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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 1- Função e Organização de Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 1- Função e Organização de ComprasAula 1- Função e Organização de Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Conteúdo Programático desta aula
▪ Ambiente empresarial
▪ Posicionamento Estratégico
▪ Papel Estratégico de Compras
▪ Organograma da Diretoria Aquisições
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Conteúdo Programático desta aula
▪ Papel Operacional de Compras
▪ Organograma Gerência de Compras
▪ Atribuições, Competências e 
Qualificações dos compradores
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Conteúdo Programático desta aula
▪ Fluxo de compras e ciclo de 
pedido de compras
▪ Requisição, Mapa Licitação e 
Pedido de Compras
▪ Sistema de Diligenciamento
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Aula 1- Função e Organização de Compras
O AMBIENTE EMPRESARIAL
O ambiente empresarial agressivamente competitivo exige
que a função Compras participe do planejamento
estratégico das empresas.
Uma empresa que pretenda ter destaque no mercado
precisa de uma área de Compras que desempenhe não
apenas um papel operacional, mas que também contribua
estrategicamente com a organização.
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POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA
Ambiente empresarial agressivamente competitivo
▪ Estabelecimento de parcerias estratégicas;
▪ Fontes de suprimentos fortemente integradas, por vezes em 
escala global;
▪ Progressos tecnológicos significativos na área de TI e 
comunicação;
▪ Internet permitindo ampla divulgação de informações;
▪ Maior relevância da área de aquisições(compras) no 
organograma da empresa;
▪ Maior cobrança de resultado nas aquisições.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
O PAPEL ESTRATÉGICO DE COMPRAS
O papel estratégico de Compras está vinculado:
❑ ao gerenciamento da base de fornecedores e demais 
ativos organizacionais;
❑ participação de Compras no processo de 
planejamento estratégico da organização;
❑ Importância de suas ações aderentes com as 
estratégias corporativas.
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DIRETORIA DE AQUISIÇÕES
Diretoria de 
Aquisições
Gerência de 
Suprimentos 
Estratégicos
Gerência de 
Compras
Gerência de 
contratações
Exemplo não exaustivo
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
O PAPEL OPERACIONAL DE COMPRAS
Menor preço x Preço mais vantajoso
Comprar materiais e insumos nas condições mais vantajosas,
de acordo com os padrões de qualidade definidos e nas
quantidades e prazos solicitados, não é necessariamente
comprar pelo menor preço
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
AS PREVISÕES DE COMPRAS
Um dos parâmetros importantes para Compras são as
previsões das necessidades dos usuários dos bens e serviços;
As previsões eficientes fornecem os meios para o comprador
executar o seu trabalho adequadamente;
As funções Compras e Produção devem dispor do tempo
necessário para analisar, negociar, fabricar e entregar os
produtos fabricados.
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
OS OBJETIVOS DE COMPRAS
A necessidade de comprar cada vez melhor é enfatizada no
meio empresarial, juntamente com a necessidade de estocar
em níveis adequados e racionalizar o processo produtivo de
fabricação
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
OS OBJETIVOS DE COMPRAS
Comprar bem é um dos meios que a empresa tem para
reduzir seus custo;
Comprar bem inclui a observância aos prazos, preços,
qualidade e quantidade;
E também manter-se bem relacionado com o mercado
fornecedor, antevendo eventuais riscos nos fornecimentos
sob sua responsabilidade que possam prejudicar a empresa.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Esta é a regra: cada centavo economizado nas compras afeta 
diretamente o resultado da organização
OS OBJETIVOS DE COMPRAS
Considere uma empresa que fatura R$100.000,00, gasta R$
42.000,00 em compras e lucra R$ 10.000,00. Se a empresa
reduzir em 5% o total gasto em compras (R$42.000,00 –
R$40.000,00 = - R$2.000,00), seu lucro aumenta para
R$ 12.000,00. Neste exemplo, 5% de redução no total gasto
resultou em um aumento de 20% no lucro da empresa (de
R$10.000,00 para R$12.000,00)
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
ATIVOS ORGANIZACIONAIS SOB RESPONSABILIDADE
DE COMPRAS 
• Registro de compra
• Registro de preço
• Registro de estoque e consumo
• Cadastro da base de fornecedores ( + Importante)
• Arquivos e especificações de produtos
• Arquivo de catálogos dos fornecedores 
Ativos organizacionais são bens intangíveis da empresa
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL GERÊNCIA DE COMPRAS
Chefia de 
compras
Comprador 
Técnico
Comprador 
Matéria prima
Auxiliar de 
compras
Comprador 
Diversos
Exemplo não exaustivo
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
ATRIBUIÇÕES DOS COMPRADORES
Chefia de Compras: zelar pelo cadastro dos fornecedores;
pesquisar fornecedores; manter contato com mercado
fornecedor; analisar as solicitações de compra; inteirar-se das
necessidades e detalhes técnicos exigidos pelos requisitantes;
manter contatos com setores de produção; elaborar relatórios
e estatísticas de controle geral. (conhecer as necessidades específicas)
Comprador Técnico: analisar solicitações de compra; analisar
necessidades técnicas; pesquisar cadastro de fornecedores;
preparar licitações; efetuar compras de materiais específicos;
analisar propostas recebidas; assessorar as várias seções com
informações.
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
ATRIBUIÇÕES DOS COMPRADORES
O comprador deve conhecer os produtos e os processos de 
fabricação dos itens a serem comprados
Comprador de matéria-prima: analisar requisições de
compras; organizar licitações; analisar as propostas e avaliar
as melhores ofertas; efetuar compras de matérias-primas
utilizadas nas unidades fabris; acompanhar as entregas
Comprador de Materiais Diversos: manter atualizado o
arquivo de catálogos; analisar requisições de compras;
pesquisar cadastro de fornecedores; efetuar coleta de preços;
efetuar pequenas compras; controlar a entrega dos materiais.
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
COMPETÊNCIAS DO COMPRADOR
A função de comprador é reconhecida como uma das maisimportantes da organização
O mercado de trabalho exige que o comprador tenha ótimas 
qualificações e esteja preparado para usá-las
O comprador deve conhecer os produtos e os processos de 
fabricação dos itens sob sua responsabilidade
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
QUALIFICAÇÕES COMPRADOR
❑ Objetividade e organização
❑ Idoneidade e integridade
❑ Ouvir ativamente
❑ Assumir riscos
❑ Diversidade de conhecimentos
❑ Habilidade em negociação
❑ Conhecer a política da empresa
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20
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CICLO DE PEDIDO DE COMPRA
É o prazo entre a colocação da requisição de compras pelo
requisitante até a entrega do produto.
O objetivo de administrar o ciclo de pedido é reduzir ao
máximo o grau de incerteza incorporado a atividade de
compra.
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
O tempo de ciclo de pedido está diminuindo rapidamente
Os clientes estão demandando rapidez no atendimento dos
seus pedidos, sem erros de entrega ou de faturamento
Três dimensões: Disponibilidade, Desempenho operacional e 
Confiabilidade
CICLO DE PEDIDO DE COMPRA
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
O QUE É SOLICITAÇÃO DE COMPRAS OU REQUISIÇÃO DE 
COMPRAS?
É o documento que desencadeia o processo de compras.
Autoriza o comprador a executar a compra de materiais ou
contratação de serviço.(trabalha para uma demanda interna)
O QUE É EDITAL DE LICITAÇÃO?
É o documento emitido por compras aos diversos fornecedores
solicitando proposta de fornecimento em relação a requisição.
Precisa ser elaborado com atenção e é baseado na requisição de
compra.
