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Trabalho Morfofonologia

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No artigo "O (não) lugar da Fonética e da Fonologia em Livros Didáticos Brasileiros do Ensino Fundamental Anos Finais", as autoras Siane Gois Cavalcanti Rodrigues e Cristina Sá expuseram críticas negativas à fonética e ao espaço ocupado pelos alunos da educação básica. Este uso não espacial pode levar a uma escassez de conteúdo ensinado, o que por sua vez prejudica o desenvolvimento das habilidades de linguagem. Os resultados do artigo mostram que, por meio da Base Curricular Pública Nacional, a pesquisa em Fonética e Fonologia se limita ao início da educação básica, ou seja, quando os alunos ainda não dominam a escrita e a leitura, já nos anos finais do sexto ao nono ano, os alunos devem ser munidos de conhecimentos linguísticos, aprendendo as competências de forma superficial e/ou incompleta, ignorando as áreas indiscutivelmente importantes para a formação linguística.
Considerar as consequências da educação básica são preocupantes, pois o tema não é utilizado na LD de forma suficiente, apresentando conteúdos instáveis e uma estrutura separatista/isolada. Conforme mencionado anteriormente, segundo Rodrigues(2020), o tema da discussão foi suprimido pela “morfologia” e “gramática”. Segundo o autor, não há espaço suficiente para o conteúdo da área de pesquisa no curso, por pensar erroneamente que é necessário estudar esses tópicos quando o aluno escreve e estuda bem no primeiro ano de matrícula e consolida esta habilidade. Esse fenômeno é histórico, pois ao se analisar PCN(Série Educação Básica-Final), podem-se tirar as seguintes conclusões: o currículo escolar coloca a morfologia e a gramática em primeiro lugar, o que prejudica a Fonética, a Fonologia, a Semântica, a Sociolinguística, a análise do discurso e outros campos, criando obstáculos no desenvolvimento social fundamental em desenvolvimento. 
O resultado obtido é que mesmo com as duas amostras, a fala e a fonética só podem ser processadas de forma superficial e restrita. Tendo em vista um estudo mais abrangente, segundo Rodrigues(2020, no prelo), os resultados não estarão longe, e nossos objetos de pesquisa estão previstos apenas pela Base Curricular Pública Nacional(Brasil, 2018). O ano da educação básica e o guia oficial do curso antes da BNCC, os PCN. Diante do exposto, para solucionar a situação problemática, é necessário ocupar o espaço correspondente à sua importância na análise de linguagem de primeiro nível, compreender sua utilização no currículo escolar, nos documentos de orientação e nos livros didáticos finais, fornecendo informações necessárias e subsídios teóricos, não concentrando-se apenas na grafia dos alunos da educação básica e na construção de obstáculos, mas também no preconceito de linguagem que tem causado tantas vítimas, a classe mais impopular da sociedade. 
No livro, "Se liga na língua", pode-se considerar que a crítica do artigo acima é apropriada, pois são poucas as encontradas no conteúdo doutrinário da Fonética e da Fonética. Este livro está muito na moda, tanto no conteúdo quanto na prática. Porém, quando a linguagem de referência é a Fonética e a Fonologia, considerando a importância desses campos para a formação e desenvolvimento das habilidades de linguagem, é quase impossível encontrá-los.
Um exemplo são as tirinhas sobre variação linguística. Na tirinha abaixo, podemos analisar que há uma variação linguística entre o “internetês” e o real. 
Porém, é claro que variantes não devem ser consideradas erros, e então, para reforçar essa informação, traz um parágrafo explicando o que é o estrangeirismo. Apesar deste ponto de vista positivo, a fonética nunca foi mencionada para aumentar a interpretação dos tipos de linguagem, privando os alunos da capacidade de interpretação completa, que está relacionada com a construção do conhecimento da discriminação do português.
Seria interessante que os professores pudessem ajudar os alunos dando um texto extra ou trazendo para a sala de aula alguns exemplos de variação linguística e como podem ser diferenciadas. 
Referências:
RODRIGUES, Siane Gois Cavalcanti; SÁ, Cristina. O (não) lugar da fonética e da fonologia em livros didáticos brasileiros do ensino fundamental anos finais. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 62, n. 00, p. e020013, 2020. 
SINISCALCHI, Cristiane; ORMUNDO, Wilton. Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem. Manual do professor. São Paulo. Pag 112, 2018.

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