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MORFOFONOLOGIA E O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

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14/12/2022 14:40 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7945692/d329772a-957e-11ec-b1bb-0242ac110010/ 1/8
Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Duque de Caxias / POLO DUQUE DE CAXIAS - RJ
Acadêmico: EAD-IL80055-20224A
Aluno: JOANNA KAROLINA SANTOS CANDIDO DA ROSA
Avaliação: A2-
Matrícula: 20221301175
Data: 3 de Dezembro de 2022 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 7,00/10,00
14/12/2022 14:40 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7945692/d329772a-957e-11ec-b1bb-0242ac110010/ 2/8
1  Código: 26175 - Enunciado: A fonética estuda a produção da fala e, portanto, leva em conta a
variação linguística. Nesse contexto, o alfabeto fonético internacional – AFI (ou IPA) tem como
objetivo padronizar a transcrição dos sons de diferentes idiomas. Por esse motivo, o AFI possui
107 letras, 52 sinais diacríticos e quatro marcas de prosódia. Diante disso, sabe-se que
o português brasileiro é reconhecido pelos linguistas como um código que se distingue da língua
portuguesa, pois: 
 a) Devido às variações fônicas encontradas no português brasileiro, a nossa língua não
possui transcrição fonética.
 b) Os linguistas optaram por elaborar um alfabeto fonético brasileiro para atender às nossas
características fônicas.
 c) Foi elaborado um alfabeto fonético que corresponde, exatamente, às letras do alfabeto
gramatical.
 d) Desenvolveu-se uma transcrição fonética que atende às especificidades de nossas
características fônicas.
 e) A transcrição fonética do português brasileiro teve de se adaptar aos caracteres fônicos
internacionais.
Alternativa marcada:
e) A transcrição fonética do português brasileiro teve de se adaptar aos caracteres fônicos
internacionais.
Justificativa: Resposta correta: Desenvolveu-se uma transcrição fonética que atende às
especificidades de nossas características fônicas. O português brasileiro é reconhecido pelos
linguistas como um código que se distingue da língua portuguesa, porque nós utilizamos duas
variedades da língua: a norma culta e a oralidade, especialmente pelos registros coloquiais e
dialetos regionais. Por esse motivo, desenvolveu-se uma transcrição fonética que atende às
nossas características fônicas. Por exemplo, a letra “s” no final de um vocábulo pode ser
pronunciada, no português brasileiro, com o som de “z” ou o som de “x”. Distratores: A
transcrição fonética do português brasileiro teve de se adaptar aos caracteres fônicos
internacionais. Errada. A transcrição fonética é a representação gráfica da emissão de sons
(fones) que se transformam em fonemas na fala. Por esse motivo, não existe possibilidade de
adaptação de fonemas emitidos em uma língua para outro padrão fonético, pois não
corresponderia ao falar nativo. Devido às variações fônicas encontradas no português brasileiro,
a nossa língua não possui transcrição fonética. Errada. Todas as línguas possuem transcrição
fonética, pois a ciência fonética estuda todos os falares dos diversos povos, independentemente
das características fônicas que sejam apresentadas durante a emissão dos sons (fones) que serão
transformados em fonemas na cadeia da fala. Os linguistas optaram por elaborar um alfabeto
fonético brasileiro para atender às nossas características fônicas. Errada. Não existe um alfabeto
fonético brasileiro, assim como não existem alfabetos fonéticos exclusivos para determinadas
línguas. Com as mesmas letras, sinais diacríticos e marcas de prosódia, é possível transcrever os
fonemas de qualquer língua, sendo necessário, apenas, fazer uma adaptação que corresponda
aos fones utilizados como fonemas. Foi elaborado um alfabeto fonético que corresponde,
exatamente, às letras do alfabeto gramatical. Errada. O alfabeto gramatical possui apenas 26
letras, muitas das quais representam sons semelhantes, como “c” e “k” e “v” e “w”. O AFI possui
107 letras fonéticas, além dos sinais diacríticos e marcas de prosódia. Isso porque as
possibilidades de combinação de sons (fones) para que sejam formados fonemas são muito mais
numerosas dos que os sons representados por letras gramaticais.
