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Prática Contábil

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Prática Contábil
Prática Contábil
Valmira Trapp Fernandes
Jucelaine Bitarello
Organizado por Universidade Luterana do Brasil
Universidade Luterana do Brasil – ULBRA
Canoas, RS
2015
Conselho Editorial EAD
Andréa de Azevedo Eick
Astomiro Romais,
Claudiane Ramos Furtado
Dóris Cristina Gedrat
Kauana Rodrigues Amaral
Luiz Carlos Specht Filho
Mara Lúcia Salazar Machado
Maria Cleidia Klein Oliveira
Thomas Heimann
Obra organizada pela Universidade Luterana do Brasil. 
Informamos que é de inteira responsabilidade dos autores 
a emissão de conceitos.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida 
por qualquer meio ou forma sem prévia autorização da 
ULBRA.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei 
nº 9.610/98 e punido pelo Artigo 184 do Código Penal.
Dados técnicos do livro
Diagramação: Jonatan Souza
Revisão: Marcela Machado
Este livro tem por objetivo apresentar os temas que serão estudados na disciplina de Prática Contábil. O Capítulo 1 aborda o registro das tran-
sações contábeis, apresentando a escrituração e os principais livros contá-
beis e fiscais. Nesse Capítulo também foi apresentado o Sistema Público de 
Escrituração Digital (SPED). O Capítulo 2 trata do Balancete de Verificação, 
dos registros contábeis no Diário, Razão e o Balancete que se origina a 
partir dos registros contábeis destas operações. Neste Capítulo contamos 
com a colaboração especial do Professor Pedro Edmundo Boll, que desen-
volveu os exercícios propostos, com a respectiva resolução. O Capítulo 3 
tem como propósito apresentar as etapas para a constituição de empresas 
e os registros contábeis de constituição da sociedade. No Capítulo 4, a 
abordagem envolve o ICMS na aquisição de mercadorias e o ICMS quan-
do da aquisição do Ativo Imobilizado. No Capítulo 5, o estudo se centra 
no ICMS e IPI na Indústria. O Capítlo 6 trata do impacto do frete no Custo 
das Mercadorias e Matérias-Primas. No Capítulo 7 estuda-se o Custo das 
Mercadorias Vendidas e Custo dos Produtos Vendidos. No Capítulo 8, o 
estudo aborda as operações financeiras, tais como: descontos comerciais, 
descontos incondicionais, abatimentos e descontos financeiros. No Capí-
tulo 9, a abordagem se desenvolve em relação às vendas de serviços. No 
Capítulo 10, o estudo trata das operações financeiras tais como: Aplica-
ções Financeiras, Financiamentos de Capital de Giro e Finame.
Apresentação
Jucelaine Bitarello
É Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Especialista em Administração e Estratégia Empresarial 
pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e Graduada em Ciências 
Contábeis pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Foi professora 
nos cursos de Ciências Contábeis, Administração, Gestão da Produção 
Industrial e Gestão Pública na Universidade FEEVALE (FEEVALE) em Novo 
Hamburgo e na Faculdade Monteiro Lobato (FATO) (coordenadora do cur-
so). Atualmente é professora do curso de Ciências Contábeis da Universi-
dade Luterana do Brasil (ULBRA) em Canoas e da Faculdade Porto Alegren-
se (FAPA) em Porto Alegre. Pesquisa os seguintes temas: gestão pública, 
desenvolvimento regional, DVA, responsabilidade social, espiritualidade e 
educação. Possui diversos artigos publicados em revistas nacionais e inter-
nacionais. É autora de um livro sobre o Balanço Social. Possui experiência 
profissional em administrações públicas e privadas. Também é avaliadora 
ad hoc MEC/INEP. E-mail: jubitarello@terra.com.br
Valmira Trapp Fernandes
Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) (1985), especialização em Custos e Orça-
mento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (1989), 
mestrado em Ciências Empresariais pela Universidade Fernando Pessoa 
(UFP-Porto), Portugal (2003). Coordenadora do Curso de Ciências Con-
tábeis, Presencial e EAD, e professora na Universidade Luterana do Brasil 
(ULBRA). Experiência na área de Ciências Contábeis, atuando, principal-
mente nos seguintes temas: custos, informações contábeis, contabilidade 
fiscal e societária.
Autores
 1 Registros das Transações: Escrituração e Livros 
Contábeis e Fiscais ...............................................................1
 2 Balancete de Verificação .....................................................27
 3 Constituição de Sociedades.................................................57
 4 O Icms nas Operações com Mercadorias e Ativo 
Imobilizado ........................................................................86
 5 O ICMS e o IPI nas Indústrias ............................................107
 6 O Frete no Custo das Mercadorias e 
Matérias-Primas ................................................................122
 7 O Custo das Mercadorias e dos Produtos Vendidos ............141
 8 Operações Financeiras: Descontos Financeiros ..................176
 9 Vendas de Serviços ...........................................................189
 10 Operações Financeiras: Aplicações Financeiras e 
Financiamentos de Capital de Giro e Finame ....................206
Sumário
Registros das 
Transações: Escrituração 
e Livros Contábeis e 
Fiscais
Registros das 
Transações: 
Escrituração...
Valmira Trapp Fernandes
Jucelaine Bitarello
Capítulo 1
2 Prática Contábil
Introdução
Vamos iniciar nosso estudo aprendendo sobre os registros das 
transações empresariais que envolvem a escrituração contábil 
e dos livros fiscais. Na Contabilidade Introdutória, estudamos 
sobre o plano de contas que tem por finalidade orientar os 
trabalhos da escrituração contábil e desempenha papel fun-
damental na escrituração. Nossa abordagem sobre os livros 
contábeis/fiscais vai discutir a forma física e digital destes livros 
e o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), instituído 
pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007.
Assim, contamos com a sua companhia para empreender-
mos juntos esta jornada, com objetivo de torná-la produtiva. 
Este é um processo que vamos construir, lado a lado. Vamos 
em frente!
1 Escrituração
Favero et al. (1997) destacam que a escrituração é o ato de 
efetuar nos livros empresariais as movimentações que aconte-
ceram em seu patrimônio. Pode ser definida como um conjun-
to de registros (lançamentos) das operações empresariais, em 
ordem cronológica.
Para Sá (1995, p. 363), o processo de escrituração é “meio 
material de execução dos serviços de escrituração. Podem ser 
agrupados em quatro categorias: a) manuais; b) maquinizados 
ou semi-mecanizados; c) mecanizados; e d) computadorizados.”
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 3
Pode-se entender a escrituração como o registro dos fa-
tos contábeis, em consonância com os princípios e normas 
técnicas-contábeis, com a finalidade de evidenciar a situação 
econômico-patrimonial da entidade e os resultados econômi-
cos alcançados pela entidade em determinado exercício.
O Conselho Federal de Contabilidade - CFC (2011), atra-
vés da Resolução nº 1.330, define as formalidades da escritu-
ração contábil em conformidade com a NBC TG 2000:
3. A escrituração contábil deve ser realizada com obser-
vância aos Princípios de Contabilidade.
4. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve 
estar alinhado às necessidades de informação de seus 
usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não estabe-
lece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de 
contas a ser observado. O detalhamento dos registros 
contábeis é diretamente proporcional à complexidade 
das operações da entidade e dos requisitos de informa-
ção a ela aplicáveis e, exceto nos casos em que uma 
autoridade reguladora assim o requeira, não devem ne-
cessariamente observar um padrão pré-definido.
O CFC (2011), na Resolução nº 1.330, define que todas as 
entidades independentemente de sua natureza e do seu porte 
devem adotar o previsto na norma, quando da elaboração da 
escrituração contábil.
4 Prática Contábil
1.1 As formalidades necessárias à escrituração 
contábil
Quantoàs formalidades, a Resolução n° 1.330/2011 do CFC 
define aquelas que devem ser cumpridas quando da escritu-
ração:
 1. A escrituração contábil deve ser realizada com observân-
cia aos Princípios de Contabilidade.
 2. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve es-
tar alinhado às necessidades de informação de seus usuá-
rios. Nesse sentido, esta interpretação não estabelece o 
nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a 
ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é 
diretamente proporcional à complexidade das operações 
da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicá-
veis e, exceto nos casos em que uma autoridade regulado-
ra assim o requeira, não devem necessariamente observar 
um padrão pré-definido.
 3. A escrituração contábil deve ser executada:
a) em idioma e em moeda corrente nacionais;
b) em forma contábil;
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, bor-
rões, rasuras ou emendas; e
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 5
e) com base em documentos de origem externa ou inter-
na ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou 
evidenciem fatos contábeis.
 4. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 
deve conter, no mínimo:
a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato 
contábil ocorreu;
b) conta devedora;
c) conta credora;
d) histórico que represente a essência econômica da 
transação ou o código de histórico padronizado, neste 
caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro pró-
prio;
e) valor do registro contábil;
f) informação que permita identificar, de forma unívoca, 
todos os registros que integram um mesmo lançamen-
to contábil.
 5. O registro contábil deve conter o número de identificação 
do lançamento em ordem sequencial relacionado ao res-
pectivo documento de origem externa ou interna ou, na 
sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem 
fatos contábeis.
 6. A terminologia utilizada no registro contábil deve expressar 
a essência econômica da transação.
6 Prática Contábil
 7. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e 
o Livro Razão, em forma não digital, devem revestir-se de 
formalidades extrínsecas, tais como:
a) serem encadernados;
b) terem suas folhas numeradas sequencialmente;
c) conterem termo de abertura e de encerramento assi-
nados pelo titular ou representante legal da entidade e 
pelo profissional da contabilidade regularmente habi-
litado no Conselho Regional de Contabilidade.
 8. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário 
e o Livro Razão, em forma digital, devem revestir-se de 
formalidades extrínsecas, tais como:
a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo 
profissional da contabilidade regularmente habilitado;
b) serem autenticados no registro público competente.
 9. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históri-
cos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, 
devendo constar o significado dos códigos e/ou abrevia-
turas no Livro Diário ou em registro especial revestido das 
formalidades extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10.
 10. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, 
análises, demonstrativos e demonstrações contábeis são 
de atribuição e de responsabilidade exclusivas do profis-
sional da contabilidade legalmente habilitado.
