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CONTABILIDADE BÁSICA Angela Maria Haberkamp Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar os principais livros fiscais e contábeis. Definir a utilidade e aplicação de cada livro fiscal e contábil. Reconhecer a obrigatoriedade de cada livro. Introdução As empresas devem emitir diferentes livros contábeis e fiscais, com o objetivo de controlar a contabilidade e o recolhimento de impostos. Dependendo do tipo de empresa, a obrigação pode estar relacionada à impressão dos livros e sua guarda, seja na forma física (em papel) ou na forma digital. A guarda dos livros em formato digital foi criada com a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital, que entrou em vigor em 2007 e, gradativamente, foi se tornando obrigatório para praticamente todas as empresas. Neste capítulo, você vai estudar sobre os livros fiscais e contábeis obrigatórios e auxiliares, analisando o formato de cada um. Por fim, você vai identificar que tipo de empresa deve emitir cada tipo de livro. Livros fiscais e contábeis Antes de estudar os livros contábeis obrigatórios, você deve saber que eles servem para fazer a escrituração da empresa. Segundo Ferreira (2009), a escrituração é o registro de tudo o que ocorre na empresa; esse registro segue uma ordem cronológica, ou seja, os fatos são registrados à medida que ocorrem, ao longo dos dias, meses e anos. A escrituração é uma parte fundamental da contabilidade, pois nela são armazenados os registros contábeis. Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Os lançamentos contábeis realizados dão origem à escrituração contábil e permitem identificar informações operacionais (como valores a pagar a fornece- dores e a receber de clientes) e gerenciais (como as receitas e o lucro da empresa). Todas as empresas devem ter uma contabilidade; logo, todas precisam fazer a escrituração, independentemente do seu ramo de atividade (indústria, comércio ou serviços) ou do seu porte (tamanho). A escrituração é exigida pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, pela Legislação Tributária, pelo Código Civil e pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976), sendo registrada ou armazenada nos livros contábeis e fiscais. Ferreira (2009) define escrituração contábil como a técnica utilizada para o registro dos fatos contábeis, sendo feita por meio de lançamentos que representam as operações que afetam o patrimônio. Agora que você já viu para que serve a escrituração, vamos conhecer os livros decorrentes desse processo, que podem ser contábeis, fiscais ou sociais. Os principais livros contábeis são o Diário e o Razão, voltados ao controle da contabilidade da empresa. Com base nas informações que neles constam, são emitidas as demonstrações contábeis, das quais as mais conhecidas são o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício. Esses livros são exigidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, pelo Código Civil e pela Lei das Sociedades por Ações. Já os livros fiscais contêm informações em relação aos valores tributáveis (sobre os quais deve ser pago o imposto, como as vendas ou o lucro) e aos impostos devidos pelas empresas. Como exemplos de livros fiscais, podem ser citados os livros de registro de entradas e saídas de mercadorias, de apuração de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), de apuração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), de apuração do ISS (Imposto sobre Serviços), entre outros. Os livros fiscais podem ser emitidos de forma física (em forma de livros ou impressos) ou de forma digital. Os livros fiscais são exigidos pela legislação tributária, em âmbito federal, estadual ou municipal. Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares2 Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 O terceiro conjunto de livros, os livros sociais, ou societários, são exigidos somente das sociedades anônimas e contêm informações relacionadas às assem- bleias, à compra, à venda e ao controle das ações. Os principais livros sociais são: Livro de Registro de Ações; Livro de Registro de Transferência de Ações; Livro de Atas de Assembleia Geral; Livro de Presença de Acionistas; Livro de Atas de Reunião da Diretoria; Livro de Atas de Reunião de Conselho de Administração; Livro de Atas do Conselho Fiscal. São exigidos pela Lei das Sociedades por Ações. Como os livros societá- rios são restritos às sociedades por ações, neste capítulo você vai estudar em detalhes os livros contábeis e fiscais. A primeira questão a ser avaliada quando se trata da obrigatoriedade da