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2  Código: 25253 - Enunciado: O aparelho fonador é composto pelo aparelho respiratório e por
parte do aparelho digestivo. Os órgãos desses aparelhos se movimentam conforme a emissão
dos sons, classificados como vogais ou consoantes, de acordo com a vibração das cordas vocais.
Diante disso, marque a alternativa que classifica corretamente as consoantes com relação ao
movimento das cordas vocais.
 a) Orais e nasais.
 b) Bilabiais e labiodentais.
 c) Alveolares e velares.
 d) Linguodentais e palatais.
 e) Surdas e sonoras.
Alternativa marcada:
e) Surdas e sonoras.
Justificativa: Resposta correta: Surdas e sonoras. Quando o ar passa pelas cordas vocais,
devido à inspiração e à expiração, elas vibram, emitindo sons que são classificados como vogais
e consoantes. As consoantes são classificadas pela fonética como surdas e sonoras. As
consoantes surdas são: /p/, /f/, /t/, /s/, /x/, /k/. As consoantes sonoras são: /b/, /v/, /d/, /z/, /j/, /g/,
/m/, /n/, /nh/, /l/, /lh/, /r/, /rr/. Distratores: Bilabiais e labiodentais. Errada. Bilabiais e
labiodentais são classificações das consoantes quanto à zona de articulação. Alveolares e
velares. Errada. Alveolares e velares são classificações das consoantes quanto à zona de
articulação. Linguodentais e palatais. Errada. Linguodentais e palatais são classificações das
consoantes quanto à zona de articulação. Orais e nasais. Errada. Orais e nasais
são classificações das vogais quanto ao papel das cavidades bucal e nasal.
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3  Código: 25320 - Enunciado: A língua portuguesa é uma língua flexional, ou seja, a palavra é
constituída de uma base fônica e de duas formas semânticas, a gramatical e a lexical. Essas
formas semânticas são chamadas de morfemas. A análise de uma palavra exige que seja feita a
identificação dos morfemas, comparando-os com morfemas de outras palavras. Considerando a
análise morfológica, pode-se afirmar que: 
 a) “Amei” / “amou”: não há morfemas distintivos, pois as duas palavras caracterizam um só
tempo verbal.
 b) “Ama” / “amamos”: o morfema -mos é um sufixo que distingue a terceira pessoa do
singular da primeira pessoa do plural.
 c) “Amava” / “amávamos”: o acento em [á] de “amávamos” é um traço distintivo
morfológico.
 d) “Ama” / “amava”: o morfema -va é um sufixo que não distingue o tempo verbal.
 e) “Amava” / “amara”: os morfemas -va e -ra representam traços distintivos de pronúncia.
Alternativa marcada:
b) “Ama” / “amamos”: o morfema -mos é um sufixo que distingue a terceira pessoa do singular da
primeira pessoa do plural.
Justificativa: Resposta correta: “Ama” / “amamos”: o morfema -mos é um sufixo que distingue a
terceira pessoa do singular da primeira pessoa do plural. O morfema -mos indica que o verbo
“amamos” encontra-se na primeira pessoa do plural do tempo presente do modo indicativo,
distinguindo essa forma verbal de “ama”, que se encontra na terceira pessosa do singular do
tempo presente do modo indicativo. Distratores: “Ama” / “amava”: o morfema -va é um sufixo
que não distingue o tempo verbal. Errada. O morfema -va é um sufixo que distingue os tempos
verbais presente do indicativo de pretérito imperfeito do indicativo. “Amava” / “amávamos”: o
acento em [á] de “amávamos” é um traço distintivo morfológico. Errada. O acento em [á] de
“amávamos” é um traço distintivo fonológico e, por esse motivo, não deve ser considerado na
análise morfológica. “Amava” / “amara”: os morfemas -va e -ra representam traços distintivos de
pronúncia. Errada. Os morfemas -va e -ra representamtraços distintivos de tempos verbais
— respectivamente, o pretérito imperfeito do modo indicativo e o pretérito-mais-que-perfeito do
modo indicativo. “Amei” / “amou”: não há morfemas distintivos, pois as duas palavras
caracterizam um só tempo verbal. Errada. Embora as duas formas pertençam ao mesmo tempo
verbal, há morfemas distintivos de pessoa. “Amei” corresponde à primeira pessoa do singular do
pretérito perfeito do modo indicativo, e 'amou' corresponde à terceira pessoa do singular do
pretérito perfeito do modo indicativo. 
