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Estudo Dirigido - CAVIDADE NASAL E FARINGE

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CAVIDADE NASAL E FARINGE
1. Sobre a parte externa do nariz (nariz externo):
a) Quais são suas partes?
Parece uma pirâmide na linha mediana.
● Entre as duas órbitas é a raiz do nariz, a ponta livre é o ápice do nariz, o intervalo
entre a raiz e o ápice é o dorso do nariz, duas dilatações laterais são as asas do
nariz, e a separação entre as duas narinas se chama columela.
b) Quais são seus estratos?
● Pele: do raiz e dorso é fina e do ápice e asas é a mais grossa.
● Tela subcutânea: o padrão geral é ser formada por tecido conjuntivo frouxo
(muito semelhante ao tecido subaponeurótico, que permitia a certa mobilidade
do couro cabeludo, e esse tecido conjuntivo frouxo do nariz vai ter essa mesma
função aqui, a de mobilidade, na asa e ápice do nariz a tela e a pele são bem
aderidas, é bem difícil de separar) e adiposo, mas no nariz não há tecido adiposo
(não tem nariz gordo, não tem gordura no nariz).
● Músculos: músculo nasal e tals.
● Esqueleto do nariz: não é só ósseo não, é todo o arcabouço que dá sustentação.
● OBS: Lembrar que antes de qualquer músculo há fáscia muscular e antes de
qualquer osso há periósteo.
c) Quais são as estruturas (ossos e cartilagens) que compõe seu esqueleto?
Tem uma parte óssea e uma parte grande não óssea, formada por cartilagem hialina.
PARTE ÓSSEA
● Ossos nasais.
● Processos frontais das maxilas.
● Parte nasal do frontal.
PARTE CARTILAGÍNEA
● CARTILAGEM DO SEPTO NASAL
○ Cartilagem única, singular e ímpar, que parece uma letra M e olhando de
frente apresenta duas projeções laterais e uma projeção maior na linha
mediana (que é o que forma o septo mesmo)
● CARTILAGEM ALAR MAIOR
○ Delimitando as asas do nariz, temos as cartilagens alares maiores que são
duas, com o formato de uma ferradura me uma vista inferior, cada uma
possui dois ramos, um ramo lateral e um ramo medial.
○ Observar o formato de ferradura dessa cartilagem.
○ A parte posterior da asa do nariz é de tela subcutânea tradicional com o
tecido conjuntivo frouxo e adiposo.
○ Há um sulco no encontro entre as cartilagens alares maiores, que em
algumas pessoas é mais pronunciado que em outras.
○ A parte móvel do septo nasal é formada pelo encontro dos ramos mediais
da cartilagem alar maior – essa parte móvel é o iniciozinho, onde colocam
os piercings.
● CARTILAGEM ALAR MENOR
○ Estão meio que soltas no tecido conjuntivo, ou seja, pequenas placas de
cartilagem.
○ As assas delimitam as portas de entrada da cavidade nasal por onde o ar
vai entrar, ou seja, as duas narinas.
d) Quais vasos (artérias e veias) suprem a região? São ramos de quem/drenam para
onde?
● Artéria facial emite os ramos nasais laterais
● Ramo que vem de dentro da órbita pela a. oftálmica e desce para o dorso do
nariz, ou seja, artéria dorsal do nariz.
● A parte externa do nariz é irrigada por ramos das artérias facial e oftálmica.
As veias seguem exatamente o trajeto oposto com o mesmo nome.
OBS: Ramo septal é da labial inferior que vai irrigar o septo.
O mais superior é a artéria dorsal do nariz e o inferior é o ramo nasal lateral da artéria
facial.
2. Quais são os constituintes (ossos e cartilagens) do septo nasal?
O septo nasal divide a cavidade nasal em duas partes. O septo tem uma parte óssea e
uma parte cartilagínea móvel flexível.
Os principais componentes do septo nasal são a lâmina perpendicular do etmoide, o
vômer e a cartilagem do septo. A fina lâmina perpendicular do etmoide, que forma a
parte superior do septo nasal, desce a partir da lâmina cribriforme.
Superiormente a essa lâmina ela se estende como a crista etmoidal.
O vômer, um osso fino e plano, forma a parte posteroinferior do septo nasal, com
alguma contribuição das cristas nasais da maxila e do palatino.
A cartilagem do septo tem uma articulação do tipo macho e fêmea com as margens do
septo ósseo.
3. Sobre as conchas nasais:
a) Quais são?
Inferior, média e superior.
