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Ed de nutrição clínica

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MSC, sexo feminino, 49 anos, 84Kg e IMC = 32kg/m2 relata grande apetite e muita dificuldade para emagrecer. Informa ter ganho peso na gestação (20 kg) há 15 anos e não perdeu todo o peso após o parto.Já fez a dieta das proteínas e utilizou em duas ocasiões moderadores do apetite, que auxiliaram na perda de peso (10 kg) porém não conseguiu realizar a manutenção. O recordatório de 24h evidencia um VET de 2700 kcal (58% CHO, 33% gorduras e 9% proteínas), com evidência de um quase ausente consumo de frutas e verduras. Veio à consulta nutricional com o objetivo de ser encaminhada para uma cirurgia bariátrica. A abordagem desta paciente deve incluir:
	A
	dieta de muito baixa caloria como medida drástica para a redução rápida e eficaz do peso corporal e encaminhamento ao médico.
	B
	dieta com redução do consumo de alimentos de alta densidade calórica e redistribuição qualiquantitativa dos alimentos.
	C
	dieta hipocalórica associada a medicação para redução do apetite no pré-operatório e atividade física aeróbica orientada por profissional graduado.
	D
	perda de peso rápida, com a finalidade de promover a adesão da paciente ao tratamento, além de encaminhamento para apoio psicoterápico.
	E
	orientações para perda de peso e encaminhamento para médico especialista em cirurgia para redução do estômago.
O nutricionista deve buscar a redução do consumo de alimentos de alta densidade calórica afim de promover uma melhora qualitativa da dieta com a finalidade de alcançar uma perda gradual de peso. Associada a essas mudanças qualitativas também é permitido que o profissional reduza de 500 a 1000 kcal, tomando as precauções de não prescrever uma dieta inferior a 1200 calorias. O ritmo de emagrecimento deve ser de 2 a 4 Kg por mês, com redução de 5 a 10 % do peso inicial.
	A obesidade está sendo considerada uma doença crônica e epidêmica, pois vem apresentando um rápido aumento em sua prevalência nas últimas décadas, tanto em países desenvolvidos como nos em desenvolvimento, e está relacionada com uma alta taxa de morbidade e mortalidade. Segundo o Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF), realizado em 1974/ 1975, com os dados da Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), realizada em 1996/1997, somente nas regiões Sudeste e Nordeste verificou-se um aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade de 4,1% para 13,9% em crianças e adolescentes de 6 a 18 anos.
Diante desse quadro de transição nutricional, o tratamento dietético da obesidade consiste em :
	A
	Dietas que restringem severamente o consumo energético, bem como jejuns prolongados são perigosos para a saúde, resultando em perdas de grandes quantidades de água, eletrólitos, minerais, glicogênio e outros tecidos isentos de gordura, com grande redução de massa adiposa.
	B
	Intervenções dietéticas com diminuição na ingestão de carboidratos e aumento na ingestão de lipídeos podem trazer efeitos positivos na redução do peso corporal.
	C
	A quantidade de fbras alimentares tem importante função na dieta para redução de obesidade, tais como: aumento na ingestão energética, aumento no tempo de esvaziamento gástrico, diminuição na secreção de insulina e aumento na sensação de saciedade.
	D
	À medida que o consumo energético é restrito, o gasto energético aumenta, levando à redução da perda de peso com o tempo, em consequência de mudanças na composição corporal.
	E
	É indicada uma redução progressiva da ingestão energética entre 500 e 1.000 kcal/dia, para promover uma perda ponderal de 0,5 a 1 kg/semana. As dietas entre 800 e 1.200 kcal não devem ser utilizadas.
A redução gradativa de peso é o principal fator a ser considerado no tratamento da obesidade, indicada tanto para diminuir o risco do efeito sanfona, quanto para possibilitar uma reeducação alimentar do paciente para que, após reduzir a massa corporal, consiga manter o peso alcançado sem se submeter à dietas da moda ou medicamentos, termogênicos e demais técnicas prejudiciais a saúde do indivíduo.
	No seu consultório está Luzia, uma paciente que veio à consulta nutricional por indicação do cirurgião pois está interessada em realizar cirurgia bariátrica. A paciente apresenta muitas dúvidas sobre a alimentação nos períodos pré e pós-cirurgicos. Na anamnese nutricional, relata hipertensão arterial e diabetes tipo 2, atualmente está com IMC 39,8 kg/m2, porém já apresentou 41,2 kg/m2. A paciente refere inúmeras tentativas de perda de peso com uso de dietas elaboradas por nutricionistas e medicação, porém obteve pouco sucesso em todas as ocasiões. Nos últimos meses vem apresentando picos hipertensivos e sintomas de hiperglicemia (poliúria e polifagia) mesmo em uso contínuo de medicações prescritas. Abaixo seguem algumas afirmações que podem ser feitas à paciente:
I. A indicação da cirurgia pode ser feira a essa paciente, já que a mesma apresenta IMC > 35 e presença de comorbidades.
II. A alimentação no período pós cirúrgico, após a liberação médica será de consistência leve em pequenas quantidades e evoluirá gradativamente até que após 30 dias podem ser consumidos alimentos sólidos.
III. A proteína a ser prescrita a essa paciente deve ser de 100 g para evitar a desnutrição, que pode ocorrer devido à rápida perda de peso.
IV. A síndrome de Dumping pode ocorrer devido ao esvaziamento rápido do estômago e causar diarréia, taquicardia, dor abdominal e hipotensão no paciente.
 
