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1 
HABILIDADES DE VIAS DE ACESSO – DR. RICARDO MELO 
EDUELY TURBINO E NATÁLIA BONASSI 
IOT – intubação orotraqueal
ANATOMIA 
TRAJETO DO TUBO OROTRAQUEAL: boca → língua → 
faringe → hipofaringe → laringe → epiglote 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTO DE REFERÊNCIA: epiglote 
 Lâmina reta (Miller): coloca em baixo da 
epiglote para elevar a epiglote 
 Lâmina curva (Macintosh): coloca na valécula 
da epiglote (em cima) para elevar todo o 
conjunto da base da língua, tracionando a 
epiglote e expor as pregas vocais que estão em 
baixo 
 
POSIÇÃO ADEQUADA DO TUBO - ATÉ ONDE DESCER? 
 O cuff do tubo desce 2-3 cm abaixo das pregas 
vocais, ficando 4-5 cm acima da carina 
(bifurcação dos brônquios principais da 
traqueia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
HABILIDADES DE VIAS DE ACESSO – DR. RICARDO MELO 
EDUELY TURBINO E NATÁLIA BONASSI 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANOBRAS NA CARTILAGEM: 
MANOBRA DE SELLICK: compressão na cartilagem 
cricoide para evitar escape de ar e aerofagia 
 Não é tão realizada pois dificulta a visualização 
da intubação por desalinhar os eixos 
 Pode realizar entre os processos da intubação, 
mas não no momento do ato da intubação 
MANOBRA BURP (BACK-UP-RIGHT): pega a cartilagem 
tireoide com os 2 dedos em forma de pinça e faz “back-
up-right” (pra trás → pra cima → pra direita) 
 Desloca pro lado as estruturas e consegue 
visualizar melhor as pregas vocais 
 Desloca para o lado contrário ao lado que 
traciona a língua com o laringoscópio 
o Laringoscópio: direita → esquerda 
o Manobra: desloca para direita o 
arcabouço cartilaginoso 
 Incomoda 
 
 
 
*Anel traqueal: são semi-anéis pois atrás tem 
ligamento também 
INDICAÇÕES 
• Necessidade de via aérea definitiva (é a primeira 
escolha!) 
• Controle de via aérea em pacientes sob anestesia 
geral 
• Suporte ventilatório em pacientes críticos (sepse) 
• Parada cardíaca ou respiratória 
 O tipo de parada me diz se eu intubo ou 
desfibrilo primeiro 
o Parada com fibrilação ou taquicardia 
ventricular sem pulso = desfibrila 
primeiro e intuba depois 
o Parada em bradicardia ou assistolia = 
intuba primeiro, enquanto reanima 
• Ventilação ou oxigenação inadequadas 
 Insuficiência respiratória, hipoxemia, 
hipercapnia 
• Obstrução de via aérea 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
• Pacientes com transecção parcial da traqueia 
 Se fizer a IOT vai causar uma transecção total 
 Escape de ar e intubar esôfago 
 Já faz crico ou traqueo de uma vez 
• Instabilidade da coluna cervical (relativa) 
 Deve estabilizar manualmente a coluna 
cervical para conseguir intubar 
o Se estiver na prancha e com colar 
cervical, mesmo assim precisa de outra 
pessoa pra segurar a cervical/cabeça 
do paciente 
 Via aérea difícil, pois não consegue 
hiperestender e as estruturas ficam 
desalinhadas (eixos desalinhados) → dificulta 
visualização 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Luvas 
• Máscaras ou óculos de proteção 
• Material para aspiração (aspirar via aérea para 
enxergar – secreção, sangue, coágulo) 
• Bolsa-valva-máscara (ambu) acoplada à fonte de 
oxigênio 
 
3 
HABILIDADES DE VIAS DE ACESSO – DR. RICARDO MELO 
EDUELY TURBINO E NATÁLIA BONASSI 
 Se possível com reservatório de ar, para que 
consiga frações altas de O2 
• Tubo endotraqueal com cuff (adulto) 
 Pediátrico as vezes não precisa de cuff 
 Melhor tubo para adultos acima de 6,0-7,5 
o Homens adultos: > 8 
o Mulheres: 7,5 
• Detector de C02 ou capnógrafo → verificar posição; 
mas é difícil de ter 
• Estetoscópio 
• Laringoscópio adequado 
 Cabo fino = infantil 
 Cabo grosso = adulto 
o Pode intubar o adulto com cabo 
infnati, dependendo da preferência do 
médico 
 Lâminas curvas tipo Macintosh 
o Entra em cima da epiglote 
o Adultos: normalmente 3/4 
 Lâminas retas tipo Miller (mais delicadas) e 
tipo Flagg (mais grosseiras) 
o Entra em baixo da epiglote 
o Adultos: normalmente 3/4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS GERAIS 
• Informar o paciente, se possível 
• Testar todos os equipamentos antes de iniciar (no 
começo do plantão já) 
• Escolher o tubo endotraqueal adequado 
 7: mulheres pequenas 
 8,5/9: homens com “pescoço grande” 
• Fio-guia 
 Cuidado para a ponta do fio-guia não passar o 
tubo = lesão de traqueia 
• Escolher lâmina de tamanho adequado 
 Adultos: 3-4 (mais comum a curva-Macintosh) 
 Pediátrico: 2 (mais fácil reto-Miller) 
• Monitorizar paciente 
• Puncionar acesso venoso (medicações) 
• Preparar a medicação (indução anestésica) 
 Sequência rápida: opioide → benzodiazepínico 
→ bloqueador neuromuscular 
• Posicionar o paciente: posição supina com coxim 
occipital (posição de cheirador - hiperextensão) 
 Obesos: coxim decúbito 30º 
• Pré-oxigenar a 100% por 3 minutos ou até SpO2 
100% 
 Ambu → faz ao mesmo tempo que está 
preparando medicação, com ajuda de alguém 
 3 minutos pois é o tempo necessário para 
saturar as hemoglobinas 
• Remover próteses dentárias 
• Realizar manobra de Sellick (não 
é recomendado sempre, pois 
pode atrapalhar) 
• **Checar preditores de via aérea 
difícil 
 