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 7
 11. As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro 
Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou 
de representante legal da entidade e do profissional da 
contabilidade legalmente habilitado.
Livro diário e livro razão
 12. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronoló-
gica, com individualização, clareza e referência ao docu-
mento probante, todas as operações ocorridas, e quais-
quer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.
 13. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por 
processo que utilize fichas ou folhas soltas, deve ser adota-
do o registro “Balancetes Diários e Balanços”.
 14. No caso da entidade adotar processo eletrônico ou meca-
nizado para a sua escrituração contábil, os formulários de 
folhas soltas, devem ser numerados mecânica ou tipogra-
ficamente e encadernados em forma de livro.
 15. Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há 
necessidade de impressão e encadernação em forma de 
livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro 
público competente deve ser mantido pela entidade.
 16. Os registros auxiliares, quando adotados, devem obede-
cer aos preceitos gerais da escrituração contábil.
 17. A entidade é responsável pelo registro público de livros 
contábeis em órgão competente e por averbações exigidas 
8 Prática Contábil
pela legislação de recuperação judicial, sendo atribuição 
do profissional de contabilidade a comunicação formal 
dessas exigências à entidade.
Todas essas formalidades são fundamentais para que a 
contabilidade forneça informações sobre o patrimônio empre-
sarial e suas alterações, em determinado período, essas infor-
mações devem atender aos usuários da contabilidade.
1.2 Escrituração contábil digital
O SPED foi instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro 
de 2007, o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), e 
faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Go-
verno Federal (PAC 2007-2010).
A Receita Federal do Brasil (RFB) (2014) em seu sítio des-
taca que o SPED se estrutura com o propósito de moderni-
zar a sistemática atual para o cumprimento das obrigações 
acessórias, que devem ser transmitidas pelos contribuintes às 
administrações tributárias e aos órgãos responsáveis pela fis-
calização. A utilização de certificado digital valida a assinatura 
dos documentos eletrônicos, o que garante a validade jurídica 
destes documentos apenas na sua forma digital.
O SPED tem como objetivos, dentre outros:
 Â promover a integração dos fiscos, mediante a padro-
nização e compartilhamento das informações contábeis 
e fiscais, respeitadas as restrições legais;
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 9
 Â racionalizar e uniformizar as obrigações acessó-
rias para os contribuintes, com o estabelecimento de 
transmissão única de distintas obrigações acessórias de 
diferentes órgãos fiscalizadores;
 Â tornar mais célere a identificação de ilícitos tribu-
tários, com a melhoria do controle dos processos, a 
rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais 
efetiva das operações com o cruzamento de dados e 
auditoria eletrônica.
A Receita Federal do Brasil (RFB) (2014) destaca os bene-
fícios do SPED:
 Â redução de custos com a dispensa de emissão e arma-
zenamento de documentos em papel;
 Â eliminação do papel;
 Â redução de custos com a racionalização e simplificação 
das obrigações acessórias;
 Â uniformização das informações que o contribuinte pres-
ta às diversas unidades federadas;
 Â redução do envolvimento involuntário em práticas frau-
dulentas;
 Â redução do tempo despendido com a presença de audi-
tores fiscais nas instalações do contribuinte;
 Â simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao 
controle da administração tributária (comércio exterior, 
regimes especiais e trânsito entre unidades da federação);
10 Prática Contábil
 Â fortalecimento do controle e da fiscalização por meio 
de intercâmbio de informações entre as administrações 
tributárias;
 Â rapidez no acesso às informações;
 Â aumento da produtividade do auditor através da elimi-
nação dos passos para coleta dos arquivos;
 Â possibilidade de troca de informações entre os próprios 
contribuintes a partir de um leiaute padrão;
 Â redução de custos administrativos;
 Â melhoria da qualidade da informação;
 Â possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e 
os fiscais;
 Â disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escritu-
ração para usos distintos e concomitantes;
 Â redução do “Custo Brasil;
 Â aperfeiçoamento do combate àsonegação;
 Â preservação do meio ambiente pela redução do consu-
mo de papel.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) como órgão 
responsável pelo estabelecimento de normas e procedimentos 
técnicos a serem observados pelos profissionais contábeis emi-
tiu a Resolução n° 1.299/2010 que aprovou o Comunicado 
Técnico CTG 2001, definindo as formalidades da escrituração 
contábil na forma digital com o propósito de atender ao Sis-
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 11
tema Público de Escrituração Digital (SPED). Esta normativa 
estabelece:
Objetivo
 1. Este Comunicado Técnico (CT) tem por objetivo estabelecer 
os procedimentos técnicos e demais formalidades a serem 
observados pelos profissionais de Contabilidade quando 
da realização da escrituração contábil em forma digital.
Disposições gerais
 2. A escrituração contábil em forma digital deve ser execu-
tada em conformidade com os preceitos estabelecidos na 
Norma Brasileira de Contabilidade Técnica Geral (NBC 
TG 2000) que trata sobre “Escrituração Contábil”.
 3. Este Comunicado Técnico (CT) estabelece o detalhamen-
to dos procedimentos a serem observados na escrituração 
contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sis-
tema Público de Escrituração Digital (SPED).
Procedimentos
Execução da Escrituração Contábil
 4. Em conformidade com os preceitos estabelecidos na NBC 
TG 2000 que trata sobre “Escrituração Contábil”, a escri-
turação contábil deve ser executada da seguinte forma:
12 Prática Contábil
(a) em idioma e em moeda corrente nacionais;
(b) em forma contábil;
(c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
(d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, bor-
rões, rasuras, emendas ou transportes para as mar-
gens;
(e) com base em documentos de origem externa ou inter-
na ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou 
evidenciem fatos contábeis. 
Forma contábil
 5. A escrituração ‘em forma contábil’, de que trata a alínea 
“b” do item anterior, deve conter, no mínimo:
(a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato 
contábil ocorreu; 
(b) conta devedora;
(c) conta credora;
(d) histórico que represente a essência econômica da 
transação ou o código de histórico padronizado, neste 
caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro pró-
prio;
(e) valor do registro contábil;
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 13
(f) informação que permita identificar, de forma unívoca, 
todos os registros que integram um mesmo lançamen-
to contábil.
Conteúdo do registro contábil
 6. O registro contábil deve conter o número de identificação 
do lançamento relacionado ao respectivo documento de 
origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos 
que comprovem ou evidenciem os fatos patrimoniais.
Lançamento contábil
 7. O lançamento contábil deve ter como origem um único 
fato contábil e conter:
(a) um registro a débito e um registro a crédito; ou
(b) um registro a débito e vários registros a crédito; ou
(c) vários registros a débito e um registro a crédito; ou
(d) vários registros a débito e vários registros a crédito, 
quando relativos ao mesmo fato contábil.
No que tange à essência, as determinações para a escritu-
ração dos livros fiscais e contábeis, tanto em meio físico como 
no digital, estão alicerçadas na NBC TG 2000 o que está ex-
plicitado na norma que trata da escrituração contábil digital.
14 Prática Contábil
1.3 O SPED e seu universo de atuação
A RFB (2014) destaca em seu sítio, que a maior parte dos 
contribuintes já conta com a tecnologia da informação para 
seu processo de escrituração fiscal e contábil. Dessa forma, os 
livros em cópia física estariam apenas reproduzindo as infor-
mações originadas por meio eletrônico.
A RFB (2014) complementa que a facilidade de acesso à 
escrituração, mesmo que não aconteça em tempo real, amplia 
sobremaneira as possibilidades de seleção de contribuintes e 
reduz de forma significativa o tempo de execução quando da 
realização de auditorias.
O universo de atuação do SPED contempla, de acordo 
com a RFB (2014):
a) SPED contábil:
A Escrituração Contábil Digital (ECD) é parte integrante do 
projeto SPED e tem por objetivo a substituição da escrituração 
em papel pela escrituração transmitida, via arquivo e, corres-
ponde à obrigação de transmitir, em versão digital os seguintes 
livros:
I – Livro Diário e seus auxiliares, se houver;
II – Livro Razão e seus auxiliares, se houver;
III – Livro Balancetes Diários e fichas de lançamento 
comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.
b) FCONT:
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 15
O FCONT foi disciplinado através da Instrução Normati-
va RFB nº 949/2009 e se caracteriza como uma escrituração 
das contas patrimoniais e de resultados, em partidas dobra-
das, considerando os métodos e critérios contábeis vigentes 
em 31/12/2007.
c) SPED Fiscal:
A Escrituração Fiscal Digital (EFD) é um arquivo digital, 
que se constitui de um conjunto de escriturações de docu-
mentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos 
das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do 
Brasil, bem como de registros de apuração de impostos refe-
rentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. 
Esse arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido, 
via Internet, ao ambiente SPED.
d) EFD- Contribuições:
EFD-Contribuições é um arquivo digital instituído no Siste-
ma Publico de Escrituração Digital (SPED), a ser utilizado pelas 
pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da Contri-
buição para o PIS/Pasep e da COFINS, nos regimes de apu-
ração não cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto 
de documentos e operações representativos das receitas aufe-
ridas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições 
geradores de créditos da não cumulatividade.
e) SPED – NF-e – Ambiente Nacional:
O projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) está sendo desen-
volvido, de forma integrada, pelas Secretarias de Fazenda dos 
Estados e Receita Federal do Brasil, a partir da assinatura do 
16 Prática Contábil
Protocolo ENAT n° 03/2005, de 27/08/2005, que atribui ao 
Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tri-
butários Estaduais (ENCAT) a coordenação e a responsabilida-
de pelo desenvolvimento e implantação do Projeto NF-e.
f) Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e):
O projeto Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) está 
sendo desenvolvido de forma integrada, pela Receita Federal 
do Brasil (RFB) e Associação Brasileira das Secretarias de Fi-
nanças das Capitais (Abrasf), atendendo o Protocolo de Coo-
peração ENAT nº 02, de 7 de dezembro de 2007, que atribuiu 
a coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento e 
implantação do Projeto da NFS-e.
