Nota_aula_11_Internacionalização_MULTINACIONAIS - BAUMAN

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INVESTIMENTOS DIRETOS ESTRANGEIROS NO BRASIL 
 
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T13_ INVESTIMENTOS DIRETOS NO BRASIL DO Bauman, 
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1. ECONOMIA BRASILEIRA SEMPRE APRESENTOU ALTO GRAU DE 
INTERNACIONALIZAÇÃO DO SEU APARELHO PRODUTIVO 
� (TAB1) 1913 - INVESTIMENTO INTERNACIONAL GRÃ BRETANHA 
DOMINANDO O CENÁRIO INTERNACIONAL - BRASIL APARECE COMO 
7º. PAÍS APESAR DE NÃO SER EX-COLÔNIA INGLESA 
� IED CONCENTRADO EM POUCOS PAÍSES (TAB2) 
� ENTRE OS PRINCIPAIS RECEPTORES DOS ESTADOS UNIDOS, 
ALEMANHA E JAPÃO: 
o EM GERAL, PAÍSES DESENVOLVIDOS 
o BRASIL APARECE ENTRE OS 10 MAIS 
o É O ÚNICO SUBSESENVOLVIDO DA LISTA 
� ESTOQUE DE IED EM 2003 (TAB3) - CAUTELA 
o + PRIVATIZAÇÕES E AQUISIÇÕES DE EMPRESAS NACIONAIS - 
SEGUNDA METADE DOS ANOS 90 **** 
2. EMPRESAS TRANSNACIONAIS NO BRASIL 
� ET É O AGENTE DE REALIZAÇÃO DO IED. 
� EM 2000 HAVIA 11 MIL SUBSIDÁRIAS DE TRANSNACIONAIS ATUANDO 
NO BRASIL 
� INGRESSO BRUTO AUMENTOU MUITO APÓS ABERTURA (TAB 4) 
o 2002 – ESGOTAMENTO DAS PRIVATIZAÇÕES 
o DESNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA (TAB 5) – IND. TRANSFORMAÇÃO 
 
o TODOS OS SEGMENTOS INDUSTRIAIS RECEBERAM IEDS – 
COMPARAÇÃO BRASIL E EUA (TAB 6) 
 
 
 
 
DÉCADAS DE 80 E 90 
 
� CHOQUES PETRÓLEO 
o BRASIL NÃO ALTEROU SUA ESTRUTURA DE OFERTA DE ENERGIA E 
MANTEVE O VIÉS RODOVIÁRIO 
o OFERTA DE MATERIAL DE TRANSPORTE CENTRADA NAS ETs E DEPENDENTE 
DO PETRÓLEO IMPORTADO E DA TECNOLOGIA ESTRANGEIRA 
o MODELO DE SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES DE INSUMOS BÁSICOS E DE 
BENS DE CAPITAL QUE SE SEGUIU AO CHOQUE – DEPENDENTE DA 
TECNOLOGIA ESTRANGEIRA E DO CAPITAL EXTERNO ( VIA JOINT VENTURES) 
o AJUSTE ENVOLVEM ENORME ENDIVIDAMENTO EXTERNO – AUMENTO DA 
VULNERABILIDADE EXTERNA DO BRASIL - VULNERABILIDADE FINANCEIRA E 
VULNERABILIDADE PRODUTIVA REAL ( COM RELAÇÃO ÀS ETs) 
 
� ALGUMAS CARACTERÍSTICAS: 
o SETOR INDUSTRIAL – LOCOMOTIVA 68-73 E APÓS 74 
o 100 MAIORES ETs NO BRASIL PRODUZEM 2/3 DA PRODUÇÃO DE ETs NO 
PAÍS 
o ATÉ FINAL ANOS 70 PRODUZIAM 56% DOS BENS DE CONSUMO DURÁVEL E 
46% DOS BENS DE CAPITAL NO PAÍS E 35% DOS BENS INTERMEDIÁRIOS 
o PRESENÇA MAIOR NAS INDÚSTRIAS MAIS INTENSIVAS EM TECNOLOGIA ( 
4/5 DAS EMPRESAS DESSE SEGMENTO) e setor de alimentos (VANTAGENS 
DO PAIS EM DOTAÇÃO DE FATORES) 
o SETORES EXPORTADORES ( RESPONDIAM A MAIS DA METADE DO VALOR 
EXPORTADO EM 1980) 
o RECEBERAM INCENTIVOS FISCAIS – PROMOÇÃO IMPORTAÇÕES 
o PROMOVEM COMÉRCIO INTRA FIRMAS 
 
