculares. 
Os estímulos são originados nos átrios ou na junção 
atrioventriuclar (extrassístoles atriais e juncionais, 
respectivamente), podendo ser isoladas ou agrupadas, 
sendo que, quando agrupadas, constituem o 
bigeminismo (uma extrassístole após cada sístole 
normal), o trigeminismo (uma extrassístole após duas 
sístoles normais), em pares ou pareadas (duas a duas 
entre sístoles normais), ou em salva (três sístoles 
sucessivas). Podem ser monomórficas (quando 
apresentam a mesma morfologia) ou polimórficas 
(quando apresentam morfologias distintas). 
AUSCULTA: batimentos extras, superajuntados ao 
ritmo de base. 1ª bulha hiperfonética. 
21. Caracterize as extrassístoles ventriculares. 
Os estímulos são originados nos ventrículos, podendo 
ser isoladas ou agrupadas, sendo que, quando 
agrupadas, constituem o bigeminismo (uma 
extrassístole após cada sístole normal), o trigeminismo 
(uma extrassístole após duas sístoles normais), em 
pares ou pareadas (duas a duas entre sístoles 
normais), ou em salva (três sístoles sucessivas). 
Podem ser monomórficas (quando apresentam a 
mesma morfologia) ou polimórficas (quando 
apresentam morfologias distintas). 
AUSCULTA: Apenas a primeira bulha é percebida, 
seguindo-se de silêncio (pausa compensatória). 
22. Caracterize a taquicardia paroxística. 
- FC: entre 150 e 250 bpm. 
- Supraventricular ou ventricular, conforme a 
localização do foco. 
- Etiologia: cardiopatia chagásica crônica e cardiopatia 
isquêmica. 
- SINTOMAS: palpitações e manifestações de baixo 
débito cardíaco e restrição diastólica. Os sintomas são 
mais acentuados na ventricular do que na 
supraventricular devido ao assincronismo ventricular. 
- AUSCULTA: alta FC (maior que 180 bpm nas 
supraventriculares e menor que isso nas 
ventriculares). Na ventricular, pode ser notadas 
ligeiras variações no ritmo e na intensidade da 1ª 
bulha. 
23. Caracterize a fibrilação atrial. 
- Atividade do nó é substituída por estímulos nascidos 
na musculatura atrial. 
- FC entre 400 e 600 bpm. 
- Não há sístole atrial, somente movimentos irregulares 
= ausência de onda P = enchimento ventricular 
inadequado. 
- É compatível com a vida porque é estabelecida uma 
barreira protetora ao nível juncional, de modo que 
parte dos estímulos consigam atingir os ventrículos. 
- Ritmo irregular. 
- CAUSAS: estenose mitral, doença de chagas, 
cardiopatia isquêmica e hipertireoidismo. 
24. Caracterize o bloqueio atrioventricular total. 
Há completa independência entre a atividade atrial e 
ventricular, portanto, os estímulos que provocam 
despolarização dos ventrículos se originam nas 
proximidades do nó atrioventricular ou mais abaixo, 
na própria musculatura ventricular. 
- FC entre 30 e 40 bpm 
- 1ª bulha tem intensidade variável de batimento para 
batimento. 
- BULHA DE CANHÃO: sístole atrial precede a 
ventricular em 0,10 a 0,12 segundos (2,5 – 3 
quadradinhos no ECG), ocasionada pelo fechamento 
súbito das valvas atrioventriculares amplamente 
separadas. 
- Mesmo no exercício, a FC continua baixa, ao contrário 
da bradicardia sinusal. 
- CAUSAS: doença de chagas e cardiopatia isquêmica. 
25. Caracterize os bloqueios de ramo. 
É o retardo (bloqueio incompleto) ou impossibilidade de 
condução (bloqueio completo) do estímulo no nível dos 
ramos direito ou esquerdo do feixe de His. No caso dos 
bloqueios completos, o estímulo para sístole 
ventricular deve ocorrer pela própria musculatura 
miocárdica, o que causa um atraso na despolarização 
ventricular. 
CAUSAS: Doença de chagas e cardiopatia isquêmica. 
26. Caracterize o ritmo de galope ventricular. 
É o ritmo tríplice por 3ª bulha patológica), quase 
sempre associado à taquicardia (ai aparece o ritmo de 
galope PA-TA-TA), mas pode estar associado às FC mais 
baixas (ai não aparecem os sons comparados ao 
galopar de cavalo, sendo necessário acelerar o coração 
do paciente para ouvir). 
ELE É SEMPRE INDICATIVO DE SOFRIMENTO 
MIOCÁRDICO (insuficiência ventricular 
descompensada). 
