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LAILA JANAINA DOS SANTOS · Intubação endotraqueal:INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL · Intubação nasotraqueal: apenas em situações muito específicas. · Exemplo: traumas raquimedulares em que não se pode realizar nenhuma flexão cervical. · Intubação orotraqueal: maioria INDICCAÇÕES: · Qualquer situação que requer um controle definitivo da via aérea, tanto para ventilação quanto para manobras de ressuscitação cardiopulmonar · Emergência: · Parada cardíaca · Parada respiratória · Falência em proteger a via aérea da aspiração traqueobrônquica · Glasgow <8 · Oxigenação ou ventilação inadequada: pacientes em hipóxia ou hipercapnia · Obstrução da via aérea existente ou antecipada: anafilaxia, intubar antes de desenvolver um edema de glote CONTRAINDICAÇÕES · Na emergência, praticamente não existe contraindicação para intubação endotraqueal · Contraindicada em casos de transecção da traqueia · Normalmente por trauma · Única contraindicação absoluta para intubação · Nesse caso, realizar cricotireoidostomia ou traqueostomia de urgência · Lesão instável da coluna cervical NÃO é necessariamente uma contraindicação – nesse caso manter a coluna cervical estabilizada em linha neutra · Se a intubação imediata não é necessária, primeiro deve-se avaliar detalhadamente e preparar o paciente para o procedimento · Sedação: anestésicos · Paralisia: bloqueadores neuromusculares · Em PCR não precisa sedar o paciente, pois já esta parado e relaxado. EQUIPAMENTOS · Luvas, máscara · Sistema de aspiração funcionante · Ambu com mascara conectado a uma fonte e O2 · Guia metálico para tubo endotraqueal · Cadarço para fixação do tubo · Estetoscópio · Laringoscópio com lâmina apropriada · Lâminas: · MACINTOSH – curva e mais anatômica, deve ser colocada até a valécula, não ultrapassando a epiglote · MILLER – reta, ultrapassa a epiglote · Tubo endotraqueal · Variação de diâmetro interno de acordo com o sexo e idade · COM CUFF – ideal para adultos ou crianças maiores · Previne escape do ar e impede aspiração do conteúdo gástrico par aa arvore brônquica · Diminui a incidência de estenose da traqueia · Após colocar o tubo, inflar o balão para vedar o lúmen traqueal por meio da injeção de ar com uma seringa estéril · Pressão do CUFF: entre 17 e 23 mmHg · SEM CUFF – ideal para crianças muito pequenas que requerem um TOT< 5,5MM · Importante realizar um RX após TÉCNICA · Em casos em que a intubação orotraqueal é difícil, deve se fazer uma CRICOTEREOIDOSTOMIA, devido ao fato de ser mais fácil de ser realizada que a traqueostomia · em crianças com corpo estranho: indicado fazer cricotireoidostomia · Ajustar a altura do leito para que a cabeça do paciente fique ao nível da porção inferior do esterno do médico que irá realizar o procedimento · Paciente adulto: colocar travesseiro fino ou toalha sob o occipital para melhorar o alinhamento dos eixos da cavidade oral, faringe e laringe · Criança: occipital é grande e naturalmente direciona a cabeça para posição correta · Avaliar a dificuldade de intubação antes do procedimento como mobilidade limitada do pescoço, mandíbula pequena, glote anterior, histórico de intubações difíceis, tumor, traumas e infecção · Ter uma técnica alternativa de intubação: · Máscara de via aérea laríngea; Broncoscópio de fibra óptica; Técnica cirúrgica de urgência · Passo a passo da técnica · Sedação e relaxamento muscular · Tiopental – muito indicado para pacientes com TCE · Etomidato · Succinilcolina – Relaxante muscular mais utilizado · PCR não é necessário utilizar esses medicamentos · Posicionar o corpo onde os olhos tenham a linha anatômica de visão bi-ocular · Se suspeita de TRM cervical, um auxiliar deve estabilizar a coluna cervical · Laringoscópio na mão esquerda · Abra a boca do paciente com a mão direita · Insira a lâmina para a direita da língua e mova para o centro da boca, empurrando a língua para a esquerda · Lentamente, avançar a lâmina até que localize a epiglote · Se a lâmina for CURVA – A ponta da lâmina deve ser avançada SOBRE A VALÉCULA, empurrando-a para frente e para cima. Assim, a epiglote irá levantar. · Se a lâmina for RETA – A ponta da lâmina deve ser avançada posteriormente à EPIGLÓTE · Levantar o laringo para cima e frente até que ocorra uma exposição das pregas vocais · Evitar dobrar o pulso ou balançar a lâmina sobre os dentes do paciente · Segura o tubo e mantenha a visão sobre as cordas vocais e assim inserir em direção a laringe pelo lado direito da boca · Passe o tubo através das cordas vocais até que o balão desinflado desaparece na traqueia e introduzir mais 3cm para insuflar o balão · A PARTE FINAL DO TUBO DEVE SE ENCONTRAR NO 1/3 MÉDIO DA TRAQUEIA E 3 A 7CM ACIMA DA CARINA · Alinhar a marcação do tubo orotraqueal a 22m do dentre frontal do adulto · Auscutar ambos os hemitórax na linha axilar media para averiguar se o MV está simétrico COMPLICAÇÕES: · Intubação esofágica não reconhecida: · Paciente não irá ventilar, desenvolvendo hipoxemia, hipercapnia e pode ir à óbito. Devido a isso, nunca se pode intubar às cegas. · Laringoscopia pode causar vômitos e aspiração do conteúdo gástrico causando pneumonite ou pneumonia aspirativa = ocorre quando o paciente não está bem sedado e relaxado. · Bradicardia, laringoespasmo, broncoespasmo e apneia. · Trauma nos dentes, lábios, língua, nas cordas vocais. · Exacerbação de uma lesão espinhal durante o posicionamento e manobra de intubação. · Fixação adequada do tubo previne remoção inadvertida com o “cuff” insuflado e consequente trauma nas pregas vocais e edema glótico e subglótico, dificultando a reintubação.
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