emissão dos livros é a identificação do regime tributário no qual a empresa está enquadrada e dos tributos incidentes sobre as vendas ou sobre o lucro. Em cada caso, deve ser aplicada a legislação correspondente. Em comum, há a obrigatoriedade de que um contador assuma a responsabilidade pelos livros, juntamente à administração da empresa. Os livros podem ter o formato manual, impresso ou eletrônico. Os livros em formato manual são comprados em gráficas e vêm com o formato preestabelecido, que identifica todas as informações necessárias. São preenchidos manualmente e utilizados por empresas de pequeno porte, com pouca movimentação. Os livros em formato impresso são emitidos a partir de sistemas de in- formações. Nesses casos, os lançamentos e registros contábeis e fiscais são realizados no sistema, e esse sistema permite a impressão dos livros. Esses livros são utilizados por empresas de pequeno ou médio porte, que têm con- dições de arcar com um sistema contábil mais completo. Já os livros em formato eletrônico não precisam ser impressos. Os lança- mentos e registros são realizados no sistema de informação da empresa. Porém, em vez de imprimir os livros por meio de relatórios, são gerados arquivos eletrônicos. Esses arquivos eletrônicos são enviados aos órgãos fiscalizadores (Receita Federal e órgãos de controle estaduais ou municipais) e não precisam ser impressos (embora a empresa possa imprimir os relatórios, se quiser). 3Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Veja, no Quadro 1, os principais livros contábeis e fiscais que podem ser exigidos das empresas. Observe quais livros devem ser entregues por cada tipo de empresa ou organização. Obrigações Microempreendedor Individual — MEI (Lei Complementar nº. 123, de 14/12/2006) Simples Nacional (Lei Complementar nº. 123, de 14/12/2006 e Resolução CGSN nº. 140/2018, art. 63) Pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional e pelo MEI Contábeis Dispensado das obriga- ções acessórias Livro Diário Livro Razão Livro Diário Livro Razão Fiscais Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) Declaração anual de faturamento Livro Caixa Livro Registro de Inventário Livro Registro de Entradas (ou Apuração de ICMS) Livro Registro dos Serviços Prestados e Livro Registro de Serviços Tomados Livro Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle (ou Apuração de IPI) Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais (somente para estabelecimento gráfico) Livros específicos dos contribuintes que comercializam combustíveis Livro Registro de Veículos, (para quem interfere habitualmente no processo de intermediação de veículos) Livro Caixa Livro Registro de Inventário (ou Apuração de ICMS) Livro Registro de Entradas Livro Registro dos Serviços Prestados e Livro Registro de Serviços Tomados Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle (ou Apuração de IPI) Quadro 1. Livros contábeis e fiscais obrigatórios Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares4 Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Empresas que adotam regimes simplificados de tributaçãotêm menor quantidade de obrigações acessórias. Conforme o art. 27 da Lei Comple- mentar nº. 123/2006, a empresa optante pelo Simples Nacional poderá, op- cionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das operações realizadas, atendendo às disposições previstas no Código Civil e nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (BRASIL, 2006). Também o MEI com receita bruta anual de até R$ 81.000,00 está dispensado de seguir um sistema de contabilidade com base na escrituração uniforme de seus livros e de levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico (BRASIL, 2016). As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional devem apresentar, anualmente, declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais, a DAS. Devem, no entanto, observar a legislação dos respectivos entes federativos (estado e municípios onde atuam) quanto à entrega de outras declarações. O empreendedor individual optante pelo MEI é dispensado da declaração eletrônica de serviços municipal. De forma geral, quanto menor a empresa, menores as obrigações em re- lação aos livros fiscais e contábeis. Conforme o Decreto-Lei nº. 486, de 3 de março de 1969, as empresas devem fazer a escrituração, mecanizada ou não, utilizando os livros e papéis adequados. Essa escrituração deverá ser completa, em idioma e moeda corrente nacionais, com individuação e clareza, por ordem cronológica (dia, mês e ano), sem intervalos em branco, entrelinhas, rasuras ou emendas (BRASIL, 1969). A