4 
HABILIDADES DE VIAS DE ACESSO – DR. RICARDO MELO 
EDUELY TURBINO E NATÁLIA BONASSI 
PREDITORES DE VIA AÉREA DIFÍCIL 
LEMON 
 
MACOCHA SCORE (2017) 
0-FÁCIL 
6-COMEÇA DIFICULDADE 
12-MUITO DIFÍCIL 
FATORES PONTOS 
M Mallampati III ou IV 5 
A 
Apneia obstrutiva do 
sono 
2 
C 
Cervical spine reduced 
mobility (mobilidade do 
pescoço cervical 
reduzida) 
1 
O 
Limited outh Opening < 
3cm (abertura da boca) 
1 
C Coma 1 
H 
Hipoxemia severa 
(SpO2 < 80%) 
1 
A 
Sem-anestesista 
intubando 
1 
 
MALLAMPATI 
 
 
 
 
CORMACK 
VISUALIZAÇÃO DA PREGA VOCAL NA LARINGOSCOPIA 
 
Grau I: glote bem visível (pregas vocais, aritenoides) 
Grau II: somente a parte posterior da glote é 
visualizada 
Grau III: somente a epiglote pode ser visualizada – 
nenhuma porção da glote é visível 
Grau IV: nem a epiglote e nem a glote podem ser 
visualizadas 
 
MALLAMPATI 1 MALLAMPATI 2 
MALLAMPATI 3 MALLAMPATI 4 
MALLAMPATI 0 
consegue 
visualizar a 
epiglote 
(muito raro) 
 
5 
HABILIDADES DE VIAS DE ACESSO – DR. RICARDO MELO 
EDUELY TURBINO E NATÁLIA BONASSI 
PROCEDIMENTO 
 
POSICIONAMENTO DOS 3 EIXOS (ORAL, LARÍNGEO E 
FARÍNGEO) = ALINHADOS NA HIPEREXTENSÃO COM 
COXIM OCCIPITAL 
• Janela de espaço pequena para intubar 
• Pode realizar a manobra de sellick: 
comprime as paredes flexíveis do esôfago entre a 
cartilagem cricoide e as vértebras cervicais, assim, 
impede o refluxo gástrico de pacientes com estômago 
cheio, mas atrapalha na visualização da IOT 
• Manipular laringoscópio sempre na mão 
esquerda, não importa se é destro ou canhoto! E 
inserir o tubo endotraqueal com a mão direita 
• Entrar com a lâmina do laringoscópio no 
centro/direita e empurrar a língua para esquerda, 
progredindo para frente até atingir a epiglote 
 Macintosh: em cima da epiglote 
▪ Coloca na valécula epiglótica 
 Miller: em baixo da epiglote 
▪ Coloca um pouco à frente da 
epiglote e puxa 
• Nunca dobrar o punho, só faz o movimento 
da mão para cima com o punho reto, para não quebrar 
os dentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Uma vez exposta a glote, introduzir o tubo 
endotraqueal, com o balonete desinflado e a 
curvatura para frente. Esta sonda deve penetrar 
através da glote, com o balonete ultrapassando de 1 a 
3 cm as cordas vocais. Este processo deve ser 
acompanhado visualmente afim de se garantir o 
correto posicionamento do tubo. 
 
6 
HABILIDADES DE VIAS DE ACESSO – DR. RICARDO MELO 
EDUELY TURBINO E NATÁLIA BONASSI 
CONFIRMAR POSICIONAMENTO DO TUBO 
• Auscultar os 5 pontos: epigástrio, base pulmonar 
esquerda e direita, ápice esquerdo e ápice direito 
 Sequência da ausculta é importante por conta de 
que é maisfácil seletivar o broncofronte direito → 
por isso ausculta a base esquerda primeiro pra 
confirmar se tem murmúrio ou não, e depois 
comparar se está simétrico com a direita → se 
não tiver é porque não está na esquerda 
• Verificar se há boa expansão bilateral do tórax 
• Verificar se há condensação aparente no tubo 
• Verificar capnografia 
• Raio X 
COMPLICAÇÕES 
*A MAIS GRAVE É NÃO RECONHECER A INTUBAÇÃO ESOFÁGICA 
• Intubação esofágica 
• Pneumonia aspirativa 
• Bradicardia 
• Laringoespasmo 
• Trauma dentário 
• Trauma de glote = mais comum na lâmina reta, pois 
traciona em cima da epiglote 
• Barotrauma/pneumotórax 
• Lesão de traqueia por fio-guia (iatrogenia) → deixar a 
ponta do fio-guia para fora do tubo 
 
 
 
 Seletividade pra direita (broncofronte direita) 
o Pra corrigir é só puxar um pouco pra 
cima que o tubo oxigena os 2 pulmões 
 Retração do pulmão esquerdo por 
hipoxigenação 
 Epigástrio = sem ausculta 
 Base esquerda = ausência de ausculta ou 
diminuída 
 O capnógrafo não ia mostrar alteração de 
CO2, sempre associar todas as formas de confirmação 
da IOT 
 
 
 
SELETIVIDADE DA IOT PARA A DIREITA

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