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Estudo de Caso AFINAL, QUEM MANDA AQUI?

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Estudo de Caso
	CURSO: Administração
	SEMESTRE: 2021.2
	DISCIPLINA: Fundamentos da Administração
	PERÍODO: 
	PROFESSOR: Marília Linhares
	TURNO: Noite
	ALUNO (A): Amanda Sales Lima
Estudo de Caso sobre Fundamentos de Administração
 
Afinal, quem manda aqui?
 Recém-casado, Ricardo abandonou o emprego para iniciar uma loja de materiais esportivos em uma rua de grande movimento, de bairro comercial da Capital. A empresa cresceu rapidamente. Em poucos anos, Ricardo abriu filiais da loja e comprou uma pequena malharia, para fabricar seus próprios uniformes esportivos. A malharia tornou-se um negócio muito lucrativo, porque Ricardo passou a fornecer para outras lojas independentes, redes de lojas de material esportivo e diversos times. Finalmente se dedica integralmente à indústria.
 A administração dos negócios tomava todo seu tempo e Ricardo precisou sacrificar seus estudos, interrompendo-os no primeiro ano do curso de economia. Seus dois filhos, Sérgio e Alberto, porém, foram ducados, desde pequenos, para assumir a empresa. Desde a adolescência, foram envolvidos pelo pai nos negócios. Ambos formaram-se em administração e Ricardo providenciou para que fizessem estágios no exterior.
 Cerca de 25 anos depois de ter começado, Ricardo era proprietário de uma grande confecção de uniformes esportivos, que agora tinha um novo tipo de clientes: outros fabricantes de materiais esportivos, que dele compravam para vender com sua própria marca. Diversos outros fornecedores concorriam pelos mesmos clientes. Estabilizada, a empresa era administrada, no dia a dia, por Sérgio e Alberto, que se dedicavam especialmente as atividades de marketing e finanças. Ricardo concentrava-se nas decisões de produção e escolha de produtos, além dos contatos com clientes grandes e tradicionais. Já não precisava, porém, dedicar-se tanto quanto antes.
 Tudo correu relativamente bem para Ricardo e seus concorrentes, antes da era da globalização. Quando chegaram as grandes empresas multinacionais de material esportivo, a competição tornou-se extremamente acirrada. Com grande poder de compra e fornecedores de baixo custo, agressivas na oferta de patrocínios para as equipes esportivas, e extremamente preocupadas com a competitividade, essas empresas passaram a moldar o mercado segundo seus interesses. Esse movimento coincidiu com a evolução da tecnologia nas fibras para tecelagem, que a empresa de Ricardo comprava de fornecedores multinacionais.
 Ricardo foi obrigado a fazer grandes inovações em seu parque industrial, para acompanhar a evolução da tecnologia e os novos padrões criados pela abertura do mercado. Exigindo grandes investimentos, essas inovações obrigaram Ricardo a procurar financiamento, o que deixou a empresa em situação muito delicada. No final da década de 90, uma grande parte da receita estava comprometida com o pagamento de juros. A crise econômica e a alta do dólar contribuíram para tornar a situação ainda mais difícil no mercado interno, embora tivesse facilitado a exportação, que a empresa fazia em pequena escala.
 Nos últimos cinco anos, as relações entre Ricardo e seus dois filhos tornaram-se muito tensas, para desalento de Alice, a mãe, e do restante da família. Vendo a empresa deteriorar-se, Sérgio e Alberto pretendem, nada mais nada menos, que o pai abandone os negócios e deixe a empresa totalmente para eles. Eles alegam que estudaram e se prepararam profissionalmente para administrar a empresa e que a época do pai já passou. Ultimamente, Ricardo está tendo sérios conflitos com os filhos por causa dessa questão. Depois de muita discursão, Alberto, o filho mais velho, convenceu Ricardo de que novos mercados poderiam ser explorados. Desenvolveu novos produtos e passou a fornecer para outros tipos de clientes, que vendem roupas de grife em shopping centers. Esse mercado parece ter grande potencial. O êxito animou Alberto, que agora acredita ter um argumento forte para discutir com o pai. Querendo evitar que o conflito se torne mais agudo, Ricardo concordou m cuidar do suprimento de matérias-primas e de produção. No entanto, não consegue deixar totalmente de se ocupar dos problemas de desenvolvimento de produtos, vendas, finanças e administração geral da empresa, que os dois filhos disputam com ele. Há pouco tempo, eles tiveram uma séria discussão por causa da proposta que os filhos fizeram, de contratar um consultor de administração.
 Ele anda se perguntando frequentemente:
 - Afinal, quem deve mandar aqui? Eu, que fiz esse negócio e meus filhos nascerem e crescerem, ou eles? Eles alegam que estudaram administração e estão mais preparados do que eu para resolver os problemas da empresa. Dizem até que minha experiência não vale mais nada hoje em dia. Não quero aumentar o conflito, mas também não quero abandonar a empresa totalmente. E que história é essa de trazer um consultor? O que esse cara pode saber, sem nunca ter se envolvido nos negócios?
Questões:
01. Quais as causas principais do conflito entre Ricardo e seus filhos?
A disputa pela administração da empresa. Os filhos alegam terem conhecimento maior devido ao conhecimento formal que possuem, por terem estudado e por esse motivo estão mais aptos a administrar a empresa, já que os conhecimentos do pai estão “ultrapassados”, pois com o passar dos anos, o mercado teve bastante inovação.
02. Quem deve “mandar” na empresa?
Não acho que o termo a ser utilizado seja “mandar” e sim quem deve administrar/liderar. Acredito que Ricardo possa continuar a administrar sua empresa, acompanhando e estando por dentro de todos os processos e resultados. Que ele em parceria dos filhos, realizaram um trabalho bastante eficaz somando seus conhecimentos de vivência e de estudos. Os filhos têm conhecimento formal devido terem estudado a área e o pai o conhecimento de vivência desde que fundou a empresa. Essa soma, faria a empresa crescer mais e obter sucesso.
03. Qual o peso relativo da experiência e da educação formal, no processo de administrar a empresa?
O conhecimento da teoria e prática ao mesmo tempo teria um peso grande e bastante considerável. Pois a teoria, ou seja, a educação formal é onde aprendemos todos os caminhos a ser seguido para obter sucesso na área escolhida para atuar profissionalmente, nos ensina o passo a passo de como deve ser realizado um processo. Já a prática, ou seja, a experiência é onde passamos a ter o conhecimento real de como funciona o processo e quais os passos dão certo ou não para que possamos chegar aos objetivos finais da empresa. Então os dois juntos são mais fortes, pois um complementa o outro.
04. Você acha que um consultor é necessário? Que papel teria um consultor? Como você convenceria Ricardo da necessidade de um consultor?
Sim. Um consultor nesse momento seria de grande valia para empresa.
O consultor teria como papel realizar um estudo da empresa e após a análise realizada apresentar as alternativas para os problemas levantados pelo cliente. Ele estaria auxiliando o Sr. Ricardo e seus filhos no processo de decisão e apontando os pontos que devem ser melhorados e quais mudanças ou mesmo programas seriam melhor para a empresa nesse momento.
Para tentar convencer ao S. Ricardo de uma consultoria em sua empresa, teríamos que convencê-lo que consultoria é um investimento, mostrando a ele os resultados da empresa atualmente com o comparativo de quando os lucros eram maiores. Realizaria uma pesquisa de empresas que tiveram de fato melhorias após uma consultoria, mostrando em números e processos como uma consultoria pode ser importante para que uma empresa cresça e aumente seus lucros. Além, que esse consultor (a), não estaria envolvido na empresa diretamente e poderia fazer uma análise crítica melhor, com um olhar de fora e realizaria uma análise sem mexer com as emoções. Também estaríamos otimizando tempo, pois S. Ricardo e os demais executivos permaneceriam em sua rotina normalmente, enquanto o consultor estivesse realizando a análise, pois caso osadministradores da empresa parassem, algumas demandas também estariam paradas, o que poderia causa grandes percas a empresa, já que a mesma está em um momento complicado. Reforçaria também que um consultor ele está sempre se atualizando nas inovações que surgem no mercado e experiências de diversas empresas que realizaram serviços, com isso, eles têm um conhecimento vasto em diversas áreas. Além do mais, no acompanhamento aos demais colaboradores, ele poderia analisar como poderíamos melhorar e ao mesmo tempo capacitá-los e treiná-los para que possam contribuir mais ainda com crescimento da empresa. 
 