A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é um docu-
mento de existência digital, gerado e armazenado eletronica-
mente em Ambiente Nacional pela RFB, pela prefeitura ou por 
outra entidade conveniada, para documentar as operações de 
prestação de serviços.
Esse projeto visa ao benefício das administrações tributá-
rias padronizando e melhorando a qualidade das informa-
ções, racionalizando os custos e gerando maior eficácia, bem 
como o aumento da competitividade das empresas brasileiras 
pela racionalização das obrigações acessórias (redução do 
custo-Brasil), em especial a dispensa da emissão e guarda de 
documentos em papel.
g) Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e):
Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) é o novo 
modelo de documento fiscal eletrônico, instituído pelo Ajuste 
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 17
SINIEF n° 09/2007, de 25/10/2007, que poderá ser utilizado 
para substituir um dos seguintes documentos fiscais:
Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, mo-
delo 8;
Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, mo-
delo 9;
Conhecimento Aéreo, modelo 10;
Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, mo-
delo 11;
Nota Fiscal de Serviço deTransporte Ferroviário de Cargas, 
modelo 27;
Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando 
utilizada em transporte de cargas.
O CT-e também poderá ser utilizado como documento 
fiscal eletrônico no transporte dutoviário e, futuramente, nos 
transportes Multimodais.
Pode-se conceituar o CT-e como um documento de exis-
tência exclusivamente digital, emitido e armazenado eletro-
nicamente, com o intuito de documentar uma prestação de 
serviços de transportes, cuja validade jurídica é garantida pela 
assinatura digital do emitente e a Autorização de Uso forneci-
da pela administração tributária do domicílio do contribuinte.
h) Central de Balanços:
A Central de Balanços brasileira é um projeto integrante do 
Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), em fase inicial 
18 Prática Contábil
de desenvolvimento, que deverá reunir demonstrativos contá-
beis e uma série de informações econômico-financeiras públi-
cas das empresas envolvidas no projeto.
As informações coletadas serão mantidas em um repositó-
rio e publicadas em diversos níveis de agregação. Esses dados 
serão utilizados para geração de estatísticas, análises nacio-
nais e internacionais (por setor econômico, forma jurídica e 
porte das empresas), análises de risco creditício e estudos eco-
nômicos, contábeis e financeiros, dentre outros usos.
A Central tem como objetivo a captação de dados contá-
beis e financeiros (notadamente as demonstrações contábeis), 
a agregação desses dados e a disponibilização à sociedade, 
em meio magnético, dos dados originais e agregados.
i) E-LALUR (atualmente foi substituido pelo ECF, cuja en-
trega é 31.09.
O objetivo do sistema é eliminar a redundância de infor-
mações existentes na escrituração contábil, no Lalur e na DIPJ, 
facilitando o cumprimento da obrigação acessória. De forma 
simplificada, o funcionamento do sistema será o seguinte:
Depois de baixado pela Internet e instalado, o Programa 
Gerador de Escrituração (PGE) disponibilizará as seguintes 
funcionalidades:
a) digitação das adições, exclusões e compensações;
b) importação: de arquivo contendo as adições e exclu-
sões; de informações contábeis oriundas da Escritura-
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 19
ção Contábil Digital (ECD); de saldos da parte B do 
período anterior.
c) cálculo dos tributos;
d) verificação de pendências;
e) assinatura do livro;
f) transmissão pela Internet;
g) visualização.
j) EFD – Social:
O projeto está em fase de estudos na Receita Federal e 
nos demais entes públicos interessados, tendo como objetivo 
abranger a escrituração da folha de pagamento e, em uma 
segunda fase, o Livro Registro de Empregado.
Sugestão de leitura: GUIA_PRATICO_DA_EFD_Versao_2.0.13.
pdf .disponível em: http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/
sped-fiscal/download/Guia_Pratico_da_EFD_Versao_2.0.13.pdf.
1.4 Instrumento de Registro Contábil: Conta
Para cumprir seu objetivo de fornecer informações fidedignas 
sobre o patrimônio empresarial, a Contabilidade precisa re-
gistrar todos os fatos ocorridos na entidade, esse processo é 
realizado com a utilização da conta que se caracteriza como 
instrumento utilizado para proceder aos registros dos débitos e 
créditos da mesma natureza. É identificada por um título que 
quantifica um componente do patrimônio ou uma variação 
patrimonial.
20 Prática Contábil
Para Sá (1995, p. 85), conta significa:
Instrumento de registro que tem por finalidade reunir fa-
tos da mesma natureza, sendo aberta para encerrar os 
valores de realização passada, presente ou futura, rece-
bendo um título que a identifica.
O mesmo autor ressalta que a conta deve ser considerada 
como a expressão total ou parcial de fenômenos patrimoniais 
acontecidos ou por acontecer.
A conta pode ser apresentada através da representação 
gráfica. Para estudos, explicações e resoluções de problemas 
utiliza-se o gráfico simplificado, denominado conta “T”, razo-
nete ou razonete em “T”, conforme apresentado a seguir:
Título da Conta
Débito Crédito
Retomando o aprendizado da Contabilidade Introdutória 
sabemos que as contas são classificadas como patrimoniais e 
resultado e podem apresentar saldos devedores ou credores.
As contas exercem um papel imprescindível no processo 
contábil. Através das contas os fatos contábeis são registrados 
pela Contabilidade. A empresa está em constante movimento, 
realizando vendas, contraindo obrigações, pagando salários, 
calculando depreciações e essas operações se caracterizam 
como fatos contábeis e provocam alterações na sua situação 
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 21
patrimonial. Quando os resultados das operações se configu-
ram como positivos, haverá um aumento na Situação Líquida, 
se negativo se configura uma redução da Situação Líquida e 
existem situações que não alteram a SL, afetando apenas a 
estrutura patrimonial.
Assim, a Contabilidade utiliza a conta para o processo de 
escrituração e posterior elaboração das Demonstrações Con-
tábeis. O processo de escrituração está inserido no ciclo con-
tábil, que segundo (Sá, 1995, p. 75) representa “Sequência de 
posições, movimentos, operações ou estados dos fenômenos 
patrimoniais”.
Szuster et al (2011), descrevendo o ciclo contábil, afirmam 
que gerar a informação contábil envolve:
a) a captação de transações e demais eventos que afe-
tam o patrimônio e o desempenho das empresas;
b) seu reconhecimento,
c) a mensuração de seus efeitos;
d) a sumarização;
e) a evidenciação na forma de demonstrações contábeis 
e demais relatórios.
22 Prática Contábil
Recapitulando
No Capítulo 1 estudamos a escrituração que se constitui no 
registro dos fatos contábeis, em consonância com os princípios 
e normas técnicas-contábeis, com a finalidade de evidenciar 
a situação econômico-patrimonial da entidade e os resultados 
econômicos alcançados pela entidade em determinado exer-
cício.
Também foi objeto do nosso estudo o SPED cuja instituição 
se deu pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o 
Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), e faz parte do 
Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal 
(PAC 2007-2010).
A Receita Federal do Brasil (RFB) (2014) em seu sítio des-
taca que o SPED se estrutura com o propósito de moderni-
zar a sistemática atual para o cumprimento das obrigações 
acessórias, que devem ser transmitidas pelos contribuintes às 
administrações tributárias e aos órgãos responsáveis pela fis-
calização. A utilização de certificado digital valida a assinatura 
dos documentos eletrônicos o que garante a validade jurídica 
destes documentos apenas na sua forma digital. O universo de 
atuação do SPED abrange:
 Â SPED Contábil;
 Â FCont;
 Â SPED Fiscal;
 Â EEFD Contribuições;
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 23
 Â NFe;
 Â NFSe;
 Â CTe;
 Â Central de Balanços;
 Â E-Lalur;
 Â EFD Social.
Referências
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE – CFC. Resolu-
ção CFC nº 1.330 de 18 de março de 2011: Aprova a 
ITG 2000 – Escrituração Contábil. Brasília, 2011.
BRASII. Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007. Institui 
o Sistema Público de Escrituração Digital - SPED. Disponí-
vel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2007/Decreto/D6022.htm> Acesso em 30 out. 
2014.
FAVERO, Hamilton Luiz, et al. Contabilidade: teoria e práti-
ca. São Paulo: Atlas, 1997 – vol. 1.
SÁ, Antônio Lopes de. SÁ, A.M. Lopes de. Dicionário de Con-
tabilidade. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 1995.
SZUSTER, Natan, et al. Contabilidade Geral: Introdução à 
Contabilidade Societária. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.
24 Prática Contábil
Atividades
 1) O registro dos fatos contábeis, em consonância com os 
princípios e normas técnicas-contábeis, com a finalidade 
de evidenciar a situação econômico-patrimonial da enti-
dade e os resultados econômicos alcançados pela entida-
de em determinado exercício, caracteriza:
a) Provisão
b) Demonstrações Contábeis
c) Auditoria
d) Escrituração
e) Análise dasDemonstrações Contábeis
 2) O SPED consiste, modo geral, na modernização do envio 
das informações enviadas às administrações tributárias. O 
SPED tem como centro:
a) As obrigações principais
b) As obrigações acessórias
c) O fato gerador
d) Controles da empresa
e) Nenhuma das alternativas anteriores
 3) (Petrobrás, 2010) Arquivo digital que se constitui de um 
conjunto de escriturações de documentos fiscais e de ou-
tras informações de interesse dos fiscos das unidades fe-
Capítulo 1 Registros das Transações: Escrituração... 25
deradas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem 
como de registros de apuração de impostos referentes às 
operações e prestações praticadas pelo contribuinte.
A definição corresponde ao conceito do instrumento técnico:
a) CT-e
b) NF-e
c) NFS-e
d) SPED Contábil
e) SPED Fiscal
 4) Instrumento de registro que tem por finalidade reunir fatos 
da mesma natureza, sendo aberta para encerrar os valores 
de realização passada, presente ou futura, recebendo um 
título que a identifica:
a) Balancete de Verificação
b) Diário Geral
c) Diário Auxiliar de Contas a Receber
d) Ciclo Contábil
e) Conta Contábil
 5) As operações devem ser lançadas, em ordem cronológica, 
com individualização, clareza e referência ao documen-
to probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer 
outros fatos que provoquem variações patrimoniais. Essa 
determinação refere-se ao Livro:
26 Prática Contábil
a) Diário
b) Entradas
c) Saídas
d) Razão
e) Nenhuma das alternativas
Gabarito
1) d, 2) b, 3) e, 4) e, 5) a
Balancete de Verificação
Valmira Trapp Fernandes
Jucelaine Bitarello
Capítulo 2
28 Prática Contábil
Introdução
Ao estudarmos sobre escrituração aprendemos que a conta é 
o meio utilizado pela contabilidade para proceder aos regis-
tros de débitos e créditos da mesma natureza.