Os elementos contidos devem fornecer aos licitantes informações
completas do que se está sendo comprado, para que a proposta
apresentada corresponda exatamente ao produto requerido.
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
O QUE É MAPA RESUMO DA LICITAÇÃO?
Para melhor análise das propostas, elas são transcritas para
um mapa comparativo de preços e demais condições, a fim de
que se tenha uma melhor visualização das propostas.
Este mapa é uma cópia fiel das propostas recebidas.
É o documento que serve para confrontar condições de
fornecimento e decidir sobre a proposta mais vantajosa.
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
O QUE É PEDIDO DE COMPRAS?
É o contrato formal entre a empresa e o fornecedor, devendo
refletir fielmente todas as condições negociadas, razão pela
qual o fornecedor e comprador devem estar cientes de todas
as cláusulas e pré-requisitos constantes do documento, dos
procedimentos que regem a aquisição, tais como os
procedimentos para recebimento dos produtos, dos controles,
das exigências de qualidade e condições de pagamento
O contrato cria obrigações legais para as partes
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
O QUE É SISTEMA DE DILIGENCIAMENTO DE COMPRAS?
É o sistema gerencial usado pelo setor de compras para
acompanhamento do progresso do pedido de compras
Possibilita aos profissionais envolvidas no processo de compras
verificarem se o fornecimento ocorreu de acordo com o
pedido, ou seja, nos prazos corretos, nas quantidades
corretas e em conformidade com a condições comerciais e
especificações do produto
Acompanhamento do que foi contratado
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
RESUMO DA AULA
▪ Ambiente empresarial
▪ Papel Estratégico de Compras
▪ Papel Operacional de Compras
▪ Ativos organizacionais de compras
▪ Organograma da Diretoria de 
Aquisições e da Gerência de Compras
▪ Atribuições, Competências e 
Qualificações dos compradores
▪ Fluxo de compras e ciclo de pedido de 
compras
▪ Requisição, Mapa Licitação e Pedido
▪ Sistema de Diligenciamento.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2 - Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
Conteúdo Programático desta aula
Variáveis de Compra 
▪ Qualidade
▪ Quantidade
▪ Preço
▪ Prazo
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Aula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
Conteúdo Programático desta aula
Condições que influenciam a compra
▪ Prazo 
▪ Frete
▪ Embalagem
▪ Condições de Pagamento
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Aula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
Embora comprar seja o cotidiano de nossas vidas, é 
imprescindível a conceituação desta atividade no âmbito 
empresarial.
Nas empresas, comprar significa planejar, licitar, 
administrar(ciclo) a compra, considerando:
• qualidade certa
• quantidade certa
• preço justo
• prazo solicitado
• condições contratuais estabelecidas 
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
QUALIDADE
Um dos objetivos de Compras é adquirir o produto na
qualidade exigida a um preço justo.
A qualidade de um produto é determinada pelos desejos
dos consumidores ou pelas especificações técnicas de
fabricação.
Pode acontecer de um produto ser percebido como de boa
qualidade para os consumidores e qualidade apenas
regular pelo técnico que elaborou as especificações.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
A qualidade depende de aspectos internos e externos a
empresa:
Aspectos Internos: as condições das instalações fabris,
matéria-prima utilizada, pessoal e custos para garantir um
determinado nível de qualidade na fabricação.
Aspectos Externos: desejos dos consumidores, exigências
governamentais, condições para determinadas pelo
mercado consumidor.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
Para garantir os padrões de qualidade 
estabelecidos para a fabricação do 
produto é necessário controlá-los.
É preciso a existência do 
Departamento de Controle de 
Qualidade com profissionais 
especializados. 
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Aula 2- Principais variáveis de compras
▪ Estes profissionais de qualidade são capazes de: 
- Determinar os níveis ou padrões de qualidade de 
fabricação
- Inspecionar dos produtos fabricados
- Registrar de dados das inspeções
- Estabelecer técnicas estatísticas de controle 
- Estabelecer métodos de reparo de produtos 
defeituosos
- Manter de equipamentos e ferramentas de inspeção
- Prever situações que possam prejudicar a qualidade do 
produto fabricado
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Aula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
Os padrões de qualidade devem ser práticos e
objetivos, ou seja apresentar tolerâncias, que são os
limites de qualidade dentro dos quais o produto
fabricadopode ser aceito.
Quanto mais altos os níveis de qualidade estabelecidos
para um produto mais rígido será o controle, mais
difícil a fabricação e menor o universo de fornecedores
de matéria-prima disponíveis no mercado.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
As tolerâncias podem ser:
Quantitativa: Dimensões; Pesos; Composições 
químicas; Processo de fabricação; Especificações de 
materiais; Tratamentos térmicos
Qualitativa: Cor; Cheiro; Sabor; Aspecto 
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
Os padrões de qualidade para compra de um produto 
devem ser descritos em termos técnicos adequados e 
usuais, de modo que possam ser entendidos pelos 
fornecedores.
Exemplos: 
Marca do produto; Especificações; Desenhos; Amostras. 
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
A definição dos padrões da qualidade 
de um produto pode ser simples ou 
complexa.
Para materiais comuns, como 
ferramentas, e materiais de uso geral 
uma simples indicação do tipo e das 
dimensões ou referência de um 
fabricante é suficiente para 
caracterizar a qualidade desejada 
para o produto.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
Para determinadas situações, tipos 
inferiores e mais baratos de produtos 
disponíveis no mercado são os 
adequados para o atendimento as 
necessidades da empresa.
Nessas situações, a qualidade inferior 
pode ser aceitável
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
Existem também ocasiões em que a qualidade disponível no
mercado não é suficiente para atender as necessidades de
fabricação, impactando o preço de compra.
Toda compra de materiais com qualidade muito especifica
reduz substancialmente as opções das fontes de
fornecimento.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
QUANTIDADE
O eventual aumento da quantidade a ser adquirida,
objetivando obter escala para a obtenção de desconto de
preço deve ser ponderado com relação a outros fatores,
como custo de armazenagem e capital investido em
estoque.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
Para a quantidade a ser adquirida é importante atentar
para o lote econômico de compra.
Existem fórmulas matemáticas que determinam a
quantidade econômica a ser adquirida.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
PREÇO
Preço é o valor que o fornecedor exige para vender 
seu produto. 
Custo é o quanto o fornecedor gasta para fabricar 
esse mesmo produto.
O preço do produto do fornecedor é o custo do 
produto para o comprador.
Em muitos casos não é o custo que determina o preço de 
venda, mas o inverso. Pois é o preço de venda do produto 
do comprador determina o valor da compra.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
É importante perceber o potencial que o desempenho da
função compras tem sobre o lucro da empresa.
“Qualquer economia, resultando em redução de custo de
compra, que é uma parte de despesa de operação de uma
indústria, é 100% lucro. Os lucros das compras são
líquidos". (HENRY FORD)
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
O comprador fazer uso da análise preço-custo.
Para tanto deve ter conhecimento básico do sistema da 
custos da empresa, ou seja, conhecer como é montada a 
estrutura do preço de venda do produto de sua empresa.
Em geral, na indústria, os custos podem ser agrupados em:
1- Custo de fabricação
2- Custo de pesquisa e desenvolvimento ( P&D )
3- Custo das vendas
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Aula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
Também há duas categorias de custo:
Custos fixos: que não variam com a quantidade produzida 
( aluguel, vigilância, ..)
Custos variáveis: que variam com a quantidade produzida 
( matéria-prima, perdas, ..)
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ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
Em uma determinada licitação podem ocorrer as seguintes
situações:
Preço muito mais alto que o preço de referência O
fornecedor está querendo um lucro excessivo ou possui
sistemas onerosos de fabricação ou um mau sistema de
apropriação de custos.