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas:
	A
	Somente I.
	B
	I e II.
	C
	II e III.
	D
	I e IV.
	E
	II, III e IV.
Os pré requisitos para realização da cirurgia bariátrica segundo material estudado em sala é de que: " pacientes que tenham IMC >40 Kg/m², há pelo menos 2 anos, que não tiveram sucesso com tratamento clínico orientado por endocrinologista podem sofrer intervenção cirurgica, e, pacientes que tenham IMC maior ou igual a 35 Kg/m² nas mesmas condições do critério anterior e que apresentem pelo menos duas comorbidades,como: DM tipo II, HAS, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, apneia obstrutiva do sono, esteatose hepática, artroses, hérnia de disco e em alguns casos nos quais a perda de peso pode levar a melhora ou cura também podem ser levados em consideração, ex: Infertilidade, os quais podem obter o tratamento cirúrgico.
A respeito da Sindrome de Dumping ela é recorrente em pacientes que realizaram a cirurgia, e é ocasionada pelo esvaziamento gástrico rápido devido à não absorção dos nutrientes ingeridos na refeição por conta da intervenção cirúrgica que muitas vezes compromete parte do estômago e/ou intestino. Esta síndrome traz consigo inúmeros sinais clínicos sendo eles os citados na alternativa.
	Analise o seguinte caso clínico.
A.M.T., 19 anos, sexo feminino, com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Foi admitida no hospital com crise grave de hiperglicemia. Peso atual: 69,8 Kg, estatura: 1,65 m = IMC = 25,7 Kg/m2. Na anamnese relatou consumo de álcool aos sábados e ingestão de doces 3x/semana. Faz uso irregular de insulina e realiza 3 refeições ao dia.
A dieta de alta desta paciente deverá ter as seguintes instruções:
	A
	 Adaptar o consumo de alimentos aos horários da insulina. Reduzir a ingestão calórica a fim de promover a redução do peso. Limitar o uso de álcool a no máximo duas doses mensais.
	B
	Aumentar o consumo de fibras e manter o consumo de gorduras saturadas e colesterol. Limitar o uso de álcool a no máximo três doses diárias.
	C
	Reduzir a ingestão calórica a fim de promover a redução do peso. Manter o consumo de gorduras saturadas e colesterol.
	D
	Adaptar o consumo de alimentos aos horários da insulina. Limitar o uso de álcool a no máximo três doses diárias.
	E
	Orientar a paciente a consumir doces livremente porém evitar o consumo de alcool.
É importante que o nutricionista adapte a alimentação aos horários da insulina para que a mesma atue disponibilizado a glicose adquirida pela dieta para as células do organismo. Se faz necessária a redução de peso pois a paciente com IMC 25,7 está classificada com sobrepeso e o ganho de peso está relacionado à uma sériede complicações metabólicas à pacientes diabéticos como vasculites e complicações cardiovasculares. O consumo de álcool deve ser restringido por estar associado à inibição da fome e por fornecer à paciente uma caloria vazia que pode agravar ainda mais suas crises de hiperglicemia.
	Segundo Rauen et al (2005), a doença celíaca (DC) é uma intolerância permanente ao glúten, que caracteriza-se por atrofia total ou subtotal das vilosidades do intestino delgado proximal, levando, conseqüentemente, à má absorção da grande maioria dos nutrientes. A doença pode atingir pessoas de qualquer idade e sua manifestação depende não só do uso de glúten na dieta, mas também, da presença de fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Analise as afirmativas abaixo e julgue as corretas.
I. O glúten, presente nos cereais como trigo, centeio, cevada e aveia, deve ser substituído pelo milho, arroz, batata e mandioca.
II. A dieta permite alimentos como os grãos, gorduras, óleos e azeites, legumes, hortaliças, frutas, ovos, carnes e leite.
III. O tratamento deve ser dietético e por um período de aproximadamente 2 meses.
IV. Os alimentos flatulentos e fermentáveis não são restritos.
	A
	Somente I está correta.
	B
	Somente II está incorreta.
	C
	II e III estão corretas.
	D
	I e II estão corretas.
	E
	Somente IV está correta.
O tratamento da doença celíaca é dietético mas não se restringe a apenas dois meses, afinal, a pessoa que desenvolve essa intolerância terá que eliminar de sua dieta todos os alimentos que o contenham, até mesmo dos alimentos que possuam traços do glúten, sendo assim, o tratamento na verdade e durante toda a vida do paciente. Os alimentos flatulentos e fermentáveis também são restritos caso contenham glutén à exemplo do pão de farinha branca, trigo integral e afins. Portanto afirmações III e IV estão incorretas.
	A crescente incidência das doenças cardiovasculares (DCV) no último século incrementou a busca incessante para descobrir os fatores de risco (FR) relacionados ao seu desenvolvimento. Ainda que a genética e a idade tenham importância nesta evolução, há muitos outros fatores de risco que podem ser influenciados por modificações no estilo de vida, de forma a reduzir os problemas cardiovasculares e a aumentar a sobrevida de pacientes portadores ou em risco de coronariopatias. De acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, os fatores de risco mais relevantes no panorama de saúde cardiovascular no Brasil são: tabagismo, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus, obesidade e dislipidemias. O tratamento não medicamentoso para minimizar estes fatores está relacionado com a mudança comportamental e adesão a um plano alimentar saudável. Com base no texto e considerando um plano alimentar cujo objetivo é diminuir os fatores de risco que possam contribuir para o aumento de ocorrência das DCV, avalie as afirmações a seguir:
I - O consumo de fibras alimentares insolúveis resulta em benefícios diretos para a redução das DCV, por diminuir as concentrações séricas da LDL-C, melhorar a tolerância à glicose e controlar o diabetes tipo 1.
II. O consumo regular de ácidos graxos saturados como o ômega 3, reduz os triglicerídeos séricos, melhora a função plaquetária e promove ligeira redução na pressão arterial de pacientes hipertensos.
III. A carência de minerais – como potássio, cálcio e, possivelmente, o magnésio - associada ao excesso de sódio na alimentação, pode estar relacionado a níveis mais altos de pressão arterial.
IV. O maior consumo de frutas e vegetais ricos em flavonóides pode reduzir o risco para DCV, por sua ação antioxidante na LDL-C e da modesta atividade antiplaquetária e antiinflamatória. 
 
