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EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA _ VARA DA FAZENDA DA COMARCA DE Y - ESTADO F XISTO DA SILVA, brasileiro, administrador, solteiro, RG nº xxxx, CPF nº xxx, com endereço ao logradouro Rua X, nº xxxx, bairro Z, município Y, por seu advogado que a presente subscreve, devidamente constituído, vem, com muito respeito, perante V. Ex., com fundamento no artigo 164, I, do CTN, ajuizar: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO em face do MUNICÍPIO Y, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ nº (...), com endereço em (...), pelos fatos e fundamentos expostos a seguir. I. DOS FATOS O autor, já qualificado nos autos, recebeu cobrança simultânea, por meio de uma mesma guia de documento fiscal, de dois tributos: IPTU e Taxa de Conservação das Vias e Logradouros Públicos (TCVLP). No caso da referida taxa, certo é que o contribuinte não concorda com sua cobrança, o que o levou, por meio de seu advogado, a ajuizar ação judicial a fim de declarar sua inconstitucionalidade, havendo pedido liminar, ainda não apreciado, para afastar a obrigatoriedade do recolhimento da referida exação fiscal. Por outro lado, em relação à cobrança do IPTU, pretende o contribuinte quitar o débito. No entanto, a guia de pagamento é única e contém o valor global dos referidos tributos, tendo o banco rejeitado o pagamento parcial relativo somente ao IPTU. Nesse sentido, considerando que o IPTU ainda não está vencido, bem como o contribuinte não obteve êxito para solucionar seu problema na esfera administrativa, com isto está aqui recorrendo ao Judiciário para que componha este conflito. II. DO DIREITO O Autor faz jus a Consignação em pagamento, vez que houve recusa no recebimento do pagamento do tributo, por entender que só poderia ser pago o IPTU em conjunto com a taxa de conservação das Vias e Logradouros Públicos (TCVLP) – Permissão para consignação Art. 164, I do CTN. Esclarece que Autor não concorda em pagar a TCVLP junto com o IPTU, motivo pelo qual ajuizou ação específica para discutir a inconstitucionalidade da referida cobrança, com pedido de liminar não apreciado ainda. Cumpre esclarecer que há diferença entre o fato gerador do Imposto de IPTU e da taxa (Conservação das Vias e Logradouros Públicos), e, consequentemente, a impossibilidade de atrelar o pagamento de um ao pagamento doutro. No imposto não há uma destinação específica para os recursos obtidos por meio do recolhimento dos mesmos. Em geral, é utilizado para o financiamento de serviços universais, como educação e segurança. Eles incidem sobre o patrimônio renda e consumo. Já a taxa é espécie de tributo que já está vinculado (contraprestação) a um serviço público específico prestado ao contribuinte pelo poder público, neste sentido, não há condições e nem nexo atrelar o pagamento de um ao pagamento de outro. Diante da recusa do recebimento, ao autor não restou escolha a não ser ajuizar a presente demanda, uma vez que o depósito em consignação é modo de extinção da obrigação, com força de pagamento, e a correspondente ação consignatória tem por finalidade ver atendido o direito – material – do devedor de liberar-se da obrigação e de obter quitação. Grupo: Nathalie Giuliani – RA: 818146572 Nathaly Cardozo de Lima – RA: 817123360 Pietra Garcia Zanatta – RA: 818146538 III. DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer: a) A autorização do depósito, nos termos do 542 do CPC; b) A suspensão da exigibilidade do tributo, conforme o 151, II, do CTN; c) A citação da Requerida, para que aceite o valor depositado ou apresente sua defesa no prazo legal, sob as penalidades da norma; d) O julgamento da de emanada como procedente, extinguindo o crédito fiscal, nos termos do. 156, VI e VII do CTN; e) A condenação da municipalidade a adimplir com o pagamento das custas processuais e honorários sucumbenciais; f) A produção das provas necessárias. Dá-se à causa o valor de R$ (...) Termos em que, Pede deferimento. Local... Data... Advogado... OAB...
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