Preço muito mais baixo que o preço de referência O
fornecedor melhorou sua técnica de fabricação e
conseguiu diminuir seus custos ou o fornecedor não soube
calcular os seus custos.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
PRAZO
Não é responsabilidade do comprador definir os prazos
necessários para que os materiais estejam a disposição da
linha de produção. Porém, caso verifique a impossibilidade
do cumprimento dos prazos, seja por atraso da entrega
seja por não conseguir um fornecedor que consiga atender
ao prazo solicitado, o requisitante deve ser informado.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
AS CONDIÇÕES QUE INFLUENCIAM NA COMPRA
prazo 
frete
embalagem
condições de pagamento
negociação
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Aula 2- Principais variáveis de compras
PRAZO
Prever as necessidades de uma empresa consiste em
determinar o que será necessário durante determinado
período para assegurar o funcionamento da linha de
produção
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
FRETE
O frete representa uma parcela significativa no preço 
final do produto.
As condições mais frequentes são para preços "FOB”
( frete não incluso no preço do produto) ou "CIF“ (frete 
incluso no preço).
Há situações nas quais é importante o comprador avaliar 
as duas condições, a fim de fechar a melhor negócio.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
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Aula 2- Principais variáveis de compras
EMBALAGENS
Compras deve ficar atento para a eventualmente elevação
de preço provocada pela embalagem.
A embalagem com que o setor de compras deve mais se
preocupar é a embalagem de transporte e movimentação,
que deve dar proteção ao produto sem excessos ou
sofisticação.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOSAula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
CONDIÇÕES DE PAGAMENTO e DESCONTOS DE PREÇOS
Um dos objetivos de uma boa compra é conseguir as
melhores condições de pagamento. Existe uma
tendência de padronização das condições ofertadas pelo
mercado, que dificulta a ação do comprador, exigindo
maior habilidade na tentativa de obter os melhores
prazos de pagamento e/ou descontos de preços.
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Aula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
NEGOCIAÇÃO
Não é uma disputa em que uma das 
partes ganha e a outra perde, 
embora hajam elementos de 
competição
Uma boa negociação ocorre quando 
ambas as partes saem ganhando 
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Aula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
Saber negociar é uma das habilidades mais exigidas do
comprador.
Para a negociação é importante que o negociador
domine as características do produto, os termos e
estipulações contratuais e a condições de mercado.
A negociação pode ser facilitada se houver confiança
no relacionamento entre comprador e fornecedor.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
Atitudes que devem ser evitadas na negociação: 
• Discutir abstrações, generalidades, julgamentos 
morais, limitações da outra pessoa.
• Empregar terminologias de medo, ameaças
• Concentrar-se em palavras, semântica ou modo de 
falar.
• Enfatizar relações profissionais desbalanceadas 
(empresa x cliente, patrão x empregado) 
• Tratar o outro como cliente empregado ou colega 
ou como pessoa que necessita de ajuda
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 2- Principais variáveis de compras
RESUMO DA AULA
▪ Variáveis de compra
✓ Qualidade
✓ Quantidade
✓ Preço
✓ Prazo
▪ Condições que influenciam a 
compra
Prazo, Frete, Embalagem, Condições 
de Pagamento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3- Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Conteúdo Programático desta aula
▪ Planejamento estratégico de compras
▪ Decisões Estratégicas
▪ Centralizações das compras
▪ Descentralização das compras
▪ Estratégicas Básicas
▪ Fabricar ou comprar
▪ Valor estratégico da tecnologia
▪ Qualidade do produto comprado
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Conteúdo Programático desta aula
▪ Confiabilidade no cumprimento de 
prazos
▪ Possibilidade de liberação de recursos 
produtivos
▪ Indisponibilidade de recursos internos
▪ Novos componentes com volume
▪ Comprar ou alugar
▪ Terceirização
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE COMPRAS
O planejamento estratégico de Compras foca sua atenção 
em decisões que visam o aprimoramento de sua própria 
gestão 
A definição de uma estratégia correta de aquisição 
fornece à empresa uma grande vantagem competitiva
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
SÃO DECISÕES ESTRATÉGICAS
▪ Centralizar ou descentralizar as compras;
▪ Fazer com recursos próprios ou comprar de terceiros;
▪ Terceirizar as atividades de compra;
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Centralização em um único setor da 
empresa
x
Descentralização das compras entre as 
diversas unidades da empresa
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CENTRALIZAÇÃO DAS COMPRAS
▪ Centralizar ou descentralizar as compras;
▪ Permite manter um melhor controle global das 
atividades de compras;
▪ Possibilita economia de escala nas negociações;
▪ Otimiza a utilização dos compradores;
▪ Evita a concorrência entre os compradores regionais;
▪ Evita disparidades de preços de compra de um mesmo 
produto entre compradores regionais.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
DESCENTRALIZAÇÃO DAS COMPRAS
▪ Permite uma maior autonomia funcional das unidades
regionais;
▪ Dá maior flexibilidade e sensibilidade na solução dos
problemas locais;
▪ Torna mais fácil o conhecimento das fontes de
suprimentos, meios de transportes e armazenamento
da região;
▪ Responde mais rapidamente às necessidades de
aquisição emergencial;
▪ Exerce um melhor gerenciamento das necessidades.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Fazer com recursos próprios 
x
Comprar, fabricar ou alugar de terceiros
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
HÁ DUAS ESTRATÉGIAS BÁSICAS
Verticalização: Estratégia na qual a empresa produz 
internamente aquilo que precisa
Horizontalização: Consiste na estratégia de comprar de 
terceiros os itens que compõem o produto ou serviço
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Vantagens
- Maior autonomia 
- Independência de terceiros
- Maiores lucros 
- Domínio sobre a tecnologia
Vantagens 
- Redução dos custos
- Maior flexibilidade e eficiência
- Foco no negócio da empresa
- Uso do “know how” do fornecedor
Desvantagens 
- Maior investimento
- Menor flexibilidade
- Aumento estrutura da empresa
-Aumento da infra-estrutura
Desvantagens 
- Menor controle tecnológico
- Maior exposição ao mercado
- Deixa de auferir o lucro da 
fabricação
.
Verticalização Horizontalização
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
FABRICAR OU COMPRAR
Decidir fabricar ou comprar tem sido uma das maiores 
preocupações da empresa moderna.
A tendência atual é a favor pela compra .
Nem sempre o menor preço é o fator decisório para se optar 
por uma ou outra alternativa.
Esta análise deve ter enfoques financeiros e estratégicos.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
FABRICAR OU COMPRAR
A decisão de fazer ou comprar leva em consideração:
▪ Valor estratégico da tecnologia de fabricação;
▪ Qualidade do produto;
▪ Confiabilidade no cumprimento de prazos;
▪ Possibilidade de liberação de recursos produtivos;
▪ Indisponibilidade de recursos internos;
▪ Novos produtos com volume de produção inicial baixo.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
VALOR ESTRATÉGICO DA TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO 
PARA A EMPRESA
A tecnologia de fabricação de um item é um ativo da 
empresa e que proporciona uma diferenciação de seus 
produtos.
A tecnologia de fabricação, caso fosse repassada para 
terceiros, traria prejuízos à empresa, porque os concorrentes 
teriam acesso a essa inovação e a vantagem competitiva de 
vendas ficaria reduzida.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
QUALIDADE DO PRODUTO COMPRADO
A qualidade assegurada do fornecimento é essencial para que 
o produto final tenha o desempenho desejado.