escrituração dos livros era feira exclusivamente em papel até o surgi- mento do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). O Sped Contábil substitui os livros contábeis (Diário e Razão) em papel pelo formato digital, e o Sped Fiscal substitui a escrituração e impressão do Livro Registro de Entradas, Livro Registro de Saídas, Livro Registro de Inventário, Livro Registro de Apuração do IPI, Livro Registro de Apuração do ICMS, entre outros (APRESENTAÇÃO, [2019]). Os livros obrigatórios para empresas prestadoras de serviços estão sujeitos à legislação municipal, sendo exigidos em alguns casos em papel e, em outros, 5Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 em formato eletrônico. Tanto no formato em papel quanto no formato digital, o titular ou representante legal da organização e o contador habilitado junto ao Conselho Regional de Contabilidade devem assumir a responsabilidade sobre os livros. No caso do formato em papel, isso é feito mediante assinatura nos termos de abertura e encerramento; no formato digital, é feita a assinatura digital, autenticada por certificado digital. Conforme Oliveira (2014), a essência do Sped é possibilitar que os poderes públicos tenham informações detalhadas sobre as empresas e demais institui- ções. Os arquivos em formato eletrônico contêm dados que antes só poderiam ser verificados em visita ao local da empresa ou ao escritório de contabilidade. Eram necessários também a análise e o manuseio da documentação física, o que tornava a fiscalização muito difícil e pouco eficaz, do ponto de vista prático. Considerando o poder de fiscalização e de disponibilidade das informações, o Sped visa a facilitar as atividades das Juntas Comerciais, das Secretarias de Fazenda Estadual e Municipal, da Receita Federal do Brasil, do Banco Central do Brasil e de outros órgãos. A seguir, você vai saber mais sobre o Sped, a finalidade para a qual foi criado e as vantagens para os órgãos fiscalizadores e para as empresas. Sistema Público de Escrituração Digital — Sped O Sped surgiu para promover a integração e a padronização dos dados con- tábeis, disponibilizando ao fi sco informações confi áveis e facilitando o seu cruzamento. Lembre-se de que o Sped não é uma obrigação adicional para as empresas — ele substitui os livros contábeis e fi scais que eram emitidos em papel (APRESENTAÇÃO, [2019]). O Sped é considerado um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes, tendo sido parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010). O Sped foi instituído por meio do Decreto nº. 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e alterações, para fazer a integração de todos os dados e as informações prestadas pelos usuários ao fisco (BRASIL, 2007). Segundo redação dada ao Decreto nº. 7.979, de 8 de abril de 2013: Art. 2º O Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escri- turação contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações (BRASIL, 2013, documento on-line). Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares6 Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Nesse contexto, o papel do Sped é o de promover a integração dos diferentes órgãos fiscalizadores, por meio da padronização e do compartilhamento das informações contábeis e fiscais. Ao uniformizar e racionalizar as obrigações acessórias, exigindo uma única entrega dos contribuintes, para posterior compartilhamento entre os órgãos fiscalizadores, esse sistema facilita a iden- tificação de irregularidades (APRESENTAÇÃO, [2019]). De forma geral, com o Sped, há a pretensão de fiscalizar de forma mais ágil as empresas, minimizando a sonegação e a quantidade de obrigações acessórias. Isso porque o contribuinte transmite aos governos federal, estadual e municipal a escrituração fiscal e contábil em um único arquivo, de forma digital. Sob o aspecto fiscal, as empresas têm dois tipos de obrigações: as obrigações principais e as acessórias. As principais, no âmbito fiscal, são representadas pela obrigatoriedade da empresa de fazer o pagamento dos tributos devidos. Já as obrigações acessórias compreendem todas aquelas ações, declarações, documentos e fornecimento de informações relacionadas ao tributo pago (APRESENTAÇÃO, [2019]). Conforme a Receita Federal do Brasil (APRESENTAÇÃO, [2019]), o Sped consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores. Segundo a Receita Federal, o sistema (APRESENTAÇÃO, [2019]): iniciou-se com três grandes projetos — Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e NF-e — Ambiente Nacional; representa uma iniciativa integrada entre os governos federal, estadual e municipal; mantém parceria com diferentes instituições (órgãos públicos, conselho de classe, associações e entidades civis) na construção conjunta do projeto; firma protocolos de cooperação com empresas do setor privado, par- ticipantes do projeto-piloto; possibilita a identificação de soluções antecipadas, com as parcerias fisco–empresas; 7Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 permite que os contribuintes participem da definição dos meios de atender às obrigações acessórias, contribuindo para aprimorá-las; estabelece um novo tipo de relacionamento, baseado na transparência mútua, com reflexos positivos para toda a sociedade. Segundo a Receita Federal, os principais benefícios do Sped para o fisco envolvem (APRESENTAÇÃO, [2019]): redução do tempo despendido por auditores nas instalações do contribuinte; fortalecimento do controle e da fiscalização pelo intercâmbio de informações; rapidez no acesso às informações; aumento da produtividade do auditor fiscal; cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais; aperfeiçoamento do combate à sonegação. Para os contribuintes (empresas e outras organizações), os benefícios listados pela Receita Federal envolvem (APRESENTAÇÃO, [2019]): redução de custos com emissão e armazenamento de documentos em papel; eliminação do papel; simplificação das obrigações acessórias; uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas unidades federadas; redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas; possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes, a partir de um leiaute padrão. Há, ainda, os benefícios para a sociedade como um todo, decorrentes da preservação do meio ambiente pela redução do consumo de papel e pela redução do Custo Brasil (conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que tornam mais caro o investimento no Brasil). Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares8 Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Para que servem os livros contábeis e fiscais Cada um dos livros contém informações específi cas, tendo o objetivo de escriturar determinados fatos ocorridos na organização. Independentemente de serem manuais, impressos em papel ou armazenados em formato eletrônico, os livros contemplam, de forma geral, as mesmas informações e atendem às mesmas fi nalidades. Por exemplo, o formato do Livro Diário pode variar, se comparados os modelos manual, impresso e digital; porém, as informações que constam neles são idênticas. Lembre-se de que os livros podem ser elaborados em papel ou em formato digital. No formato manual e em papel, os livros devem ser autenticados no Registro do Comércio ou Registro Civil das Pessoas Jurídicas. A autentica- ção de livros contábeis das empresas pode ser feita pelo Sped, de que trata o Decreto nº. 6.022/2007, mediante a apresentação da escrituração contábil digital; nesse caso, não há necessidade de autenticação em Junta Comercial. De acordo com o item 17 da norma ITG 2000, quando a entidade adotar a escrituração digital, não há necessidade de impressão e encadernação dos livros contábeis (CFC, [2019]). O certificado digital é um tipo de assinatura eletrônica que garante a identificação de uma pessoa jurídica (empresa) ou física (pessoa). Segundo o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, na prática, o certificado digital funciona como uma identidade virtual que permite a identificação segura e inequívoca do autor de uma mensagem ou transação feita em meios eletrônicos. Esse documento eletrô- nico é gerado e assinado por uma autoridade certificadora, que, seguindo regras estabelecidas pelo Comitê Gestor da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, associa uma pessoa, um processo ou um servidor a um par de chaves criptográficas. O certificado contém os dados de seu titular conforme detalhado na política de segurança de cada autoridade certificadora (INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, 2017). Conheça a seguir o formato dos livros, as principais informações que neles constam e a sua função. 9Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Livro Diário O nome é um indicativo da sua função: registrar as operações do dia a dia da empresa. Tudo o que acontece na empresa (os fatos contábeis) é registrado em ordem cronológica, de forma individualizada e clara. Conforme o próprio nome sugere, são registradas todas as operações de um determinado dia, para, em seguida, serem registradas as operações dos dias subsequentes. Veja um exemplo de Livro Diário no Quadro 2. Empresa Modelo Ltda. Data Histórico Conta a débito Conta a crédito Valor 25.03.20xx Pagamento NF 2546 Fulano de Tal 25-Fornecedores 15-Caixa 200,00 25.03.20xx Recebimento Duplicata nº. 56250 15-Caixa 18-Clientes 150,00 26.03.20xx Valor a pagar NF 156 Fornecedor A 19-Estoque 25-fornecedores 280,00 26.03.20xx Venda à vista NF 45896 Cliente X 15-Caixa 31-Receita 500,00 Quadro 2. Modelo de Livro Diário Livro Razão O Livro Razão mostra a movimentação de cada uma das contas contábeis utilizadas pela empresa, de forma detalhada. Permite identifi car as variações ocorridas nas contas contábeis, identifi cando a situação do patrimônio a cada momento (a cada dia, semana, mês ou ano). A sua escrituração deve obedecer às Normas Brasileiras de Contabilidade. Devem ser apresentadas todas as informações em relação à movimentação, identifi cando o código Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares10 Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 e o nome da conta, bem como dia, mês, ano, histórico, valor e natureza do saldo. Veja exemplos do Livro Razão das contas 15-Caixa e 19-Estoques no Quadro 3. Empresa Modelo Ltda. Conta: 15-Caixa Saldo anterior: 650,00 D Data Histórico Débito Crédito Saldo atual 25.03.20xx Pagamento NF 2546 Fulano de Tal 25-Fornecedores 200,00 450,00 D 25.03.20xx Recebimento Duplicata nº. 56250 150,00 18-Clientes 600,00 D 26.03.20xx Venda à vista NF 45896 Cliente X 500,00 31-Receita 1.100,00 D Conta: 19-Estoque Saldo anterior: 300,00 C Data Histórico Débito Crédito Saldo atual 26.03.20xx Valor a pagar NF 156 Fornecedor A 280,00 25-Fornecedores 20,00 C Quadro 3. Modelo de Livro Razão Livro Caixa O Livro Caixa representa as movimentações da conta contábil Caixa, mostrando todos os valores que foram recebidos ou pagos pela empresa. Nesse livro, podem ser registrados somente os recebimentos e pagamentos que foram realizados; de forma alguma devem ser registrados valores a receber ou a pagar. Os registros são feitos em ordem de data e devem conter o número do recibo ou nota fi scal, o histórico (descrição do que 11Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 aconteceu) e o valor. O valor é informado na coluna Entrada, quando for recebido, e na coluna Saída, quando for pago. O Quadro 4 mostra um modelo de Livro Caixa. Empresa Exemplo Ltda. Data Nº. documento Histórico Entradas Saídas 10.05.20xx 2357 Recebimento venda à vista Cliente A 900,00 11.05.20xx 59060 Pagamento seguro 250,00 11.05.20xx 402306 Pagamento aluguel do mês 1.200,00 12.05.20xx 2469 Recebimento venda à vista Cliente C 3.500,00 13.05.20xx 63298 Recebido valor referente NF 1.100,00 Quadro 4. Modelo de Livro Caixa Livro Registro de Inventário No Livro Registro de Inventário são registradas as mercadorias, as matérias- -primas, os materiais de embalagem, os produtos prontos e os produtos em fabricação existentes na empresa no momento do balanço. Ou seja, o registro de inventário detalha quais são as matérias-primas, os produtos ou as mercadorias que constam no estoque da empresa. Devem ser especi- fi cados os valores e uma descrição que permita sua perfeita identifi cação. Também devem constar no Registro de Inventário os itens de propriedade da empresa que estejam em poder de terceiros (que estejam fora da empresa por alguma razão, como remessas para industrialização, mercadorias para demonstração ou comodato) e os itens de terceiros em poder da empresa (Quadro 5). Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares12 Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Registro de Inventário Empresa: Exemplo Ltda. Insc. Est.: 11111111111 CNPJ: 00.000.000/00 Estoques existentes em: 31.12.20xx Classificação fiscal Descrição Unidade Quantidade Valor Unitário Total 90269090 Bacia plástica Unid. 10 3,00 30,00 39231000 Caixa Unid. 15 1,00 15,00 39233000 Garrafas Unid. 50 0,50 25,00 44012100 Madeira Metros 200 1,00 400,00 48025310 Papel de desenho Folhas 1.000 0,10 100,00 Quadro 5. Modelo de Registro de Inventário Livro Registro de Entradas O Livro Registro de Entradas registra as entradas das mercadorias na empresa em ordem de data de aquisição (compra). Os registros devem ser feitos em linhas de acordo com a natureza das operações, documento por documento, segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP). Entre as infor- mações que constam no Registro de Entradas, estão: documento fiscal (número e data da nota fiscal de compra); procedência (abreviatura do estado de onde foi comprada); valor contábil (valor total da nota fiscal); codificação (o código contábil utilizado no plano de contas e o código fiscal previsto no CFOP); base de cálculo (valor sobre o qual incide o imposto); imposto creditado (valor do ICMS ou IPI a ser compensado); operações sem crédito do imposto (onde são informadas as compras que não geram direito a crédito de imposto). Todas as notas fi scais devem ser arquivadas. Veja um exemplo de Livro Registro de Entradas na Figura 1. 13Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Figura 1. Modelo de Registro de Entradas. Fonte: Livros... ([2014, documento on-line]). Livro Registro de Saídas O Livro Registro de Saídas registra as saídas de mercadorias, a qualquer título (vendas ou remessas para demonstração ou industrialização) Os registros são feitos em ordem cronológica, segundo as datas de emissão dos documentos fi s- cais, registrando-se os totais diários de acordo com o CFOP. Devem constar no livro informações segregadas conforme a tributação incidente sobre as saídas: a identifi cação inicial se refere a documentos fi scais e valores contábeis. Na coluna de valores fi scais, a identifi cação é em relação às operações com débito de imposto (sendo informada a base de cálculo e o imposto debitado), bem como às operações sem débito de imposto, em que as saídas são isentas ou não tributadas. Há ainda uma coluna de observações. Veja um exemplo de Livro Registro de Saídas na Figura 2. Figura 2. Modelo de Registro de Saídas. Fonte: Livros... ([2014, documento on-line]). Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares14 Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Livro Registro de Serviços Prestados e Livro Registro de Serviços Tomados O primeiro livro registra os serviços prestados por empresas que fazem o recolhimento do ISS. Há algum tempo, o fi sco possibilita a utilização de ferramentas tecnológicas no controle da arrecadação, como a NFS-e (Nota Fiscal de Serviços eletrônica) (APRESENTAÇÃO, [2019]). Atualmente, em grande parte das cidades, o Livro de ISS é uma declaração on-line, substi- tuindo o Livro de ISS impresso. As informações geradas pela declaração on-line são similares às do Livro Registro dos Serviços Prestados, em que constam as informações em relação a todas as notas fi scais de serviços prestados, incluindo a base de cálculo (valor sobre o qual o imposto é cal- culado) e o valor do imposto devido. Informações em relação à retenção de imposto também são informadas, quando houver retenção de ISS por parte do tomador de serviço (Quadro 6). Registro de notas fiscais de serviços prestados Empresa: Exemplo Ltda. Insc. Est.: 11111111111 CNPJ: 00.000.000/00 Mês ou período do ano: 01.10.20xx a 30.10.20xx Dia Série Nº. CNPJ/CPF tomador serviço Base de cálculo Alí- quota Imposto devido Imposto retido Obser- vações 12 1 234 87.301.543/0001-09 200,00 5% 10,00 15 1 345 89.567.432/0001-00 500,00 5% 25,00 16 1 567 942.309.330-87 1.000,00 5% 50,00 20 1 789 456.768.234-09 800,00 5% 40,00 Quadro 6. Modelo de Livro Registro de Serviços Prestados Já o Registro de Serviços Tomados traz todas as contratações de serviços por parte da empresa que está emitindo o livro. Os livros são semelhantes entre si, sendo a principal diferença em relação às informações de serviços prestados e contratados. Veja no Quadro 7 um exemplo de Registro de Serviços Tomados. 15Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Registro de serviços tomados de terceiros Empresa: Exemplo Ltda. Insc. Est.: 11111111111 CNPJ: 00.000.000/00 Insc. Municipal: 903456 Mês ou período do ano: 01.11.20xx a 31.11.20xx Documentos fiscais Retenção ISS na fonte Data entrada Espécie Série Nº. Data do documento Presta- dor de serviço Valor docu- mento Base de cálculo Alí- quota Imposto retido 23 NF-e 1 3456 23.10.20xx Forne- cedor A 20,00 300,00 2% 6,00 25 NF-e 1 5678 25.10.20xx Forne- cedor B 50,00 50,00 2% 1,00 26 NF-e 1 8765 26.10.20xx Forne- cedor C 100,00 100,00 2% 2,00 27 NF-e 1 6543 27.10.20xx Forne- cedor D 200,00 200,00 2% 4,00 Quadro 7. Modelo de Livro Registro de Serviços Tomados Livro Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle Esse livro registra o uso dos selos de controle, que devem ser aplicados a alguns produtos, como em bebidas alcóolicas e cigarros. O selo tem como objetivo o controle dos produtos fabricados, e sua utilização deve ser con- trolada pela empresa (no caso, pela indústria que produz cigarros ou be- bidas, por exemplo). Segundo o Decreto nº. 7.212, de 15 de junho de 2010 (regulamento do IPI), os produtos que devem utilizar o selo de controle não podem ser liberados ou expostos à venda sem serem selados. O controle e a distribuição dos selos são efetuados pela Receita Federal do Brasil. Você já deve ter visto um desses selos colados na rolha da garrafa de bebida alcóolica ou na parte superior do maço de cigarros (BRASIL, 2010). Veja no Quadro 8 um modelo desse livro. Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares16 Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Re gi st ro d e En tr ad a e Sa íd a de S el o de C on tr ol e Em pr es a: E xe m pl o Lt da . In sc . E st : 1 11 11 11 11 11 C N PJ : 0 0. 00 0. 00 0/ 00 G ru po o u su bg ru po : C or : S ér ie : G U IA Q ua nt . N úm er os N O TA F IS CA L M ês / an o N º. gu ia D at a Sé rie N úm er o Q ua nt . O ut ra s qu an t. Sa ld o (q ua nt .) O bs er va çõ es 10 /2 0x x 23 45 25 .0 9. 20 xx 20 0 12 34 56 9 a 12 34 76 9 N F- e 59 87 4 20 0 0 10 /2 0X X 23 88 28 .0 9. 20 XX 50 0 12 35 39 0 a 12 35 89 0 N f-e 59 91 1 20 0 30 0 10 /2 0X X 23 88 28 .0 9. 20 XX 12 35 39 0 a 12 35 89 0 N f-e 59 91 2 20 0 10 0 10 /2 0X X 23 88 28 .0 9. 20 XX 12 35 39 0 a 12 35 89 0 N f-e 59 91 3 10 0 0 Q ua dr o 8. M od el o de L iv ro R eg is tr o de E nt ra da e S aí da d e Se lo d e Co nt ro le Obrigatoriedade de elaboração e entrega Entenda agora que tipo de empresa deve entregar cada um dos livros con- tábeis e fi scais. Vale lembrar que os livros podem ser manuais, impressos ou eletrônicos e que as informações que constam nos livros não diferem 17Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 em função do formato. O livro manual contém as mesmas informações do impresso e do digital. A obrigatoriedade de cada livro ocorre princi- palmente em função do ramo de atividade, do porte da empresa e do tipo de produtos fabricados, segundo a Receita Federal do Brasil (APRESEN- TAÇÃO, [2019]). Você já viu que, quanto menor a empresa, menores as obrigações em relação aos livros. O MEI, que possui um regime tributário simplificado, é dispensado das obrigações acessórias e de escriturar os livros contábeis e fiscais, devendo entregar somente a declaração anual de faturamento e emitir mensalmente o DAS. Trata-se de uma declaração simplificada e de uma guia de pagamento de tributos, que não são considerados livros contábeis ou fiscais. Logo, o MEI não precisa elaborar os livros (APRE- SENTAÇÃO, [2019]). Para as empresas do Simples Nacional, as obrigações aumentam. Todas devem elaborar o Livro Diário e o Livro Razão, sendo os outros livros exigidos em situações específicas. O Sped tornou obrigatória a escrituração contábil fiscal e a geração dos livros em formato digital para a maior parte das empre- sas no ano de 2014. Segundo a Instrução Normativa RFB nº. 1.422, de 19 de dezembro de 2013, todas aspessoas jurídicas devem apresentar a escrituração e os livros digitais, exceto (BRASIL, 2013): pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional; órgãos públicos; pessoas jurídicas inativas (aquelas que não tenham tido qualquer atividade); pessoas jurídicas imunes e isentas que receberam receitas, doações ou incentivos inferiores a R$ 1.200.000,00 no ano-calendário. Entidades, como igrejas, sindicatos, associações e clubes, passaram a ser obrigadas a fazer a entrega da escrituração e dos livros no ano de 2016. Para todos, a entrega (transmitir o arquivo correspondente) deve ser feita até o último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refere (por exemplo, os documentos de 2016 deviam ser entregues até 31/07/2017). O Quadro 9 mostra um comparativo dos livros exigidos de cada tipo de empresa. Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares18 Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Fonte: Adaptado de Brasil (1976; 2006; 2007; 2013). Tipo de empresa Microempreendedor Individual (MEI) Simples Nacional Pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional e pelo MEI Indústria Obrigações contábeis Dispensado Obrigações fiscais Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) Declaração anual de faturamento Obrigações contábeis Diário Razão Caixa (facultativo) Registro de Inventário Obrigações fiscais Registro de Entradas Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle (caso pro- duza itens que exijam o selo) Obrigações contábeis Sped Contábil Obrigações fiscais Sped Fiscal Comércio Obrigações fiscais Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) Declaração anual de faturamento Obrigações contábeis Diário Razão Caixa (facultativo) Registro de Inventário Registro de Entradas Sped Contábil Sped Fiscal Serviços Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) Declaração anual de faturamento Diário Razão Caixa (facultativo) Livro Registro dos Serviços Prestados Livro Registro de Serviços Tomados Sped Contábil Sped Fiscal Quadro 9. Livros exigidos para cada tipo de empresa Veja, no Quadro 9, que o Livro Diário e o Livro Razão são os únicos que devem ser elaborados por todas as empresas, independentemente do ramo de atividade. O Livro Caixa deve ser elaborado pelas empresas de grande porte. As microempresas e as empresas de pequeno porte do Simples Nacional não são obrigadas a emitir o Livro Caixa; por isso, ele aparece como facultativo no Quadro 9. 19Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 Repare também que é o ramo de atividade que define se os outros livros devem ser elaborados ou não. As empresas do ramo da indústria ou do comércio costumam ser contribuintes do ICMS; por isso, devem elaborar o Registro de Inventário e o Registro de Entradas. Já o Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle precisa ser elaborado somente pelas empresas que fazem o pagamento do IPI, no caso, as indústrias. Empresas comerciais e do ramo de serviços não recolhem o IPI, por isso, não têm informações a serem colocadas no Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle e não elaboram esse livro. As empresas que prestam serviços são contribuintes do ISS e, por isso, devem elaborar o Livro Registro dos Serviços Prestados e o Livro Registro de Serviços Tomados. Prestadores de serviços não pagam ICMS nem IPI e, por isso, são dispensados da elaboração dos livros correspondentes a esses tributos. As pessoas jurídicas (empresas) não optantes pelo Simples Nacional e pelo MEI devem elaborar a contabilidade em formato digital. Dos arquivos digitais, são extraídos os livros obrigatórios para cada ramo de atividade. Os livros exigi- dos desse grupo de empresas são os mesmos do Simples Nacional, porém, devem ser elaborados conforme o leiaute definido no Sped Contábil e no Sped Fiscal. APRESENTAÇÃO. Sped, Brasília, DF, [2019]. Disponível em: http://sped.rfb.gov.br/pagina/ show/964. Acesso em: 29 maio 2019. BRASIL. Decreto nº. 6.022, de 22 de janeiro de 2007. Institui o Sistema Público de Escrituração Digital — Sped. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 jan. 2007. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6022.htm. Acesso em: 29 maio 2019. BRASIL. Decreto nº. 7.212, de 15 de junho de 2010. Regulamenta a cobrança, fiscaliza- ção, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados — IPI. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 jun. 2010. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7212.htm. Acesso em: 29 maio 2019. BRASIL. Decreto nº. 7.979, de 8 de abril de 2013. Altera o Decreto nº. 6.022, de 22 de janeiro de 2007, que instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital — Sped. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 abr. 2013. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D7979.htm. Acesso em: 29 maio 2019. BRASIL. Decreto-Lei nº. 486, de 3 de março de 1969. Dispõe sôbre escrituração e livros mercantis e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 4 mar. 1969. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0486.htm. Acesso em: 29 maio 2019. Livros fiscais e contábeis, obrigatórios e auxiliares20 Identificação interna do documento F3SH7PCRB1-HE50G51 BRASIL. Lei Complementar nº. 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nº. 8.212 e nº. 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho — CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº. 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº. 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar nº. 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nº. 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e nº. 9.841, de 5 de outubro de 1999. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 dez. 2006. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm. Acesso em: 29 maio 2019. BRASIL. Lei Complementar nº. 155, de 27 de outubro de 2016. Altera a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, para reorganizar e simplificar a metodologia de apuração do imposto devido por optantes pelo Simples Nacional; altera as Leis nos 9.613, de 3 de março de 1998, 12.512, de 14 de outubro de 2011, e 7.998, de 11 de janeiro de 1990; e revoga dispositivo da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp155.htm#art1. Acesso em: 02 out 2020. BRASIL. Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 dez. 1976. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm. Acesso em: 29 maio 2019. BRASIL. Receita Federal. Instrução Normativa nº. 1.422, de 19 de dezembro de 2013. Dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF). 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