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4  Código: 25705 - Enunciado: Fonologia é a ciência que estuda os sons de acordo com a sua
função no sistema de comunicação de uma determinada língua, ou seja, os fonemas. Portanto,
cabe à fonologia compreender como os fonemas são representados na cadeia da fala. Assim,
pode-se afirmar que os estudos fonológicos: 
 a) Evidenciam as diferenciações e combinações de fonemas destituídos de significado.
 b) Evidenciam os modos de articulação que possibilitam ao falante produzir sons ou fones.
 c) Evidenciam as diferenciações e combinações de fonemas dos quais se depreende um
significado.
 d) Evidenciam o aspecto gráfico das palavras, comparando-os com os aspectos fônicos.
 e) Evidenciam os processos fisiológicos que permitem a emissão de sons durante a fala.
Alternativa marcada:
b) Evidenciam os modos de articulação que possibilitam ao falante produzir sons ou fones.
Justificativa: Resposta correta: Evidenciam as diferenciações e combinações de fonemas dos
quais se depreende um significado. Fonologia é o ramo da linguística que estuda o sistema
sonoro de uma língua. Assim, a fonologia estuda a maneira como os fones (sons) se organizam
dentro de uma língua, com base em diferenças e combinações, classificando-os em unidades às
quais se pode atribuir significados. Essas unidades significativas são chamadas de fonemas. 
Distratores: Evidenciam as diferenciações e combinações de fonemas destituídos de significado.
Errada. Os estudos da materialização dos sons pela fala, sem que haja uma preocupação com a
significação linguística, é objeto da ciência chamada fonética. Evidenciam os processos
fisiológicos que permitem a emissão de sons durante a fala. Errada. Compete à ciência linguística
chamada fonética estudar os processos fisiológicos que permitem a emissão de sons e as
características individuais em relação à fala, como a pronúncia e as condições físicas do falante.
Evidenciam o aspecto gráfico das palavras, comparando-os com os aspectos fônicos. Errada. O
aspecto gráfico das palavras está associado à normatividade de uma língua e, portanto, é
descrito pela gramática normativa. A transcrição fonológica das palavras não corresponde
diretamente ao seu aspecto gráfico. Evidenciam os modos de articulação que possibilitam ao
falante produzir sons ou fones. Errada. Os estudos e descrição dos modos de articulação dos
sons produzidos por um falante pertence ao campo da fonética articulatória.
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5  Código: 25723 - Enunciado: A formação de novas palavras é um processo contínuo e dinâmico.
Por esse motivo, tem sido objeto de análise de diversas correntes teóricas, como a doutrina
normativa, o estruturalismo e o gerativismo, do qual se originou a hipótese lexicalista. Nesse
contexto, o poeta Manuel de Barros compôs um poema no qual inseriu a palavra
“invencionática”, não registrada na norma culta da língua portuguesa. Para tanto, ele utilizou o
radical invenc- e acrescentou o sufixo -ática. Diante disso, pode-se afirmar que a teoria
adequada à formação da palavra "invencionática" é: 
 a) Hipótese lexicalista, porque a palavra “invencionática” é relevante no código linguístico
português.
 b) Teoria normativa, porque foi utilizada uma regra gramatical de derivação fixada pela
normatividade.
 c) Teoria estruturalista, porque o morfema invenc- aceita a associação com diversos sufixos.
 d) Teoria estruturalista, porque a palavra “invencionática” é reconhecida como um
neologismo.
 e) Hipótese lexicalista, porque o enunciador do texto criou uma palavra adequada ao
contexto literário.