É correto apenas o que se afirma em:
	A
	I e II
	B
	III e IV
	C
	I, II e IV
	D
	I, III e IV
	E
	I, II, III e IV
O consumo de fibras está relacionado com a redução do colesterol LDL porém se trata das fibras solúveis e não as INsolúveis, sendo que essa afirmativa está errada. Além disso os ácidos graxos ômega 3 são insaturados e não saturados, provenientes principalmente do óleo de peixe e muito relacionados com ações anti-inflamatórias e de redução dos níveis séricos de TGI portanto ambas afirmações estão incorretas.
	A Síndrome Metabólica (SM), alvo de muitos estudos nos últimos anos, pode ser caracterizada por um grupo de fatores de risco (FR) inter-relacionados, de origem metabólica, que diretamente contribuem para o desenvolvimento de doença cardiovascular e (ou) diabetes do tipo 2. São considerados como FR: dislipidemia aterogênica (hipertrigliceridemia, níveis elevados de apolipoproteína B e de LDL-C e níveis baixos de HDL-C), hipertensão arterial, hiperglicemia e estado pró-inflamatório e pró-trombótico. Os critérios clínicos e laboratoriais para o diagnóstico da SM são: 1. Glicemia de jejum: ≥ 100 mg/dL; 2. HDL-C: Homens: < 40 mg/dL; Mulheres: < 50 mg/dL; 3. Triglicerídios: ≥ 150 mg/dL ou em tratamento para hipertrigliceridemia; 4. Circunferência da cintura ≥ 102 cm para homens ou ≥ 88 cm para mulheres e 5. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS): ≥ 130 x 85 mmHg ou em tratamento medicamentoso para HAS. O número de alterações maior ou igual a três pode configurar o diagnóstico da SM.
Third Report of the National Cholesterol Education Program Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults - NCEP-ATPIII. Disponível em: . Acesso em: 9 set. 2013 (adaptado).
 
