Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• A alma ou espírito era concebida como a parte imaterial do ser humano e abarcaria o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção. • O conhecimento científico, não é o único conhecimento que os seres humanos possuem, ou seja, os conhecimentos, em geral, se expressam em dois mundos, cotidiano e científico. • O senso comum, para um grupo de teóricos, é definido como um pensamento simples e superficial oposto ao conhecimento científico. • O ser humano está inserido em uma comunidade na qual, a todo o momento faz uso do senso comum. • O ser humano faz uso dos conhecimentos dependendo do contexto que esteja inserido, “ao cruzar a rua: jamais calculamos com exatidão nossa velocidade e aquela dos veículos. “Enquanto o senso comum é o conhecimento espontâneo (...), no seu caráter acrítico, difuso, fragmentário, dogmático, é possível transformá-lo em bom senso ao torná-lo organicamente estruturado, coerente e crítico”. O senso comum, do mesmo modo que o saber popular, traduz-se numa das formas do conhecimento cotidiano. A fragilidade existente no senso comum para a validação de resultados está certamente ligada as suas características. São elas: acrítico, difuso, fragmentário e dogmático • A ciência caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável, lógico, objetivo. • Toda e qualquer produção humana tem por trás de si a contribuição de inúmeros homens, que, num tempo anterior ao presente, fizeram indagações, realizaram descobertas, inventaram técnicas e desenvolveram idéias, isto é, por trás de qualquer produção material ou espiritual, existe a História. • A ciência é uma atividade eminentemente reflexiva. Ela procura compreender, elucidar e alterar esse cotidiano, a partir de seu estudo sistemático. A ciência afasta-se da realidade, transformando-a em objeto de investigação. • A ciência tem ainda uma característica fundamental: ela aspira à objetividade. Suas conclusões devem ser passíveis de verificação e isentas de emoção, para, assim, tornarem-se válidas para todos. • Objeto de estudo da Psicologia é o homem, e neste caso o pesquisador está inserido na categoria a ser estudada. • A Psicologia colabora com o estudo da subjetividade: é essa a sua forma particular, específica de contribuição para a compreensão da totalidade da vida humana. É o homem em todas as suas expressões, as visíveis (nosso comportamento) e as invisíveis (nossos sen0mentos), as singulares — é o homem-corpo, homem- pensamento, homem-afeto, homem-ação e tudo isso está sintetizado no termo subjetividade. • Embora seja uma ciência recente, a psicologia é constituída de uma história bastante extensa. • A Psicologia que nasce a partir dos estudos da alma realizados pelos grandes filósofos passa a ser uma ciência “sem alma”,no sentido de que tem seu conhecimento produzido em laboratórios por meio de experimentos de observação e medição • Em meados do século XIX que os problemas e temas da Psicologia, até então estudados exclusivamente pelos filósofos, passam a ser, também, investigados pela Fisiologia e pela Neurofisiologia em particular. • O behaviorismo foi o primeiro a oferecer uma solução consistente para este problema, tornando o comportamento, que se produzia no espaço, o objeto de estudo da psicologia. • O behaviorismo coloca o objeto a ser investigado pela psicologia fora do sujeito que a investiga. • Psicologia cognitiva descreve aproximadamente as funções cognitivas, os processos de transformação da informação e os planos de ação. • Três mitos filosóficos, que influenciaram as ciências humanas em geral e a Psicologia em particular, e que apresentam a ideia de que o homem nasce pronto. O mito do homem natural: o homem possui uma essência original que o caracteriza como bom, possuindo qualidades que, por influência da organização social, se manifestariam, perderiam ou modificariam, isto é, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. O mito do homem isolado: supõe o homem como, originária e primitivamente, um ser isolado, não-social, que desenvolve gradualmente a necessidade de relacionar- se com os outros indivíduos. O mito do homem abstrato: o homem surge como um ser cujas características independem das situações de vida. O homem é estudado como o “homem em geral”, e seus atributos ou propriedades passam a ser apresentados como universais, independentes do momento histórico e tipo de sociedade em que se insere e das relações que vive. O que nos distingue dos outros seres? Quais sã o nossas particularidades enquanto seres humanos? Salientamos como característica humana o trabalho e o uso de instrumentos. No término do processo de trabalho, o homem obtém como resultado algo que já existia em sua mente. • A consciência, separa o homem dos outros animais e é o que lhe dá condições de avaliar o mundo que o cerca e a si mesmo. • As propriedades que fazem do homem um ser particular, que fazem deste animal um ser humano, são um suporte biológico específico, o trabalho e os instrumentos, a linguagem, as relações sociais e uma subjetividade caracterizada pela consciência e identidade, pelos sentimentos e emoções e pelo inconsciente. Com isso, queremos dizer que o humano é determinado por todos esses elementos. Ele é multideterminado. • A partir da primeira infância o desenvolvimento da personalidade se entrelaça com as relações sociais; e essa combinação chama-se desenvolvimento psicossocial. • O padrão característico de reações emocionais de uma pessoa começa a se desenvolver durante a primeira infância (Nascimento aos 3 anos) e constitui um elemento básico da personalidade. • O desenvolvimento emocional é um processo ordenado. • A capacidade de entender e regular, ou controlar, os próprios sentimentos é um dos avanços importantes da segunda infância (3- 6 anos). • Na terceira infância (6-11 anos), as crianças têm conhecimento das regras da sua cultura para expressão emocional aceitável. • O temperamento não descreve o que as pessoas fazem, mas o modo como fazem. • O temperamento poderáafetar não sóo modo como a criança se aproxima do mundo exterior e reage a ele, mas como ela regula suas funções mentais, emocionais e seu comportamento. • O temperamento tem uma dimensão emocional; mas diferentemente de emoções ele é relativamente estável e duradouro. • Embora as pessoas mais importantes no mundo de uma criança pequena sejam os adultos que tomam conta dela, o relacionamento com irmãos e colegas torna- se mais importante na segunda (3 – 6 anos) e terceira infância (6-11 anos). • Uma mudança física importante é o início da puberdade, o processo que leva à maturidade sexual, ou fertilidade – a capacidade de reproduzir, essa fase para a Psicologia do Desenvolvimento ocorre por volta dos 11 aos 19 anos. • A adolescência oferece oportunidades para o crescimento não só em termos de dimensões físicas, mas também em competência cognitiva e social, autonomia, autoestima e intimidade. • As mudanças que anunciam a puberdade começam agora normalmente aos 8 anos nas meninas e aos 9 anos nos meninos. • A propensão para comportamento de risco parece resultar da interação de duas redes cerebrais: (1) uma rede socioemocional que é sensível a estímulos sociais e emocionais, e (2) uma rede de controle cognitivo que regula as respostas a estímulos. • A rede socioemocional torna-se mais ativa na puberdade, enquanto a rede de controle cognitivo amadurece mais gradualmente até o início da idade adulta. • A identidade, segundo Erikson, forma-se quando os jovens resolvem três questões importantes: a escolha de uma ocupação, a adoção de valores sobos quais viver e o desenvolvimento de uma identidade sexual satisfatória. Três critérios definem a idade adulta: (1) aceitar a responsabilidade por si mesma, (2) tomar decisões independentes e (3) tornar-se financeiramente independente (Arnett, 2006).
Compartilhar