O fornecedor deve comprovar que possui, pelo menos, a 
mesma competência para produzir o componente que a 
empresa.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
QUALIDADE DO PRODUTO COMPRADO
Por outro lado, a terceirização baseia-se, principalmente, no
fato de que fornecedores especializados têm competências
adicionais de produção, o que leva a conseguir maior
qualidade para o produto fabricado.
Além disso, deve-se ter em mente a possibilidade do
fornecedor especializado frequentemente incorporar
aperfeiçoamentos e inovações às especificações dos itens
fabricados sob sua responsabilidade.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CONFIABILIDADE NO CUMPRIMENTO DE PRAZOS
Uma das principais preocupações com fornecedores é o
cumprimento dos prazos de entrega, principalmente em
períodos de maior demanda.
Atrasos de fornecimento podem comprometer a entrega do
produto final, além de obrigar a empresa compradora a
manter estoques adicionais para absorver as incertezas
geradas pelos seus fornecedores.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CONFIABILIDADE NO CUMPRIMENTO DE PRAZOS
Ganhos no custo e na qualidade podem ser irrelevantes se os 
prazos não forem cumpridos!!!
x
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
POSSIBILIDADE DE LIBERAÇÃO DE RECURSOS PRODUTIVOS
Repassar componentes para terceiros fabricarem libera
recursos produtivos para que a empresa possa utilizá-los
em seu produto principal.
Assim, mão-de-obra, espaço no chão da fábrica,
equipamentos e materiais necessários para produzir
componentes podem ser utilizados em outras frentes de
trabalho envolvidas com a fabricação do produto
principal.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
INDISPONIBILIDADE DE RECURSOS INTERNOS
Quando a capacidade interna de produção de
determinado componente está esgotada ou há
necessidade de novos investimentos para
desenvolvimento de novos materiais, o repasse da
fabricação para terceiros é uma das soluções
possíveis.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
NOVOS COMPONENTES COM VOLUME DE PRODUÇÃO 
INICIAL BAIXO
Em geral, investimentos na produção de
componentes para novos produtos com baixo volume
inicial de demanda são economicamente inviáveis.
Nos estágios iniciais, é preferível recorrer à
terceirização até que o volume justifique os
investimentos.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
COMPRAR OU ALUGAR
Uma vez tomada a decisão de comprar e não produzir com 
recursos próprios, outra decisão deve ser tomada:
Comprar ou alugar(leasing)?
O exemplo a seguir ilustra a situação
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
23
O preço de aquisição de um equipamento novo é
R$300.000,00 e seu aluguel diário é R$300,00. Além do
aluguel, foi estimado um custo diário de operação e
manutenção de R$50,00. A necessidade do equipamento é
por três anos. Qual a melhor alternativa: comprar ou alugar?
Decisão: é melhor comprar o equipamento novo, pois o
valor do aluguel/manutenção durante o período de
utilização estimado para o equipamento é de R$378.000,00
(R$300 + R$50) x (3 anos x 360 dias ), superior ao valor da
aquisição de R$300.000,00.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
TERCEIRIZAÇÃO
A Terceirização (ou outsourcing) consiste em transferir para
outra organização a responsabilidade de adquirir no mercado
os insumos (bens e serviços) necessários à operação da
empresa.
Uma vez tomada a decisão de terceirizar, devemos estar
preparados para alguns questionamentos.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
TERCEIRIZAÇÃO
Em termos dos insumos a serem adquiridos
Apenas os triviais ou os centrais também?
Em termos de quem fornecerá
Quantos fornecedores serão utilizados: única fonte ou 
diversas fontes?
Em termos de segurança operacional
Fabricar um pouco com recursos próprios ou criar uma rede 
de fornecedores.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
TERCEIRIZAÇÃO
Em termos de relacionamento com os fornecedores
Buscar a proposta mais vantajosa a cada transação ou 
estabelecer parcerias através de acordos comerciais 
duradouros baseados na confiança.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
RESUMO DA AULA:
▪ Planejamento estratégico de compras
▪ Decisões Estratégicas
▪ Centralizações das compras
▪ Descentralização das compras
▪ Estratégicas Básicas
▪ Fabricar ou comprar
▪ Valor estratégico da tecnologia
▪ Qualidade do produto comprado
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 3 – Decisões Estratégicas em Compras
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
RESUMO DA AULA:
▪ Confiabilidade no cumprimento de 
prazos
▪ Possibilidade de liberação de recursos 
produtivos
▪ Indisponibilidade de recursos internos
▪ Novos componentes com volume
▪ Comprar ou alugar
▪ Terceirização
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 - Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Conteúdo Programático desta aula
▪ Definição de fornecedor
▪ Classificação de fornecedores
▪ Classificação fontes de fornecimento
▪ Fatores que influenciam na escolha 
dos fornecedores
▪ Cadastro de fornecedores
▪ Avaliação de fornecedores
▪ Habilitação de fornecedores
▪ Desenvolvimento de fornecedores
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
Um fornecedor é qualquer empresa disposta a atender as
necessidades de outra empresa no tocante ao fornecimento
de bens e serviços
Os fornecedores são importantes para as empresas:
▪ pelos fornecimentos disponibilizados para a empresa
▪ pelo poder de barganha, pois afetam os preços e
qualidade do fornecimento
DEFINIÇÃO DE FORNECEDOR
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
O relacionamento com fornecedor é um conjunto de
atividades que visa aproximar continuamente o fornecedor e
a empresa, contribuindo para a melhoria dos resultados.
RELACIONAMENTO COM FORNECEDOR
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
A classificação de fornecedores estabelece critérios para 
agrupar os fornecedores segundo o tipo de relacionamento 
com a empresa.
A seleção e avaliação de fornecedores são processos que 
buscam informações para validação da relação comercial.
CLASSIFICAÇÃO, SELEÇÃO E AVALIAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
TIPOS DE RECURSOS
As organizações adquirem recursos e os convertem em 
produtos ou serviços para serem comercializados.
Os fornecedores proveem recursos dos tipos:
Pessoas (fornecidas por instituições de ensino)
Matérias-primas (fornecidas por fabricantes, atacadistas e 
distribuidores)
Capital (fornecido por bancos e acionistas).
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DE FORNECEDORES COM RELAÇÃO A 
FREQUÊNCIA
• Habitual/ tradicional: que sempre é consultado numa
eventual compra. Normalmente,possuem uma linha de
fornecimentos padronizados.(tende a parceria)
• Especial/ Ocasional: ocasionalmente pode fabricar
produtos ou prestar serviços específicos.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO FONTES DE FORNECIMENTO
▪ Fonte múltipla: é a utilização de mais de um
fornecedor para o fornecimento de um mesmo item.
As vantagens são a competição que gera preços mais
baixos e melhores serviços.
▪ Fonte simples: é uma decisão planejada por Compras
no sentido de selecionar um único fornecedor para o
item, quando existem várias fontes.
A intenção é criar uma parceria ao longo prazo.
▪ Fonte única : implica que apenas um fornecedor está
disponível para fornecimento devido a patentes (fonte
monopolista), especificações técnicas, matéria-prima,
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
FATORES QUE INFLUENCIAM NA 
ESCOLHA DOS FORNECEDORES
• Capacidade técnica para produzir /fornecer
• Capacidade da escala de produção
• Confiabilidade
• Serviço pós-venda
• Localização do fornecedor
• Preços
• Prazo
• Condições de pagamento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CADASTRO DE FORNECEDORES
Um dos documentos primordiais de Compras é o Cadastro
de Fornecedores. Através desse cadastro se realiza a
seleção dos fornecedores para atendimento aos quatro
fatores básicas para uma boa compra.
