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Esteatose Hepática Não-Alcoólica

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Disciplina: patologia
Patogênese da Esteatose Hepática Não-Alcoólica associada à obesidade, à má
nutrição ou à perda brusca de peso.
Ao sofrer uma lesão, a célula fica comprometida e a sua ineficiência permite
que algumas substâncias se acumulem de forma exagerada no citoplasma por uma
incapacidade de processar e eliminar essas substâncias, como os lipídeos. Então, a
esteatose é um processo patológico que está relacionado ao acúmulo de gordura
nas células do fígado. No caso dessa patogênese relacionada ao desequilíbrio
nutricional, ocorre a entrada excessiva de ácidos graxos livres nos hepatócitos,
ocasionada por dietas hipercalóricas. A obesidade é um fator de risco que está
predominando em todo o mundo atualmente, devido a alta taxa de consumo
exagerado de açúcares, comidas gordurosas e, consequentemente, o sedentarismo.
Logo, a incapacidade dos hepatócitos em lidar com as grandes quantidades de
gordura leva à esteatose. Essa condição pode causar um quadro clínico de piora se
não for controlada, evoluindo para a lesão irreversível e morte celular, causando
cirrose no indivíduo. Também podem desenvolver-se diabetes e hipertensão, com
um alto risco de infarto do miocárdio, por exemplo. Esta patogênese tem incidência
em todas as faixas etárias, sendo que a maioria dos pacientes não apresentam
sintomas, pois é uma doença silenciosa. Portanto, o tratamento indicado para os
pacientes que desenvolvem a esteatose hepática não-alcoólica é manter uma
alimentação equilibrada, rica em alimentos saudáveis e mudar os hábitos de vida,
praticando atividades físicas regularmente.
REFERÊNCIAS
FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; DE BRITO, T.; BACCHI, C.E. & CARDOSO
DE ALMEIDA, P. Patologia: Processos gerais. 6ª edição. Atheneu, 2015. 363p.

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