Considerando os aspectos explicitados referentes à SM, analise as afirmações a seguir.
I. Alimentos como gema de ovo, vísceras, queijo tipo cheddar e camarões têm influência insignificante sobre os FR que aumentam a incidência da SM e, por conterem aminoácidos essenciais, importantes para a manutenção da massa magra nos pacientes com SM, podem ser consumidos à vontade.
II. Os altos níveis da proteína C reativa (envolvida em eventos cardiovasculares), do fator inibidor da ativação do plasminogênio (PAI-1) e do fibrinogênio caracterizam estado pró-inflamatório e pró-trombótico e estão associados à incidência da SM.
III. O excesso de peso corporal influi no desenvolvimento da SM, pois a obesidade contribui para hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol total, baixos níveis de HDL-C e hiperglicemia.
IV. A resistência à insulina tem papel fundamental na gênese da SM, uma vez que a ausência deste hormônio contribui para a incidência de diabetes insipidus.
V. A ingestão elevada de carboidratos (acima de 60% do total de energia) pode contribuir para hipertrigliceridemia, que é um dos FR da SM.
 
É correto apenas o que se afirma em
	A
	I, II e III
	B
	I, III e IV
	C
	I, III e V
	D
	II, III e V
	E
	II, III, IV e V
A afirmativa I está incorreta pois alimentos como queijo tipo cheddar não pode ser consumido à vontade por pacientes com SM pois ele contém grande quantidade de lipídios que predispõe ao ganho de peso, processos infamatórios e são alimentos de alta densidade calórica, mas pouco nutritivos. Sendo, portanto, indicados em pequenas quantidades e eventuais ocasiões. A afirmação IV está incorreta pois, a resistência à insulina está relacionada principalmente ao agravamento dos quadros de diabetes tipo II.
	É caracterizada como disfagia a dificuldade em deglutir alimentos devido a alterações neurológicas, musculares, funcionais ou anatômicas. Essa condição clínica pode representar um risco de aspiração alimentar, sendo necessário acompanhamento do paciente por uma equipe multiprofissional especializada. Com relação a esse contexto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Diante dos vários tipos de disfagia existentes, a adaptação da textura dos alimentos demanda alto grau de individualização, sendo, geralmente, utilizados alimentos macios, úmidos, liquidificados e/ou picados.
PORQUE
II. A viscosidade do alimento é uma das variáveis mais importantes que afetam a deglutição e a dieta rala facilita esse processo, evitando a aspiração. 
 
