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EXECUÇÃO PENAL - REMIÇÃO - TEMPO FICTÍCIO

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Ementa e Acórdão
11/05/2020 PRIMEIRA TURMA
AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 183.079 SANTA 
CATARINA
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
AGTE.(S) :LUIS PAULO MOTA BRENTANO 
ADV.(A/S) :LEANDRO GORNICKI NUNES 
AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA 
CATARINA 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE 
SANTA CATARINA 
INTDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM 
HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. REMIÇÃO. APENADO QUE 
NÃO EXERCE ATIVIDADE LABORAL OU DE ESTUDO POR CONTA 
DA AUSÊNCIA DE OFERTA ESTATAL. INEXISTÊNCIA DE MEIOS, NO 
ESTABELECIMENTO PRISIONAL, PARA O DESEMPENHO DE 
ATIVIDADES LABORAIS OU PEDAGÓGICAS. PRETENDIDO 
CÔMPUTO FICTÍCIO DE PONTENCIAIS DIAS DE TRABALHO OU 
ESTUDO. INADMISSIBILIDADE. REMIÇÃO QUE SÓ É DEVIDA EM 
CASO DE EFETIVO TRABALHO OU ESTUDO. INTELIGÊNCIA DO 
ART. 126, DA LEP. IMPOSSIBILIDADE DE AFASTAR A CONCLUSÃO 
IMPLEMENTADA PELAS INSTÂNCIAS ANTECEDENTES. ANÁLISE 
DE FATOS E PROVAS INCOMPATÍVEL COM ESTA VIA PROCESSUAL. 
AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos estes autos, os Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, em Primeira Turma, sob a Presidência da Senhora 
Ministra ROSA WEBER, em conformidade com a ata de julgamento e as 
notas taquigráficas, por maioria, acordam em negar provimento ao 
agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 05D1-93AB-6841-78FE e senha AAA2-1C6E-4F0E-823C
Supremo Tribunal FederalSupremo Tribunal Federal
Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 14
Ementa e Acórdão
RHC 183079 AGR / SC 
Marco Aurélio.
Brasília, 11 de maio de 2020. 
Ministro ALEXANDRE DE MORAES
Relator
2 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 05D1-93AB-6841-78FE e senha AAA2-1C6E-4F0E-823C
Supremo Tribunal Federal
RHC 183079 AGR / SC 
Marco Aurélio.
Brasília, 11 de maio de 2020. 
Ministro ALEXANDRE DE MORAES
Relator
2 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 05D1-93AB-6841-78FE e senha AAA2-1C6E-4F0E-823C
Inteiro Teor do Acórdão - Página 2 de 14
Relatório
11/05/2020 PRIMEIRA TURMA
AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 183.079 SANTA 
CATARINA
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
AGTE.(S) :LUIS PAULO MOTA BRENTANO 
ADV.(A/S) :LEANDRO GORNICKI NUNES 
AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA 
CATARINA 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE 
SANTA CATARINA 
INTDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 
R E L A T Ó R I O
O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES (RELATOR): 
Trata-se de Agravo Regimental interposto contra decisão 
monocrática de minha lavra, que negou provimento ao Recurso 
Ordinário em habeas corpus, sob o fundamento de que o Superior Tribunal 
de Justiça ratificou o entendimento das instâncias ordinárias, no sentido 
de que "a omissão estatal em oportunizar a realização de tais atividades não 
autoriza a denominada remição ficta ou automática, por ausência de previsão 
legal.".
Consta dos autos, em síntese, que o recorrente foi condenado à pena 
de 17 (dezessete) anos e 06 (seis) meses de reclusão, regime fechado, pela 
prática do crime previsto no art. 121, §2º, II, III e IV, do Código Penal 
(homicídio qualificado), além de 07 (sete) meses de detenção, regime 
semiaberto, bem como 15 (quinze) dias-multa, no mínimo legal, e 04 
(quatro) meses de suspensão da habilitação para conduzir veículo 
automotor, pela prática do crime previsto no art. 306, caput, da Lei n. 
9.503/97 (embriaguez ao volante). Atualmente cumpre pena em regime 
fechado na Penitenciária Industrial de Joinville, localizada no Estado de 
Santa Catarina. 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 36E1-2722-9BA3-FE8F e senha 1B7A-DC0D-9408-349E
Supremo Tribunal Federal
11/05/2020 PRIMEIRA TURMA
AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 183.079 SANTA 
CATARINA
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
AGTE.(S) :LUIS PAULO MOTA BRENTANO 
ADV.(A/S) :LEANDRO GORNICKI NUNES 
AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA 
CATARINA 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE 
SANTA CATARINA 
INTDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 
R E L A T Ó R I O
O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES (RELATOR): 
Trata-se de Agravo Regimental interposto contra decisão 
monocrática de minha lavra, que negou provimento ao Recurso 
Ordinário em habeas corpus, sob o fundamento de que o Superior Tribunal 
de Justiça ratificou o entendimento das instâncias ordinárias, no sentido 
de que "a omissão estatal em oportunizar a realização de tais atividades não 
autoriza a denominada remição ficta ou automática, por ausência de previsão 
legal.".
Consta dos autos, em síntese, que o recorrente foi condenado à pena 
de 17 (dezessete) anos e 06 (seis) meses de reclusão, regime fechado, pela 
prática do crime previsto no art. 121, §2º, II, III e IV, do Código Penal 
(homicídio qualificado), além de 07 (sete) meses de detenção, regime 
semiaberto, bem como 15 (quinze) dias-multa, no mínimo legal, e 04 
(quatro) meses de suspensão da habilitação para conduzir veículo 
automotor, pela prática do crime previsto no art. 306, caput, da Lei n. 