• Preço
• Prazo
• Qualidade
• Condições de pagamento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Compras deve sempre manter em seu cadastro registro de no 
mínimo três fornecedores para cada tipo de item de 
fornecimento.
Com exceção de fonte única, não é recomendável uma 
empresa depender de apenas uma fonte, sem outra 
alternativa de fornecimento. 
CADASTRO DE FORNECEDORES
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
Normalmente, em empresas que compram com frequência, 
há uma avaliação do desempenho do fornecedor, na qual são 
registradas as informações técnicas e comerciais.
Essa avaliação é determinante para definir o comportamento 
do comprador perante o fornecedor.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
Uma excelente fonte de informação sobre a performance
do fornecedor é o acompanhamento dos fornecimentos:
➢ registro das compras efetuadas
➢ recebimentos
➢ devoluções
➢ alterações de preço
➢ condições de pagamento, cancelamentos
➢ alterações de prazos 
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
As avaliações podem ser divididas em duas categorias: 
Avaliação técnica - composição do corpo técnico em relação 
às necessidades da empresa; recursos técnicos disponíveis e 
utilizados; disponibilidade de máquinas, ferramentas e 
instrumentos adequados às exigências técnicas.
Avaliação administrativa - composição da equipe 
responsável pela administração da empresa, procedimentos 
usuais e conceituação no mercado.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
ETAPAS DO CADASTRAMENTO e AVALIAÇÃO 
As etapas de cadastramento e acompanhamento de 
fornecedor são:
• Pesquisa de fornecedores
• Cadastro inicial
• Avaliação de fornecedor
• Processo de compra
• Cadastramento do fornecedor habilitado 
• Acompanhamento e registro do
desempenho do fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
HABILITAÇÃO DE FORNECEDORES
O processo de habilitação objetiva evidenciar para o
comprador que o fornecedor está legalmente
constituído, em dia com suas obrigações fiscais e
encargos sociais e também que tem condições de
executar o fornecimento.
Este processo basicamente envolve a análise da
documentação apresentada pelo próprio fornecedor.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
HABILITAÇÃO DE FORNECEDORES
A habilitação de fornecedores pode ocorrer previamente 
ou durante o processo de compra.
Quando ocorre previamente a qualquer licitação é 
denominado Cadastramento de Fornecedores.
Quando ocorre durante um processo licitatório são:
• Pré – qualificação
• Habilitação preliminar
• Pós-habilitação
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CADASTRAMENTO DE FORNECEDORES
É a modalidade de habilitação desenvolvida de forma 
rotineira, por meio da coleta, análise e atualização de 
dados de fornecedores que o comprador tenha 
eventualmente interesse em contratar.
Os fornecedores cadastrados passam a integrar a relação 
de fornecedores pré-selecionados para participar das 
licitações da empresa.
O fato de um fornecedor constar do cadastro não 
significa que o mesmo será solicitado a apresentar 
proposta nas licitações do comprador.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CADASTRAMENTO DE FORNECEDORES
Em geral é comercialmente vantajoso para um
fornecedor constar nos sistemas de cadastro de
empresas referências de mercado, pois se credencia
perante outras empresas do mesmo ramo de negócio.
O fornecedor é cadastrado em um determinado item de
material ou categoria de serviço de uma lista pré-
definida pela empresa, a qual contempla os materiais e
serviços envolvidos nos fornecimentos rotineiramente.
Evidentemente, um fornecedor pode ser cadastrado em
diversos itens de materiais ou categorias de serviço da
mesma empresa.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CADASTRAMENTO DE FORNECEDORES
O cadastramento compreende a apresentação de
documentos comprobatórios relativos a:
• Personalidade e capacidade jurídica
• Regularidade de situação fiscal
• Idoneidade e capacidade financeira
• Idoneidade e capacidade técnica
.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Cartão do CNPJ
Contrato social atualizado
Procurações para os responsáveis legais do fornecedor
Certidão negativa de débito junto ao INSS
Certidão negativa de quitação de tributos federais
Certidão negativa de regularidade junto ao FGTS
Certidão negativa de débitos de tributos estaduais
Balanço patrimonial e Demonstrativo de Resultado dos 
últimos 2 exercícios
Comprovante de Conselho de Classe (CREA, OAB) 
Atestados emitidos por entidades públicas ou privadas de 
notório conceito
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Poderá ser considerado inabilitado o fornecedor que:
• Tenha sua inidoneidade ou incapacidade técnica, 
comercial ou econômico-financeira comprovada pela 
empresa.
• Se obrigou a declarar fato impeditivo de sua condição de 
habilitação, porém não o fez.
• Tenha praticado, à critério da empresa, falta grave.
INABILITAÇÃO DE FORNECEDOR
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Poderá ser considerado inabilitado o fornecedor que:
• Se recuse ou protele injustificadamente a assinar o 
contrato nos termos de sua proposta ou negociação.
• Tenha ficado inadimplente em qualquer fornecimento 
contratado com a empresa.
• Tenha requerido concordata ou tenha sua falência 
decretada.
INABILITAÇÃO DE FORNECEDOR
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃODE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Apesar de trabalhoso, o processo de habilitação de 
fornecedores é plenamente justificável, pois no dia-a-dia 
das empresas contratantes já está pacificado o 
entendimento que elas são solidariamente responsáveis 
pelos encargos trabalhistas e diversos recolhimentos 
tributários oriundos do fornecimento.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Toda empresa contratante sabe do risco de sofrer ações 
trabalhistas
A forma mais barata e eficiente de conviver com este 
risco é somente contratar fornecedores habilitados e 
idôneos, comprovado por meio da análise e verificação da 
documentação apresentada pelo interessado.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Com relação ao apoio ao desenvolvimento de fornecedores
de igual ou menor porte, as empresas se enquadram em
uma das situações apresentadas abaixo, face ao grau de
dependência em relação ao fornecimento:
• Estabelece relações contratuais apenas com base em
critérios comerciais.
• Contribui para a melhoria da qualificação técnica e
gerencial do fornecedor disponibilizando informações.
DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDOR
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
• Utiliza critérios de contratação para criar relação estável
e duradoura que permite o crescimento do fornecedor.
• Facilita, suporta e se envolve em desenvolvimentos
específicos visando a capacitação do fornecedor
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 4 – Fontes de Fornecimento
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
RESUMINDO
▪ Definição de fornecedor
▪ Classificação de fornecedores
▪ Classificação fontes de fornecimento
▪ Fatores que influenciam na escolha 
dos fornecedores
▪ Cadastro de fornecedores
▪ Avaliação de fornecedores
▪ Habilitação de fornecedores
▪ Desenvolvimento de fornecedores
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Conteúdo Programático desta aula
▪ Relacionamento comercial
▪ Parceria comercial
▪ Impacto na relação com o cliente
▪ Programas de Resposta Rápida- PRR
▪ Just in Time e Just in Time II
▪ Programa de Reposição Contínua
▪ EDI – vantagens e desvantagens
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
RELACIONAMENTO COMERCIAL
O objetivo do estreitamento das relações do comprador 
com fornecedor é garantir que o fornecimento ocorra de 
acordo com as condições contratuais, de modo a garantir 
seu adequado uso. 
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
RELACIONAMENTO COMERCIAL 
O relacionamento com fornecedores pode ser feito através de 
uma abordagem tradicional ou através de uma abordagem mais 
evoluída.
Na abordagem tradicional, há uma busca pelo fornecedor de 
menor preço.
