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PAPER - SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO

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GESTÃO EMPRESARIAL COM FOCO NAS PRÁTICAS TRABALHISTAS BRASILEIRAS
Sujeitos do Contrato de Trabalho
	
Breu Branco – PA
2019
SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO
Acadêmicos1
Andre Duarte da Silva
Felipe da Silva Leitão
Ivanilda Moitinho Carvalho
Soneide Moitinho Carvalho
Tutor externo2
Débora do Nascimento Feitosa
1. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
As relações trabalhistas vêm sofrendo constantes revoluções ao longo dos séculos, chegando ao estágio atual contemporâneo, onde essa relação é bem definida em vários aspectos pelo contrato de trabalho.
É justamente o contrato de trabalho que hoje é o instrumento primordial para vincular as partes da relação trabalhista, definindo de forma clara quais sejam os direitos e obrigações de cada um de modo a afastar eventuais litígios futuros.
Dessa forma, as práticas trabalhistas brasileiras passam inicialmente pela definição dos sujeitos do contrato de trabalho para que assim possa direcionar e definir todos os regramentos posteriores capazes de garantir e proteger os direitos de ambas partes.
“Contrato Individual de Trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego”. Art. 442 da Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. (BRASIL, 2017)
Para Diniz (2003. p, 15)
Contrato constitui uma espécie de negócio jurídico, de natureza bilateral ou plurilateral, que depende, para sua formação, que a vontade das partes se encontre, pois é um ato que regula interesses privados. Em um contrato há o acordo de vontades das partes, com a combinação de interesses, que constitui, modifica ou extingue uma obrigação. Tem como fundamento a vontade humana, devendo ser feito conforme o ordenamento jurídico estabelecido, que cria, modifica ou extingue, direito ou obrigação.
Segundo a consolidação das leis trabalhistas (CLT), os sujeitos primordiais na relação de trabalho são o empregado e o empregador, que figuram em toda CLT. Entretanto, há de se observar que existem trabalhadores que não possuem uma relação de emprego, mas sim uma relação de trabalho, os quais não devem ser excluídos ou tratados de forma diferente. (WOLF, et al. 2018)
Sobre contrato de trabalho, temos seu conceito sendo:
O negócio jurídico entre uma pessoa física (empregado) e uma pessoa jurídica (empregador) sobre condições de trabalho. No conceito é indicado gênero próximo, que é o negocio jurídico, com espécie de ato jurídico. A relação se forma entre empregado e empregador. O que se discute são as condições de trabalho a serem aplicadas à relação entre empregado e empregador. (MARTINS, 2003, p. 20).
A relação jurídica que é estabelecida entre empregador e empregado, disciplinada pela CLT e normas trabalhistas (art. 453, CLT) é um contrato cujo conteúdo mínimo é a lei. Possui como sujeitos, o empregado (pessoa natural) que presta serviços, e, de outro lado, o empregador (pessoa jurídica), em função de quem os serviços são prestados de forma subordinada, habitual e mediante salário. (CAVALCANTI, 2010).
O conceito de Empregador encontra-se no artigo 2º da CLT com o seguinte texto: “considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço”. (BRASIL, 2017).
No art. 3º, temos a definição de Empregado: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário”.(BRASIL, 2017).
Cavalcanti (2010, p. 30) explica a definição de empregador conforme o Art. 2º da CLT: 
(...) o empregador é uma empresa que visa lucro, assume o risco da atividade. Se o risco é do empregador, ele não pode transferir o risco para o empregado. O empregador que dirige a prestação do serviço é o poder diretivo do empregador. A prestação pessoal de serviço diz respeito ao requisito da pessoalidade.
Segundo Nascimento (2004, p. 53):
O empregado é a pessoa física ou natural. Não é possível empregado como pessoa jurídica. Empregado tem que exercer pessoalmente os serviços para que foi contratado, isso é a pessoalidade. A proteção da lei é para o ser humano que: trabalha, à sua vida, saúde, integridade física e lazer.
Traremos abaixo, algumas definições dos sujeitos do contrato de trabalho de uma forma sintetizada de acordo com o conteúdo trabalhado no livro “Legislação Trabalhista e Previdenciária” (WOLF, et al. 2018) disponível no ambiente virtual do aluno.
· Trabalhadores - Todos que aplicam sua força de trabalho em alguma atividade são genericamente chamados de trabalhadores, alguns são empregados por deterem características específicas do vínculo de emprego, portanto, constituem relação de emprego, enquanto os demais trabalhadores (autônomo, eventual, voluntário e demais) prestam serviços, mas não possuem todas as características relacionadas àquele, mas nem por isso deixam de possuir proteção jurídica pelas relações estabelecidas.