9.503/97 (embriaguez ao volante). Atualmente cumpre pena em regime 
fechado na Penitenciária Industrial de Joinville, localizada no Estado de 
Santa Catarina. 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 36E1-2722-9BA3-FE8F e senha 1B7A-DC0D-9408-349E
Inteiro Teor do Acórdão - Página 3 de 14
Relatório
RHC 183079 AGR / SC 
A defesa do recorrente alegou que "durante o período em que Luís 
Paulo Mota Brentano esteve preso nas instalações do 8º Batalhão de Polícia 
Militar, na Comarca de Joinville/SC, no dia 27/02/2015, foi formulado em seu 
favor um pedido de autorização para trabalhar, havendo parecer favorável por 
parte do Ministério Público de Santa Catarina.". 
Alegou, ainda, que ʺapós manifestação favorável do então Comandante do 
8BPM, a MMª. Juíza de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Palhoça 
(comarca de origem), autorizou Luís Paulo Mota Brentano trabalhar dentro da 
referida unidade militar.ʺ. 
Sustentou, também, que ʺcontrariando a autorização judicial, o 
Comando-Geral da PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina) - arbitrariamente 
- impediu o exercício de tal direito por parte do Paciente, ficando evidenciado o 
constrangimento ilegal.ʺ. 
A defesa, então, pleiteou junto ao juízo da 3ª Vara Criminal da 
Comarca de Joinville, do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, 
a concessão de remição ficta de pena, por todo o período que esteve no 8º 
BPM (desde o dia 13/4/2015) até a sua transferência para a Penitenciária 
Industrial de Joinville (em 1/8/2017), sob a alegação de que estaria 
impedido de trabalhar neste período pela Corregedoria Geral da Polícia 
Militar do Estado de Santa Catarina. O pedido foi negado. 
Inconformado com a decisão judicial proferida pelo juízo da 3ª Vara 
Criminal daComarca de Joinville, do Tribunal de Justiça do Estado de 
Santa Catarina, o recorrente interpôs, perante o Tribunal local, recurso de 
Agravo de Execução visando a reforma da decisão que não reconheceu a 
remição ficta. O recurso foi conhecido e desprovido, conforme ementa:
EXECUÇÃO PENAL. RECURSO DE AGRAVO (LEP, ART. 
197). INSURGÊNCIA DA DEFESA. DECISÃO QUE INDEFERE 
A REMIÇÃO FICTA. APENADO QUE NÃO EXERCE 
ATIVIDADE LABORAL OU DE ESTUDO POR CONTA DA 
AUSÊNCIA DE OFERTA ESTATAL. ARGUMENTO DE QUE A 
OMISSÃO ESTATAL NÃO PODE PREJUDICAR O APENADO. 
INVIABILIDADE. REMIÇÃO QUE SÓ É DEVIDA EM CASO 
DE EFETIVO TRABALHO OU ESTUDO. INTELIGÊNCIA DO 
2 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 36E1-2722-9BA3-FE8F e senha 1B7A-DC0D-9408-349E
Supremo Tribunal Federal
RHC 183079 AGR / SC 
A defesa do recorrente alegou que "durante o período em que Luís 
Paulo Mota Brentano esteve preso nas instalações do 8º Batalhão de Polícia 
Militar, na Comarca de Joinville/SC, no dia 27/02/2015, foi formulado em seu 
favor um pedido de autorização para trabalhar, havendo parecer favorável por 
parte do Ministério Público de Santa Catarina.". 
Alegou, ainda, que ʺapós manifestação favorável do então Comandante do 
8BPM, a MMª. Juíza de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Palhoça 
(comarca de origem), autorizou Luís Paulo Mota Brentano trabalhar dentro da 
referida unidade militar.ʺ. 
Sustentou, também, que ʺcontrariando a autorização judicial, o 
Comando-Geral da PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina) - arbitrariamente 
- impediu o exercício de tal direito por parte do Paciente, ficando evidenciado o 
constrangimento ilegal.ʺ. 
A defesa, então, pleiteou junto ao juízo da 3ª Vara Criminal da 
Comarca de Joinville, do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, 
a concessão de remição ficta de pena, por todo o período que esteve no 8º 
BPM (desde o dia 13/4/2015) até a sua transferência para a Penitenciária 
Industrial de Joinville (em 1/8/2017), sob a alegação de que estaria 
impedido de trabalhar neste período pela Corregedoria Geral da Polícia 
Militar do Estado de Santa Catarina. O pedido foi negado. 
Inconformado com a decisão judicial proferida pelo juízo da 3ª Vara 
Criminal da Comarca de Joinville, do Tribunal de Justiça do Estado de 
Santa Catarina, o recorrente interpôs, perante o Tribunal local, recurso de 
Agravo de Execução visando a reforma da decisão que não reconheceu a 
remição ficta. O recurso foi conhecido e desprovido, conforme ementa:
EXECUÇÃO PENAL. RECURSO DE AGRAVO (LEP, ART. 
197). INSURGÊNCIA DA DEFESA. DECISÃO QUE INDEFERE 
A REMIÇÃO FICTA. APENADO QUE NÃO EXERCE 
ATIVIDADE LABORAL OU DE ESTUDO POR CONTA DA 
AUSÊNCIA DE OFERTA ESTATAL. ARGUMENTO DE QUE A 
OMISSÃO ESTATAL NÃO PODE PREJUDICAR O APENADO. 