Alternativa marcada:
a) Hipótese lexicalista, porque a palavra “invencionática” é relevante no código linguístico
português.
Justificativa: Resposta correta: Hipótese lexicalista, porque o enunciador do texto criou uma
palavra adequada ao contexto literário. A hipótese lexicalista, que tem sua origem nos estudos
gerativistas de Noam Chomsky, reconhece que, pela competência gramatical do falante, novas
palavras podem ser criadas. O falante decidirá, por intuição e por dados de aplicação, sobre a
adequação das novas palavras ao contexto da comunicação, que, nesse caso, é literário. 
Distratores: Teoria normativa, porque foi utilizada uma regra gramatical de derivação fixada pela
normatividade. Errada. O sufixo utilizado para compor a palavra “invencionática” é listado pela
gramática normativa, porém a derivação utilizada pelo produtor do texto não está prevista. O
autor utilizou a composição da palavra “informática”, originada do francês informatique, que, por
sua vez, é uma junção das palavras information e automatique, para formar a palavra
“invencionática”. Teoria estruturalista, porque o morfema invenc- aceita a associação com
diversos sufixos. Errada. O morfema invenc- não pode ser associado a diversos sufixos,
considerando que a derivação de palavras obedece a regras de classificação e função. Teoria
estruturalista, porque a palavra “invencionática” é reconhecida como um neologismo. Errada. A
palavra “invencionática” não pode ser considerada um neologismo, porque ela está restrita ao
contexto literário. Além disso, o estruturalismo não reconhece associações e analogias na
formação de palavras. Hipótese lexicalista, porque a palavra “invencionática” é relevante no
código linguístico português. Errada. A hipótese lexicalista reconhece que, pela competência
gramatical do falante, novas palavras podem ser criadas. No entanto, um dos critérios da
hipótese lexicalista é o da relevância, que determina se a criação de uma nova palavra é, de fato,
necessária. No caso em análise, a palavra foi criada para uso exclusivo do contexto literário.
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6  Código: 26181 - Enunciado: A maior frequência de acento no português brasileiro é em palavras
paroxítonas. Em seguida, vêm as palavras oxítonas, que são divididas em dois grupos: as que são
finalizadas com vogal e as que são finalizadas com consoantes. Por último, as palavras
proparoxítonas, que são as menos frequentes no português brasileiro. Na língua popular, muitas
vezes se registram alterações nas palavras proparoxítonas, a fim de se ajustarem ao tipo de
acento das palavras paroxítonas, de maior frequência. Assim, identificamos, na oralidade, as
seguintes modificações: exérço, em vez de exército; fósfro, em vez de fósforo; Petrópis, no lugar de
Petrópolis. Dessa forma, assinale a alternativa que indica corretamente o tipo de alteração
ocorrido nas palavras exemplificadas anteriormente.
 a) Supressão de um segmento pretônico.
 b) Redução no timbre das vogais.
 c) Supressão de um segmento postônico.
 d) Emissão vocálica inadequada.
 e) Variação na intensidade das palavras.
Alternativa marcada:
c) Supressão de um segmento postônico.