A respeito dessas asseções, assinale a opção correta:
	A
	As asserções I e II são proposiçõesverdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
	E
	As asserções I e II são proposições falsas. 
A afirmação II é falsa pois nesse caso não há risco de aspiração.
	Em relação à Síndrome Metabólica:
I - A Síndrome Metabólica (SM) pode ser entendida como um grupo de fatores de risco relacionado ao excesso de peso (sobrepeso + obesidade). Seus principais componentes são a adiposidade visceral, resistência insulínica, hipertensão arterial e dislipidemias.
II - Dentre os parâmetros para a definição da SM, alguns são de elevada relevância clínica e epidemiológica, tais como: circunferência da cintura, taxas aumentadas de triglicerídeos, glicemia de jejum e pressão arterial (PA).
III - A SM está associada a três ou mais fatores que estão diretamente ligados ao sobrepeso e a obesidade. Alteração no metabolismo da glicose, resistência insulínica, diabetes mellitus e obesidade abdominal e modificações no perfil lipídico (LDL colesterol baixo e HDL colesterol alto), são os principais componentes desta patologia.
IV -  Caminhadas ou corridas leves por uma hora diária vão determinar perda considerável de gordura abdominal (visceral) em homens, mesmo sem restrição calórica.
	A
	Apenas a assertiva I está incorreta
	B
	Apenas a assertiva III está incorreta
	C
	As assertivas I e III estão incorretas
	D
	As assertivas I, II e III estão incorretas
	E
	As assertivas I, II e IV estão incorretas
A afirmação IV é falsa pois a prática de atividade físcia auxilia muito a perda de gordura abdominal, mas ela deve estar sempre associada à uma prescrição dietética adequada à restrição calórica de cada paciente.
	A síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo que caracteriza-se pela associação, num mesmo indivíduo, de dislipidemia, diabetes mellitus do tipo 2 ou intolerância à glicose, hipertensão arterial e excesso de peso ou obesidade. Interligando estas alterações metabólicas está a resistência à insulina (hiperinsulinemia), daí também ser conhecida como síndrome de resistência à insulina. A SM é a mais comum doença metabólica da atualidade sendo responsável pelo aumento da mortalidade cardiovascular estimada em 2,5 vezes. Não foram encontrados estudos sobre a prevalência da SM com dados representativos da população brasileira. (Fonte: I Diretriz Brasileira de Síndrome Metabólica, 2005).
Considerando o texto e seu conhecimento, analise as afirmativas abaixo:
I - A obesidade caracteriza-se somente quando o IMC for ≥ 35 Kg/m² e pode ser classificada, de acordo com a distribuição de gordura em generalizada, andróide ou ginóide.
II - dieta para uma paciente com SM e obesidade deve ser levemente hipocalórica e prever a perda de 5 a 10% do peso corporal inicial.
III - Na avaliação nutricional deve-se considerar além do IMC, a composição corporal do paciente realizada com aferição de dobras cutâneas e circunferências, como a da panturrilha que tem relação comprovada com o risco de complicações metabólicas.
IV - O limite máximo de colesterol sanguíneo em adultos é 190 mg/dL e de triglicérides 150 mg/dL, portanto, a orientação nutricional para hipercolesterolemia deve contemplar o controle do consumo de gordura saturada e, na hipertrigliceridemia além das gorduras, também é necessário o controle de carboidratos e estimular atividade física.
V - A recomendação de sal deve ser no máximo 5g ao dia e os carboidratos devem perfazer 50 e 60% das calorias totais, considerando a prevalência de hipertensão e diabetes ou intolerância à glicose nesses pacientes
 
 
	A
	As alternativas I, II e IV estão corretas
 
 
 
	B
	As alternativas II, IV e V estão corretas
	C
	Somente a alternativa II está incorreta
	D
	As alternativas I, III e V estão incorretas
	E
	A alternativa III está incorreta
A dobra da panturrilha não tem qualquer relação com complicações metabólicas sendo portanto errada a afirmação III e a afirmação I está incorreta pois o IMC superior a 35 deve estar correlacionado com a presença de comorbidades e não com a distribuição de gorduras do paciente.
 
MSC, sexo feminino, 49 anos, 84Kg e IMC = 32kg/m
2
 
relata grande apetite e muita dificuldade para 
emagrecer. Informa ter ganho peso na gestação (20 kg) há 15 anos e não perdeu todo o peso após 
o parto.Já fez a dieta das proteínas e utilizou em duas ocasiõe
s moderadores do apetite, que 
auxiliaram na perda de peso (10 kg) porém não conseguiu realizar a manutenção. O recordatório 
de 24h evidencia um VET de 2700 kcal (58% CHO, 33% gorduras e 9% proteínas), com evidência de 
um quase ausente consumo de frutas e v
erduras. Veio à consulta nutricional com o objetivo de ser 
encaminhada para uma cirurgia bariátrica. A abordagem desta paciente deve incluir:
 
A
 
dieta de muito baixa caloria como medida drástica para a redução rápida e 
eficaz do peso 
corporal e encaminhamento ao médico.
 
B
 
dieta com redução do consumo de alimentos de alta densidade calórica e redistribuição 
qualiquantitativa dos alimentos.
 
C
 
dieta
 
hipocalórica associada a medicação para redução do apetite no pré
-
operatório e 
atividade física aeróbica orientada por profissional graduado.
 
D
 
perda de peso rápida, com a finalidade de promover a adesão da paciente a
o tratamento, 
além de encaminhamento para apoio psicoterápico.
 
E
 
orientações para perda de peso e encaminhamento para médico especialista em cirurgia 
para redução do estômago.
 