INVIABILIDADE. REMIÇÃO QUE SÓ É DEVIDA EM CASO 
DE EFETIVO TRABALHO OU ESTUDO. INTELIGÊNCIA DO 
2 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 36E1-2722-9BA3-FE8F e senha 1B7A-DC0D-9408-349E
Inteiro Teor do Acórdão - Página 4 de 14
Relatório
RHC 183079 AGR / SC 
ART. 126 DA LEP. PRECEDENTES. DECISÃO CONFIRMADA. 
- É firme o entendimento de que, para fins de remição, deve-se 
considerar o labor e/ou estudo efetivamente realizados pelo 
sentenciado, sendo que a omissão estatal em oportunizar tais 
atividades não autoriza a denominada remição ficta ou 
automática. - Recurso conhecido e desprovido.
Contra essa decisão, impetrou-se Habeas Corpus no Superior Tribunal 
de Justiça, apontando-se como autoridade coatora o Tribunal de Justiça 
do Estado de Santa Catarina, objetivando, em linhas gerais, o 
reconhecimento da remição da pena desde a data em que foi deferido o 
trabalho ao apenado até a transferência para a Penitenciária Industrial de 
Joinville/SC. Por decisão monocrática, o Min. JOEL ILAN PACIORNIK 
não conheceu do Habeas Corpus. 
Sobreveio, então, Agravo Regimental, julgado pela Quinta Turma do 
Superior Tribunal de Justiça, acórdão do Min. JOEL ILAN PACIORNIK, 
que, por unanimidade, negou provimento ao recurso interposto. Eis a 
ementa:
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. 
EXECUÇÃO PENAL. REMIÇÃO FICTA. IMPOSSIBILIDADE. 
PRECEDENTES. AGRAVO DESPROVIDO. 
1. "O benefício da remição da pena pelo trabalho ou pelo estudo, 
consoante se denota do art. 126 da LEP, pressupõe que os reeducandos 
demonstrem a efetiva dedicação a trabalho ou estudo, com finalidade, 
portanto, produtiva ou educativa, dada a sua finalidade 
ressocializadora" (AgRg no HC 434.636/MG, Rel. Min. NEFI 
CORDEIRO, SEXTA TURMA, DJe 6/6/2018). 
2. Agravo regimental desprovido.
Insatisfeita com a decisão da Corte da Cidadania, a defesa interpôs 
Recurso Ordinário em habeas corpus, no SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL, no qual insistiu no argumento que "esse quadro configura coação 
ilegal, uma vez que o Paciente faz jus à remição de pena, sendo necessário o 
provimento do presente recurso ordinário em habeas corpus.". 
3 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
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Supremo Tribunal Federal
RHC 183079 AGR / SC 
ART. 126 DA LEP. PRECEDENTES. DECISÃO CONFIRMADA. 
- É firme o entendimento de que, para fins de remição, deve-se 
considerar o labor e/ou estudo efetivamente realizados pelo 
sentenciado, sendo que a omissão estatal em oportunizar tais 
atividades não autoriza a denominada remição ficta ou 
automática. - Recurso conhecido e desprovido.
Contra essa decisão, impetrou-se Habeas Corpus no Superior Tribunal 
de Justiça, apontando-se como autoridade coatora o Tribunal de Justiça 
do Estado de Santa Catarina, objetivando, em linhas gerais, o 
reconhecimento da remição da pena desde a data em que foi deferido o 
trabalho ao apenado até a transferência para a Penitenciária Industrial de 
Joinville/SC. Por decisão monocrática, o Min. JOEL ILAN PACIORNIK 
não conheceu do Habeas Corpus. 
Sobreveio, então, Agravo Regimental, julgado pela Quinta Turma do 
Superior Tribunal de Justiça, acórdão do Min. JOEL ILAN PACIORNIK, 
que, por unanimidade, negou provimento ao recurso interposto. Eis a 
ementa:
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. 
EXECUÇÃO PENAL. REMIÇÃO FICTA. IMPOSSIBILIDADE. 
PRECEDENTES. AGRAVO DESPROVIDO. 
1. "O benefício da remição da pena pelo trabalho ou pelo estudo, 
consoante se denota do art. 126 da LEP, pressupõe que os reeducandos 
demonstrem a efetiva dedicação a trabalho ou estudo, com finalidade, 
portanto, produtiva ou educativa, dada a sua finalidade 
ressocializadora" (AgRg no HC 434.636/MG, Rel. Min. NEFI 
CORDEIRO, SEXTA TURMA, DJe 6/6/2018). 
2. Agravo regimental desprovido.
Insatisfeita com a decisão da Corte da Cidadania, a defesa interpôs 
Recurso Ordinário em habeas corpus, no SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL, no qual insistiu no argumento que "esse quadro configura coação 
ilegal, uma vez que o Paciente faz jus à remição de pena, sendo necessário o 
provimento do presente recurso ordinário em habeas corpus.". 
3 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 36E1-2722-9BA3-FE8F e senha 1B7A-DC0D-9408-349E
Inteiro Teor do Acórdão - Página 5 de 14
Relatório
RHC 183079 AGR / SC 
Sustentou, ainda, que "ao contrário do que entendeu a Colenda 5ª Turma 
do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, no caso sub examine, houve a devidaautorização judicial para Luís Paulo Mota Brentano trabalhar nas instalações do 
8º Batalhão de Polícia Militar, onde ele estava preso provisoriamente, cabendo 
destacar que havia plenas condições materiais para as atividades laborais. O 
problema é que, contrariando a autorização judicial, o Comando-Geral da PMSC 
(Polícia Militar de Santa Catarina) – arbitrariamente – impediu o exercício de tal 
direito por parte do Paciente, ficando evidenciado o constrangimento ilegal.". 
Requereu a defesa ʺo recebimento e provimento do presente recurso 
ordinário em habeas corpus (CR, art. 102, II, a; RISTF, art. 310) para autorizar a 
remição de pena em favor de Luís Paulo Mota Brentano, desde o deferimento do 
trabalho no 8BPM (13/04/2015), até a sua transferência para a Penitenciária 
Industrial de Joinville (01/08/2017), descontando-se apenas os domingos, 
totalizando 241 dias, com fulcro no art. 126, §4º, da Lei de Execução Penal 
(analogia in bonam partem).ʺ. Por decisão monocrática, neguei provimento 
ao Recurso Ordinário em habeas corpus.
Neste recurso, a defesa do recorrente sustenta que o agravante "não 
pode ser prejudicado por ato arbitrário do Comando-Geral da PMSC (Polícia 
Militar de Santa Catarina), referendado pelas instâncias inferiores, 
especialmente, porque o então Comandante do 8BPM (em Joinville) garantiu – 
expressamente – que as atividades a serem desenvolvidas não permitiriam 
qualquer contato com o ambiente externo, não havendo qualquer risco em termos 
de segurança e disciplina inerentes à condição de qualquer preso.". 
Requer, assim, a reconsideração da decisão impugnada ou o 
provimento do presente recurso, "para autorizar a remição de pena em favor 
de LUIS PAULO MOTA BRENTANO, desde o deferimento do trabalho no 
8BPM (13/04/2015), até a sua transferência para a Penitenciária Industrial de 
Joinville (01/08/2017), descontando-se apenas os domingos, totalizando 241 dias, 
com fulcro no art. 126, §4º, da Lei de Execução Penal (analogia in bonam 
partem).". 
É o relatório. 
4 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 36E1-2722-9BA3-FE8F e senha 1B7A-DC0D-9408-349E
Supremo Tribunal Federal
RHC 183079 AGR / SC 
Sustentou, ainda, que "ao contrário do que entendeu a Colenda 5ª Turma 
do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, no caso sub examine, houve a devida 
autorização judicial para Luís Paulo Mota Brentano trabalhar nas instalações do 
8º Batalhão de Polícia Militar, onde ele estava preso provisoriamente, cabendo 
destacar que havia plenas condições materiais para as atividades laborais. O 
problema é que, contrariando a autorização judicial, o Comando-Geral da PMSC 
(Polícia Militar de Santa Catarina) – arbitrariamente – impediu o exercício de tal 
direito por parte do Paciente, ficando evidenciado o constrangimento ilegal.". 
Requereu a defesa ʺo recebimento e provimento do presente recurso 
ordinário em habeas corpus (CR, art. 102, II, a; RISTF, art. 310) para autorizar a 
remição de pena em favor de Luís Paulo Mota Brentano, desde o deferimento do 
trabalho no 8BPM (13/04/2015), até a sua transferência para a Penitenciária 
Industrial de Joinville (01/08/2017), descontando-se apenas os domingos, 
totalizando 241 dias, com fulcro no art. 126, §4º, da Lei de Execução Penal 
(analogia in bonam partem).ʺ. Por decisão monocrática, neguei provimento 
ao Recurso Ordinário em habeas corpus.
Neste recurso, a defesa do recorrente sustenta que o agravante "não 
pode ser prejudicado por ato arbitrário do Comando-Geral da PMSC (Polícia 
Militar de Santa Catarina), referendado pelas instâncias inferiores, 
especialmente, porque o então Comandante do 8BPM (em Joinville) garantiu – 
expressamente – que as atividades a serem desenvolvidas não permitiriam 
qualquer contato com o ambiente externo, não havendo qualquer risco em termos 
de segurança e disciplina inerentes à condição de qualquer preso.". 
Requer, assim, a reconsideração da decisão impugnada ou o 
provimento do presente recurso, "para autorizar a remição de pena em favor 
de LUIS PAULO MOTA BRENTANO, desde o deferimento do trabalho no 
8BPM (13/04/2015), até a sua transferência para a Penitenciária Industrial de 
Joinville (01/08/2017), descontando-se apenas os domingos, totalizando 241 dias, 
com fulcro no art. 126, §4º, da Lei de Execução Penal (analogia in bonam 
partem).". 
É o relatório. 
4 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 36E1-2722-9BA3-FE8F e senha 1B7A-DC0D-9408-349E
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
11/05/2020 PRIMEIRA TURMA
AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 183.079 SANTA 
CATARINA
V O T O
O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES (RELATOR): 
Não há reparo a fazer, pois o agravo interno não apresentou 
qualquer argumento apto a desconstituir os fundamentos apontados, 
pelo que se reafirma o seu teor. 
Não há que se falar em qualquer ilegalidade no decidido. Isto 
porque, no presente caso, o Superior Tribunal de Justiça ratificou o 
entendimento das instâncias ordinárias, no sentido de que "a omissão 
estatal em oportunizar a realização de tais atividades não autoriza a denominada 
remição ficta ou automática, por ausência de previsão legal.". Confira-se o voto 
do Min. JOEL ILAN PACIORNIK:
De início, cumpre transcrever a ementa do acórdão 
prolatado na origem: 
"EXECUÇÃO PENAL. RECURSO DE AGRAVO 
(LEP, ART. 197). INSURGÊNCIA DA DEFESA. DECISÃO 
QUE INDEFERE A REMIÇÃO FICTA. APENADO QUE 
NÃO EXERCE ATIVIDADE LABORAL OU DE ESTUDO 
POR CONTA DA AUSÊNCIA DE OFERTA ESTATAL. 