Justificativa: Resposta correta: Supressão de um segmento postônico. Na língua popular, as
palavras proparoxítonas podem sofrer uma supressão de um segmento postônico. Assim, nas
pronúncias exérço, fósfro e Petrópis, identificamos que houve supressão segmental nas sílabas
postônicas. Assim, na palavra “exército”, foram suprimidosos segmentos postônicos “ci” e “t”; na
palavra “fósforo”, foi suprimido o segmento postônico “o”, da segunda sílaba; e na palavra
“Petrópolis”, foram suprimidos os segmentos postônicos “o” e “l”, para que as palavras fossem
ajustadas como paroxítonas, mais frequentes no português brasileiro. Distratores: Variação na
intensidade das palavras. Errada. A intensidade das palavras é um parâmetro de análise para
identificação da extensão das sílabas tônicas e átonas, em comparação, sendo as sílabas tônicas
mais intensas que as sílabas átonas, o que pode ser identificado pela pronúncia e transcrito
fonologicamente. Emissão vocálica inadequada. Errada. Emissão vocálica corresponde à forma
como são pronunciadas as vogais, que podem ser médias, anteriores e posteriores, conforme o
ponto de articulação no momento da emissão. Não existe inadequação em relação à emissão
vocálica previamente estabelecida pela fonética ou pela fonologia. Supressão de um segmento
pretônico. Errada. Os segmentos pretônicos são os que antecedem a sílaba tônica. No caso das
palavras destacadas no enunciado, temos, como segmentos pretônicos, as sílabas “e”, em
“exército”, e “Pe”, em “Petrópolis” Redução no timbre das vogais. Errada. A classificação das
vogais em relação ao timbre determinam se elas são vogais de timbre aberto, /a/, /é/, /ó/,
produzidas quando a língua está baixa; vogais de timbre fechado, /ê/, /ô/, /i/, /u/, produzidas
quando a língua se eleva; ou vogais de timbre reduzido (exclusivamente, vogais átonas), quando
a oposição entre timbre aberto e timbre fechado torna-se nula, como em casa e belo. Assim, o
timbre das vogais é predeterminado pela articulação do aparelho fonador.
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14/12/2022 14:40 Ilumno
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7  Código: 25338 - Enunciado: Segundo o linguista estruturalista Leonard Bloomfield, existem dois
tipos de unidades formais de uma língua: as formas livres e as formas presas. As classes de
palavras que podem ser consideradas formas livres são os substantivos, os adjetivos, os verbos e
alguns advérbios. São considerados como formas presas: as desinências de plural e de feminino
para os substantivos e adjetivos; as desinências modo-temporal e número-pessoal para os
verbos; os afixos (prefixos e sufixos) e as vogais temáticas. Considerando o exposto, descreva as
duas unidades formais da língua: formas livres e formas presas. 
Resposta:
Formas livres podem funcionar isolado, pois elas são suficientes para comunicação e a presas
ligadas a outras formas.
Justificativa: Expectativa de resposta: As formas livres são aquelas que podem funcionar
isoladamente, pois são suficientes para a comunicação. As formas presas são aquelas que
funcionam apenas quando ligadas a outras formas.
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8  Código: 25349 - Enunciado: O processo de composição de vocábulos permite uma infinita
possibilidade de associações, que atendem a novas realidades. Um caso exemplar é o de ciências
como a biologia. A constante descoberta de espécies da fauna e da flora leva à criação de novas
palavras que serão incorporadas ao léxico e, aos poucos, de acordo com as condições de seu uso,
serão assimiladas pelos falantes de uma língua. Tomemos como exemplo o nome composto 
“arara-azul”, ave encontrada nas florestas brasileiras. Descrição da ave: a arara-
azul (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave de exuberante plumagem azul, com uma faixa
amarela ao redor dos olhos e outra próxima da mandíbula, bicos curvos e fortes e cauda longa.
Analisando o nome composto e a descrição da ave, pode-se concluir que a composição da
palavra usada como exemplo foi descritiva ou metafórica? Justifique sua resposta.
Resposta:
Descritiva - pois podemos dizer que 95% da plumagem que cobre seu corpo é de um lindo azul
Justificativa: Expectativa de resposta: O processo de composição utilizado foi a composição
descritiva. A análise do nome “arara-azul” e da descrição apresentada leva-nos à compreensão
de que o nome atribuído à ave foi escolhido por um elemento que a compõe, que é a cor de suas
penas.
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