Na abordagem evoluída, é a busca por negócio vantajoso para 
ambas as partes.(Abordagem ganha ganha)
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
RELACIONAMENTO COMERCIAL 
Historicamente o relacionamento comprador e fornecedor na 
é marcado por um comportamento distante, individualista e 
às vezes conflituoso, no qual cada empresa planeja e 
executa suas atividades de forma isolada.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
RELACIONAMENTO COMERCIAL 
A confiança mútua é um dos instrumentos mais eficaz para o 
bom relacionamento comercial.
O comprador quer estar seguro de receber o fornecimento 
pelo preço justo, da melhor qualidade e no prazo estipulado.
O fornecedor quer clientes fiéis e satisfeitos, com a 
compensação financeira justa pelo fornecimento.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
É no atendimento de situações emergenciais que se 
avalia o grau de relacionamento comprador e 
fornecedor.
São nestas situações que o fornecedor oferece 
colaboração e ajuda extraordinárias, fazendo esforço 
para atender as necessidades do comprador.
ATENDIMENTO A SITUAÇÕES EMERGENCIAIS 
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
PARCERIA COMERCIAL
A garantia de uma programação de fornecimento para 
um determinado período é um dos elementos-chave do 
sucesso desse relacionamento.
Se o comprador garante um volume sistemático de 
compra, o fornecedor poderá, a partir dessa segurança, 
fazer opções de investimento, que poderão reduzir seus 
custos ou aprimorar seu processo produtivo.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
PARCERIA COMERCIAL – RISCOS COMPARTILHADO
Nas parcerias comerciais de longo prazo, o risco 
empresarial do fornecedor está diretamente ligado ao 
do comprador e as vantagens recíprocas serão imensas.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
RELACIONAMENTO COMERCIAL 
Relacionamento 
tradicional
▪Competição
▪Desconfiança
▪Receio de assumir 
riscos
▪Visão de curto prazo
▪Qualquer oferta é 
dívida
Relacionamento 
evoluído
▪Cooperação
▪Confiança
▪Compartilhamento de 
competências
▪Visão de longo prazo
▪Contraparte como 
parceiro
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
IMPACTO NO RELAÇÃO COM O CLIENTE
A abertura comercial, a desregulamentação e aumento do 
comércio internacional aumentaram a competição global e 
impactaram na relação do comprador e fornecedor com o 
cliente da cadeia logística.
O cliente está mais exigente em termos de qualidade, 
variedade de produtos e preços. 
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
PROGRAMAS DE RESPOSTA RÁPIDA – PPR
Surgiram os Programas de Resposta Rápida (PRR) para 
melhorar a competitividade, através:
- do gerenciamento da informação ao longo da cadeia
- uso intensivo de tecnologia da informação
- utilização do conceito de parceria comercial
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
São considerados Programas de Resposta Rápida 
JIT – Just in Time e JIT II
QR – Quick Response – Resposta Rápida
CRP – Continuous Replenishment Program – Programa de 
Reposição Contínua
ECR – Efficient Consumer Response – Resposta Eficiente ao 
Consumidor 
VMI - Vendor Managed Inventory – Estoques Gerenciados 
pelo Fornecedor
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
JUST-IN-TIME
- estabelece um alto nível de confiança nas relações 
comprador - fornecedor. 
- manufatura sempre considera as necessidades dos 
clientes 
- Integração das atividades da manufatura,
- redução das funções desnecessárias que não agregam valor 
ao produto ou aquelas funções desenvolvidas para 
compensar falhas ou ineficiências. 
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
JUST IN TIME II
- é uma extensão do Just in time
- o fornecedor disponibiliza recurso para trabalhar nas 
instalações do comprador, de modo a tomar decisões 
relacionadas à programação de produção e aquisição, 
substituindo as funções de comprador e a função do 
vendedor no fornecedor
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
CPR - PROGRAMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA
- há mudança do método de reposição baseada em 
estimativa de demanda.
- a reposição é disparada quando um produto idêntico é 
comprado pelo cliente.
A proposta visa reduzir de custos e oferecer um sistema 
com resposta mais eficiente ao cliente, adicionando valor 
a venda
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedoresEDI – TROCA ELETRÔNICA DE DADOS
Os Programas de Resposta Rápida utilizam a troca 
eletrônica de dados.
EDI é o processo no qual os documentos relacionados 
com as transações comerciais e financeiras das empresas 
são trocados eletronicamente de acordo com um padrão 
reconhecido internacionalmente.
17
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
EDI – Troca Eletrônica de Dados
Acordo entre os parceiros sobre os padrões utilizados,
informações trafegadas, provedor da rede e quando as
informações serão enviadas, os quais seguem a
padronização e normatização UN/EDIFACT (United
Nations/Electronic Data Interchange for Administration
Commerce and Transport).
18
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS DO EDI
▪ Maior Competitividade: devido à melhoria do serviço e
redução de custos, fortalecimento da relação com
clientes atuais e conquista de novos clientes.
▪ Diminuição dos prazos: as transações eletrônicas são
muito mais rápidas que as tradicionais.
▪ Melhoria no serviço aos clientes e no relacionamento
com fornecedores: pontualidade nas entregas,
notificação prévia do envio, redução no tempo de
transporte e de pagamentos de faturas.
19
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
BENEFÍCIOS OPERACIONAIS DO EDI
▪ Diminuição dos Erros: redução da intervenção humana.
▪ Redução dos Custos Associados aos Estoques: devido à
resposta rápida ao pedidos.
▪ Redução dos Custos Administrativos: dados não são
introduzidos a cada etapa, redução com material de
escritório, custos postais e de telecomunicação.
▪ Liberação recursos humanos e técnicos para atividades
de maior valor.
20
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
DESVANTAGENS DO USO DO EDI
• Custo de implantação elevado
• Requerimentos rígidos impostos por padrões
• Falta de treinamento no uso da ferramenta
• Falta de pessoal qualificado
• Falta de serviços de apoio dos fornecedores de
tecnologia da informação
• efeito dominó”, que pode ocorrer através de erros
atribuídos pelos parceiros comerciais, ou falhas de
segurança no sistema, comprometendo assim a
integridade nos sistemas dos diversos parceiros.
21
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 5 - Desenvolvimento de fornecedores
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Conteúdo Programático desta aula
▪ Relacionamento comercial
▪ Parceria comercial
▪ Impacto na relação com o cliente
▪ Programas de Resposta Rápida- PRR
▪ Just in Time e Just in Time II
▪ Programa de Reposição Contínua 
▪ EDI – vantagens e desvantagens
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 – Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Conteúdo Programático desta aula
▪ Cadeia de Suprimentos Imediata
▪ Definição de Estoque
▪ Gestão dos Estoque
▪ Principais Funções do Estoque
▪ Principais decisões sobre planejamento e 
controle de estoque
▪ Classificação de Estoques
▪ Cadeia de Suprimentos (Supply Chain)
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de Suprimentos
CADEIA DE SUPRIMENTOS IMEDIATA
Em uma empresa de produção industrial, o enfoque
moderno é deixar de gerenciar isoladamente as atividades
internas dos departamentos de Compras, Estoques,
Produção, Distribuição, Vendas, Atendimento Cliente.
A nova visão é a gestão integrada das atividades destes
departamentos.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de Suprimentos
CADEIA DE SUPRIMENTOS IMEDIATA(dentro da empresa)
Essas atividades departamentais vistas em conjunto formam
o que se denomina “cadeia de suprimentos imediata”, que
vão dos fornecedores de matéria prima aos clientes finais.
A administração integrada dessas atividades é denominada
gestão da cadeia de suprimentos.