Pode existir uma variação anatômica de uma quarta concha que está acima da superior,
e o nome dela é concha nasal suprema.
b) Todas possuem o mesmo tamanho?
As conchas são ossos pequenos, mas quando revestidas com a mucosa elas aumentam
de tamanho, elas não têm o mesmo tamanho, a maior é a inferior e a menor é a superior
(essa é restrita a parte superior posterior da cavidade, bem perto do recesso
esfenoetmoidal), a média é grande, mas menor que a inferior.
OBS: em cortes coronais nem sempre vemos as 3conchas, pois não possuem o mesmo
tamanho.
c) Qual é a importância dessas estruturas?
A concha tem um grande revestimento de mucosa, o ar entra em contato direto com a
mucosa, essas conchas aumentam a superfície de contato entre o ar e a mucosa.
Ela é especial, além de ser um epitélio pseudoestratificado colunar ciliados com células
caliciformes – essas produzem muco – chamado de epitélio respiratório.
4. Conceitue: plexo cavernoso das conchas.
Abaixo do epitélio tem a lâmina própria da mucosa, que possui uma série de vasos,
chamados de plexo cavernoso das conchas, pois se comportam exatamente como o
tecido erétil, que é o corpo cavernoso do pênis, ou seja, tem uma série de lacunas que
se enchem de sangue e dão um volume que recobre as conchas mais ainda.
5. Quais vasos (artérias e veias) suprem a região? São ramos de quem/drenam para
onde?
Basicamente, a cavidade nasal é suprida por ramos de 3 artérias: A. etmoidal anterior,
A. etmoidal posterior e A. esfenopalatina.
Todas as 3 artérias emitem ramos laterais e septais.
A parte ântero posterior da cavidade nasal é suprida pelas Aa. etmoidal anterior e
posterior, que são ramos da A. oftálmica.
A parte postero inferior da cavidade nasal é suprida por ramos da esfenopalatina, que é
ramo da A. maxilar.
A parte anteroinferior, além, de ser suprida por esses ramos, recebe ramos da palatina
maior (pelo canal incisivo) e se anastomosa com um ramo septal posterior da
esfenopalatina, que é a A. nasopalatina que acompanha o nervo de mesmo nome.
Além disso, também recebe contribuição do ramo do septo nasal da labial superior e
acaba existindo nessa região uma grande quantidade de anastomoses denominada área
de Kiesselbach, onde podem ocorrer sangramentos intensos.
6. Com quais outras cavidades ou fossas a cavidade nasal se comunica? Através de
quais aberturas?
Se comunica superiormente com a fossa anterior do crânio pelos forames da lâmina
cribiforme.
Se comunica lateralmente com a fossa pterigopalatina pelo forame esfenopalatino.
Inferiormente se comunica com a cavidade oral através do canal incisivo.
Inferiormente se comunica com a órbita pelo óstio do canal lacrimonasal, que possui
desembocadura no meato nasal inferior.
7. Sobre os seios paranasais:
a) O que são, e quais são?
Os seios paranasais são extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal
para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila. São nomeados
de acordo com os ossos nos quais estão localizados. Os seios continuam a invadir o
osso adjacente, e extensões acentuadas são comuns nos crânios de idosos.
SEIOS FRONTAIS
Os seios frontais direito e esquerdo estão entre as lâminas externa e interna do frontal,
posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz
Em geral, os seios frontais não são detectáveis em crianças até os 7 anos. Cada seio
drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato
semilunar do meato nasal médio. Os seios frontais são inervados por ramos dos nervos
supraorbitais (NC V1).
Os seios frontais direito e esquerdo raramente têm tamanhos iguais e, em geral, o septo
entre eles não está totalmente situado no plano mediano. Os seios frontais variam em
tamanho de cerca de 5 mm a grandes espaços que se estendem lateralmente até as
asas maiores do esfenóide.
Muitas vezes um seio frontal tem duas partes: uma parte vertical na escama frontal e
uma parte horizontal na parte orbital do frontal. Uma ou ambas as partes podem ser
grandes ou pequenas. Quando a parte supraorbital é grande, seu teto forma o assoalho
da fossa anterior do crânio e seu assoalhoforma o teto da órbita.
SEIOS ESFENOIDAIS
Os seios esfenoidais estão localizados no corpo do esfenoide, mas podem estender-se
até as asas deste osso. Esses seios estão divididos de modo desigual e são separados
por um septo ósseo.
Por causa dessa substancial pneumatização (formação de células aéreas), o corpo do
esfenóide é frágil. Apenas lâminas finas de osso separam os seios de várias estruturas
importantes: os nervos ópticos, o quiasma óptico, a hipófise, as artérias carótidas
internas e os seios cavernosos.