ARGUMENTO DE QUE A OMISSÃO ESTATAL NÃO 
PODE PREJUDICAR O APENADO. INVIABILIDADE. 
REMIÇÃO QUE SÓ É DEVIDA EM CASO DE EFETIVO 
TRABALHO OU ESTUDO. INTELIGÊNCIA DO ART. 126 
DA LEP. PRECEDENTES. DECISÃO CONFIRMADA. - É 
firme o entendimento de que, para fins de remição, deve-
se considerar o labor e/ou estudo efetivamente realizados 
pelo sentenciado, sendo que a omissão estatal em 
oportunizar tais atividades não autoriza a denominada 
remição ficta ou automática. - Recurso conhecido e 
desprovido." (fl. 343). 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código B7EE-AD48-2DB6-0B66 e senha D40D-C8A9-74D7-3400
Supremo Tribunal Federal
11/05/2020 PRIMEIRA TURMA
AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 183.079 SANTA 
CATARINA
V O T O
O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES (RELATOR): 
Não há reparo a fazer, pois o agravo interno não apresentou 
qualquer argumento apto a desconstituir os fundamentos apontados, 
pelo que se reafirma o seu teor. 
Não há que se falar em qualquer ilegalidade no decidido. Isto 
porque, no presente caso, o Superior Tribunal de Justiça ratificou o 
entendimento das instâncias ordinárias, no sentido de que "a omissão 
estatal em oportunizar a realização de tais atividades não autoriza a denominada 
remição ficta ou automática, por ausência de previsão legal.". Confira-se o voto 
do Min. JOEL ILAN PACIORNIK:
De início, cumpre transcrever a ementa do acórdão 
prolatado na origem: 
"EXECUÇÃO PENAL. RECURSO DE AGRAVO 
(LEP, ART. 197). INSURGÊNCIA DA DEFESA. DECISÃO 
QUE INDEFERE A REMIÇÃO FICTA. APENADO QUE 
NÃO EXERCE ATIVIDADE LABORAL OU DE ESTUDO 
POR CONTA DA AUSÊNCIA DE OFERTA ESTATAL. 
ARGUMENTO DE QUE A OMISSÃO ESTATAL NÃOPODE PREJUDICAR O APENADO. INVIABILIDADE. 
REMIÇÃO QUE SÓ É DEVIDA EM CASO DE EFETIVO 
TRABALHO OU ESTUDO. INTELIGÊNCIA DO ART. 126 
DA LEP. PRECEDENTES. DECISÃO CONFIRMADA. - É 
firme o entendimento de que, para fins de remição, deve-
se considerar o labor e/ou estudo efetivamente realizados 
pelo sentenciado, sendo que a omissão estatal em 
oportunizar tais atividades não autoriza a denominada 
remição ficta ou automática. - Recurso conhecido e 
desprovido." (fl. 343). 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 7 de 14
Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
RHC 183079 AGR / SC 
Por oportuno, confiram-se os seguintes excertos do voto 
condutor:
"Dito isto em outras palavras, autorizar a remição 
ficta em casos tais seria o mesmo que indenizar 
gratuitamente aqueles detentos por meio de um instituto 
criado como contrapartida ao efetivo trabalho ou estudo. 
Não se desconhece que a estrutura carcerária estatal é 
deveras precária e que existem abismos entre o que 
prescreve a lei e a realidade vivida nas unidades 
prisionais, porém essas questões são incapazes de implicar 
na redução da pena por trabalho e/ou estudo não 
realizados pelo reeducando. No caso, embora o apenado 
estivesse preso provisoriamente nas dependências do 8º 
Batalhão da PMSC, a conclusão não é outra, porquanto, 
repete-se, a inexistência de atividade laborativa que o 
agravante pudesse exercer naquele local não conduz à 
remição da sua reprimenda. [...] Portanto, sabendo que a 
remição da pena pelo trabalho ou pelo estudo, consoante 
se denota do art. 126 da LEP, pressupõe que os 
reeducandos demonstrem a efetiva dedicação a trabalho 
ou estudo, com finalidade, portanto, produtiva ou 
educativa, dada a sua finalidade ressocializadora, inviável 
conceder o referido benefício sem a sua efetiva realização" 
(fls. 348/349). 
A decisão deve ser mantida por seus próprios 
fundamentos, porquanto 'a jurisprudência desta Corte de Justiça, 
deve-se considerar o labor ou o estudo efetivamente cumprido pelo 
sentenciado, sendo certo que a omissão estatal em oportunizar a 
realização de tais atividades não autoriza a denominada remição ficta 
ou automática, por ausência de previsão legal' (AgRg no REsp 
1.305.450/RO, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA 
TURMA, DJe 4/8/2015). A corroborar esse posicionamento: 
[...] 
Ante o exposto, voto pelo desprovimento do agravo 
regimental.
2 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
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Supremo Tribunal Federal
RHC 183079 AGR / SC 
Por oportuno, confiram-se os seguintes excertos do voto 
condutor:
"Dito isto em outras palavras, autorizar a remição 
ficta em casos tais seria o mesmo que indenizar 
gratuitamente aqueles detentos por meio de um instituto 
criado como contrapartida ao efetivo trabalho ou estudo. 