O Balancete de Verificação representa a relação de con-
tas (patrimoniais e de resultado), com seus respectivos saldos, 
devedores ou credores, que tem sua origem nos registros con-
tábeis da entidade. O Balancete, regra geral, é elaborado ao 
final de cada mês e o total da coluna dos saldos devedores 
é igual ao total da coluna dos saldos credores, já que os re-
gistros são realizados em conformidade com o método das 
partidas dobradas.
1 Estrutura do balancete de verificação
O balancete de verificação lista todas as contas de acordo 
com a natureza do saldo e tem por objetivo verificar a exatidão 
dos registros contábeis. Independente de serem patrimoniais 
ou de resultado, retificadoras ou não, as contas são apresen-
tadas em duas colunas, uma devedora e a outra credora. Não 
há necessidade de apresentar contas com saldo zerado.
O balancete de verificação demonstra a correta aplicação 
do método das partidas dobradas. Se para cada débito em 
uma ou mais contas houve crédito de igual valor em uma ou 
mais contas, então o total devedor deve ser igual ao total cre-
dor.
Capítulo 2 Balancete de Verificação 29
Sá (1995, p. 47) define balancete como “Relação de con-
tas apresentando o total de seus débitos, créditos e saldos, de-
vedores ou credores. O Balancete é uma lista contendo cada 
conta do Razão com seu saldo”.
O balancete reveste-se de fundamental importância como 
fonte para elaboração de instrumentos gerenciais. Sua perio-
dicidade mensal serve como suporte para elaborar informa-
ções que vão permitir aos gestores analisar o desempenho 
empresarial.
Na sequência elaboramos o balancete de 6 colunas, com 
o registro contábil das operações do movimento no período 
como forma de exemplificar o modelo:
 1) Tivemos o recebimento de clientes, em dinheiro, no valor 
de R$ 30.000,00.
Registro contábil:
 D - Caixa 30.000,00
 C - Clientes 30.000,00
 2) A empresa contraiu um empréstimo de R$ 20.000,00.
D – Bancos Conta Movimento 20.000,00
C – Empréstimos Bancários 20.000,00
 3) A empresa pagou fornecedores, em dinheiro, no valor de 
R$ 10.000,00.
D – Fornecedores 10.000,00
C – Caixa 10.000,00
30 Prática Contábil
Balancete de 6 (seis) colunas:
Contas Saldos Iniciais Movimento do período Saldos Finais
Débito Crédito Débito Crédito Débito Crédito
Caixa 10.000,00 30.000,00 10.000,00 30.000,00
Bcos. Cta. Mov. 100.000,00 20.000.00 120.000,00
Clientes 90.000,00 30.000,00 60.000,00
Mercadorias 200.000,00 200.000,00
Fornecedores 50.000,00 10.000,00 40.000,00
Emprést. Banc. 50.000,00 20.000,00 70.000,00
Capital Social 300.000,00 300.000,00
TOTAL 400.000,00 400.000,00 60,000,00 60,000,00 410,000,00 410,000,00
 Essa estrutura de balancete apresenta o saldo inicial 
com as colunas de débito e crédito, da mesma forma, o mo-
vimento com respectivos débitos e créditos e o saldo atual 
também com saldos devedores e credores. Salienta-se que 
podemos ter balancete de 2 colunas, que apresenta apenas 
as colunas de débito e crédito com os respectivos saldos dos 
razões. Também pode ser apresentado no formato de 4 colu-
nas. Esse modelo demonstra em uma única coluna os saldos 
devedores e credores iniciais, identificando cada conta como 
sendo de saldo credor ou devedor. Já o movimento do período 
aparece em duas colunas, uma do débito e outra do crédito. 
Por fim, o saldo final também tem apenas uma coluna, onde 
consta se a conta tem saldo devedor ou credor.
2 Os registros contábeis e a elaboração 
do Balancete de Verificação
O exercício nº 001 foi elaborado pelo Prof. Pedro Edmundo 
Boll, da disciplina de Prática Contábil do Curso de Ciências 
Capítulo 2 Balancete de Verificação 31
Contábeis, modalidade presencial, e tem por finalidade o es-
tudo das principais operações de uma empresa comercial com 
seus respectivos registros contábeis. Depois de realizados to-
dos os registros, procederemos à elaboração do Balancete de 
Verificação que caracteriza o tema estudado neste Capítulo.
EXERCÍCIO Nº 001: EFETUE OS REGISTROS CONTÁBEIS 
DAS OPERAÇÕES A SEGUIR NO LIVRO DIÁRIO E NO 
RAZÃO E APÓS APURE O BALANCETE DE VERIFICAÇÃO:
 01) Constituição de uma Sociedade Limitada com atividade 
Comercial, estabelecida na rua João XXIII, nº 300, Ca-
noas-RS, com capital social de R$ 120.000,00 com os 
seguintes sócios:
- Sócio “A” – 1/3 do capital social;
- Sócio “B” – 1/3 do capital social;
- Sócio “C” – 1/3 do capital social.
 02) O Sócio “A” integralizou a sua participação em dinheiro, 
nesta data.
 03) O Sócio “B” integralizou a sua participação, transferindo, 
através de escritura publica, uma loja comercial, conforme 
matrícula no Registro de Imóveis nº 12.854, para instala-
ção da Empresa.
 04) O Sócio “C” integralizou a sua participação, transferindo um veí-
culo Volkswagen, Saveiro, ano 2013, chassi 9BW451YT45450, 
conforme termo de transferência datado desta data.
 05) Pagamento à vista da NF nº 789 do Escritório de Contabi-
lidade Escrita Certa Ltda., referente as despesas com ela-
32 Prática Contábil
boração do Contrato Social e registro na Junta Comercial, 
no valor de R$ 678,00.
 06) Depósito no Banco do Brasil S.A de R$ 30.000,00 confor-
me comprovante de depósito.
 07) Aplicação de R$ 25.000,00 no CDB (de 30 dias) do Bco 
do Brasil S.A.
 08) Aquisição de 2 mesas, 4 cadeiras e 2 calculadoras de 
mesa, para a administração, no valor de R$ 4,500,00; 
ICMS R$ 765,00, conforme NF nº 1.245 de Comercial 
Canoense Ltda., sendo pago à vista R$ 1.500,00 e o res-
tante em 30 e 60 dias.
 09) Compra de mercadorias a prazo da Ind. e Comércio Beta 
Ltda., para revenda, cfe. NF nº 4.5636 no valor de R$ 
15.400,00 (Mercadorias 14.000,00 + IPI R$ 1.400,00); 
ICMS destacado R$ 1.680,00.
 10) Compra de lápis, caneta, papel, clipes, borracha etc., para 
uso da empresa, cfe. NF nº 456 da Livraria Globo S.A. no 
valor de R$ 150,00; ICMS destacado na NF 17%. Paga-
mento efetuado pelo Cheque nº 001 do Bco Brasil S.A.
 11) Venda de mercadorias cfe. NF nº 001, no valor de R$ 
25.000,00; ICMS destacado na NF 17%, Custo das Mer-
cadorias Vendidas R$ 10.500,00. Sendo recebido R$ 
10.000,00 à vista e o restante a prazo.
 12) Devolução de parte de nossacompra a prazo cfe n/NF 
002 no valor de R$ 2.750,00 (Mercadoria 2.500,00 + 
IPI R$ 250,00); ICMS R$ 300,00, ao fornecedor Ind. e 
Comércio Beta Ltda., pois, mercadoria fora do pedido.
Capítulo 2 Balancete de Verificação 33
 13) Recebido devolução de parte de nossa venda à vista, do 
cliente Comercial JJ Ltda. no valor de R$ 1.800,00; ICMS 
destacado na NF 17%; Custo R$ 950,00.
 14) Pago através do cheque nº 006 do Bco do Brasil S.A. da 
conta telefônica no valor de R$ 500,00, ICMS destacado 
R$ 125,00.
 15) Débito em Conta Corrente do Bco do Brasil de R$ 30,00 
referente a taxa de manutenção de conta.
Apresentamos, inicialmente, o Livro Diário que registra to-
das as operações realizadas, em ordem cronológica. O Livro 
Diário constitui o registro básico de toda a escrituração con-
tábil, razão pela qual sua utilização é indispensavel. É obriga-
tório para todas as empresas como já colocado e apresenta a 
escrituração contábil em rigorosa ordem cronológica.
