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Aula 9 - Orquiectomia, vasectomia e OVH 2- 2019

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Ovariohisterectomia (OVH), orquiectomia e 
vasectomia em pequenos animais
Mv. Dr. Leonardo Dias Mamão 
Introdução
• Ovariohisterectomia: 
- Retirada cirúrgica dos ovários, tubas uterinas e útero; 
• Orquiectomia: 
- Retirada cirúrgica dos testículos (acompanhados dos 
epidídimos e parte dos cordões espermáticos); 
• Vasectomia: 
- Obstrução cirúrgica da passagem do sémen, através da 
ressecção e ligadura dos ductos deferentes;
Ovariohisterectomia (OVH)
Anatomia cirúrgica do trato reprodutor feminino
(Ligamento largo)
(pedículo ovariano)
Pré-operatório
• Avaliação criteriosa; 
• Risco cirúrgico; 
• Estabilização dos animais (se for necessário); 
• Antibiótico profilático ou terapêutico; 
• Jejum alimentar; 
• Tricotomia ampla; 
• Antissepsia;
Acesso pela linha mediana
Acesso cirúrgico OVH
Acesso pelo flanco
Acesso cirúrgico OVH
Acesso por videolaparoscopia
Acesso cirúrgico OVH Técnica cirúrgica
• Técnica das 3 pinças: 
• Decúbito dorsal e preparação do animal (tricotomia ampla, 
antissepsia, colocação dos panos de campo); 
• Realizar a celiotomia mediana retroumbilical conforme descrição da 
técnica, estendendo cerca de 3 a 5 cm caudalmente (na gata, 
incisão ± 1 cm caudal ao umbigo); 
• Localização do corno uterino direito (preferencialmente) com 
gancho de Snook ou com o dedo indicador;
Técnica cirúrgica
• Após a localização do ovário, pode-se romper ou não o ligamento 
suspensor do ovário; 
• Identifica o pedículo ovariano e faz-se uma janela no mesmo; 
• Pinça-se duplamente o pedículo ovariano com pinça hemostática 
traumática (preferencialmente curva) e a terceira pinça é colocada 
entre o ovário e o corno uterino; 
1 pinça: cranial ao ovário. 
2 pinça: caudal a primeira pinça e cranial ao ovário. 
3 pinça: caudal ao ovário (no local do ligamento próprio do ovário).
Técnica cirúrgica
• Realiza-se incisão cranial ao ovário e caudal à segunda pinça; 
• Após a incisão, a ligadura é realizada cranial a primeira pinça (pode-
se abrir cuidadosamente a pinça no momento da ligadura para que o 
nó fique mais apertado); 
• Após a completa ligadura, libera-se as pinças e verifica-se se há ou 
não hemorragia no pedículo; 
• Repetir o procedimento no ovário e corno uterino esquerdo;
Técnica cirúrgica
• Secção dos ligamentos largos (direito e esquerdo), permanecendo 
somente as artérias e veias uterinas médias juntamente aos 
cornos e posteriormente junto ao corpo do útero; 
• Caso haja grande vascularização no ligamento largo do útero, 
procede-se a ligadura destes; 
• Exterioriza-se os corpo uterino e localiza-se a cérvix;
Técnica cirúrgica
• Ligadura das artérias uterinas de cada lado do corpo uterino separadamente; 
• Executa-se a mesma manobra das 3 pinças no corpo uterino cranial à cérvix 
(pode-se fazer à transfixação do corpo uterino); 
• Incisão no corpo uterino entre a primeira e a segunda pinça; 
• Realizar ligadura dupla do corpo uterino cranial ao cérvix; 
• Verificar quanto a presença de sangramentos; 
• Realizar a omentopexia;
Técnica cirúrgica Técnica cirúrgica
Ovariohisterectomia (OVH) Ovariohisterectomia (OVH) Ovariohisterecomia pelo flanco
Ovariohisterecomia pelo flanco Ovariohisterecomia por videolaparoscopia Pós operatório
- Analgésico: 
Clor. tramadol (cadelas: 5mg kg/tid/ gatas: 1 – 2 mg kg/tid ou bid/3 
dias) e Dipirona: 25 mg/Kg/3 dias; 
- Anti-inflamatório: 
Meloxicam (0,1 – 0,2 mg kg/sid/)/ Carprofeno (2,2 mg Kg/Bid). 
- Colar elizabetano ou roupa cirúrgica; 
- Remoção da sutura cirúrgica: 10 dias após;
Indicações
• Só evitar cruzamentos/crias indesejadas ou cio?
?NÃO!!!
Indicações
“As indicações deste procedimento vão muito além...” 
• Controle populacional; 
• Prevenção e tratamento de enfermidades reprodutivas; 
• Controle de anormalidades endócrinas e dermatológicas; 
• Prevenção de tumores mamários e anomalias congênitas;
Indicações
Controle populacional
Indicações
- Principais enfermidades reprodutivas: 
➢Piometra; 
➢Mumificação fetal; 
➢Maceração fetal; 
➢Feto enfisematoso; 
➢Hiperplasia vaginal;
➢Prolapso uterino; 
➢Ruptura uterina; 
➢Neoplasias vaginais e vulvares; 
➢Neoplasias ovarianas e uterinas; 
➢Pseudogestação;
Piometra Mumificação fetal
Maceração fetal Feto enfisematoso
Hiperplasia vaginal
Correção cirúrgica
Prolapso uterino Ruptura uterina Tumores da vagina e vulva
Tumores da vagina e vulva
Leiomiossarcoma
Tumores uterinos e ovarianos Tumores uterinos e ovarianos
Controle de anormalidades endócrinas e 
dermatológicas
• Animais diabéticos e epiléticos; 
- Interferência com a medicação; 
- Resistência insulínica; 
- Estresse; 
• Demodiciose canina generalizada; 
- Transmissão hereditária; 
- Recidivas;
Demodiciose canina generalizada Prevenção de tumores mamários
• OVH precoce tem efeito protetor no desenvolvimento do tumor 
mamário;
Cadela Gata
Antes primeiro cio 99,5% 91%
Antes segundo cio 92% 86%
Após segundo cio 74% 11%
Após terceiro cio NÃO há proteção
Prevenção de anomalias congênitas 
Luxação de patela Displasia coxofemoral
Orquiectomia
Orquiectomia
• Remoção cirúrgica dos testículos; 
- Indicações: 
➢Prevenir coberturas indesejáveis; controle populacional; 
➢Redução da agressividade; 
➢Redução de comportamentos errantes (micção, monta em objetos e 
pessoas,...) 
➢Evita doenças como prostatopatias, adenomas perianais, hérnia 
perineal,... 
➢Anormalidades congênitas, testiculares, neoplasias escrotais e perianais, 
controle de epilepsias, anormalidades endócrinas,...
Anatomia cirúrgica
PênisBulbo
Prepúcio
Testículo
Epidídimo
Ductos deferentes Próstata
Músculo retrator 
do pênis
Uretra
Anatomia cirúrgica
Músculo 
cremaster
Cordão espermático
Ducto 
deferente
Plexo 
pampiniforme
Epidídimo
1- Pele 
2- Túnica de dartos 
3- Fáscia espermática
Testículo
Túnica 
vaginal
Pré-operatório
• Avaliação criteriosa; 
• Risco cirúrgico; 
• Antibiótico profilático; 
• Jejum alimentar (8 – 12 h; se filhotes, 4 – 8 h; e jejum hídrico 
de 2 horas); 
• Tricotomia ampla; 
• Antissepsia;
Orquiectomia
• Pré-escrotal: 
Consiste na exposição dos testículos por meio de uma incisão 
cranialmente à bolsa escrotal na linha média; 
Vantagem de não expor a bolsa escrotal ao risco de contaminação e 
menor hemorragia; 
Técnica usada para cães; 
• Escrotal: 
Consiste na exposição dos testículos por meio de uma ou duas incisões 
de pele sobre a bolsa escrotal; 
Técnica usada para felinos;
Orquiectomia
Pré-escrotal Escrotal
Técnica cirúrgica: Orquiectomia pré-
escrotal
➢Com a região previamente preparada (decúbito dorsal, 
tricotomia, antissepsia e colocação dos panos de campo) 
inicia-se a cirurgia; 
➢Aplica-se pressão no escroto para que um dos testículos 
avance para área pré-escrotal;
Técnica cirúrgica: Orquiectomia pré-
escrotal
➢Incisão com o bisturi de pele e subcutâneo na rafe 
mediana, sobre o testículo deslocado; 
➢Incisão da fáscia espermática, túnica vaginal parietal 
sobre o testículo; 
➢Não incisar a túnica albugínea (exposição do parêquima 
testicular);
Orquiectomia pré-escrotal
➢Separe o ligamento da cauda do epidídimo à partir da 
túnica vaginal; 
➢Exteriorize o testículo e realize a ligadura dupla com fio 
absorvível (Ex. vicryl, caprofyl; 2-0, 3-0); 
• Pode ser realizado ligadura individual do cordão vascular e do ducto 
deferente, ou em conjunto;
Orquiectomia pré-escrotal
➢Pinçar e transeccionar o ducto deferente e o plexo 
pampiniforme entre a pinça hemostática e a ligadura 
(inspecionar quanto à sangramento); 
➢Sutura da túnica vaginal (Sultan ou simples contínuo); 
➢Realizar o mesmo procedimento com o outro testículo;
Orquiectomia pré-escrotal
➢Sutura subcutâneo padrão contínuo com fio absorvível; 
➢Sutura de pele com padrão simples interrompido com fio 
inabsorvível (Nylon);
Orquiectomia pré-escrotal Orquiectomia pré-escrotal
Orquiectomia pré-escrotal Orquiectomia escrotal
➢Indicada também para fins eletivos e terapêuticos; 
➢Evitar hábitos semi-domiciliares é a principalindicação (caçar, 
perambular, brigar e copular fora do domicílio); 
➢Estruturas que compõe o aparelho reprodutor semelhantes à do cão, 
exceto pela localização (região perineal);
Técnica cirúrgica: Orquiectomia 
escrotal
➢Decúbito dorsal com os membros posteriores puxados 
cranialmente; 
➢Com a região previamente preparada (tricotomia, 
antissepsia e colocação dos panos de campo) inicia-se a 
cirurgia;
Técnica cirúrgica: Orquiectomia 
escrotal
➢Realiza-se ou uma incisão escrotal entre os testículos ou 
duas incisões sobre cada testículo; 
➢Incisa a túnica vaginal parietal e separa-se o ligamento 
da cauda do epidídimo;
Orquiectomia escrotal
➢Ligadura dupla, pinçamento e transeccione o testículo; 
➢NÃO REALIZAR SUTURA de túnica, subcutâneo ou pele; 
➢Ligadura do ducto deferente com os vasos espermáticos 
(ou ligadura descendente) são opções à utilização de fio 
de sutura;
Orquiectomia escrotal
Pós operatório
- Analgésico: Dipirona: 25 mg/Kg/3 dias; 
- Anti-inflamatório: Meloxicam (0,1 – 0,2 mg kg/sid/) ou 
Carprofeno (2,2 mg Kg/Bid); 
- Colar elizabetano ou roupa cirúrgica; 
- Remoção da sutura cirúrgica: 10 dias após;
Orquiectomia
- Complicações: 
➢Hemorragia (associada à ligadura inadequada); 
➢Infecção; 
➢Eventração ou evisceração (caso de hérnia escrotal não 
diagnosticada previamente);
Vasectomia
Vasectomia
• Obstrução da passagem do sêmen pelo ducto deferente; 
• Objetivo de esterilizar o macho sem alterar seu padrão de 
comportamento; 
• Hormônios sexuais masculinos (testosterona) continuam a ser 
produzidos pelas células de Leydig; 
• Azoospermia ocorre em aproximadamente uma semana após a 
cirurgia;
Anatomia cirúrgica
• Cordão espermático: 
- Estende do anel inguinal interno até o escroto; 
• Formado pelo ducto deferente, com sua artéria e veia; 
• Plexo pampiniforme: artéria e veia testiculares, os vasos 
linfáticos, as faixas de musculatura lisa, o plexo 
testicular de nervos autonômicos simpáticos e a túnica 
vaginal parietal;
Anatomia cirúrgica
Cordão espermático
Ducto deferente 
+ artéria e veia
Plexo pampiniforme
Pré-operatório
• Semelhante ao de orquiectomia;
Técnica cirúrgica: Vasectomia
• Com a região previamente preparada (decúbito dorsal, 
tricotomia, antissepsia e colocação dos panos de campo) 
inicia-se a cirurgia; 
• Palpação do cordão espermático na região inguinal 
direita e esquerda; 
• Realiza-se uma incisão de pele sobre o cordão 
espermático de aproximadamente 2 cm;
Técnica cirúrgica: Vasectomia
• Dissecação até atingir a túnica vaginal parietal, e então 
incise-a; 
• Identifique as estruturas e isole o ducto deferente com o 
auxílio de uma pinça hemostática; 
• CUIDADO PARA NÃO LESIONAR AS ESTRUTURAS DO 
PLEXO PAMPINIFORME (gera hemorragia de difícil 
controle e muitas vezes, é necessár io real izar 
orquiectomia);
Vasectomia
• Realiza-se ligadura dupla no ducto deferente, e corta um 
segmento de meio cm entre as ligaduras (fio absorvível 
monofilamentado 2-0 ou 3-0); 
• Aproxime a túnica vaginal parietal com fio absorvível e 
padrão de sutura contínuo simples ou sultan); 
• Repita o procedimento no cordão espermático 
contralateral;
Vasectomia
• Aproximação do tecido subcutâneo (fio absorvível 
monofilamentado 2-0 ou 3-0); 
• Sutura de pele (fio inabsorvível monofilamentado 3-0 ou 
4-0, interrompido simples);
Vasectomia
Pós operatório
• Semelhante ao de orquiectomia;
Duvidas??????

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