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Radiografia de Tórax

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FATORES TÉCNICOS 
FATOR O QUE VOCÊ DEVE VER 
PENETRAÇÃO Deve ser capaz de ver a coluna através do coração 
INSPIRAÇÃO Deve ser pelo menos 8 a 9 costelas posteriores 
ROTAÇÃO O processo espinhoso deve estar equidistante entre as extremidades mediais 
das clavículas 
MAGNIFICAÇÃO Filmes anteroposteriores (principalmente RX de tórax do leito) magnificam 
levemente o coração) 
ANULAÇÃO A clavícula normalmente tem um formado de S e a extremidade medial se 
superpões na terceira ou quarta costela 
 
PENETRAÇÃO 
• Quantidade de raio x que passa através da parte do corpo que está sendo estudada; 
• Subpenetrada (muito clara) não é possível ver a coluna através do cardíaca. Subpenetração pode induzir a 
dois erros: 
o Hemidiafragma esquerdo invisível pela opacidade da base do pulmão esquerdo, mimetizando doença 
no campo pulmonar esquerdo inferior; 
o Trama pulmonar mais proeminente, simulando ICC ou fibrose 
pulmonar 
• No caso de hiperpenetração (muito escuro), a trama pulmonar pode 
aparecer diminuída ou ausente, simulando enfisema ou pneumotórax; 
Coluna através do coração (setas brancas); 10 
costelas posteriores visíveis; processo espinhoso 
(seta preta) equidistante das clavículas (setas brancas 
tracejadas); extremidade anterior da clavícula (C) se 
sobrepõe à primeira costela anterior (1); diafragma 
esquerdo visível (seta preta tracejada) 
 
 
 
INSPIRAÇÃO 
• Grau de inspiração é avaliado contando o número de costelas posteriores visíveis acima do diafragma 
• Pouca inspiração comprime e aglutina a trama pulmonar, especialmente nas bases pulmonares 
• Numa inspiração adequada, podemos observar 9 a 10 costelas posteriores ou 6 a 7 costelas anteriores. 
• Uma inspiração inadequada leva a uma redução do volume pulmonar, silhueta cardíaca e mediastino 
falsamente aumentados, assim o pulmão parece estar mais denso, dando a falsa ideia de edema pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
Não visualização da coluna 
através da sombra cardíaca (seta 
preta); diafragma esquerdo não 
visualizado (setas tracejadas) 
Trama acentuada na base 
pulmonar (setas pretas) 
Sem expiração: aumento de 
área cardíaca; alargamento 
mediastinal. 
 *possível diagnóstico 
errado 
 
• ROTAÇÃO 
o Rotação significativa pode alterar os contornos do coração, grandes vasos, hilos e hemidiafragma 
o Processo espinhoso mais próximo da clavícula esquerda, rotação para direita, e vice-versa 
o Objetos mais distantes do cassete tendem a ser mais ampliados 
 
 
 
 
 
Rotação para direita Rotação para Esquerda 
Rotação severa para a direita, 
deslocando coração e traqueia para a 
direita (seta preta); hemidiafragma 
esquerdo ascendido (seta branca) 
 
• MAGNIFICAÇÃO 
o Quanto mais perto um objeto estiver da superfície a qual está sendo feita a imagem, mais próxima do 
seu tamanho verdadeiro a imagem resultante será; 
o Quanto mais longe do cassete, consequentemente mais próximo da fonte de raio x o objeto estiver, 
mais magnificado ele aparecerá 
o Radiografias AP no leito tendem a magnificar mais o coração devido à curta distância entre o feixe e o 
paciente (40 polegadas), comparadas à radiografia convencional de tórax PA (72 polegadas) 
 
 
• ANGULAÇÃO 
o também guarda relação à interação citada na “Rotação”. 
o Deve-se encontrar a clavícula estando até a 3ª costela para a adequação deste item. 
 
 
 
Incidência anteroposterior Incidência posteroanterior 
O coração pode ter um formato incomum, 
mimetizando cardiomegalia; clavículas (setas brancas) 
projetando-se acima das primeiras costelas; falso 
borramento hemidiafragmático esquerdo (seta preta); 
 