PRÁTICA CONTÁBIL - RESPOSTA EXERCÍCI 001
LIVRO DIÁRIO:
01) D: SÓCIOS CTA CAPITAL A INTEGRALIZAR
C: CAPITAL SOCIAL
HIST.: Vlr ref integralização Cap Social n/data 120.000,00 
02) D: CAIXA
C: SÓCIOS CTA CAPITAL A INTEGRALIZAR
HIST.: Vlr Ref Integraliz Capital p/Sócio “A” 40.000,00 
03) D: IMÓVEIS - LOJA COMERCIAL
C: SÓCIOS CTA CAPITAL A INTEGRALIZAR
HIST.: Vlr Ref Integraliz Capital p/Sócio “B” 40.000,00 
04) D: VEÍCULOS
C: SÓCIOS CTA CAPITAL A INTEGRALIZAR
34 Prática Contábil
HIST.: Vlr Ref Integraliz Capital p/Sócio “C” 40.000,00 
05) D: DESP C/HONORÁRIOS PROFISSIONAIS
C: CAIXA
HIST.: Pg NF 789 - Escrit Contab Escrita Certa 678,00 
06) D: BCO BRASIL CONTA CORRENTE
C: CAIXA
HIST.: Pg Depósito n/data 30.000,00 
07) D: APLIC FINANCEIRA - BCO BRASIL
C: BCO BRASIL CONTA CORRENTE
HIST.: Vlr ref Aplic financeira n/data 25.000,00 
08) D: MÓVEIS E UTENSÍLIOS 4.500,00 
C: CAIXA 1.500,00 
C: FORNECEDORES 3.000,00 
HIST.: Vlr ref NF 1245 - Coml Canoense Ltda
09) D: COMPRA MERCADORIAS
C: FORNECEDORS
HIST.: Vlr ref NF 45636 Ind Com Beta Ltda 15.400,00 
D: ICMS A RECUPERAR
C: ICMS S/COMPRA MERC
HIST.: Vlr ref ICMS s/NF 45636 Ind Com Beta 1.680,00 
10) D: DESP C/MAT EXPEDIENTE
C: BCO BRASIL CONTA CORRENTE
HIST.: Vlr ref NF 456 Livraria do Globo S/A 150,00 
11) D: CAIXA 10.000,00 
D: CLIENTES 15.000,00 
C: VENDA DE MERCADORIAS 25.000,00 
HIST.: Vlr ref n/NF venda nº 001
Capítulo 2 Balancete de Verificação 35
D: DESP C/ICMS
C: ICMS A PAGAR
HIST.: Vlr ref ICMS s/venda mercadorias 4.250,00 
D: CUSTO MERC VENDIDAS
C: TRANSF AO CMV (Cta Redutora Estoque)
HIST.: Vlr ref ao Custo da Merc Vendida 10.500,00 
12) D: FORNECEDORES
C: DEVOL COMPRAS
HIST.: Vlr. Ref devol pte compra merc nf 002 2.750,00 
D: ICMS S/COMPRA MERCADORIAS
C: ICMS A RECUPERAR
HIST.: Vlr ICMS devol compras 300,00 
13) D: DEVOL DE VENDAS
C: CLIENTES
HIST.: Rec devol pte venda à vista 1.800,00 
D: ICMS A PAGAR
C: DESP C/ICMS
HIST.: Vlr ref ICMS s/Devol Vendas 306,00 
D: TRANSF AO CMV (Cta Redutora Estoque)
C: CUSTO MERC VENDIDAS
HIST.: Vlr ref Custo Merc devolvidas 950,00 
14) D: DESP C/TELEFONE
C: BCO BRASIL CONTA CORRENTE
HIST.: Pgto Conta Telefonica mës……./…. 500,00 
15) D: DESP BANCÁRIAS
C: BCO BRASIL CONTA CORRENTE
HIST.: Vlr ref taxa manut conta corrente 30,00 
36 Prática Contábil
No Livro Diário foram lançadas, dia a dia, as operações da 
atividade empresarial que modificaram a situação patrimonial 
da entidade. Nossa próxima etapa é a elaboração do Livro 
Razão que se caracteriza por detalhar os registros contábeis re-
alizados no Livro Diário, individualizados, por conta contábil.
Segundo Favero et. AL, o Livro Razão “Representa um dos 
mais importantes instrumentos de registro das operações da 
empresa, permitindo a classificação dos fatos, de acordo 
com sua natureza, envolvendo elementos patrimoniais e de 
resultado”.
Os mesmos autores afirmam que não existe um modelo 
obrigatório para o Livro Razão. Algumas informações são obri-
gatórias na apresentação do Razão, a saber:
a) Identificação da Conta;
b) Data da opereração;
c) Histórico;
d) Coluna para lançamento a débito;
e) Coluna para lançamento a crédito;
f) Coluna para o saldo.
No exercício proposto, o razão das contas será apresen-
tado através da representação gráfica. Conforme exposto no 
Capítulo 1, para explicações e resoluções de problemas utili-
za-se o gráfico simplificado, denominado conta “T”, razonete 
ou razonete em “T”, conforme apresentado a seguir:
Capítulo 2 Balancete de Verificação 37
(1 ) 1 20.000,00 40.000,00 (2) 1 20.000,00 (1 ) (2) 40.000,00 678,00 (5)
40.000,00 (3) (1 1 ) 1 0.000,00 30.000,00 (6)
40.000,00 (4) 1 .500,00 (8)
1 20.000,00 1 20.000,00 - 1 20.000,00 50.000,00 32.1 78,00 
- 1 20.000,00 1 7.822,00 
(3) 40.000,00 (4) 40.000,00 (5) 678,00 
40.000,00 - 40.000,00 - 678,00 - 
40.000,00 40.000,00 678,00 
(6) 30.000,00 25.000,00 (7) (7) 25.000,00 (8) 4.500,00 
1 50,00 (1 0)
500,00 (1 4)
30,00 (1 5)
30.000,00 25.680,00 25.000,00 - 4.500,00 - 
4.320,00 25.000,00 4.500,00 
(1 2) 2.750,00 3.000,00 (8) (9) 1 5.400,00 (9) 1 .680,00 300,00 (1 2)
1 5.400,00 (9)
2.750,00 1 8.400,00 1 5.400,00 - 1 .680,00 300,00 
1 5.650,00 1 5.400,00 1 .380,00 
(1 2) 300,00 1 .680,00 (9) (1 0) 1 50,00 (1 1 ) 1 5.000,00 1 .800,00 (1 3)
300,00 1 .680,00 1 50,00 - 1 5.000,00 1 .800,00 
1 .380,00 1 50,00 1 3.200,00 
25.000,00 (1 1 ) (1 1 ) 4.250,00 306,00 (1 3) (1 3) 306,00 4.250,00 (1 1 )
- 25.000,00 4.250,00 306,00 306,00 4.250,00 
25.000,00 3.944,00 3.944,00 
(1 1 ) 1 0.500,00 950,00 (1 3) (1 3) 950,00 1 0.500,00 (1 1 ) 2.750,00 (1 2)
1 0.500,00 950,00 950,00 1 0.500,00 - 2.750,00 
9.550,00 9.550,00 2.750,00 
(1 3) 1 .800,00 (1 4) 500,00 (1 5) 30,00 
1 .800,00 - 500,00 - 30,00 - 
1 .800,00 500,00 30,00 
LIVRO RAZÃO / RAZONETES:
DEVOL DE VENDAS DESP C/TELEFONE DESP BANCÁRIAS
PRÁTICA CONTÁBIL - RESPOSTA EXERCÍCI 001
VENDA MERCADORIAS DESP C/ICMS ICMS A PAGAR
CMV TRANSF AO CMV DEVOL DE COMPRAS
FORNECEDORES COMPRA MERCADORIAS ICMS A RECUPERAR
ICMS S/COM. MERC DESP C/MAT EXPED CLIENTES
BCO BRASIL CTA CTE APLIC FINANC BCO BRASIL MÓVEIS E UTENSÍLIOS
SÓCIOS CTA CAP A INTEGR CAPITAL SOCIAL CAIXA
IMÓVEIS - LOJA COMERCIAL VEÍCULOS DESP C/HONOR PROF
38 Prática Contábil
Finalmente após realizar todos os registros pertinentes, vamos 
ao Balancete de Verificação do exercício 001. Este balancete 
apresenta apenas duas colunas, ou seja, os saldos dos razões an-
teriormente elaborados a partir dos registros contábeis realizados.
PRÁTICA CONTÁBIL - RESPOSTA EXERCÍCIO001
BALANCETE DE VERICAÇÃO EM .../..../........
CONTAS DÉBITO CRÉDITO 
CAPITAL SOCIAL 120.000,00 
CAIXA 17.822,00 
IMÓVEIS - LOJA COMERCIAL 40.000,00 
VEÍCULOS 40.000,00 
DESP C/HONORÁRIOS PROFISSIONAIS 678,00 
BCO BRASIL CONTA CORRENTE 4.320,00 
APLIC FINAC BCO BRASIL 25.000,00 
MÓVEIS E UTENSÍLIOS 4.500,00 
FORNECEDORES 15.650,00 
COMPRA DE MERCADORIAS 15.400,00 
ICMS A RECUPERAR 1.380,00 
ICMS S/COMPRA MERCADORIAS 1.380,00 
DESP C/MATERIAL EXPEDIENTE 150,00 
CLIENTES 13.200,00 
VENDA DE MERCADORIAS 25.000,00 
DESP C/ICMS 3.944,00 
ICMS A PAGAR 3.944,00 
CMV 9.550,00 
TRANSF AO CMV (Cta Redutora Estoque) 9.550,00 
DEVOLUÇÃO DE COMPRAS 2.750,00 
DEVOLUÇÃO DE VENDAS 1.800,00 
DESPESA C/TELEFONE 500,00 
DESPESAS BANCÁRIAS 30,00 
TOTAL 178.274,00 178.274,00 
Conforme estudado no início deste Capítulo, o balancete 
demonstra a correta aplicação do método das partidas dobra-
das, quando seus saldos devedores e credores são iguais. Ve-
rificamos através do Balancete de Verificação, o cumprimento 
Capítulo 2 Balancete de Verificação 39
do método supracitado, já que os saldos devedores e credores 
totalizaram R$ 178.274,00.
Com a finalidade de reforçar o estudo dos registros contábeis 
que vão originar o Balancete de verificação, temos o exercício 
nº 002, também elaborado pelo Professor Pedro Edmundo Boll.
30/04/AA,
40 Prática Contábil
Da mesma forma que no exercício anterior, apresenta-se 
na sequência o Livro Diário com todas as operações na ordem 
cronológica. Apesar de não estarem identificadas as datas, e 
sim o número do lançamento, a ordem de data obedece rigo-
rasamente esta ordem.