· Trabalhador Temporário - O trabalho temporário é uma atividade terceirizada, ou seja, teremos uma empresa interposta que colocará seus empregados para laborar em uma empresa tomadora de serviços. Atualmente, o limite é de seis meses. De acordo com a nova portaria, os contratos de trabalho temporário poderão durar até nove meses desde que as circunstâncias e motivos da empresa justifiquem a opção. Ela vale exclusivamente na hipótese de substituição de pessoal regular e permanente.
· Trabalhador Estagiário – A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, é a Lei de Estágio. Está em vigor desde 26 de novembro de 2008. Dispõe o seu Art. 1º: Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
· Trabalhador Autônomo – Quem indica o trabalhador autônomo, conceitualmente, é a legislação previdenciária, em sua Lei nº 8.212/91, Art.12: “trabalhador autônomo é a pessoa física que exercer, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não”. O trabalhador autônomo não é subordinado, pode prestar serviços, habitualmente, por conta própria a uma ou a mais de uma pessoa, assumindo os riscos de sua atividade econômica. Está incorreta a especificidade do trabalhador autônomo apenas como atividade urbana, pois o engenheiro agrônomo, os médicos veterinários exercem sua atividade em meio rural e nem por isso deixam de ser autônomos. Não é pré-requisito para a atividade autônoma o curso superior, podendo o autônomo ser advogado, médico, engenheiro, representante comercial, vendedor de tecidos, pedreiro, entre outros.
· Trabalhador Voluntário – A Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, rege a atividade do trabalho voluntário. Estabelece em seu Art. 1º o que se considera trabalho voluntário e onde poderá ser realizado: Considera-se trabalho voluntário a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada sem fins lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos, ou de assistência social, inclusive mutualidade. Novamente, a prestação do trabalho voluntário somente poderá ser feita por pessoa física, não cabendo a atividade para pessoa jurídica. Qualifica-se o trabalho voluntário como sendo uma “doação” do trabalho da pessoa, sem qualquer contraprestação pecuniária por parte do tomador de serviços, são trabalhos humanitários e desinteressados de qualquer retribuição financeira.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica entre livros e sites de pesquisa, onde adotou-se como base de pesquisa, artigos sobre Contrato de Trabalho, CLT, Sujeitos do Contrato de Trabalho, Legislação Trabalhista, etc. 
Utilizou-se ainda, o seguinte livro trabalhado no semestre: “Legislação Trabalhista e Previdenciária”,que foram as nossas fontes principais das citações elencadas ao longo do trabalho, e das ideias expostas no decorrer dos parágrafos.
Redigiu-se uma pesquisa bibliográfica realizada em literaturas, via internet, em revistas eletrônicas, nos sites especializados em artigos científicos, como SciELO, Google Acadêmico, Revista Fapesp, bem como em livros que abordam tal temática. Seguida de posterior leitura destas literaturas para a avaliação de sua relevância no trabalho, além da sua ligação com o tema em questão. 
As pesquisas foram pautadas no método exploratório, que se utiliza de dados teóricos para alcançar os objetivos.
Figura 01
Fonte: Locus. Disponível em: http://abre.ai/locus
A figura mostra a forma que os sujeitos da relação trabalhista (Empregado e Empregador) devem se relacionar, com parceria e complementando-se. A CLT veio pra fazer a ligação entre as relações de trabalho e padroniza-las de modo que garanta de forma harmônica os direitos e obrigações de cada uma das partes.
Assim, as relações de trabalho não devem ser um ambiente de conflito, mas sim um ambiente de realização pessoal e profissional, onde os sujeitos do contrato de trabalho devem ter em mente que as leis existem não apenas para disciplinar seus direitos, como também suas obrigações.
3. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 13.467/2017, de 13 de julho de 2017 - Alterações na CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. BRASIL.
BRASIL. Constituição Federal da República. Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 3 jun. 2018.
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o Art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso em: 20 maio 2018.
CAVALCANTI, Jouberto de Quadros Pessoa e JORGE NETO, Francisco Ferreira 5º edição, Lumen Juris, Tomo I, 2010.
DELGADO Mauricio Godinho. Contrato de Trabalho: caracterização, distinção, efeitos. São Paulo, LTr, 1999.
DINIZ Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro, v.3: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
GOMES Orlando. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
LISBOA, Roberto Senise, Manual de Direito Civil volume 3- contratos- EDSaraiva 5ºedição 2010.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. Ed 17 são Paulo:Atlas, 2003.
.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro; Iniciação ao Direito do Trabalho; 30ª edição ,editora LTr, 2004.
Nascimento, Amauri Mascaro; Iniciação ao Direito do Trabalho; 26ª edição ,editora LTr, 2000.
WOLF G. SANCHES e GOMES A. M. legislação Trabalhista e Previdenciária. Universidade Leonardo da Vinci. Indaial, 2018.

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