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Cuidad�� co� Paciente� e� Ventilaçã� Mecânic� Posicionamento adequado do paciente: ● permite a drenagem postural ● evitar atelectasia ● aumentar área de troca gasosa ● evitar redução na ventilação alveolar Posição supina: ● facilitar a drenagem de lobos superiores ● reduzir a pressão do conteúdo abdominal ● permitir a orientação visual do paciente ● favorecer a administração de dietas ● evitar broncoaspiração posição prona determina efeitos favoráveis sobre a oxigenação, especialmente com o abdômen livre, pelo aumento da excursão diafragmática e aumento da capacidade residual funcional. Além disso, outros efeitos podem ser incluídos: 1. o aumento do fluxo sanguíneo; 2. a drenagem linfática e o 3. "clearance"das vias aéreas (Dan, E;1985) Processo de aspiração Garantir que o paciente fique bem hidratado para fluidificar as secreções, Proceder ausculta de todos os campos pulmonares para detectar a real necessidade do procedimento, Garantir que o paciente receba suplementação de oxigênio, quando se fizer necessário Hiperventilar o paciente com 4 a 5 ciclos manuais do respirado. Seguir rigorosamente as precauções exigidas na técnica quanto a: ● lavar rigorosamente as mãos ● utilizar material descartável ● calçar luvas estéreis ● utilizar máscaras ● colocar óculos ou visor ● introduzir o cateter sem aspirar ● não ultrapassar o tempo limite (10s) Observar e anotar características da secreção aspirada, quantidade, cor, odor, consistência, evitar traumatismo. Técnica de Aspiração Material 1. Aspirador montado com frasco redutor, coletor de secreções 2. Frasco com água 3. Ressuscitador manual (AMBU) conectado à rede de oxigênio 4. Bandeja auxiliar contendo Par de luvas estéreis 5. Sondas de aspiração (compatíveis com a cânula) 6. Máscara 7. Óculos 8. Avental não estéril 9. se necessário estetoscópio Utilizar quando possível sistema fechado de aspiração Manutenção da prótese respiratória → fixação de cânula de traqueostomia → material utilizado → condições para troca Lave sempre as mãos antes e após a manipulação da traqueostomia e contato com a secreção Troque o curativo e o cadarço toda vez que estiver sujo de secreções ou pelo menos uma vez por dia Limpe a área ao redor, enxágüe e seque bem, coloque gaze ao redor Observe o estoma periodicamente durante a troca de curativos, avaliando a presença de hiperemia Tosse e expectoração são normais durante a manipulação Leve extensão do pescoço facilita a manipulação fixação da cânula endotraqueal → POsicionamento adequado do circuito do respirador → manter a pressão do cuff adequada → Deve ser firme Sem pontos de pressão → Evitar lesão na mucosa (boca, lábios) → Troca diária ou quando suja → Verificação da cânula antes e depois do procedimento → Manter material de intubação preparado e aspirador montado com sonda de aspiração Material: ● aspirador, bandeja auxiliar: Material para aspiração → Duas tiras de cadarço, estetoscópio, Tesoura, par de luvas, máscara, óculos, avental se necessário Insuflação do Cuff Técnica do vazamento mínimo: ● ausculta da região cervical na altura da carina, injetar ar no cuff até cessar o ruído de escape aspirar aos poucos (0,5ml) até escutar um discreto vazamento na inspiração, Volume mínimo de oclusão. faz-se a técnica acima e insufla-se novamente o cuff (0,5ml) até desaparecer o escape Utilizar o aparelho de medida de pressão para o ajuste, - Pressão do cuff acima de 11 a 18 mmHg e abaixo de 20mmHg - Pressão do cuff acima de 15 a 24 cmH2O e abaixo de 27 cmH2O Para situações de entubação temporária: cirurgias e procedimentos diagnósticos 1. Verificar se o paciente ventila bilateralmente 2. Observar a sincronia ventilador/paciente 3. Observar a saturação de oxigênio 4. Observar a expansão torácica 5. Colher gasometria 6. Umidificação do gás inspirado Utilizar solução estéril no nebulizador 7. Manter o líquido no nível preconizado pelo fabricante 8. Trocar todo o líquido em intervalos regulares 9. Manter a temperatura do umidificador na faixa de 34 C a 37C 10. Esvaziar os coletores de água do circuito 11. Desprezar com cuidado o excesso de líquido condensado no circuito 12. Fazer troca do circuito em intervalos regulares e proceder desinfecção e esterilização Contra - Indicações de filtros intercambiantes de calor e umidade: ● paciente com excesso de secreção ● pacientes com baixo volume corrente ● pacientes que necessitam de alto volume corrente ● pacientes com hipotermia ● paciente com volume minuto maior que 10 l/min ● paciente em ventilação espontânea com baixa ● reserva cardiopulmonar ● pacientes em modalidades parciais de suporte ventilatório ● Condições do leito para abrigar o paciente entubado ● painel que contenha as redes de oxigênio, ar comprimido e vácuo ● válvulas que garantam a pressão adequada de gás para o funcionamento da máquina ● respirador com bateria ● sistema de aspiração com troca regulares respeitando orientações do CCIH ● manter ambu e máscara para eventual necessidade ● manter carrinho de parada com material necessário para intubação de urgência Des Ventilação com tubo T → A ventilação mecânica é descontinuada (pode intercalar períodos no respirador e fora dele) → Paciente ventila sob pressão atmosférica, uma peça na forma de T é acoplada à saída do tubo endotraqueal, recebendo uma mistura rica em oxigênio Pode favorecer atelectasia. Secreção → Hidratar sistematicamente o paciente → Umidificar o circuito → Maximizar o uso de broncodilatadores → Estimular a tosse e inspirações forçadas → Orientar execução de exercícios respiratórios → Auxiliar na drenagem postural → Fazer aspiração da cânula endotraqueal Infecção → Identificar sítios potenciais de infecção → Remover cateteres precocemente → Tratar a infecção → Nutrir adequadamente o paciente → Adiar o desmame em pacientes de alto consumo metabólico → Usar técnicas assépticas → Trocar o circuito a cada 24 horas em imunossuprimidos e 1 semana nos pacientes comuns Dispnéia - Posicionar adequadamente o paciente - Diminuir o volume corrente - Proceder insuflações periódicas com o respirador - Aumentar o tempo de tolerância - Alternar períodos de desmame e repouso - Treinar a resistência inspiratória - Utilizar medicamentos que minimizem a dispnéia - Utilizar recursos para distrair o paciente Fadiga dos músculos respiratórios → Atuar sobre a causa direta (desnutrição, doença neuromuscular, descoordenação do movimento tóraco- abdominal) → Garantir débito cardíaco para o transporte de oxigênio Nutrir o paciente → Repor os eletrólitos depletados Diminuir o trabalho respiratório → Suplementar oxigênio → Limpar secreções → Diminuir a resistência das vias aéreas → Alternar períodos de ventilação mecânica com espontânea → Usar sistema de nebulização em tubo T Aumento do trabalho respiratório Tubo - Mudar o calibre do tubo - Retirar acessórios que aumentam o tubo - Desinsuflar o cuff se houver - respiração espontânea e risco mínimo de aspiração - Secreção (obstrução e atelectasia) - Promover limpeza de vias aéreas - Broncoespasmo - Tratar a causa ( use broncodilatadores) - Utilizar modalidade CPAP Dor ● Administrar soluções analgésicas ● Propor métodos de relaxamento ● Evitar depressão respiratória Anemia ● Administrar transfusões se Hb<10 e Ht<30 ● Mal posicionamento ● Maximizar a expansão torácica ● Aumentar os volumes pulmonares ● Otimizar as trocas gasosas Problemas metabólicos Tratar a causa ou adiar o desmame de pacientes com acidose, trazer os valores de CO2 para valores normais ou promover compensação renal. - Controlar a taxa de magnésio - Instituir diálise se magnésio aumentar - Tratar a causa de hipocalcemia Nutrição - Avaliar peso e albumina - Calcular necessidade de proteínas - Alimentar o paciente - Constipação - Fornecer Fibras, Fluídos, - Exercícios - Manter posição confortável para evacuar - Utilizar laxantes e enemas Exercícios - Ativarmusculatura - Prevenir contratura - Aumentar a força Manter íntegra a articulação - Manter suporte fisioterápico - Retirar o paciente do leito - Distúrbios do sono - Manter o ambiente tranqüilo - Garantir condições para - sono ininterrupto - Suspender o processo de desmame no período noturno - Ensinar métodos de relaxamento - Utilizar sedativos e hipnóticos quando necessário Psicológicos ● Estabelecer uma forma de comunicação efetiva Diminuir o estresse ambiental ● Providenciar interconsulta com a psiquiatria ● Demonstrar confiança e segurança ● Encorajar o paciente para o auto-cuidado ● Flexibilizar o horário de visitas ● Favorecer a saída do paciente da UTI ● Ensinar exercícios úteis ao desmame
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