PRÁTICA CONTÁBIL - RESPOSTA EXERCÍCIO 002
LIVRO DIÁRIO:
01) D: CAIXA 2.200,00 
C: DEVOL COMPRA MERC 2.200,00 
HIST.: Vlr ref NF Devol Compras nº 4589
D: ICMS S/COMPRAS 264,00 
C: ICMS A RECUPERAR 264,00 
HIST: Vlr ICMS ref NF Devol Compras nº 4589
02) D: MÓVEIS E UTENSÍLIOS 800,00 
C: CAIXA 800,00 
HIST.: Vlr Ref Conh Frete nº4589445
03) D: CLIENTES 30.000,00 
C: VENDA DE MERCADORIAS 30.000,00 
HIST.: Vlr ref n/NF venda nº 1234
D: DESP C/ICMS 5.100,00 
C: ICMS A PAGAR 5.100,00 
HIST.: Vlr ref ICMS s/venda mercadorias
04) D: CAIXA 9.485,00 
D: PIS A RECUPERAR 65,00 
D: COFINS A RECUPERAR 300,00 
D: IRRF A RECUPERAR 150,00 
C: CLIENTES 10.000,00 
HIST: Recebido NF Serviço nº 146 n/data
05) D: COMPRA MERCADORIAS 26.400,00 
C: FORNECEDORS 26.400,00 
HIST.: Vlr ref NF 12564 JJ Ind e Com Ltda
Capítulo 2 Balancete de Verificação 41
D: ICMS A RECUPERAR 3.168,00 
C: ICMS S/COMPRA MERC 3.168,00 
HIST.: Vlr ref ICMS NF 12564 JJ Ind e Com Lt
06) D: DUPLICATA DESCONTADA 5.500,00 
C: CLIENTES 5.500,00 
HIST: Vlr ref recebimento Dupl descontada
07) D: BCO BRASIL C/C 3.940,00 
D: DESP FINANC C/DESC DUPL (R$ 360,00 : 30d 
x 10d) 120,00 
D: DESP FINANC C/DESC DUPL A APROPRIAR (R$ 
360,00 : 30d x 20d) 240,00 
C: DUPLICATA DESCONTADA 4.300,00 
HIST: Vlr ref Desconto de Duplicata
08) D: EQUIP INFORMÁTICA 3.320,00 
D: ICMS A RECUP S/AT IMOB CURTO PRAZO (R$ 
680,00 : 48m x 21m) 297,50 
D: ICMS A RECUP S/AT IMOB LONGO PRAZO (R$ 
680,00 : 48m x 27m) 382,50 
C: FORNECEDORES 4.000,00 
HIST: Vlr ref Aquis Eq Informat cfe NF 2727 de Pauta 
Distrib Ltda
Apropriação 1/12 ICMS
D: ICMS A RECUPERAR 14,17 
C: ICMS A RECUP S/AT IMOB CURTO PRAZO 14,17 
HIST: Vlr ref Apropr 1/12 ICMS s/At Imob
09) D: EQUIP INFORMÁTICA 440,00 
D: ICMS A RECUP S/AT IMOB CURTO PRAZO (R$ 
60,00 : 48m x 21m) 26,25 
D: ICMS A RECUP S/AT IMOB LONGO PRAZO (R$ 
60,00 : 48m x 27m) 33,75 
C: BCO BRASIL C/C 500,00 
HIST: Vlr ref Frete Aquis Eq Informat cfe NF 2727 de 
Pauta Distrib Ltda
Apropriação 1/12 ICMS
D: ICMS A RECUPERAR 1,25 
C: ICMS A RECUP S/AT IMOB CURTO PRAZO 1,25 
42 Prática Contábil
HIST: Vlr ref Apropr 1/12 ICMS sFrete At Imob
10) D:ESTOQUE FINAL 5.000,00 
C: TANSF AO CMV (CTA. REDUTORA ESTOQUE 5.000,00 
HIST: Vlr ref apuração Estoque Final
11) APURAÇÃO DO ICMS A PAGAR
D: ICMS A PAGAR 4.279,42 
C: ICMS A RECUPERAR 4.279,42 
HIST: Vlr ref Apur do ICMS a Pagar no mês
12) APURAÇÃO DO C M V
12.1 D: C M V 34.400,00 
C: COMPRA MERCADORIAS 34.400,00 
HST: Vlr ref Transf p/Apur CMV
12.2 D: C M V 380,00 
C: FRETE S/COMPRA MERCADORIAS 380,00 
HST: Vlr ref Transf p/Apur CMV
12.3 D: C M V 520,00 
C: OUTROS CUSTOS COMPRAS MERC 520,00 
HST: Vlr ref Transf p/Apur CMV
12.4 D: ICMS S/COMPRAS MERCADORIAS 4.264,00 
C: C M V 4.264,00 
HST: Vlr ref Transf p/Apur CMV
12.5 D: DEVOLUÇÃO DE COMPRAS 2.780,00 
C: C M V 2.780,00 
HST: Vlr ref Transf p/Apur CMV
12.6
D: TRANSF AO CMV (CTA RESUTORA DE 
ESTOQUE) 5.000,00 
C: C M V 5.000,00 
HST: Vlr ref Transf p/Apur CMV
A seguir são apresentados os razões em forma de “T” com 
os registros contábeis de todas as operações que constam do 
Capítulo 2 Balancete de Verificação 43
Livro Diário. Destaca-se que no exercício proposto, o razão 
das contas será apresentado através desta conta de represen-
tação gráfica. No Capítulo 1, ressaltamos que para explica-
ções e resoluções de problemas utiliza-se o gráfico simplifica-
do, denominado conta “T”, razonete ou razonete em “T”, já 
que este simplifica sobremaneira a explanação. Considera-se 
que a forma de visualização gráfica auxilia o acadêmico na 
identificação das contas especificamente neste exercício, onde 
são apresentados os saldos iniciais conforme apresentado:
8.000,00 3.700,00 1 .647,50 
(05) 26.400,00 (02) 800,00 
34.400,00 - 4.500,00 - 1 .647,50 - 
34.400,00 34.400,00 1 2.1 4.500,00 1 .647,50 
- - 
97,50 380,00 1 3.700,00 1 0.000,00 (04)
(03) 30.000,00 5.500,00 (06)
97,50 - 380,00 - 43.700,00 1 5.500,00 
97,50 380,00 380,00 1 2.2 28.200,00 
- - 
3.000,00 1 20,00 350,00 1 4,1 7 (08)
(08) 297,50 1 ,25 (09)
(09) 26,25 
3.000,00 - 1 20,00 - 673,75 1 5,42 
3.000,00 1 20,00 658,33 
3.500,00 7.250,00 800,00 (02) 520,00 
(01 ) 2.200,00 
(04) 9.485,00 
3.500,00 - 1 8.935,00 800,00 520,00 - 
3.500,00 1 8.1 35,00 520,00 520,00 1 2.3
- - 
1 2.500,00 500,00 (09) 450,00 2.550,00 
(07) 3.940,00 (03) 5.1 00,00 
1 6.440,00 500,00 450,00 - 7.650,00 - 
1 5.940,00 450,00 7.650,00 
1 .360,00 264,00 (01 ) 875,00 40.000,00 
(05) 3.1 68,00 
(08) 1 4,1 7 
(09) 1 ,25 
4.543,42 264,00 875,00 - 40.000,00 - 
4.279,42 4.279,42 (1 1 ) 875,00 40.000,00 
- - 
1 0.000,00 50.000,00 1 5.000,00 
30.000,00 (03)
- 1 0.000,00 - 50.000,00 - 45.000,00 
1 0.000,00 50.000,0045.000,00 
2.21 0,00 4.800,00 1 20,00 
5.1 00,00 (03) 26.400,00 (05)
4.000,00 (08)
- 7.31 0,00 - 35.200,00 - 1 20,00 
(1 1 ) 4.279,42 7.31 0,00 35.200,00 1 20,00 
3.030,58 
3.882,50 1 .300,00 (06) 5.500,00 5.500,00 
4.300,00 (07)
- 3.882,50 - 1 .300,00 5.500,00 9.800,00 
3.882,50 1 .300,00 4.300,00 
(01 ) 264,00 1 .360,00 97,50 450,00 
3.1 68,00 (05)
264,00 4.528,00 - 97,50 - 450,00 
1 2.4 4.264,00 4.264,00 97,50 450,00 
- - 
600,00 580,00 3.1 00,00 
2.200,00 (01 )
- 600,00 - 2.780,00 - 3.1 00,00 
600,00 1 2.5 2.780,00 2.780,00 3.1 00,00 
- - 
1 .000,00 (04) 65,00 (04) 300,00 
- 1 .000,00 65,00 - 300,00 - 
1 .000,00 65,00 300,00 
(04) 1 50,00 (07) 1 20,00 (07) 240,00 
1 50,00 - 1 20,00 - 240,00 - 
1 50,00 1 20,00 240,00 
(08) 3.320,00 (08) 382,50 (1 0) 5.000,00 
(09) 440,00 (09) 33,75 
3.760,00 - 41 6,25 - 5.000,00 - 
3.760,00 41 6,25 5.000,00 
5.000,00 (1 0) 1 0.1 34.400,00 4.264,00 1 0.4
1 0.2 380,00 2.780,00 1 0.5
1 0.3 520,00 5.000,00 1 2.6
5.000,00 35.300,00 1 2.044,00 
1 2.6 5.000,00 5.000,00 23.256,00 
- - 
EQUIP INFORMATICA ICMS A RECUP S/AT IMOB L P ESTOQUE FINAL
PIS A RECUPERAR COFINS A RECUPERAR
IRRF A RECUPERAR DESP FINANC C/DESC DUPL DESP FINANC A APROPRIAR
LIVRO RAZÃO / RAZONETES:
ICMS A PAGAR FORNECEDORES ISSQN A PAGAR
PRÁTICA CONTÁBIL - RESPOSTA EXERCÍCI 002 No exercício proposto, o razão das contas será 
ICMS A RECUPERAR DEVOL VENDAS IMÓVEIS
VENDA DE SERVIÇOS CAPITAL SOCIAL VENDA DE MERCADORIAS
VEÍCULOS CAIXA OUTROS CUSTOS COMPRAS
BCO BRASIL C/C DESP C/COFINS
COMPRA DE MERCADORIAS MÓVIES E UTENSÍLIOS DESPESA C/FRETE
DESP C/PIS FRETE S/COMPRA MERC CLIENTES
C M V TRANS AO CMV (CTA REDUT ESTOQ)
DESP C/ICMS
