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Famíli� � Transiçõe� d� Cicl� d� Vid� Famí “A família é um grupo psicossocial que consiste do paciente e de uma ou mais pessoas, crianças ou adultos, na qual há uma comissão dos membros para a educação dos outros”. “Qualquer grupo de pessoas relacionadas biologicamente, emocionalmente ou legalmente” Pequegnat e Bray – 1997 Cic vi ● O conceito do ciclo de vida familiar foi tirado da sociologia e envolve a noção de que, ao longo do tempo, a família deve atravessar uma série de estágios previstos, separados por transições previsíveis. ● Cada estágio será marcado por alguma mudança em algum membro da família (nascimento, morte, saída de casa, etc). A família é a única forma de organização que incorpora novos membros apenas pelo nascimento, adoção ou casamento ● E os membros só deixam de existir para esta organização através da morte de algum de seus membros, mesmo assim existirá na lembrança, na história da família. ● Apesar de as famílias possuírem papéis e funções diferentes, consideramos como seu principal valor os relacionamentos, que são insubstituíveis. ● Se um dos progenitores for embora ou morrer, uma outra pessoa poderá preencher uma função paterna/materna, mas jamais substituirá o progenitor em seus aspectos emocionais. ● Antigamente a criação dos filhos ocupava os adultos por todo o seu período de vida ativa. Atualmente ocupa menos da metade do período de vida adulta que antecede a terceira idade. ● A mudança do papel feminino nas famílias é central nas modificações dos padrões de ciclo de vida familiar. ● A identidade feminina era determinada primariamente por suas funções familiares como mãe e esposa. ● As fases no ciclo de vida estavam ligadas quase que exclusivamente aos seus estágios nas atividades de criação dos filhos. ● Por outro lado, o estágio do ciclo de vida dos homens era quase, que determinado pela única variável - sua idade cronológica. ● A fase do tradicional ciclo de vida familiar que existiu e persistiu durante séculos, não serve mais, pois não corresponde à realidade. ● Afastamo-nos de uma descrição tradicional do ciclo de vida familiar como começando no namoro ou no casamento e terminando na morte de um dos cônjuges. Podemos considerar como seis os estágios de ciclo de vida familiar (descritos por Wright & Leahey, 2002): ● ADULTOS JOVENS ● CASAMENTO (O CASAL) ● FAMÍLIA COM FILHOS PEQUENOS ● FAMÍLIA COM FILHOS ADOLESCENTES ● LANÇANDO OS FILHOS E SEGUINDO EM FRENTE ● FAMÍLIA NO ESTÁGIO TARDIO DA VIDA ● CRISES ACIDENTAIS E INTERNAS Adus Jes ● A fase do jovem adulto é um marco, que requer que ele se separe da família de origem sem romper relações ou fugir relativamente para um refúgio emocional substituto. ● Quanto mais satisfatoriamente poderem se diferenciar emocionalmente da família de origem, melhores serão as chances de enfrentarem os ciclos de vida em sua nova família. ● É a chance de escolherem emocionalmente aquilo que levarão da família de origem, aquilo que deixarão para trás e aquilo que irão construir sozinhos. O CEN ● Na mudança de nossa cultura atual, onde o papel feminino mudou, é frequente o casamento de parceiros de meios culturais diferentes. ● As grandes distâncias físicas entre os membros da família, acabam colocando uma carga maior nos casais - no sentido de definirem seu próprio relacionamento. ● O casamento tende a ser erroneamente compreendido como uma união de dois indivíduos - o que realmente ocorre é a modificação de duas famílias e o desenvolvimento de uma terceira. ● Neste momento é importante, que fronteiras sejam definidas, para proteger este casal ajudando-os a estabelecer novos padrões de comunicação com as famílias de origem. ● O casamento é uma aliança de valores ● valores cultivados pela família DELE e DELA – nem sempre conscientes, nem sempre ditos, nem sempre reconhecidos. Cada membro do casal inicia a relação com um conjunto de expectativas em relação ao outro e a relação conjugal Famí om fis un ● É neste estágio que os jovens adultos, de maneira definitiva, assumirão o compromisso de aprenderem a ser pai ou mãe , pois é mitológico