Não se desconhece que a estrutura carcerária estatal é 
deveras precária e que existem abismos entre o que 
prescreve a lei e a realidade vivida nas unidades 
prisionais, porém essas questões são incapazes de implicar 
na redução da pena por trabalho e/ou estudo não 
realizados pelo reeducando. No caso, embora o apenado 
estivesse preso provisoriamente nas dependências do 8º 
Batalhão da PMSC, a conclusão não é outra, porquanto, 
repete-se, a inexistência de atividade laborativa que o 
agravante pudesse exercer naquele local não conduz à 
remição da sua reprimenda. [...] Portanto, sabendo que a 
remição da pena pelo trabalho ou pelo estudo, consoante 
se denota do art. 126 da LEP, pressupõe que os 
reeducandos demonstrem a efetiva dedicação a trabalho 
ou estudo, com finalidade, portanto, produtiva ou 
educativa, dada a sua finalidade ressocializadora, inviável 
conceder o referido benefício sem a sua efetiva realização" 
(fls. 348/349). 
A decisão deve ser mantida por seus próprios 
fundamentos, porquanto 'a jurisprudência desta Corte de Justiça, 
deve-se considerar o labor ou o estudo efetivamente cumprido pelo 
sentenciado, sendo certo que a omissão estatal em oportunizar a 
realização de tais atividades não autoriza a denominada remição ficta 
ou automática, por ausência de previsão legal' (AgRg no REsp 
1.305.450/RO, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA 
TURMA, DJe 4/8/2015). A corroborar esse posicionamento: 
[...] 
Ante o exposto, voto pelo desprovimento do agravo 
regimental.
2 
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 8 de 14
Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
RHC 183079 AGR / SC 
A respeito da matéria, dispõe a Lei de Execução de Penal: 
Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 
(seis) nem superior a 8 (oito) horas, com descanso nos 
domingos e feriados. 
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime 
fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por 
estudo, parte do tempo de execução da pena. 
[...] 
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. 
A contagem de tempo para fins de remição de pena será realizada à 
razão de um dia de pena para cada três dias de trabalho, em jornada 
normal não inferior a seis e não superior a oito horas diárias. Extrai-se, 
portanto, que remição da pena exige a efetiva realização de atividade 
laboral ou de estudo por parte do reeducando, que deve ser comprovada 
de forma inequívoca. 
Explicativa, a propósito da temática, a ementa do seguinte julgado:
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL. HABEAS 
CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. REMIÇÃO. INEXISTÊNCIA 
DE MEIOS, NO ESTABELECIMENTO PRISIONAL, PARA O 
DESEMPENHO DE ATIVIDADES LABORAIS OU 
PEDAGÓGICAS. PRETENDIDO CÔMPUTO FICTÍCIO DE 
POTENCIAIS DIAS DE TRABALHO OU ESTUDO. 
INADMISSIBILIDADE. NECESSIDADE DO EFETIVO 
EXERCÍCIO DESSAS ATIVIDADES. PRESO, ADEMAIS, SOB 
REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO (RDD). 
INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL PARA QUE DEIXE A 
CELA PARA EXECUTAR TRABALHO INTERNO. RECURSO 
NÃO PROVIDO. 
1. O direito à remição pressupõe o efetivo exercício de 
atividades laborais ou estudantis por parte do preso, o qual 
deve comprovar, de modo inequívoco, seu real envolvimento 
3 
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Supremo Tribunal Federal
RHC 183079 AGR / SC 
A respeito da matéria, dispõe a Lei de Execução de Penal: 
Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 
(seis) nem superior a 8 (oito) horas, com descanso nos 
domingos e feriados. 
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime 
fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por 
estudo, parte do tempo de execução da pena. 
[...] 
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. 
A contagem de tempo para fins de remição de pena será realizada à 
razão de um dia de pena para cada três dias de trabalho, em jornada 
normal não inferior a seis e não superior a oito horas diárias. Extrai-se, 
portanto, que remição da pena exige a efetiva realização de atividade 
laboral ou de estudo por parte do reeducando,que deve ser comprovada 
de forma inequívoca. 
Explicativa, a propósito da temática, a ementa do seguinte julgado:
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL. HABEAS 
CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. REMIÇÃO. INEXISTÊNCIA 
DE MEIOS, NO ESTABELECIMENTO PRISIONAL, PARA O 
DESEMPENHO DE ATIVIDADES LABORAIS OU 
PEDAGÓGICAS. PRETENDIDO CÔMPUTO FICTÍCIO DE 
POTENCIAIS DIAS DE TRABALHO OU ESTUDO. 
INADMISSIBILIDADE. NECESSIDADE DO EFETIVO 
EXERCÍCIO DESSAS ATIVIDADES. PRESO, ADEMAIS, SOB 
REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO (RDD). 
INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL PARA QUE DEIXE A 
CELA PARA EXECUTAR TRABALHO INTERNO. RECURSO 
NÃO PROVIDO. 
1. O direito à remição pressupõe o efetivo exercício de 
atividades laborais ou estudantis por parte do preso, o qual 
deve comprovar, de modo inequívoco, seu real envolvimento 
3 
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 9 de 14
Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
RHC 183079 AGR / SC 
no processo ressocializador, razão por que não existe a 
denominada remição ficta ou virtual. 
2. Por falta de previsão legal, não há direito subjetivo ao 
crédito de potenciais dias de trabalho ou estudo em razão da 
inexistência de meios para o desempenho de atividades 
laborativas ou pedagógicas no estabelecimento prisional. 