Anatomia Normal Do Tórax 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Vasos e brônquios 
o Praticamente todas as “linhas brancas” são vasos sanguíneos 
o Brônquios são quase invisíveis devido a sua fina parede cercada de ar 
• Pleura 
o Composta pela camada parietal (externa) e visceral (interna, aderida ao pulmão) 
o Não é visualizada à radiografia, exceto onde duas camadas viscerais formam as cissuras 
Vasos sanguíneos (círculo); cissura menor 
ou horizontal (traço); terceiras costelas 
posteriores (3 branco) e anterior (3 preto); 
Algumas estruturas são melhores identificadas do que outras, 
a depender da composição tecidual dos órgãos. Os ossos por 
serem mais denso, atenua de maneira mais importante o 
feixe de RX, formando imagens mais nítidas e fáceis de serem 
identificadas em comparação com os tecidos moles. 
É importante identificar as regiões 
das mamas, a bolha gástrica e a 
opacificação infradiafragmática 
direita pelo fígado 
Clavícula 
Traqueia 
Escapula 
Diafragma 
Fígado Ângulo cardiofrênico 
Baço 
Bolha de ar gástrico 
Ventrículo E. 
Aorta 
Janela aorticopulomar 
Linha traqueal D. 
Art. Pulmonar 
interlobar 
Flexura esplênica do colón 
Átrio E. 
Tronco pulmonar 
ângulo 
costofrênico 
Carina 
 
VASCULARIZAÇÃO NORMAL PULMONAR 
 
RX NORMAL EM PA 
• Em PA avaliamos principalmente as clavículas, região dos ombros, arcos costais e curvatura da coluna. 
 
RADIOGRAFIA NORMAL EM PERFIL 
• Realizado perfil esquerdo (lado esquerdo do paciente contra o cassete) evita magnificação do coração 
• Ajuda a determinar a localização da doença já identificada 
• Demonstra ou confirma doenças não visíveis ou suspeitas na frontal, respectivamente 
• Em perfil, avaliamos a coluna torácica e o esterno 
Em ortostase, vasos do lobo inferior (círculo 
preto) são mais largos que os vasos do lobo 
superior (círculo branco); estreitamento 
vascular do centro para a periferia (seta); 
 
 
 
 
 
 
 
Áreas-chave para avaliação do perf il de tórax 
REGIÃO O QUE VOCÊ DEVE VER 
Espaço livre retroesternal Crescente lucente entre o esterno e a aorta ascendente 
Região dos hilos Sem massa discreta presente 
Cissuras Cissuras maior e menor devem ser finas como a ponta de um lápis, se 
visíveis 
Coluna torácica Corpos vertebrais retangulares com platôs paralelos; a altura do 
espaço dos discos é mantida de cima abaixo da coluna toráxica 
Diafragma e seio 
costofrênico posterior 
Hemidiafragma direito ligeiramente maior que o esquerdo; seio 
costofrênico posterior fino 
 
ESPAÇO LIVRE RETROESTERNAL 
• Esse espaço se “preenche” com densidade de tecido mole quando há massa mediastinal anterior 
Espaço livre atrás do esterno (seta branca); hilos pulmonares 
(círculo branco); corpos vertebrais (setas duplas brancas); 
seios costofrênicos posteriores (seta preta); cintura escapular 
(estrela); hemidiafragma direito é visto continuamente de trás 
para frente porque não é interrompido pelo coração; cissura 
maior (linha preta); cissura menor (linha branca); 
 
 
 
 
 
REGIÃO HILAR 
• Maior parte da densidade hilar vem das artérias pulmonares, não 
existindo nenhuma massa visível na radiografia em perfil; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADENOPATIA 
MEDIASTINAL ANTERIOR 
Braços interpondo o espaço 
retroesternal; partes moles (setas 
pretas); úmeros (setas brancas); 
Massa discreta lobulada 
hilar (setas); 
ESPAÇO 
RETROESTERNAL 
PRESERVADO 
 
CISSURAS 
• Tanto a maior (oblíqua) quanto a menor (horizontal) podem ser 
vistas em perfil como linhas brancas finas; 
• Cissura maior se posiciona no nível da quinta vertebra torácica 
até a superfície diafragmática da pleura, poucos centímetros do 
esterno; 
• Cissura menor fica no nível da quarta costela anterior (somente 
do lado direito); 
 
 
 
 
 
COLUNA VERTEBRAL 
 
DIAFRAGMA 
• 
• No perfil, o hemidiafragma direito é visto por sua extensão inteira de 
frente para trás, e normalmente é ligeiramente mais alto que o 
hemidiafragma esquerdo; 
• Hemidiafragma esquerdo é visto ligeiramente posterior, mas sua 
silhueta é formada pelo coração anteriormente, com suas bordas 
desaparecendo 
 
Normalmente são invisíveis. 
Espessamento das cissuras 
maiores bilaterais (setas); 
Fratura compressiva vertebral 
(seta preta); osteófitos(setas 
brancas); 
Cúpulas 
Seios Costofrênicos 
Seios Cardiofrênicos 
<1,5 cm 
 