05. Quais as consequências previsíveis de Ricardo continuar administrando a empresa?
Ricardo tem bastante experiência e os métodos que utilizou na empresa foram bastante eficazes, mas com o passar dos anos, as empresas multinacionais chegando cheias de inovações, sistemas automatizados e cada vez mais atualizados, os métodos do Sr. Ricardo se tornaram “ultrapassados” e caso ele permaneça resistente a mudanças, de acordo com as exigências atuais do mercado, ele poderá ter queda em suas vendas e automaticamente baixas nos lucros, o que pode ocasionar futuramente até em redução no quadro de funcionários. O ideal seria o Sr. Ricardo passar a ficar mais aberto as inovações, se atualizando do mercado, realizando pesquisas e comprando as ideias de melhorias sugeridas.
06. Quais as consequências previsíveis de os filhos ficarem com a empresa?
OS filhos de Ricardo têm bastante conhecimento teórico, estudaram e se dedicaram a aprender como funciona e como fazer uma funcionar uma empresa, porém, não possuem tanta experiência na prática, vivência dentro da empresa e isso poderia dificultar um pouco na hora de tomar algumas decisões, em querer seguir à risca o passo a passo teórico e as vezes a teoria aplicada 100% não funciona, pois existem as flexibilizações. O lado positivo é que eles possuem a cabeça bem aberta e tanto querem como procuram meios de melhorias para empresa de acordo com a evolução do mercado.
07. Quais as consequências previsíveis de não haver um acordo entre as duas partes?
Caso as duas partes não consigam chegar em uma conciliação, poderá ocasionar problemas a empresa, pois com os conflitos e não chegarem a decisões conjuntas as vendas podem cada vez mais diminuir e trazer prejuízos a empresa. 
Ricardo e seus filhos juntos, possuem características que poderiam ajudar os problemas da empresa, mas para isso eles precisam unir esforços. Um tem conhecimento prático e os outros possuem conhecimento formal, unindo os conhecimentos, entrando em um acordo, podem conseguir alavancar resultados da empresa e cada vez mais melhorar seus resultados e lucros.
08. Você conhece casos semelhantes a este?
Não.
09. Em caso afirmativo, qual foi o desfecho?
Leiam atentamente este estudo de caso, respondam os questionamentos e envie para o e-mail: marilia.sousa@faculdadealencarina.com.br

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