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@resumosodontologia DIAGNÓSTICO EM ODONTOLOGIA Milena Almeida @resumosodontologia @resumosodontologia Esmalte É identificado como uma imagem radiopaca bem definida. Crista Alveolar – Lâmina Dura Linha radiopaca, uniforme, que sofre variações de acordo com a morfologia dentária. Continua-se sem interrupção para formar a crista alveolar. Dentina Menos radiopaca que o esmalte, pode apresentar variações no aspecto radiográfico. Cemento Estrutura delgada, é impossível na radiográfica fazer a diferenciação da dentina. Osso Alveolar Aspecto de estrutura trabecular, radiopaca. @resumosodontologia Cavidade Pulpar Imagem radiolúcida, ocupando o centro do dente e se estende da porção coronária ao ápice. Sutura Intermaxilar Aparece em radiografias periapical. Espinha Nasal Anterior Localizado na linha média, sobre a crista alveolar. Fossa Nasal Linha radiopaca bilateral através da base da espinha nasal anterior. Forame Incisivo Chamado de forame nasopalatino. Situa-se na linha média do palato atrás dos incisivos centrais superiores. @resumosodontologia Seio Maxilar É uma cavidade contendo ar revestida por uma membrana mucosa. -Maior dos seios paranasais, ocupa todo corpo da maxila. Contém 3 paredes Processo Zigomático Aparece como uma linha radiopaca em formato de U, geralmente no ápice dos 1º molares e 2º molares. Forame mentoniano É o limite anterior do canal alveolar inferior que é visível nas radiografias. Canal Mandibular Sombra linear escurecida com bordas radiopacas superior e inferior. Canais nutrícios Transportam feixe neurovascular e aparecem como linhas radiotransparentes. Parede superior Parede anterior Parede posterior @resumosodontologia Linha Miloióidea Segue o trajeto diagonal para baixo e para frente a partir da área do 3º molar para a região do pré-molar. Linha Oblíqua externa Acima da linha miloioidea. - Aparência de linha radiopaca. Base da Mandíbula A borda inferior da mandíbula, faixa larga de osso radiopaco e denso. @resumosodontologia As radiografias são úteis para detectar cárie, pois causa desmineralização do esmalte e dentina. A lesão é vista na radiografia com uma zona radiolúcida (escura), na área desmineralizada do dente. A radiografia interproximal é o mais útil para detectar cárie, o uso do posicionador é um dispositivo que serve para orientar o feixe do raio X, reduz o número de pontos de contato sobrepostos melhorando a qualidade das imagens. Os filmes periapicais de adultos são usados para a radiografia interproximais. Em crianças são usados os filmes periapicais infantil. Detecção Radiográfica de Lesões A forma da lesão de cárie INICIAL no esmalte é um Triângulo - com a base voltada para superfície do dente. Quando a lesão alcança a JAD, ela se forma em triângulo também, porém com a base voltada para outro triângulo, e o ápice para a câmara pulpar. As lesões limitadas em esmalte podem não ser evidentes radiograficamente, por causa da radiolucides do esmalte. Pode acontecer de a lesão ser detectada na radiografia, mas, a superfície estar integra. A presença de cavitação pode não ser determinada com precisão nas radiografias, porém quanto maior a profundidade provavelmente terá cavitação. @resumosodontologia As áreas mais susceptíveis a cárie interproximal, se estende desde o ponto de contato até a altura da margem gengival. Superfícies Oclusais O processo de desmineralização se origina em sulcos e fissuras do esmalte. A lesão expande se não controlada, penetrando na JAD. Lesões iniciais são vistas como descoloração brancas foscas ou pretas nas fissuras oclusais, caso elas se encontram assim, então devemos solicitar um exame radiográfico para determinar se existe ou não uma lesão de cárie. Quanto mais profunda for a lesão de cárie melhor será para detectar na radiografia. A medida que a cárie se espalha para dentina, ela fragiliza o esmalte e como consequência das forças mastigatórias ocorre a cavitação. Superfícies Vestibular e Lingual Quando pequenas, são normalmente redondas a medida que crescem são elípticas ou semilunares. Avaliações clínicas são normalmente os métodos definitivos para detectar essas lesões. @resumosodontologia As lesões oclusais são mais extensas que as cáries vestibulares ou linguais, suas bordas não são bem definidas. Superfícies Radiculares Lesões que envolvem o cemento e a dentina estando associadas a retração gengival. O cemento exposto é mole, se degrada por atrição, abrasão e erosão. A cárie radicular normalmente não necessita de radiografias, pois são detectadas clinicamente. Associação com restaurações A lesão de cárie que se desenvolve na margem da restauração – cárie secundária ou recorrente. As lesões secundárias devem ser tratadas da mesma forma. Algumas lesões próximas a restauração pode estar mascarada pela imagem radiopaca da restauração, por isso a detecção também depende do exame clínico. Cárie após a radioterapia Pacientes que receberam radioterapia nas regiões de cabeça e pescoço, podem perder a função das glândulas salivares, levando a xerostomia. Se não tratar, pode induzir a destruição rampante – cárie de radiação. A lesão se inicia na região cervical, envolve o dente de forma agressiva, causando perda da coroa. @resumosodontologia @resumosodontologia São variações da normalidade de Supranumerários São aqueles que se desenvolvem além do número normal de dentes. Os dentes supranumerários presentes entre os incisivos centrais superiores são os - MESIODENTES. Aqueles presentes na região de molares são os – PARAMOLARES. Características Clínicas Podem estar presentes nas 2 dentições, porém são mais comuns na dentição permanente. Dentes isolados são mais comuns na região anterior da maxila e na região de molares superiores. Dentes supranumerários são 2x mais comuns em homens. Alguns não erupcionam, e só são descobertos quando faz o exame radiográfico. Características Radiográficas Ele pode interferir na erupção normal dos demais dentes quando na radiografia revela uma aproximação. As radiografias oclusais são úteis na determinação da localização e do número de dentes supranumerários não erupcionados. Número Tamanho Erupção Morfologia @resumosodontologia Tratamento Intervenção cirúrgica. Dentes Ausentes Falta de 1 ou alguns dentes – HIPODONTIA Falta de vários elementos – OLIGODONTIA Ausência de todos os dentes – ANODONTIA Características Clínicas A hipodontia é encontrada em 3% a 10% da população. Os dentes mais acometidos são os 3º molares, 2º pré-molares, incisivos laterais superiores e incisivos centrais inferiores. A ausência pode ser unilateral ou bilateral. Tratamento Casos mais graves: implantes, próteses e restaurações. Macrodontia São dentes maiores que o normal. O tamanho aumentado de um dente é detectável no exame clínico, o apinhamento, má-oclusão ou impactação pode ocorrer. Microdontia Dentes são menores que o normal. Pode envolver todos os dentes ou estar limitada a 1 dentes ou a um grupo de dente. @resumosodontologia Transposição É a condição que 2 dentes trocam de posição entre si. Características Clínicas Mais comuns em caninos permanentes, 1º pré-molares. Pode acontecerjunto com a hipodontia ou com a retenção prolongada. Fusão União de 2 germes dentários. Características Clínicas Número reduzido de dentes no arco, pode ocorrer na dentição decídua e permanente. É mais comum em dentes anteriores. Pode acontecer de ter uma coroa bífida, ou 2 dentes distintos podem estar unidos pela dentina ou pelo esmalte. Normalmente as coroas aparecem grandes e únicas. Características radiográficas Nas radiografias mostra a forma e tamanho incomum, apresentam conformação incomum da câmara pulpar, canal radicular ou coroa. Concrescência Ocorre quando as raízes de 2 ou mais dentes estão unidas pelo cemento. @resumosodontologia Muitos autores suspeitam que restrições de espaço durante o desenvolvimento, trauma no local, força oclusal excessiva ou infecção no local. Características clínicas Mais comuns em molares superiores, especialmente os 3º molares. Não há predileção por sexo. Geminação Quando o botão dentário de um único dente tenta se dividir. A consequência pode ser uma invaginação da coroa com divisão parcial ou divisão completa por toda coroa e raiz. Características Clínicas Afeta com mais frequência os dentes decíduos, geralmente na região dos incisivos. O esmalte ou a dentina dos dentes geminados podem ser hipoplásico ou hipocalcificado. Taurodontia Possuem câmaras pulpares maiores no sentido longitudinal. A coroa possui forma e tamanho normais, mas o corpo alongado e as raízes curtas. Características Radiográficas Extensão da câmara pulpar retangular pelo corpo alongado do dente. Raízes e os canais radiculares são encurtados. @resumosodontologia Dilaceração É um distúrbio de formação que produz curvatura acentuada ou suave no dente. Características Radiográficas São os melhores meios para detectar a dilaceração radicular. Ocorre com mais frequência em pré-molares superiores. Pode ocorrer em 1 ou mais dentes. Dens in Dente É a consequência de uma invaginação da superfície externa do dente. Normalmente são originadas a partir de invaginações anômalas do órgão de esmalte para dentro da papila dentária. REFRÊNCIA Livro: Radiologia oral, 5ª edição, Pharoah
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