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pratica a atenção plena: até a xícara de café estar vazia (ou meio cheia), até seu banho estar concluído ou até você ter feito a sua caminhada rumo a determinado ponto, você foca naquilo que está fazendo naquele momento. Se mantiver um único propósito em mente, será capaz de viver e trabalhar com mais intenção durante o dia todo também. E como tanto a meditação quanto a atenção plena aumentam o tamanho do seu espaço atencional, é provável que com as duas práticas você mantenha as intenções. Além de proporcionarem esses benefícios, a meditação e a atenção plena ajudam você a dar um passo para trás em seus pensamentos, o que torna infinitamente mais fácil verificar o que está ocupando seu espaço atencional. Quanto mais você percebe o que prendeu sua atenção, mais rápido consegue redirecionar a sua intenção. Com consciência suficiente, você pode até mesmo notar que sua mente divagou para algum lugar produtivo e que quer continuar nessa linha de pensamento. Por exemplo, uma capacidade de memória de trabalho maior significa que é mais provável que sua mente faça planos e intenções para o futuro. Com essa consciência extra, você ganha o poder de perceber objetos de atenção difusos nas bordas de seu espaço atencional, como quando estiver procurando estímulo externo ou estiver prestes a ser vítima de uma distração sedutora. As pesquisas são claras: a atenção plena e a meditação melhoram praticamente todos os aspectos da forma como você administra sua atenção. De vez em quando, gosto de viajar para um mosteiro budista local a fim de participar da meditação pública que ocorre todo sábado à tarde. Em geral, ela consiste no seguinte: cada um leva um prato para compartilhar e fazemos uma sessão de meditação de uma hora, seguida de uma palestra dada por um dos monges.
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