MÁQUINAS E EQUIP DESP C/ISSQN ICMS A RECUP S/AT IMOB C P
NOTA PROMISS A PAGAR CTAS DIVERSAS A PAGAR DUPLICATAS DESCONTADAS
ICMS S/COMPRA MERC PIS A PAGAR COFINS A PAGAR
DEPREC AC MAQ E EQUIP DEVOL COMPRA MERC DEPREC ACUM VEÍCULOS
SEGUROS A PAGAR
44 Prática Contábil
8.000,00 3.700,00 1 .647,50 
(05) 26.400,00 (02) 800,00 
34.400,00 - 4.500,00 - 1 .647,50 - 
34.400,00 34.400,00 1 2.1 4.500,00 1 .647,50 
- - 
97,50 380,00 1 3.700,00 1 0.000,00 (04)
(03) 30.000,00 5.500,00 (06)
97,50 - 380,00 - 43.700,00 1 5.500,00 
97,50 380,00 380,00 1 2.2 28.200,00 
- - 
3.000,00 1 20,00 350,00 1 4,1 7 (08)
(08) 297,50 1 ,25 (09)
(09) 26,25 
3.000,00 - 1 20,00 - 673,75 1 5,42 
3.000,00 1 20,00 658,33 
3.500,00 7.250,00 800,00 (02) 520,00 
(01 ) 2.200,00 
(04) 9.485,00 
3.500,00 - 1 8.935,00 800,00 520,00 - 
3.500,00 1 8.1 35,00 520,00 520,00 1 2.3
- - 
1 2.500,00 500,00 (09) 450,00 2.550,00 
(07) 3.940,00 (03) 5.1 00,00 
1 6.440,00 500,00 450,00 - 7.650,00 - 
1 5.940,00 450,00 7.650,00 
1 .360,00 264,00 (01 ) 875,00 40.000,00 
(05) 3.1 68,00 
(08) 1 4,1 7 
(09) 1 ,25 
4.543,42 264,00 875,00 - 40.000,00 - 
4.279,42 4.279,42 (1 1 ) 875,00 40.000,00 
- - 
1 0.000,00 50.000,00 1 5.000,00 
30.000,00 (03)
- 1 0.000,00 - 50.000,00 - 45.000,00 
1 0.000,00 50.000,00 45.000,00 
2.21 0,00 4.800,00 1 20,00 
5.1 00,00 (03) 26.400,00 (05)
4.000,00 (08)
- 7.31 0,00 - 35.200,00 - 1 20,00 
(1 1 ) 4.279,42 7.31 0,00 35.200,00 1 20,00 
3.030,58 
3.882,50 1 .300,00 (06) 5.500,00 5.500,00 
4.300,00 (07)
- 3.882,50 - 1 .300,00 5.500,00 9.800,00 
3.882,50 1 .300,00 4.300,00 
(01 ) 264,00 1 .360,00 97,50 450,00 
3.1 68,00 (05)
264,00 4.528,00 - 97,50 - 450,00 
1 2.4 4.264,00 4.264,00 97,50 450,00 
- - 
600,00 580,00 3.1 00,00 
2.200,00 (01 )
- 600,00 - 2.780,00 - 3.1 00,00 
600,00 1 2.5 2.780,00 2.780,00 3.1 00,00 
- - 
1 .000,00 (04) 65,00(04) 300,00 
- 1 .000,00 65,00 - 300,00 - 
1 .000,00 65,00 300,00 
(04) 1 50,00 (07) 1 20,00 (07) 240,00 
1 50,00 - 1 20,00 - 240,00 - 
1 50,00 1 20,00 240,00 
(08) 3.320,00 (08) 382,50 (1 0) 5.000,00 
(09) 440,00 (09) 33,75 
3.760,00 - 41 6,25 - 5.000,00 - 
3.760,00 41 6,25 5.000,00 
5.000,00 (1 0) 1 0.1 34.400,00 4.264,00 1 0.4
1 0.2 380,00 2.780,00 1 0.5
1 0.3 520,00 5.000,00 1 2.6
5.000,00 35.300,00 1 2.044,00 
1 2.6 5.000,00 5.000,00 23.256,00 
- - 
EQUIP INFORMATICA ICMS A RECUP S/AT IMOB L P ESTOQUE FINAL
PIS A RECUPERAR COFINS A RECUPERAR
IRRF A RECUPERAR DESP FINANC C/DESC DUPL DESP FINANC A APROPRIAR
LIVRO RAZÃO / RAZONETES:
ICMS A PAGAR FORNECEDORES ISSQN A PAGAR
PRÁTICA CONTÁBIL - RESPOSTA EXERCÍCI 002 No exercício proposto, o razão das contas será 
ICMS A RECUPERAR DEVOL VENDAS IMÓVEIS
VENDA DE SERVIÇOS CAPITAL SOCIAL VENDA DE MERCADORIAS
VEÍCULOS CAIXA OUTROS CUSTOS COMPRAS
BCO BRASIL C/C DESP C/COFINS
COMPRA DE MERCADORIAS MÓVIES E UTENSÍLIOS DESPESA C/FRETE
DESP C/PIS FRETE S/COMPRA MERC CLIENTES
C M V TRANS AO CMV (CTA REDUT ESTOQ)
DESP C/ICMS
MÁQUINAS E EQUIP DESP C/ISSQN ICMS A RECUP S/AT IMOB C P
NOTA PROMISS A PAGAR CTAS DIVERSAS A PAGAR DUPLICATAS DESCONTADAS
ICMS S/COMPRA MERC PIS A PAGAR COFINS A PAGAR
DEPREC AC MAQ E EQUIP DEVOL COMPRA MERC DEPREC ACUM VEÍCULOS
SEGUROS A PAGAR
Capítulo 2 Balancete de Verificação 45
8.000,00 3.700,00 1 .647,50 
(05) 26.400,00 (02) 800,00 
34.400,00 - 4.500,00 - 1 .647,50 - 
34.400,00 34.400,00 1 2.1 4.500,00 1 .647,50 
- - 
97,50 380,00 1 3.700,00 1 0.000,00 (04)
(03) 30.000,00 5.500,00 (06)
97,50 - 380,00 - 43.700,00 1 5.500,00 
97,50 380,00 380,00 1 2.2 28.200,00 
- - 
3.000,00 1 20,00 350,00 1 4,1 7 (08)
(08) 297,50 1 ,25 (09)
(09) 26,25 
3.000,00 - 1 20,00 - 673,75 1 5,42 
3.000,00 1 20,00 658,33 
3.500,00 7.250,00 800,00 (02) 520,00 
(01 ) 2.200,00 
(04) 9.485,00 
3.500,00 - 1 8.935,00 800,00 520,00 - 
3.500,00 1 8.1 35,00 520,00 520,00 1 2.3
- - 
1 2.500,00 500,00 (09) 450,00 2.550,00 
(07) 3.940,00 (03) 5.1 00,00 
1 6.440,00 500,00 450,00 - 7.650,00 - 
1 5.940,00 450,00 7.650,00 
1 .360,00 264,00 (01 ) 875,00 40.000,00 
(05) 3.1 68,00 
(08) 1 4,1 7 
(09) 1 ,25 
4.543,42 264,00 875,00 - 40.000,00 - 
4.279,42 4.279,42 (1 1 ) 875,00 40.000,00 
- - 
1 0.000,00 50.000,00 1 5.000,00 
30.000,00 (03)
- 1 0.000,00 - 50.000,00 - 45.000,00 
1 0.000,00 50.000,00 45.000,00 
2.21 0,00 4.800,00 1 20,00 
5.1 00,00 (03) 26.400,00 (05)
4.000,00 (08)
- 7.31 0,00 - 35.200,00 - 1 20,00 
(1 1 ) 4.279,42 7.31 0,00 35.200,00 1 20,00 
3.030,58 
3.882,50 1 .300,00 (06) 5.500,00 5.500,00 
4.300,00 (07)
- 3.882,50 - 1 .300,00 5.500,00 9.800,00 
3.882,50 1 .300,00 4.300,00 
(01 ) 264,00 1 .360,00 97,50 450,00 
3.1 68,00 (05)
264,00 4.528,00 - 97,50 - 450,00 
1 2.4 4.264,00 4.264,00 97,50 450,00 
- - 
600,00 580,00 3.1 00,00 
2.200,00 (01 )
- 600,00 - 2.780,00 - 3.1 00,00 
600,00 1 2.5 2.780,00 2.780,00 3.1 00,00 
- - 
1 .000,00 (04) 65,00 (04) 300,00 
- 1 .000,00 65,00 - 300,00 - 
1 .000,00 65,00 300,00 
(04) 1 50,00 (07) 1 20,00 (07) 240,00 
1 50,00 - 1 20,00 - 240,00 - 
1 50,00 1 20,00 240,00 
(08) 3.320,00 (08) 382,50 (1 0) 5.000,00 
(09) 440,00 (09) 33,75 
3.760,00 - 41 6,25 - 5.000,00 - 
3.760,00 41 6,25 5.000,00 
5.000,00 (1 0) 1 0.1 34.400,00 4.264,00 1 0.4
1 0.2 380,00 2.780,00 1 0.5
1 0.3 520,00 5.000,00 1 2.6
5.000,00 35.300,00 1 2.044,00 
1 2.6 5.000,00 5.000,00 23.256,00 
- - 
EQUIP INFORMATICA ICMS A RECUP S/AT IMOB L P ESTOQUE FINAL
PIS A RECUPERAR COFINS A RECUPERAR
IRRF A RECUPERAR DESP FINANC C/DESC DUPL DESP FINANC A APROPRIAR
LIVRO RAZÃO / RAZONETES:
ICMS A PAGAR FORNECEDORES ISSQN A PAGAR
PRÁTICA CONTÁBIL - RESPOSTA EXERCÍCI 002 No exercício proposto, o razão das contas será 
ICMS A RECUPERAR DEVOL VENDAS IMÓVEIS
VENDA DE SERVIÇOS CAPITAL SOCIAL VENDADE MERCADORIAS
VEÍCULOS CAIXA OUTROS CUSTOS COMPRAS
BCO BRASIL C/C DESP C/COFINS
COMPRA DE MERCADORIAS MÓVIES E UTENSÍLIOS DESPESA C/FRETE
DESP C/PIS FRETE S/COMPRA MERC CLIENTES
C M V TRANS AO CMV (CTA REDUT ESTOQ)
DESP C/ICMS
MÁQUINAS E EQUIP DESP C/ISSQN ICMS A RECUP S/AT IMOB C P
NOTA PROMISS A PAGAR CTAS DIVERSAS A PAGAR DUPLICATAS DESCONTADAS
ICMS S/COMPRA MERC PIS A PAGAR COFINS A PAGAR
DEPREC AC MAQ E EQUIP DEVOL COMPRA MERC DEPREC ACUM VEÍCULOS
SEGUROS A PAGAR
46 Prática Contábil
O Balancete de Verificação de resposta do exercício 002, 
apresentadado, no formato simplificado representa adequa-
damente os saldos das contas e demonstra a correta aplicação 
do método das partidas dobradas.