3. O Regime Disciplinar Diferenciado impõe ao preso 
tratamento penitenciário peculiar, mais severo e distinto 
daquele reservado aos demais detentos, estabelecendo que o 
preso somente poderá sair da cela individual, diariamente, por 
duas horas, para banho de sol. 
4. Não há previsão, na Lei de Execução Penal, para que o 
preso, no regime disciplinar diferenciado, deixe a cela para 
executar trabalho interno, o que também se erige em óbice ao 
pretendido reconhecimento do direito à remição ficta. 
5. Recurso não provido. 
(RHC 124.775-AgR/RO, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, 
Primeira Turma, DJe de 19.12.2014).
Esta CORTE SUPREMA, chamada recentemente a se debruçar sobre 
o problema, tem decidido no mesmo sentido: 
EXECUÇÃO PENAL. HABEAS CORPUS ORIGINÁRIO. 
REMIÇÃO FICTA OU VIRTUAL DA PENA. 
IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE OU 
ABUSO DE PODER. 
1. A remição da pena pelo trabalho configura importante 
instrumento de ressocialização do sentenciado. 
2. A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal 
Federal é no sentido de que a remição da pena exige a efetiva 
realização de atividade laboral ou estudo por parte do 
reeducando. Precedentes. 
3. Não caracteriza ilegalidade flagrante ou abuso de poder 
a decisão judicial que indefere a pretensão de se contar como 
remição por trabalho período em relação ao qual não houve 
trabalho. 
4 
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Supremo Tribunal Federal
RHC 183079 AGR / SC 
no processo ressocializador, razão por que não existe a 
denominada remição ficta ou virtual. 
2. Por falta de previsão legal, não há direito subjetivo ao 
crédito de potenciais dias de trabalho ou estudo em razão da 
inexistência de meios para o desempenho de atividades 
laborativas ou pedagógicas no estabelecimento prisional. 
3. O Regime Disciplinar Diferenciado impõe ao preso 
tratamento penitenciário peculiar, mais severo e distinto 
daquele reservado aos demais detentos, estabelecendo que o 
preso somente poderá sair da cela individual, diariamente, por 
duas horas, para banho de sol. 
4. Não há previsão, na Lei de Execução Penal, para que o 
preso, no regime disciplinar diferenciado, deixe a cela para 
executar trabalho interno, o que também se erige em óbice ao 
pretendido reconhecimento do direito à remição ficta. 
5. Recurso não provido. 
(RHC 124.775-AgR/RO, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, 
Primeira Turma, DJe de 19.12.2014).
Esta CORTE SUPREMA, chamada recentemente a se debruçar sobre 
o problema, tem decidido no mesmo sentido: 
EXECUÇÃO PENAL. HABEAS CORPUS ORIGINÁRIO. 
REMIÇÃO FICTA OU VIRTUAL DA PENA. 
IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE OU 
ABUSO DE PODER. 
1. A remição da pena pelo trabalho configura importante 
instrumento de ressocialização do sentenciado. 
2. A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal 
Federal é no sentido de que a remição da pena exige a efetiva 
realização de atividade laboral ou estudo por parte do 
reeducando. Precedentes. 
3. Não caracteriza ilegalidade flagrante ou abuso de poder 
a decisão judicial que indefere a pretensão de se contar como 
remição por trabalho período em relação ao qual não houve 
trabalho. 
4 
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 10 de 14
Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
RHC 183079 AGR / SC 
4. Habeas Corpus denegado. (HC 124.520/RO, Rel. Min. 
MARCO AURÉLIO, Relator p/ Acórdão: Min. ROBERTO 
BARROSO, Primeira Turma, Dje de 27.06.2018);
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO 
AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO 
PENAL. REMIÇÃO DA PENA. PRETENDIDO CÔMPUTO 
FICTÍCIO DOS DIAS DE TRABALHO OU ESTUDO 
('REMIÇÃO FICTA'). IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE 
PREVISÃO LEGAL. 
1. Nos termos do art. 33 c/c art. 126 da Lei de Execução 
Penal, a remissão da pena exige a efetiva realização de 
atividade laboral ou de estudo por parte do reeducando, 'o qual 
deve comprovar, de modo inequívoco, seu real envolvimento no 
processo ressocializador, razão por que não existe a denominada 
remição ficta ou virtual' (RHC 124.775-AgR, DJe 19.12.2014). 
2. Embargos de declaração recebidos como agravo 
regimental, ao qual se nega provimento. (HC 132.779 ED/MS, 
Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, Dje de 
15.12.2017).
Assim, por encontrar amparo na legislação de regência e na 
orientação desta CORTE, não há constrangimento ilegal a ser sanado. 
Por fim, para afastar a conclusão implementada pelas instâncias 
antecedentes, no que tange "ao reconhecimento da remição da pena desde a 
data em que foi deferido o trabalho ao apenado até a transferência para a 
Penitenciária Industrial de Joinville", seria necessário proceder à análise de 
fatos e provas, providência incompatível com esta via processual (HC 
145.562 AgR/MG, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, DJe 
de 21/05/2018; HC 152.118 AgR/GO, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira 
Turma, DJe de 17/05/2018; HC 149.255 AgR/PE, Rel. Min. RICARDO 
LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 08/05/2018; HC 149.954 
AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, DJe de 06/02/2018; 
HC 105.022/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 
09/05/2011; HC 90.922/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO, Segunda Turma, 
DJe de 18/12/2009). 
5 
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http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código B7EE-AD48-2DB6-0B66 e senha D40D-C8A9-74D7-3400
Supremo Tribunal Federal
RHC 183079 AGR / SC 
4. Habeas Corpus denegado. (HC 124.520/RO, Rel. Min. 
MARCO AURÉLIO, Relator p/ Acórdão: Min. ROBERTO 
BARROSO, Primeira Turma, Dje de 27.06.2018);
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO 
AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO 
PENAL. REMIÇÃO DA PENA. PRETENDIDO CÔMPUTO 
FICTÍCIO DOSDIAS DE TRABALHO OU ESTUDO 
('REMIÇÃO FICTA'). IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE 
PREVISÃO LEGAL. 
1. Nos termos do art. 33 c/c art. 126 da Lei de Execução 
Penal, a remissão da pena exige a efetiva realização de 
atividade laboral ou de estudo por parte do reeducando, 'o qual 
deve comprovar, de modo inequívoco, seu real envolvimento no 
processo ressocializador, razão por que não existe a denominada 
remição ficta ou virtual' (RHC 124.775-AgR, DJe 19.12.2014). 
2. Embargos de declaração recebidos como agravo 
regimental, ao qual se nega provimento. (HC 132.779 ED/MS, 
Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, Dje de 
15.12.2017).
Assim, por encontrar amparo na legislação de regência e na 
orientação desta CORTE, não há constrangimento ilegal a ser sanado. 
Por fim, para afastar a conclusão implementada pelas instâncias 
antecedentes, no que tange "ao reconhecimento da remição da pena desde a 
data em que foi deferido o trabalho ao apenado até a transferência para a 
Penitenciária Industrial de Joinville", seria necessário proceder à análise de 
fatos e provas, providência incompatível com esta via processual (HC 
145.562 AgR/MG, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, DJe 
de 21/05/2018; HC 152.118 AgR/GO, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira 
Turma, DJe de 17/05/2018; HC 149.255 AgR/PE, Rel. Min. RICARDO 
LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 08/05/2018; HC 149.954 
AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, DJe de 06/02/2018; 
HC 105.022/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 
09/05/2011; HC 90.922/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO, Segunda Turma, 
DJe de 18/12/2009). 
5 
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 11 de 14
Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
RHC 183079 AGR / SC 
Logo, não existe reparo a fazer no entendimento aplicado, pois o 
agravo interno não apresentou qualquer argumento apto a desconstituir 
os fundamentos apontados.
Diante do exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo regimental.
É o voto.
6 
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Supremo Tribunal Federal
RHC 183079 AGR / SC 
Logo, não existe reparo a fazer no entendimento aplicado, pois o 
agravo interno não apresentou qualquer argumento apto a desconstituir 
os fundamentos apontados.
Diante do exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo regimental.
É o voto.
6 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
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Voto Vogal
AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 183.079 SANTA 
CATARINA
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
AGTE.(S) :LUIS PAULO MOTA BRENTANO 
ADV.(A/S) :LEANDRO GORNICKI NUNES 
AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA 
CATARINA 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE 
SANTA CATARINA 
INTDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 
V O T O
 
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – O habeas corpus não 
sofre qualquer limitação, ainda que haja a necessidade de análise de fatos 
e provas. Provejo o agravo para que o habeas tenha sequência.
Supremo Tribunal Federal
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 0397-DE45-D142-39EF e senha 9CAB-52C7-10D2-9606
Supremo Tribunal Federal
AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 183.079 SANTA 
CATARINA
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
AGTE.(S) :LUIS PAULO MOTA BRENTANO 
ADV.(A/S) :LEANDRO GORNICKI NUNES 
AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA 
CATARINA 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE 
SANTA CATARINA 
INTDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 
V O T O
 
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – O habeas corpus não 
sofre qualquer limitação, ainda que haja a necessidade de análise de fatos 
e provas. Provejo o agravo para que o habeas tenha sequência.
Supremo Tribunal Federal
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 0397-DE45-D142-39EF e senha 9CAB-52C7-10D2-9606
Inteiro Teor do Acórdão - Página 13 de 14
Extrato de Ata - 11/05/2020
PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA
AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 183.079
PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
AGTE.(S) : LUIS PAULO MOTA BRENTANO
ADV.(A/S) : LEANDRO GORNICKI NUNES (13825/SC)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA 
CATARINA
INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo 
regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro 
Marco Aurélio. Primeira Turma, Sessão Virtual de 1.5.2020 a 
8.5.2020.
Composição: Ministros Rosa Weber (Presidente), Marco Aurélio, 
Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. 
João Paulo Oliveira Barros
Secretário da Primeira Turma
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 687A-04BF-C02E-7C83 e senha B448-DF74-9EEC-E8C8
Supremo Tribunal Federal
PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA
AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 183.079
PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
AGTE.(S) : LUIS PAULO MOTA BRENTANO
ADV.(A/S) : LEANDRO GORNICKI NUNES (13825/SC)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA 
CATARINA
INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo 
regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro 
Marco Aurélio. Primeira Turma, Sessão Virtual de 1.5.2020 a 
8.5.2020.
Composição: Ministros Rosa Weber (Presidente), Marco Aurélio, 
Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. 
João Paulo Oliveira Barros
Secretário da Primeira Turma
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 687A-04BF-C02E-7C83 e senha B448-DF74-9EEC-E8C8
Inteiro Teor do Acórdão - Página 14 de 14
	Ementa e Acórdão
	Relatório
	Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
	Voto Vogal
	Extrato de Ata - 11/05/2020

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