pensar que se sabe ser mãe ou pai a partir do nascimento da "cria". ● Quando estes adultos não conseguem sair do papel de filhos, problemas podem surgir, tais como: ● entre o casal, em assumir responsabilidades, ● recusa/incapacidade de se comportarem como pais - na medida em que não conseguem exercer autoridade e colocar limites, ● ou ainda, não conseguem a paciência necessária para permitir que seus filhos se expressem adequadamente. ● Quando os dois pais trabalham, a briga muitas vezes centraliza-se quanto à disposição das responsabilidades, cuidados com a criança, a divisão com as tarefas domésticas etc. ● Nesta fase, são freqüentes as queixas de disfunção sexual e depressão. ● Esta é a fase do ciclo de vida familiar que possui o índice mais elevado de divórcio. Famí om fis oste ● Tanto os papéis dos pais como dos filhos sofrerão mudanças. ● As famílias neste momento necessitam estabelecer fronteiras qualitativamente diferentes das famílias com filhos mais jovens. ● Os pais não podem e nem conseguirão impor uma autoridade completa; os adolescentes trazem para dentro da família todo um cortejo de amigos, novos valores – começam a estabelecer seus próprios relacionamentos, há uma identificação com seus pares. ● O grupo permite ao adolescente se reconhecer como tal e estabelecer sua identidade nesta fase. ● São importantes ajustes especiais entre pais, filhos e avós, para permitir e estimular esses novos relacionamentos. ● Na vida conjugal é o momento para a "crise do meio da vida", de um ou de ambos os cônjuges. Questões existenciais emergem com bastante força - satisfações e insatisfações pessoais, profissionais e conjugais. ● É o momento do casal renegociar o casamento, e não é raro chegar ao divórcio. Lanç os fis eno fte ● Tradicionalmente, a maioria das famílias ficava ocupada com a criação dos filhos durante toda sua vida adulta até a velhice. ● Porém, na atualidade, os pais lançam seus filhos quase vinte anos antes de se aposentar, devendo então encontrar outras atividades na vida além da paternidade/maternidade. ● É um momento de grande desafio ● Os pais não apenas precisam lidar com a mudança de seu status, conforme vai nascendo uma nova geração e vão se tornando avós ● Também precisam aprender a lidar com os próprios pais, que estão envelhecendo e, muitas vezes, ficando dependentes, algo que traz, especialmente às mulheres, consideráveis responsabilidades. ● Novamente o casal deverá se reestruturar, e maneiras adequadas deverão ser encontradas, afinal pode ser um momento de liberação. ● As responsabilidades financeiras poderão estar mais leves e objetivos novos poderão ser visualizados, como novas carreiras, viagens etc. ● Este momento dependerá da fluidez e flexibilidade que a família vêm se desenvolvendo em outros estágios: ● para alguns, será um momento de expansão para a exploração de novos papéis ● outros poderão viver como algo devastador, de rompimento, de sentimento de vazio (“síndrome do ninho vazio”), depressão e desintegração. Famí o sáo to d a ● Aqui deverão ocorrer ajustamentos à aposentadoria, que muitas vezes além do óbvio vazio para o aposentado, poderá trazer uma tensão especial a um casamento que até então foi considerado equilibrado em esferas diferentes. ● A insegurança e a dependência financeira são dificuldades, especialmente àqueles que dão valor a administrar as coisas sozinhos. ● Nesta fase perdas são previsíveis, porém a perda de um cônjuge é o ajustamento mais difícil. ● Reorganizar toda uma vida sozinho e, ainda, ter menos relacionamentos para ajudar a substituiro que foi perdido. ● Infelizmente a velhice é totalmente desvalorizada em nossa cultura, assim fica difícil para todos neste momento. ● Os membros da geração do meio muitas vezes não sabem como fazer a modificação adequada no status relacional com seus pais. Cri citi ves ou variações maiores ou crises não-previsíveis. ● Divórcio ● Doença e morte de entes queridos ● Mudança de domicílio ● Desemprego ● Incapacidades físicas e psicológicas ● Mudanças de hábito e estilo de vida ● Miséria ● Violência
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