PRÁTICA CONTÁBIL - RESPOSTA EXERCÍCIO 002
BALANCETE DE VERICAÇÃO EM .../..../........
CONTAS DÉBITO CRÉDITO 
MÓVIES E UTENSÍLIOS 4.500,00 
DESPESA C/FRETE 1.647,50 
DESP C/PIS 97,50 
 CLIENTES 28.200,00 
MÁQUINAS E EQUIP 3.000,00 
DESP C/ISSQN 120,00 
ICMS A RECUP S/AT IMOB C P 658,33 
VEÍCULOS 3.500,00 
CAIXA 18.135,00 
BCO BRASIL C/C 15.940,00 
DESP C/COFINS 450,00 
DESP C/ICMS 7.650,00 
DEVOL VENDAS 875,00 
IMÓVEIS 40.000,00 
VENDA DE SERVIÇOS 10.000,00 
CAPITAL SOCIAL 50.000,00 
VENDA DE MERCADORIAS 45.000,00 
 ICMS A PAGAR 3.030,58 
FORNECEDORES 35.200,00 
ISSQN A PAGAR 120,00 
NOTA PROMISS A PAGAR 3.882,50 
Capítulo 2 Balancete de Verificação 47
CTAS DIVERSAS A PAGAR 1.300,00 
DUPLICATAS DESCONTADAS 4.300,00 
PIS A PAGAR 97,50 
COFINS A PAGAR 450,00 
DEPREC AC MAQ E EQUIP 600,00 
DEPREC ACUM VEÍCULOS 3.100,00 
SEGUROS A PAGAR 1.000,00 
PIS A RECUPERAR 65,00 
COFINS A RECUPERAR 300,00 
IRRF A RECUPERAR 150,00 
DESP FINANC C/DESC DUPL 120,00 
DESP FINANC A APROPRIAR 240,00 
EQUIP INFORMATICA 3.760,00 
ICMS A RECUP S/AT IMOB L P 416,25 
ESTOQUE FINAL 5.000,00 
C M V 23.256,00 
TOTAL 158.080,58 158.080,58 
Recapitulando
Neste Capítulo estudamos o balancete de verificação que lista 
todas as contas de acordo com a natureza do saldo e tem por 
objetivo verificar a exatidão dos registros contábeis. Indepen-
dentemente de serem patrimoniais ou de resultado, retificado-
ras ou não, as contas são apresentadas em duas colunas, uma 
devedora e a outra credora.
O balancete de verificação demonstra a correta aplicação 
do método das partidas dobradas. Se para cada débito em uma 
48 Prática Contábil
ou mais contas houve crédito de igual valor em uma ou mais 
contas, então o total devedor deve ser igual ao total credor.
Na sequência foram apresentados exercícios que trataram 
da escrituração de operações no Livro Diário, Razão e elabo-
ração do Balancete de Verificação.
Referências
SÁ, Antônio Lopes de. SÁ, A.M. Lopes de. Dicionário de Con-
tabilidade. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Atividades
 1) O balancete de verificação evidencia:
a) os estornos efetuados no período.
b) a classificação correta dos itens contábeis.
c) os registros contábeis em ordem cronológica.
d) através da igualdade de saldos devedores e credores, 
a correta aplicação do método das partidas dobradas.
e) nenhuma das alternativas.
 2) Relação das contas com seus respectivos saldos constantes 
do Livro Razão da empresa Comercial Santos & Silva Ltda., 
em 30 de setembro de 2014:
Capítulo 2 Balancete de Verificação 49
Conta Valor
1 Caixa 10.000,00
2 Bancos Conta Movimento 34.000,00
3 Clientes 18.000,00
4 Estoques 60.000,00
5 Adiantamento a Fornecedores 7.000,00
6 Veículos 35.000,00
7 Depreciação Acumulada de Veículos 7.000,00
8 Móveis e Utensílios 14.000,00
9 Depreciação Acumulada de Móveis Utens. 1.400,00
10 Fornecedores 15.000,00
11 Adiantamento de Clientes 10.000,00
12 ICMS a Recolher 6.600,00
13 Empréstimos a Pagar Longo Prazo 28.000,00
14 Capital Social 100.000,00
15 Reservas de Lucros 20.000,00
Identifique as contas de saldos devedores e credores, nomi-
nando-as e, indicando seus saldos monetários:
 3) A Lucra Mais Ltda apresentou seu balancete com as se-
guintes contas e seus respectivos saldos:
Empresa Lucra Mais Ltda 
Balancete em 30/06/2014 
Caixa 2.000,00 
Fornecedores 4.000,00 
Bancos conta movimento 3.000,00 
Empréstimos a pagar 1.600,00 
Encargos sociais a pagar 1.900,00 
Títulos a receber 4.000,00 
Estoque de mercadorias
 
12.000,00 
Bancos conta aplicação 2.000,00 
50 Prática Contábil
Veículos uso da empresa 6.000,00 
Depreciação acumulada de veículos 1.200,00 
Móveis e utensílios 1.500,00 
Depreciação acum. de móv. e utensílios 300,00 
Seguros a apropriar 600,00 
FGTS a pagar 1.000,00 
Capital social 14.000,00 
Reserva legal 800,00 
Reserva estatutária 200,00 
Venda de mercadorias 
 
22.000,00
COFINS s/ Vendas
 
650,00 
ICMS sobre vendas
 
3.400,00 
 
 
PIS sobre vendas
 
150,00 
Viagens
 
600,00 
Conservação de imóveis
 
425,00 
Depreciações
 
675,00 
CMV - custo de mercadorias vendidas 10.000,0 
 
 
47.000,00 
 
47.000,00 
Registre as seguintes operações e elabore o novo balancete 
de verificação com duas colunas.
a) A empresa pagou, com cheque 001, fornecedores no 
valor R$ 2.000,00, no dia 02/07/2014;
b) Foi realizado o pagamento do FGTS a Pagar, no valor 
de R$ 1.000,00, em 07/07/2014, com cheque 002.
Capítulo 2 Balancete de Verificação 51
c) Foi calculada e registrada a Depreciação de Veículos 
e Móveis e Utensílios. Taxa de depreciação: Veículos: 
20% ao ano e Móveis e Utensílios: 10% ao ano.
 4) (ESAF 2013, adaptada) As contas escrituradas no Livro Ra-
zão da empresa Alfa, em 31 de dezembro, apresentaram 
saldos nos seguintes valores:
Caixa R$ 15.000,00
Imóveis R$ 40.000,00
Capital Social R$ 57.000,00
Mercadorias R$ 17.000,00
Receita de Vendas R$ 32.000,00
Custo da Mercadoria Vendida R$ 21.000,00
Fornecedores R$ 26.000,00
Empréstimo Bancário R$ 10.000,00
Contas a Receber R$ 18.000,00
Salários e Ordenados R$ 12.000,00
Salários a Pagar R$ 6.000,00
Juros Ativos R$ 5.000,00
Descontos Concedidos R$ 4.000,00
Reserva Legal R$ 2.000,00
Depreciação Acumulada R$ 6.000,00
Elaborando o balancete geral de verificação com os saldos apresenta-
dos nestas contas, o valor encontrado será:
a) R$ 143.000,00 de saldo credor
b) R$ 133.000,00 de saldo devedor
c) R$ 70.000,00 de saldo de contas de resultado
d) R$ 59.000,00 de patrimônio líquido
e) Nenhuma alternativa correta.
52 Prática Contábil
 5) (CFC 2013-1) Uma sociedade empresária, composta por 
dois sócios, iniciou suas atividades em 1º/03/2013, com 
as seguintes informações:
O contrato social estabelece que cada sócio integralizará 
R$50.000,00, até 31/12 do corrente ano.
Em 15/03/2013, ambos os sócios integralizaram 
R$30.000,00, cada um.
O sócio A integralizou a sua parcela de capital em dinhei-
ro, por meio de depósito, diretamente na conta bancária da 
empresa.
O sócio B integralizou com uma sala comercial e mercado-
rias para revenda, nos valores de R$25.000,00 e R$5.000,00, 
respectivamente.
Assinale a opção que apresenta os lançamentos para con-
tabilização destes fatos:
a) DÉBITO CAPITAL SOCIAL 60.000,00
 CRÉDITO CAIXA 30.000,00
 CRÉDITO ATIVO IMOBILIZADO 25.000,00
 CRÉDITO MERCADORIAS P/REVENDA 5.000,00
b) DÉBITO BANCOS CTA. MOVIMENTO 100.000,00
 CRÉDITO CAPITAl A INTEGRALIZAR 30.000,00
 DÉBITO ATIVO IMOBILIZADO 25.000,00
 DÉBITO MERCADORIAS P/REVENDA 5.000,00
 CRÉDITO CAPITAL A INTEGRALIZAR 30.000.00
c) DÉBITO CAPITAL SOCIAL 100.000,00
 CRÉDITO CAPITAL A INTEGRALIZAR 40.000,00
Capítulo 2 Balancete de Verificação 53
 CRÉDITO CAIXA 30.000,00
 CRÉDITO ATIVO IMOBILIZADO 25.000,00
 CRÉDITO MERCADORIAS P/ REVENDA 5.000,00
d) DÉBITO CAPITAL A INTEGRALIZAR 100.000,00
 CRÉDITO CAPITAL SUBSCRITO SÓCIO A 50.000,00
 CRÉDITO CAPITAL SUBSCRITO SÓCIO B 50.000,00
 DÉBITO BANCOS CONTA MOVIMENTO 30.000,00
 CRÉDITO CAPITAL A INTEGRALIZAR 30.000,00

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