Esta gestão integrada traz uma série de benefícios para a
empresa.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de Suprimentos
CADEIA DE SUPRIMENTOS IMEDIATA
As três dimensões para avaliação dos serviços aos clientes
são:
• Disponibilidade do produto.
• Desempenho operacional.
• Confiabilidade do atendimento (qualidade).
A disponibilidade de produto é atendida com a formação de
estoques.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de Suprimentos
DEFINIÇÕES DE ESTOQUE
“Conjunto de mercadorias, materiais ou artigos existentes
fisicamente no almoxarifado à espera de utilização futura e
que permite suprir regularmente os usuários, sem causar
interrupções às unidades funcionais da organização”
(Lins, 2005)
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de Suprimentos
DEFINIÇÕES DE ESTOQUE
“Todos os bens e materiais mantidos por uma organização para
suprir demandas futuras, podendo ser encontrados na forma de
(tipos de estoques): matéria-prima, produto em processo (em
elaboração/produção), produto acabado, materiais e
embalagem e produtos necessários para manutenção, reparo e
suprimentos de operações”. (Ortolani, 2002)
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de Suprimentos
DEFINIÇÕES DE ESTOQUE
“Quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados,
de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo.”(Moreira,
2004)
“Os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico.
“(Joseph G. Monks: Administração da Produção)
“Estoques são acúmulos de materiais entre fases dos processos
de transformação, que proporcionam um grau de
independência entre as fases.” (Henrique L.Correa:
Administração da Produção e Operações)
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
GESTÃO DOS ESTOQUES
A gestão de estoque é basicamente o ato de gerir
recursos ociosos possuidores de valor econômico e
destinado ao suprimento das necessidades futuras da
empresa.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
GESTÃO DOS ESTOQUES
A gestão dos estoques visa manter os recursos ociosos em
constante equilíbrio em relação ao nível econômico ótimo
dos investimentos.
Isto é obtido mantendo estoques mínimos, porém em
quantidades suficientes para manter o fluxo da produção em
equilíbrio com o fluxo da demanda.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
GESTÃO DOS ESTOQUES
Estoque é composto de matéria-prima, materiais em
processamento, materiais semi-acabados e produtos acabados
que não estão sendo utilizados em determinado momento,
mas que precisam existir em função de futuras necessidades.
Assim, o estoque constitui todo o sortimento de materiais que
a empresa possui para futura utilização no processo
produtivo.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
GESTÃO DOS ESTOQUES
Os estoques requerem investimentos financeiros e gastos 
em manutenção elevados.
Evitar sua formação ou, tê-los em número reduzido de 
itens e quantidades, sem aumentar o risco de não ser 
satisfeita a demanda dos clientes, são objetivos 
conflitantes que aumentam a importância da gestão dos 
estoques.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
GESTÃO DOS ESTOQUES
Do ponto de vista financeiro, os estoques constituem um
ativo ( bem ) necessário para que a empresa possa produzir
e vender com um mínimo risco de paralisação de suas
atividades produtivas.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRASE SUPRIMENTOS
GESTÃO DOS ESTOQUES
A administração dos estoques apresenta alguns aspectos
financeiros que exigem um estreito relacionamento com a
área de finanças.
Enquanto Suprimentos está voltado para a facilitação do
fluxo físico dos materiais e o abastecimento adequado à
produção e vendas, Finanças está preocupada a liquidez
da empresa e a aplicação dos recursos financeiros.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
BALANÇO PATRIMONIAL (EXEMPLO DIDÁTICO)
ATIVO $294.2 PASSIVO $294.2
CIRCULANTE 97.49 CIRCULANTE 103.5
Bancos 5.750 Salários a pagar 5.680
Aplicações 
Financeiras
10.25 Fornecedores 25.98
Contas a receber 45.69 Impostos a pagar 6.853
Estoques 35.80 Empréstimos 65.00
REALIZÁVEL A 
LONGO
13.37 EXIGÍVEL A 
LONGO
Créditos fiscais 13.37 Financiamentos 80.56
PERMANENTE 183.4 PATRIMÔNIO 110.1
Investimento 45.09 Capital Social 100.0
Imobilizado 138.3 Reservas de lucro 10.18
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO ESTOQUE
Os estoques desempenham um papel importante na
flexibilidade operacional.
Funcionam como amortecedores das entradas e saídas
entre as duas etapas dos processos de produção e de
comercialização, pois minimizam os efeitos de erros de
planejamento e as oscilações inesperadas de oferta e
demanda, ao mesmo tempo em que isolam ou diminuem
as interdependências das diversas seções do fluxo de
produção.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
DECISÕES SOBRE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE
❑ Decidir o que manter em estoque
❑ Decidir quando reabastecer o estoque
❑ Decidir em quanto reabastecer o estoque 
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES
A classificação mostra os diferentes tipos de estoque ao
longo do fluxo do processo produtivo da empresa.
Estoques de Matérias-Primas
Estoques de Materiais em Processamento ou em Vias
Estoques de Materiais Semi-Acabados
Estoques de Materiais Acabados ou Componentes
Estoques de Produtos Acabados
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES
Estoques de Matérias-Primas (MPs)
Os estoques de MPs constituem os insumos e materiais
básicos que ingressam no processo produtivo da empresa.
São os itens iniciais para a fabricação dos produtos da
empresa.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES
Estoques de Materiais em Processamento ou em Vias
Os estoques de materiais em processamento - também 
denominados materiais em vias - são constituídos de materiais 
que estão sendo processados ao longo das diversas seções que 
compõem o processo produtivo da empresa
Não estão nem no almoxarifado, por não serem mais matéria-
prima iniciais, nem no depósito de produtos acabados, por 
ainda não estarem totalmente fabricados.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES
Estoques de Materiais Semi-Acabados. Os estoques de
materiais semi-acabados referem-se aos materiais
parcialmente acabados, cujo processamento está em algum
estágio intermediário de acabamento e que se encontram
também ao longo das diversas seções que compõem o
processo produtivo.
Diferem dos materiais em processamento pelo seu estágio
mais avançado, pois se encontram quase acabados,
faltando apenas mais algumas etapas do processo produtivo
para se transformarem em produtos acabados.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES
Estoques de Materiais Acabados ou Componentes
Os estoques de materiais acabados - também denominados 
componentes - referem-se a peças isoladas ou componentes 
já acabados e prontos para serem anexados ao produto.
São partes prontas, que quando juntadas, constituirão o 
produto. 
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES
Estoques de Produtos Acabados (Pas)
Os estoques de produtos acabados se referem aos produtos já 
prontos e acabados, cujo processamento foi completado 
inteiramente.
Constituem o estágio final do processo produtivo e já 
passaram por todas as fases, como matéria-prima, materiais 
em processamento, materiais semi-acabados, materiais.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CADEIA DE SUPRIMENTOS (SUPPLY CHAIN)
Com o intuito de agrupar segmentos produtivos e estudar
formas diferenciadas de competição e de cooperação, surge a
ideia de cadeia de suprimentos
Também chamadas de cadeia produtivas ou cadeias de valor.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CADEIA DE SUPRIMENTOS (SUPPLY CHAIN)
Cadeia produtiva é o conjunto de atividades das diversas 
etapas de processamento ou montagem, que transformam 
matérias-primas básicas em produtos finais por um grupo de 
empresas.
A melhoria da competitividade da empresa só pode ser 
alcançada se todo o conjunto de empresas envolvidas no 
processo de produção tiver objetivos comuns.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
CADEIA DE SUPRIMENTOS
O foco não se limita somente no crescimento da eficiência 
interna de uma determinada empresa, mas sim na inclusão de 
métodos de redução de desperdícios e de acréscimo de valor 
em toda a cadeia de suprimentos.
No gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM –Supply 
Chain Management) todos assuntos são vistos na perspectiva 
de cadeia, levando em conta a interdependência dos seus 
participantes.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 6 - Conceitos de SuprimentosAula 6 - Conceitos de Suprimentos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
RESUMINDO
▪ Cadeia de Suprimentos Imediata
▪ Definição de Estoque
▪ Gestão dos Estoque
▪ Principais Funções do Estoque
▪ Principais decisões sobre planejamento e 
controle de estoque
▪ Classificação de Estoques
▪ Cadeia de Suprimentos (Supply Chain)
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 – Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Conteúdo Programático desta aula
▪ Tipo de demanda
▪ Demandas dependentes
▪ Métodos de previsão de demanda
▪ Método do último período
▪ Método da média móvel
▪ Método da média móvel ponderada
▪ Método dos mínimos quadrados
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Conteúdo Programático desta aula
▪ Custos de estoque
▪ Custos diretamente proporcionais
▪ Custos inversamente proporcionais
▪ Custos independentes
▪ Custos de manutenção de estoques
▪ Custos de faltas de estoque
▪ Custos de pedido
▪ Dificuldade para o cálculo dos custos
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
A gestão de estoque é o ato de gerir recursos ociosos 
possuidores de valor econômico e destinado ao 
suprimento dasnecessidades futuras da empresa
O dimensionamento de estoques é importante para a 
gestão de estoques, pois envolve custos para a empresa
O adequado dimensionamento do estoque necessita que 
a previsão de demanda seja bem feita
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Existem dois tipos de demanda para itens de estoque: 
as demandas dependentes e as demandas 
independentes.
TIPOS DE DEMANDA
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
O consumo de um determinado item de material depende 
diretamente da quantidade consumida de outro item de 
material.
Exemplo: Para cada unidade de bicicleta produzida, há 
necessidade de se prover duas rodas. Logo, o item roda 
é dependente do item bicicleta, ou seja, a quantidade de 
rodas depende da quantidade de bicicletas
DEMANDAS DEPENDENTES
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Nas demandas independentes não há relação direta
entre a utilização de quantidades de itens de
materiais.
DEMANDAS INDEPENDENTES
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
No dia a dia das empresas estes são os métodos para 
previsão de demanda utilizados:
MÉTODOS DE PREVISÃO DE DEMANDA
• Método da média móvel
• Método do último período
• Método da média móvel ponderada
• Método dos mínimos quadrados
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
É preciso escolher um dos métodos de previsão de
demanda, que pode ser um método simples ou um
método que envolva algum tratamento matemático.
Cada situação exige a aplicação de um método.
Cabe ao gestor do estoque decidir qual método
melhor se aplica na situação em análise.
MÉTODOS DE PREVISÃO DE DEMANDA
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Método do último período: este método
simplesmente prevê a demanda do período seguinte
tomando por base o período imediatamente anterior
?2.650
Mar.
2.200
Fev.
2.500
Jan.
Demanda estimada para abril = 2650
Abr.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Método da média móvel: este método estima a
demanda do próximo período calculando a média da
demanda dos períodos anteriores
3.000
jul
2.900
jun
2.850
maio
2.800
abr
2.650
mar
2.200
fev
2.500 
jan
Demanda de agosto = (2500 + 2200 + 2650 + 2800 + 
2850 + 2900 + 3000)/7
Demanda de agosto = 2700
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Método da média móvel:
Pode induzir a erros por exemplo, se o número de períodos
for muito pequeno, o cálculo da demanda prevista reage
muito mais rapidamente do que seria o recomendável.
Também se a tendência de consumo é crescente, a previsão
de demanda calculada será menor que a necessária. Ocorre
justamente ao contrário se a demanda for decrescente
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
3.000
jul
2.900
jun
2.850
maio
2.800
abr
2.650
mar
2.200
fev
2.500 
jan
Demanda agosto = 2500 x 1,0 + 2200 x 1,0 + 2650 x 1,0 + 
2800 x 1,10 + 2850 x 1,20 + 2900 x 1,30 + 3000 x 1,40 = 3117
Método da média móvel ponderada: trata-se de um método
similar ao Método da média móvel, onde os valores mais
próximos do período atual recebem pesos maiores que os
valores mais antigos.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Método dos Mínimos Quadrados: este método é usado para
determinar a melhor linha de ajuste que passa mais perto
dos dados de demanda observadas.
Minimiza as distâncias entre os pontos de demanda
coletados.
Este é o método que exige um tratamento matemático mais
elaborado.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Os custos totais dos estoques são obtidos pelo somatório
dos custos diretamente proporcionais, inversamente
proporcionais e independentes do volume de material
estocado.
CUSTOS DE ESTOQUE
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Custos de capital de giro: os custos associados ao 
capital de giro são os juros que são pagos ao banco por 
empréstimos, ou os custos de oportunidades (capital não 
investido em outro empreendimento).
Custos de armazenagem: estes são os custos associados 
à armazenagem física dos bens, tais como locação, 
climatização e iluminação dos armazéns.
CUSTOS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Custos de obsolescência ou deterioração: riscos
associados ao tempo que um material fica estocado.
Custos de ineficiência de produção: altos níveis de
estoque impedem de ver os problemas da produção.
CUSTOS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Custo de desconto de preços de compra considerando 
as quantidades envolvidas nas negociações.
CUSTOS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Não variam em função do volume de material envolvida, 
como por exemplo o custo do aluguel do depósito e IPTU.
CUSTOS INDEPENDENTES
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Os custos total de estoque pode também serem classificados 
nos seguintes tipos:
Custos de Manutenção de Estoque
Custo de Faltas
Custos do Pedido de Compra 
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
CUSTOS DE MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
Dentre os custos associado à manutenção física dos
materiais estocados nos depósitos, cabem destacar:
Custo de Oportunidade do Capital Parado: custos
associados a quanto a empresa está deixando de ganhar ao
aplicar seus recursos em estoque.
Custo com Impostos e Seguros: custos associados ao
pagamento de taxas e apólice de seguros.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
CUSTOS DE MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
Custo com Risco de Manter Estoques: custos associados à
depreciação, obsolescência, furtos e roubos.
Custos do Depósito: custos associados a energia elétrica,
aluguel, segurança.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
ATENÇÃO
Para o cálculo destes custos gerenciais, é levado em
conta o valor do estoque médio observado no período em
análise.
CUSTOS DE MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
A falta ocorre quando a demanda excede o estoque 
disponível no depósito.
O custo da falta do produto provoca a perda da venda.
CUSTOS DE FALTAS DE ESTOQUE
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
CUSTOS DO PEDIDO
São os custos associados aos pedidos de compra para
materiais para estoque.
Os custos do pedido envolvem o custo do preparo do pedido
de compra, frete, transferência de produtos entre depósitos,
inspeção de qualidade, recebimento e custo de devolução.,
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Custo de oportunidade do capital parado = estoque médio x 
custo unitário x taxa de juros
Custo de falta de estoque = estoque médio x índice de falta x 
( preço unitário de venda – custo de aquisição)
Custo do seguro = valor do seguro x (valor do estoque médio 
do produto/ valor do estoque médio total )
Custo de depreciação = estoque médio x (valor de aquisição –
valor residual da sucata) /vida útil do produto
Custo com Perdas = valor do estoque médio X índice de perda
FÓRMULAS PARA CÁLCULO DOS CUSTOS:
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS
Aula 7 - Gestão de Suprimentos – 1ª Parte
Considere as seguintes informações para um item de material 
em estoque: