Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REPRODUTOR FEMININO Localização 1. Cavidade abominal média-caudal 2. Dorsal à vesícula urinária – abaixo da vesicula 3. Ventral ao cólon descendente - acima do colon Anatomia 1. Ovários – na porção media da cavidade, caudais aos rins. Ovários são mantidos por uma estrutura de tecido conjuntivo resistente chamada ligamento suspensor (bilateral), que se mantem fixado da região do peritônio e das fáscias musculares internas 2. Tubas uterinas – caudalmente aos ovarias, sem distinção anatômica durante a avaliação. São a comunicação entre os ovários e cornos uterinos 3. Útero: cornos – alongados e se unem formando o corpo e o útero se encerra numa porção muscular extremamente resistente chamada cervix (esfíncter muscular bem resistente – limita o corpo do útero) 4. Vascularização: artéria ovariana que provem da Aorta (caso não seja feita a ligadura de forma correta, ocorre uma hemorragia direto da aorta) e a veia ovariana drena até a Cava caudal (lado direito) e do lado esquerdo drena para veia renal. A irrigação dá continuidade em artéria e veia uterinas que se ramificam a partir das ilíacas circunflexas profundas (se alojam rente aos cornos e corpo uterinos). 5. Ligamento largo do útero: ligamento membranoso que mantem os cornos uterinos e o corpo do útero no lugar 6. Vagina: vesícula urinaria esta ventral a essa estrutura e o colon descendente esta dorsal OVARIOSSALPINGOHISTERECTOMIA 1. Ovario = ovários 2. Salpingo = tubas uterinas 3. Histero = útero Indicações: Eletiva quando o animal não tem uma doença pré-existente (deve ser feita sempre) · Evitar Filhotes · Prevenção Doenças Uterinas · Prevenção Neoplasias Mamárias Terapêutica · Piometra – infecção com acumulo de pus dentro do utero · Distocia – parto com dificuldades Trans-operatória · Celiotomia mediana retro-umbilical · Cães: logo após a cicatriz umbilical · Gatos: 1cm caudal à cicatriz umbilical – pois nas gatas os ovários são mais caudais · Expor e identificar ovários – utilização de afastadores · Direito: deslocar duodeno medialmente – expor rins e ovários com os ligamentos suspensores · Esquerdo: deslocar colon descendente medialmente - expor rins com os ligamentos suspensores · Capturar o ligamento suspensor com o dedo em forma de gancho · Romper ligamento suspensor na base - causa dor e é fundamentar para que o ovário seja exposto adequadamente · Hemostasia de vasos ovarianos: técnica das três pinças – abrir um espaço no tecido adiposo ao redor dos vasos através de divulsão e identificar a pinçar os vasos (2 formas: as 3 pinças estando logo abaixo do ovário ou duas abaixo e uma mais próxima ao ovário) · Ligaduras: fio absorvível sintético multi ou monofilamentar · 1° Ligadura circular - substitui a primeira pinça (soltar a primeira pinça e tirar) · 2° Ligadura transfixante (a ideia é ocluir o tecido em partes) – substitui a segunda pinça (abre, esperar o cirurgião comprimir o tecido (na segunda volta da transfixação) e fechar novamente a pinça). Essa ligadura é feita como uma medida de segurança, garantindo o estrangulamento dos vasos, já que essa estrutura é circundada por uma grande quantidade de gordura e tecido conjuntivo. · Nó de cirurgião em ambas · Romper ligamento largo do útero – ligamento sem grande vascularização, porem a divulsão serve para ruptura dos vasos · Divulsão com tesoura Metzenbaum · Hemostasia de vasos uterinos (corpo do útero – cranial à cervix, que deve ser preservada, pois é um esfíncter que regula entrada e saída, ajudando a evitar contaminação vaginal): técnica das três pinças · Revisão de todas as ligaduras (sangramento!) – avaliar novamente o coto ovariano, afastando as alças intestinais > caso haja sangramento, refazer os pontos. · Omentopexia – fixação do omento ao corpo uterino com o objetivo de evitar aderências (PIS) · Síntese da parede abdominal Tomar cuidado para não deixar uma parte muito grande do útero junto a cervix > pode predispor a piometra de coto Caso seja feita a castração de uma cadela no cio > cervix relaxada > predispõe a infecção além de uma chance maior de sangramento SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Localização 1. Abdome ventral caudal 2. Variação entre espécies (bolsa escrotal) Anatomia 1. Pênis – no cão é direcionado cranialmente e no gato em direção caudal 2. Testículos – migração para o canal inguinal do ducto deferente à prostata 3. Gls. Anexas 4. Funículo espermático 5. Vasos intracavitários e irrigam a região através do plexo pampiniforme 6. Pele relacionada com a túnica dartus > fáscias espermáticas > túnicas vaginais > túnica albugínea (recobre o parênquima) – é vascularizada (pelo plexo pampiniforme). 7. Na região mais distal do testículo, se localiza a cauda do epidídimo 8. A cauda do epidídimos e o testículo são mantidos na bolsa testicular por um ligamento chamado ligamento da cauda do epidídimo. 9. Cremaster > controla a posição (temperatura) ORQUIECTOMIA Indicações · Esterilização · Comportamento (agressão, urina marcação) · Doenças testiculares e epididimais · Doenças hormonais Pré-operatório Carnívoros 1. Anestesia geral e local – bloqueio testicular, dos plexos... 2. Tricotomia - ampla 3. Decúbito dorsal (tração cranial de membros pélvicos – principalmente em felinos, pois a bolsa testicular é perineal) Trans-operatório · Acesso pré-escrotal (antes da bolsa testicular – região de pele similar à abdominal > tem menos traumas e menos lesões) · Cães · Incisão única em região cranial à bolsa escrotal · Acesso escrotal (não existe um espaço pré-escrotal) · Gatos · Duas incisões, uma sobre cada testículo ou pode ser feita apenas uma incisão em pele e túnica dartus, para fazer o primeiro testículo e para expor o segundo por essa mesma incisão, é necessário que se rompa o septo) · Incisão com bisturi · Pele e túnica dartos · Fáscia espermática · Túnica vaginal (avascular) · Túnica albugínea (vascularizada) · Não seccionar! · Exteriorizar testículo, epidídimo e plexo pampiniforme · Identificar cauda do epidídimo · Ruptura do ligamento da cauda do epidídimo · Ligadura de plexo vascular e ducto deferente · Técnica das três pinças · Duas ligaduras circulares (nó simples) · Fio absorvível sintético multifilamentar (menos memória que o monofilamentar) · Devolver coto para dentro das túnicas · Remover excesso de túnicas · Ligadura circular · Redução de edema pós-operatório Técnicas Pré-escrotal – incisão cranial da pele e subcutâneo, tração de cada testículo para a região da incisão, separação das túnicas até chegar à albugínea, identificar o plexo e o ligamento Escrotal – incisão sobre uma das estruturas – as ligaduras podem ser substituídas por um nó de oclusão sobre os próprios vasos e ducto deferentes (utilizada em medicina do coletivo – economia de material) Síntese 1. Cães: SEMPRE! subcutaneo contínua simples; pele PIS 2. Gatos: OPCIONAL, tunicas sultan – aproximação das túnicas internas para minimizar o espaço morto ANALGESIA INDEPENDENTE DO LOCAL E ESPÉCIE! Pós-operatório · Compressas com gelo · Anti-inflamatório por 3 dias · Analgesia · Curativos · Solução fisiológica · PVPI Perineal pode ser feita em caso de neoplasias, para fazer o acesso sem romper as tunicas
Compartilhar