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PUNÇÃO VENOSA PUNÇÃO VENOSA Relatório de prática referente à disciplina Bases do Cuidar em Enfermagem.... SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 OBJETIVOS 4 3 MATERIAIS 4 4 MÉTODO 4 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 5 6 CONCLUSÃO 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS 7 1 INTRODUÇÃO A punção venosa periférica representa um procedimento invasivo de alta ocorrência no cotidiano dos profissionais de enfermagem. É um conjunto de ações que visam à administração de fluídos de forma contínua, coleta de sangue, administração de medicamento ou manutenção de uma via de acesso venosa, através da introdução de um cateter num vaso sanguíneo venoso periférico. A punção venosa percutânea constitui uma prática importante nos pacientes traumatizados, em emergências cirúrgicas e doentes críticos que necessitam cuidados intensivos de ressuscitação . As principais indicações de acesso percutâneo venoso incluem monitorização da pressão venosa central, rápida infusão de drogas, líquidos e componentes do sangue, nutrição parenteral total, implante de marca passo e via de acesso para hemodiálise . A coleta de sangue é um procedimento rotineiramente utilizado em laboratórios de análises clinicas e alguns cuidados são essenciais para a punção da veia. A coleta é realizada com agulhas e seringas estéreis e descartáveis, scalp ou por meio de tubos com vácuo, adaptados a agulhas estéreis, com ou sem anticoagulantes. O garrote deve permanecer o menor tempo possível no braço do paciente e a amostra deve ser acondicionada no tubo de ensaio de maneira que não ocorra hemólise da amostra (ZAGO et al., 2001). Ainda de acordo com o autor, a formação de hematoma é a complicação mais comum da punção venosa. O hematoma origina-se do extravasamento do sangue para o tecido, durante ou após a punção, sendo visualizado na forma de uma protuberância. A dor é o sintoma de maior desconforto ao paciente, e eventualmente, pode ocorrer à compressão de algum ramo nervo causado pela punção venosa. 2 OBJETIVOS Avaliar o desempenho dos profissionais de enfermagem na execução do procedimento de punção venosa periférica, em situação real de assistência. Verificar as convergências no desempenho de cada etapa que compõem o procedimento de punção venosa periférica, entre os profissionais de enfermagem. Identificar os fatores de riscos que podem predispor a ocorrências de complicações relacionada a punção venosa periférica. 3 MATERIAIS Seringa descartável Agulha (42x12) para aspiração do contraste radiológico Algodão Álcool 70% Garrote Luvas descartáveis Gazes Cateter Agulha n° 25x6, 25x7, escalpe ( Scalp/ Butterfly) n° 19, 21, 23, 25, 27 ou cateter radiopaco (Abocath/ Jelco) n° 20, 22, 24, 26, etc. (de acordo com a rede venosa do paciente); Esparadrapo 4 MÉTODOS Conferir as prescrições medicas e de enfermagem, a indicação da realização do procedimento. Levar a bandeja para o quarto do paciente e coloque-o na mesa auxiliar; Conectar o equipo ao frasco de solução e retirar o ar do sistema; Explicar o procedimento ao paciente; Lavagens das mãos; Calçar as luvas de procedimento Escolher o local de acesso venoso, exponha a área de aplicação e verificar as condições das veias ; Garrotear o local a ser puncionado ( aplicar o garote 15 a 20cm do local da punção venosa), a fim de proporcionar a dilatação da veia; Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%, em movimentos circulares, de dentro para as extremidades. Manter o algodão seco ao alcance das mãos; Tracionar a pele para baixo, com o polegar, a baixo do local a ser puncionado; Introduzir o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, a um ângulo aproximadamente de 330 a 45°; Uma vez introduzido na pele, direcionar o cateter e introduza-o na veia; Abrir o cateter e absolva o refluxo sanguíneo em seu anterior; Soltar o garrote; Conectar ao torneirinha ou tubo extensor ou em um tubo em Y (polifix) ao equipo de sistema de infusão; Conectar o sistema ao cateter venoso; Iniciar a infusão, no tempo e a velocidade recomendada ( prescrita) , calculo de gotejamento; 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Diante da pratica realizada constatou-se que a punção venosa é um procedimento simples, porém como qualquer outro exige atenção e cuidado. A lavagem de mãos é indispensável em todos os procedimentos relacionados a terapia intravenosa, bem como o uso das luvas que devem ser calçadas antes da punção venosa é mantidas até que o risco de exposição ao sangue tenha sido eliminado. Quanto a escolha do local onde será realizada a punção deve-se levar em conta alguns critérios importantes. Segundo Phillips (2001) ao selecionar o local deve-se evitar as veias lesadas, avermelhadas e inchadas, veias próximas de áreas previamente infectada, região de articulação e veia muito pequena para o tamanho do cateter. Verificou-se durante o procedimento é necessário uma atenção especial na separação do material a ser utilizado, bem como no momento de sua aplicação, como no caso do garrote que deve ser aplicado com cuidado evitando-se as áreas onde já foram realizadas punções recentes. Constatou-se que os procedimentos a serem realizados após a punção como a identificação do material e o descarte do material devem ser realizados com critérios e de acordo com os padrões estabelecidos. 6 CONSLUSÃO Desta forma, é possível afirmar que a realização da técnica contribuiu para uma efetiva aprendizagem, pois a mesma oportunizou a aplicação dos conhecimentos teóricos obtidos em sala de aula, bem como ofereceu condições ao desenvolvimento de habilidades e competências. Como pudemos ver, a punção venosa é uma técnica muito comum na vivencia de um profissional da área de saúde e principalmente das analises clinicas e da enfermagem. Devido à demanda de pacientes que necessitam deste procedimento, acaba se tornando com a prática uma teórica fácil e cada vez mais eficiente. Porém como descrito no relatório acima, há diversos cuidados que nós, enfermeiros devemos nos atentar para um punção eficiente e evitar mais de uma perfuração. Identificar o cateter, por exemplo,. É um deles, pois evita obstrução de veias menores que for utilizado cateteres maiores. Por tratar-se de uma técnica invasiva com perfuração, a higiene e antissepsia do local devem ser priorizadas, o uso de luvas de procedimento e atentar se às veias que devem ser perfuradas, o tipo de medicamento que está sendo injetado, ou para coleta de sangue. 7 REFERÊNCIAS FERNANDES A. T. et. All. Infecção Hospitalar e suas Interfaces na área da Saúde. São Paulo: Atheneu,2000. POTTER, P.A; PERRY, A.G. Guia Completo de Procedimentos e Competências de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.p.300-307. Telles Filho PCP, Cassiani SHB. Administração de medicamentos: aquisição de conhecimentos e habilidades requeridas por um grupo de enfermeiros. Ver Latino em Enfermagem 2004;12(3):533-40.
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