SEIOS COSTOFRÊNICOS POSTERIORES 
• Ponto mais baixo do espaço pleural quando o paciente 
está em ortostase 
• Derrames pleurais se acumulam no recesso profundo do 
seio costofrênico (velamento dos seios) 
• São necessários por volta de 75ml para velamento do 
seio costofrênico posterior 
• O seio costofrênico normal forma ângulo agudo e tem 
transparência semelhante ao pulmão normal. 
• Na imagem em PA avaliamos os seios costofrênicos 
laterais, enquanto na imagem em perfil avaliamos os 
seios costofrênicos anteriores e posteriores, estes 
últimos mais profundos e mais sensíveis à detecção de 
derrames pleurais pequenos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A – Vias aéreas 
• Devemos avaliar a traqueia e os brônquios principais. 
• O brônquio principal esquerdo é mais horizontalizado, já o direito encontra-se mais verticalizado, sendo uma 
região mais provável de impactação de corpo estranho, bem como de intubação seletiva. 
B – Costelas 
• A porção posterior das costelas são mais horizontalizadas e mais fáceis de serem visualizadas. Já as 
anteriores apresentam-se com inclinação próxima a 45º e mais difíceis de serem vistas. 
• Devemos também avaliar as clavículas, esterno (melhor avaliado no perfil) e corpos vertebrais, observado 
a continuidade integra dessas estruturas. 
Velamento do seio costofrênico posterior (seta branca); o 
outro seio está agudo (seta preta); derrame pleural está à 
direita porque o hemidiafragma envolvido pode ser visto 
anteriormente mais à frente (seta preta tracejada) do que o 
outro hemidiafragma (esquerdo), com sua silhueta apagada 
pela do coração; 
 
C – Silhueta cardíaca e Mediastino 
• A área cardíaca pode ser avaliada a partir do índice cardiotorácico, que nada mais é do que uma razão 
entre o comprimento horizontal do coração e o comprimento do tórax, dizemos que a área cardíaca se 
encontra aumentada quando este índice é maior que 50% da caixa torácica. 
• A aorta corresponde a uma linha paravertebral esquerda e esta deve ser contínua e linear, sua irregularidade 
pode indicar aneurisma. 
• A congestão pulmonar em geral cursa com ingurgitação dos vasos hilares e evidenciação dessas estruturas 
ao raio x de tórax 
D - Diafragma 
• O diafragma normal é levemente mais elevado a direita devido ao fígado, ele apresenta-se em forma de 
duas cúpulas, uma sob cada hemitórax. 
• Abaixo da cúpula esquerda encontra-se o estômago evidenciado pela bolha gástrica. 
• A retificação dessas estruturas pode indicar hiperinsuflação pulmonar, comum em patologias como DPOC 
e ASMA. 
E - Pleura 
• As pleuras não são visíveis normalmente. 
• Os seios costofrênicos são analisados nessa etapa, devemos observar os seios costofrênicos laterais e 
posteriores. 
• Um velamento desses seios pode indicar um derrame pleural, muito comum na prática clínica. 
F – Parênquima Pulmonar 
• Os infiltrados alveolares, marcados por condensação, que corresponde a áreas radiopacas que evidenciam 
as vias aéreas de maior calibre ainda preenchidas por ar, o que chamamos de broncograma aéreo, típico 
da pneumonia bacteriana. 
• O infiltrado intersticial tem três padrões de apresentação: o reticular, que corresponde a um preenchimento 
em forma de tramas de linhas ao longo do parênquima pulmonar, pode corresponder a um edema intersticial 
pulmonar como ICC; o nodular, que corresponde ao sortimento de pontos pelo parênquima, como na 
carcinomatose; e o retículo nodular, um padrão misto que pode corresponder a tuberculose, histoplasmose, 
entre outros. 
• Os nódulos pulmonares são imagens radiopacas pequenas e bem delimitadas, já as massas, são estruturas 
maiores e ambas podem ser correlacionadas com neoplasias ou outras doenças infecciosas, como a 
tuberculose. 
• As atelectasias cursam com o aumento da densidade do pulmão envolvido. Os sinais de atelectasia 
envolvem: deslocamento de cissuras interlobares em direção a atelectasia, deslocamento de estruturas 
móveis do tórax como traqueia e mediastino, bem como o deslocamento superior do diafragma ipsilateral 
quando há atelectasias de lobo inferior e hiperinsuflação dos lobos não afetados ou do pulmão contralateral.

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