27. Caracterize o ritmo de galope atrial. 
É a transformação do ritmo tríplice pela existência de 
uma quarta bulha em ritmo de galope, podendo ocorrer 
com ou sem descompensação cardíaca. É um sinal de 
insuficiência ventricular iminente. 
CAUSAS: Hipertensão arterial grave, Insuficiência 
coronária crônica e síndrome de disfunção diastólico 
por hipertrofia ventricular e hipóxia miocárdica. 
28. Caracterize o ritmo de galope de soma. 
Ocorre quando há elevação da FC, havendo fusão da 3ª 
e 4ª bulha por encurtamento do período diastólico 
ventricular, formando um ritmo em 4 tempos. 
29. O que é delirium cordis? 
É quando, na fibrilação atrial, a intensidade da 
primeira bulha vai variando de uma sístole para outra, 
sendo ora hiperfonética, ora de intensidade mediana e 
ora fraca. 
30. O que causa hiperfonese da primeira bulha? 
- DIMINUIÇÃO DO ENCHIMENTO VENTRICULAR: 
taquicardia, hipertireoidismo e extrassístoles. 
- PRESSÃO INTRA-ATRIAL ELEVADA: estenose mitral 
- VALVA MITRAL LESADA COM FIBROSE DO 
APARELHO OROVALVAR E FUSAO DAS COMISSURAS: 
além da hiperfonese, a tonalidade se torna aguda e o 
timbre metálico. 
- TÓRAX DELGADO: principalmente em crianças. 
31. O que causa hipofonese da primeira bulha? 
- DIMINUIÇÃO DA VELOCIDADE DE SUBIDA DA 
PRESSÃO INTRAVENTRICULAR: miocardite, 
miocardiopatia, miocardioesclerose, IAM e IC. 
- ESTENOSE MITRAL COM INTENSA CALCIFICAÇÃO 
DA VALVA. 
- CHOQUE CARDIOGÊNICO. 
- OBESIDADE, MAMAS VOLUMOSAS, ENFISEMA 
PULMONAR E DERRAME PERICÁRDICO. 
32. Caracterize o desdobramento da primeira bulha 
cardíaca. 
- Principalmente crianças e jovens 
- Na área mitral e/ou tricúspide 
- Assincronismo normal na contração dos ventrículos. 
- Se muito amplo: suspeitar de bloqueio de ramo direito. 
33. Caracterize o mascaramento da primeira bulha 
cardíaca. 
Ocorre quando há um sopro sistólico de regurgitação 
que tem início junto com a 1ª bulha, recobrindo-a e 
estendendo-se até o fim da sístole. 
34. O que causa hiperfonese da segunda bulha? 
- AUMENTO DO DC: Persistência do canal arterial. 
Comunicação interatrial 
- AUMENTO DA PRESSÃO NA AORTA OU NA 
PULMONAR: hipertensão arterial sistêmica e 
hipertensão pulmonar. 
- TÓRAX DELGADO 
35. O que causa hipofonese da segunda bulha? 
- DECRÉSCIMO DO DC: extrassístoles, estenose aórtica, 
estenose pulmonar, miocardiopatia. 
- VALVAS CALCIFICADAS: estenose aórtica calcificada, 
defeitos congênitos com soldadura das valvas. 
- OBESIDADE, MASSAS MUSCULARES 
DESENVOLVIDAS, MAMAS VOLUMOSAS, ENFISEMA 
PULMONAR. 
36. Quais são as alterações de timbre/tonalidade da 
segunda bulha? 
- ENDURECIMENTO DAS SIGMOIDES: bulha de caráter 
seco. 
37. Caracterize o desdobramento da segunda bulha do 
bloqueio de ramo direito 
- Ocorre na inspiração e na expiração à mais 
acentuada na inspiração por maior enchimento do VD. 
- Retardo da ativação do ventrículo direito por 
distúrbio na condução, provocando assincronismo na 
contração dos ventrículos. 
- Desdobramento constante e variável 
38. Caracterize o desdobramento da segunda bulha do 
bloqueio de ramo esquerdo. 
- APENAS NA EXPIRAÇÃO 
- Retardo do componente aórtico. 
- INSPIRAÇÃO: o retardo do componente pulmonar faz 
com que a bulha se torne única à desdobramento 
paradoxal ouinvertido. 
- EXPIRAÇÃO: diminui o retorno venoso e o 
componente pulmonar se adianta. 
39. Caracterize o desdobramento da segunda bulha da 
comunicação interatrial. 
- Ocorre na inspiração e na expiração, da mesma 
maneira em ambos à desdobramento fixo, pois as 
alterações da pressão intratorácica durante a 
respiração não influem no enchimento do VD porque os 
átrios estão se intercomunicando. 