 
O nutricionista deve buscar a redução do
 
consumo de alimentos de alta densidade calórica 
afim de promover uma melhora qualitativa da dieta com a finalidade de alcançar uma perda 
gradual de peso. Associada a essas mudanças qualitativas também é permitido que o 
profissional reduza de 500 a 1000 kc
al, tomando as precauções de não prescrever uma dieta 
inferior a 1200 calorias.
 
O ritmo de emagrecimento deve ser de 2 a 4 Kg por mês, com redução 
de 5 a 10 % do peso inicial.
 
A obesidade está sendo considerada uma doença crônica e epidêmica, pois vem apre
sentando um 
rápido aumento em sua prevalência nas últimas décadas, tanto em países desenvolvidos como nos 
em desenvolvimento, e está relacionada com uma alta taxa de morbidade e mortalidade.
 
Segundo 
o Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF), realizado 
em 1974/ 1975, com os dados da 
Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), realizada em 1996/1997, somente nas regiões Sudeste e 
Nordeste verificou
-
se um aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade de 4,1% para 13,9% 
em crianças e adolescentes de 6 a 18 anos
.
 
Diante desse quadro de transição nutricional, o tratamento dietético da obesidade consiste em :
 
A
 
Dietas que restringem severamente o consumo energético, bem como jejuns prolongados são 
perigosos para a saúde, result
ando em perdas de grandes quantidades de água, eletrólitos, 
minerais, glicogênio e outros tecidos isentos de gordura, com grande redução de massa 
adiposa.
 
 
MSC, sexo feminino, 49 anos, 84Kg e IMC = 32kg/m
2 
relata grande apetite e muita dificuldade para 
emagrecer. Informa ter ganho peso na gestação (20 kg) há 15 anos e não perdeu todo o peso após 
o parto.Já fez a dieta das proteínas e utilizou em duas ocasiões moderadores do apetite, que 
auxiliaram na perda de peso (10 kg) porém não conseguiu realizar a manutenção. O recordatório 
de 24h evidencia um VET de 2700 kcal (58% CHO, 33% gorduras e 9% proteínas), com evidência de 
um quase ausente consumo de frutas e verduras. Veio à consulta nutricional com o objetivo de ser 
encaminhada para uma cirurgia bariátrica. A abordagem desta paciente deve incluir: 
A 
dieta de muito baixa caloria como medida drástica para a redução rápida e eficaz do peso 
corporal e encaminhamento ao médico. 
B 
dieta com redução do consumo de alimentos de alta densidadecalórica e redistribuição 
qualiquantitativa dos alimentos. 
C 
dieta hipocalórica associada a medicação para redução do apetite no pré-operatório e 
atividade física aeróbica orientada por profissional graduado. 
D 
perda de peso rápida, com a finalidade de promover a adesão da paciente ao tratamento, 
além de encaminhamento para apoio psicoterápico. 
E 
orientações para perda de peso e encaminhamento para médico especialista em cirurgia 
para redução do estômago. 
 
O nutricionista deve buscar a redução do consumo de alimentos de alta densidade calórica 
afim de promover uma melhora qualitativa da dieta com a finalidade de alcançar uma perda 
gradual de peso. Associada a essas mudanças qualitativas também é permitido que o 
profissional reduza de 500 a 1000 kcal, tomando as precauções de não prescrever uma dieta 
inferior a 1200 calorias. O ritmo de emagrecimento deve ser de 2 a 4 Kg por mês, com redução 
de 5 a 10 % do peso inicial. 
A obesidade está sendo considerada uma doença crônica e epidêmica, pois vem apresentando um 
rápido aumento em sua prevalência nas últimas décadas, tanto em países desenvolvidos como nos 
em desenvolvimento, e está relacionada com uma alta taxa de morbidade e mortalidade. Segundo 
o Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF), realizado em 1974/ 1975, com os dados da 
Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), realizada em 1996/1997, somente nas regiões Sudeste e 
Nordeste verificou-se um aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade de 4,1% para 13,9% 
em crianças e adolescentes de 6 a 18 anos. 
Diante desse quadro de transição nutricional, o tratamento dietético da obesidade consiste em : 
A
 
Dietas que restringem severamente o consumo energético, bem como jejuns prolongados são 
perigosos para a saúde, resultando em perdas de grandes quantidades de água, eletrólitos, 
minerais, glicogênio e outros tecidos isentos de gordura, com grande redução de massa 
adiposa.

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