 
� ESTRATÉGIAS DAS ETs DIANTE DA CRISE DOS ANOS 80– mais defensiva 
 
o EXPANSÃO DAS EXPORTAÇÕES, RACIONALIZAÇÃO DE CUSTOS, DEMISSÕES 
DE TRABALHADORES, USO DE PODER DE MERCADO, INCREMENTO DE 
LUCROS FINANCEIROS E AUMENTO DE FLUXOS DE SAÍDAS DE IESs 
 
o REDUZIRAM IED NA DÉCADA DE 80 (RECUO GRADUAL) CONSEGUIRAM 
GERAR LUCRO 
 – REDUÇÃO DE ENTRADAS E 
 - AUMENTO DO REPATRIAMENTO DE CAPITAL E REMESSA DE LUCROS 
o ESTRATÉGIA FINANCEIRA: 
- DIVERSIFICAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
- REDUÇÃO DO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO NO Brasil 
- LUCROS FINANCEIROS (DEVIDO AOS JUROS ALTOS INTERNOS) 
COMPENSAVAM A QUEDA DO LUCRO OPERACIONAL 
� ESTRATÉGIAS DAS ETs nos ANOS 90– mais ofensiva; SO REAGEM DEPOIS 
DA ABERTURA COMERCIAL DE MEADOS DOS ANOS 90 
 
o ATRASO TECNOLÓGICO COMPARATIVAMENTE ÀS MATRIZES . 
o REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA – ATRASADA E INSIPIENTE ATÉ O FINAL DA 
DÉCADA DE 90 
o ESTRATÉGIA PRINCIPAL – RACIONALIZAÇÃO DE CUSTOS E DEMISSÕES DE 
EMPREGADOS 
o ALGUMAS ETs DEIXARAM DE PRODUZIR CERTOS PRODUTOS NO PAÍS, QUE 
PASSARAM A SER IMPORTADOS 
o ACELERAÇÃO DE FUSÕES E AQUISIÇÕES 
 
3. DESNACIONALIZAÇÃO ECONÔMICA NO BRASIL 
� (TAB 7) – EVIDÊNCIAS 
IED ( FLUXO LÍQUIDO) /FORMAÇÃO BRUTA K FIXO 
VENDAS DAS ETs/ VENDAS DAS 550 MAIORES 
ATIVOS BANCOS ESTRANGEIROS / ATIVOS TOTAIS DO SISTEMA BANCÁRIO 
� (TAB 8) – ETs EXPLORAM MONOPÓLIOS E TEM MOSTRADO AGUDO 
PROCESSO DE DESNACIONALIZAÇÃO DEVEM GERAR PRESSÕES SOBRE O 
BALANÇO DE PAGAMENTOS 
 
EFEITO BALANÇO DE PAGAMENTOS : 
� REMESSA DE LUCROS ONERA O BALANCO DE PAGAMENTOS – AUMENTA 
VULNERABILIDADE EXTERNA 
 
� CASO SÉRIO PARA OS NON TRADEABLES (NÃO EXPORTÁVEIS COMO 
INVESTIMENTOS EM COMÉRCIO (SHOPPING CENTER), SERVIÇOS DE UTILIDADE 
PÚBLICA), 
o NÃO GERAM RECEITA EM MOEDA ESTRANGEIRA 
o FAZEM REMESSA DE LUCROS 
o PRESSIONAM – PORTANTO O BALANÇO DE PAGAMENTOS DO PAÍS 
 
� MAIOR PROPENSÃO A IMPORTAR PELAS ETs 
o PARA ENCOBRIR REMESSA DE LUCROS 
o ONERA O BALANCO DE PAGAMENTOS – AUMENTA 
 
EFEITO SOBERANIA NACIONAL : 
� NA ESFERA POLÍTICA - - ETS SÃO FONTES EXTERNAS DE PODER 
� PRESSÃO DOS GOVERNOS ESTRANGEIROS SOBRE A CONDUÇÃO DA 
ECONOMIA NACIONAL. 
� CRESCENTE VULNERABILIDADE DAS EXPORTAÇÕES DE SETORES CHAVES NAS 
MÃOS DE ETS, (AGRIBUSINESS) – PROBLEMA DE PREÇOS JUSTOS PARA OS 
PRODUTORES 
� ESFERA TECNOLÓGICA – COMPROMETE SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÕES 
� DETERIORAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL (FRAGILIZAÇÃO DO APARELHO DO 
ESTADO) 
� DESMANTELAMENTO DO APARELHO PRODUTIVO – PRIVATIZAÇÕES, FUSÕES 
AQUISIÇÕES 
 
ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS – 
IMPORTANCIA DOS IEDS PARA A ECONOMIA DO PAÍS 
� AUMENTO DO IED – RESULTADO POSITIVO PARA O PAÍS 
� AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES E MELHORIA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS E 
QUEDA DO RISCO BRASIL 
� MODERNIZAÇÃO PROMOVE MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DO PAÍS E 
QUEDA DO CUSTO BRASIL 
 
PORÉM 
� CARÁTER CÍCLICO DOS IEDs – DE ACORDO COM A ECONOMIA GLOBAL 
� NA CRISE, HÁ REPATRIAMENTO MAIS RÁPIDO DOS INVESTIMENTOS 
� EFEITO BP 
� EFEITO DESNACIONALIZAÇÃO