- INSPIRAÇÃO: aumento do RV para o coração direito o 
que atrasa o componente pulmonar e diminui a 
passagem de sangue do átrio esquerdo para o direito. 
- EXPIRAÇÃO: diminuição do RV para o coração direito, 
havendo aumento da passagem de sangue do átrio 
esquerdo para o direito pela CIA, arrasando o 
fechamento da pulmonar. 
- A estenose pulmonar causa a mesma coisa 
40. Caracterize o desdobramento da segunda bulha da 
estenose aórtica. 
- APENAS NA EXPIRAÇÃO 
- Contração ventricular esta prolongada, retardando o 
componente aórtico. 
- Mesmo mecanismo do bloqueio de ramo esquerdo. 
41. Quais condições originam a terceira bulha 
patológica? 
Insuficiência mitral, miocardiopatia, miocardite, 
defeitos congênitos (CIA, CIV, PCA), alterações 
hemodinâmicas ou da própria parede ventricular. 
42. Quais condições originam a quarta bulha 
patológica? 
Lesões estenóticas das valvas semilunares (aórtica e 
pulmonar), hipertensão arterial, doença arterial 
coronariana, miocardiopatia hipertróficas à situações 
que diminuem a complacência pulmonar 
43. Como diferenciar o estalido de abertura mitral da 
segunda bulha desdobrada da terceira bulha? 
- Desdobramento é mais notado na área pulmonar, 
enquanto o estalido ocorre no 3º e 4º espaço 
intercostal esquerdo, junto ao esterno, e na área 
mitral. 
- Estalido é mais agudo e mais seco do que o 
componente pulmonar da 2ª bulha e a segunda bulha 
pode se alterar com manobras respiratórias. 
- Estalido é agudo e metálico enquanto a 3ª bulha tem 
tonalidade baixa 
- 3ª bulha é mais audível na ponta do coração e não é 
auscultada com facilidade no precórdio, enquanto o 
estalido é audível na ponta, na borda esternal e na 
fúrcula esternal. 
- 3ª bulha está separada da segunda por um intervalo 
mais amplo do que a segunda bulha e o estalido. 
44. Caracterize o estalido diastólico de abertura 
mitral. 
- Após o período de diástole isovolumétrica (início da 
diástole) 
- Na estenose mitral: abertura da valva passa a 
provocar ruído seco (TÉ), agudo e de curta duração, 
além de intenso e possível de ser palpado. 
- Audível com o paciente em decúbito lateral esquerdo, 
na área mitral e na borda esternal esquerda, na altura 
do 3º e do 4º espaço intercostal. 
-É O SINAL DE ESTENOSE MITRAL à em casos de 
intensa calcificação, o estalido some. 
45. Caracterize o estalido diastólico de abertura 
tricúspide. 
- Audível na borda esternal esquerda e, algumas vezes, 
na borda esternal direita. 
- Na estenose tricúspide reumática, há 
concomitantemente estenose da valva mitral, 
dificultando a diferenciação dos estalidos. 
46. Caracterize os estalidos protossistólicos 
(pulmonar e aórtico) 
- Também são conhecidos como ruídos de ejeção. 
- ORIGEM: vascular. 
- Alta frequência, agudos e intensos. 
- PULMONAR: área pulmonar e na borda esternal 
esquerda, sendo diferenciado do desdobramento da 
primeira bulha pelo seu timbre mais agudo. Encontrado 
na estenose pulmonar moderada, na dilatação 
idiopática da artéria pulmonar, na CIA e na 
hipertensão pulmonar grave. 
- AÓRTICO: região que vai das vizinhanças do 4º espaço 
intercostal esquerdo, junto à borda esternal até a 
mitral. Encontrado nas lesões valvares aórticas 
(estenose e insuficiência), coarctação da aorta, 
aneurisma de aorta, dilatação aórtica de etiologia 
aterosclerótica ou hipertensiva e em algumas 
cardiopatias congênitas cianóticas com desvio do fluxo 
sanguíneo para a aorta, como na Tetralogia de Fallot 
grave. 
47. Caracterize os estalidos mesossistólicos e 
telessistólicos. 
- Ruído entre a 1ª e a 2ª bulha, no intervalo sistólico, 
também chamado de clique sistólico. 
- CAUSAS: brida pericárdica ou pleuropericárdica ou 
prolapso da valva mitral ou tricúspide. 
- Alta frequência, seco, agudo, situado no meio ou no 
fim da sístole, com intensidade variável com 
respiração e mudanças de decúbitos.

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