Os seios esfenoidais são derivados de uma célula etmoidal posterior que começa a
invadir o esfenóide por volta dos 2 anos de idade. Em algumas pessoas, algumas células
etmoidais posteriores invadem o esfenóide, dando origem a vários seios esfenoidais
que se abrem separadamente no recesso esfenoetmoidal.
As artérias etmoidais posteriores e os nervos etmoidais posteriores que acompanham
as artérias suprem os seios esfenoidais
SEIOS MAXILARES
Os seios maxilares são os maiores seios paranasais. Ocupam os corpos das maxilas e se
comunicam com o meato nasal médio
● O ápice do seio maxilar estende-se em direção ao zigomático e muitas vezes
chega até ele
● A base do seio maxilar forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal
● O teto do seio maxilar é formado pelo assoalho da órbita
● O assoalho do seio maxilar é formado pela parte alveolar da maxila. Muitas vezes
as raízes dos dentes maxilares, sobretudo dos dois primeiros molares, produzem
elevações cônicas no assoalho do seio.
b) Qual é a função dos seios paranasais?
Os seios paranasais são cavidades aéreas que ajudam na circulação do ar que é
inspirado e expirado pelo sistema respiratório. Eles estão situados ao redor da cavidade
nasal, e são todos pareados e algumas vezes simétricos, sendo sempre bilaterais.
c) Onde cada seio se abre (desemboca) na cavidade nasal?
Os seios maxilares são os maiores seios paranasais. Ocupam os corpos das maxilas e se
comunicam com o meato nasal médio
Os seios esfenoidais estão localizados no corpo do esfenoide, mas podem estender-se
até as asas deste osso. Esses seios estão divididos de modo desigual e são separados
por um septo ósseo.
Os seios frontais direito e esquerdo estão entre as lâminas externa e interna do frontal,
posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz. Cada seio drena através de um
ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato
nasal médio.
d) Como se chama a inflamação da cavidade nasal? E dos seios paranasais?
Rinite (Inflamação da cavidade nasal)
Há edema e inflamação da mucosa nasal (rinite) durante infecções respiratórias altas
graves e reações alérgicas (p. ex., rinite alérgica). O edema da mucosa é imediato em
face de sua vascularização. As infecções das cavidades nasais podem se disseminar
para:
● Fossa anterior do crânio através da lâmina cribriforme
● Parte nasal da faringe e tecidos moles retrofaríngeos
● Orelha média através da tuba auditiva, que une a cavidade timpânica à parte
nasal da faringe
● Seios paranasais:
● Aparelho lacrimal e conjuntiva.
Sinusite (Inflamação dos seios paranasais)
Como os seios paranasais são contínuos com as cavidades nasais através de óstios que
se abrem neles, a infecção pode disseminar-se das cavidades nasais, causando
inflamação e edema da mucosa dos seios paranasais (sinusite) e dor local.
Às vezes há inflamação de vários seios (pansinusite), e o edema da mucosa pode
obstruir uma ou mais aberturas dos seios para as cavidades nasais.
8. Quais são as relações (Superior, Inferior, Laterais, Posterior e Anterior) da faringe?
A faringe é a parte expandida superior do sistema digestório, posterior às cavidades
nasal e oral, que se estende inferiormente além da laringe.
A faringe estende-se da base do crânio até a margem inferior da cartilagem cricóidea
anteriormente e a margem inferior da vértebra C VI posteriormente.
A faringe é mais larga (cerca de 5 cm) defronte ao hioide e mais estreita (cerca de 1,5
cm) em sua extremidade inferior, onde é contínua com o esôfago.
A parede posterior plana da faringe situa-se contra a lâmina pré-vertebral da fáscia
cervical.
É um tubo muscular (mas eles falam musculomembranáceo, pois em boa parte da sua
estrutura é composto por fáscias).
Limites e relações:
● Da base do crânio até a sexta vertebra cervical (acaba a nível da cartilagem
cricoídea também), que também marca o término da laringe.
● Passa posteriormente a cavidade nasal, oral e laringe.
● Tem relação com as cavidades anteriormente, posteriormente com a coluna
vertebral, e lateralmente com o nervo vago e sistema das artérias carótidas.
● Seus limites superior e inferior são base do crânio e esôfago.
9. Qual é a principal função da faringe?
A função da faringe é de receber o ar que chega das cavidades nasais e passa pela
laringe, indo até a traqueia. Embora o ar possa adentrar o organismo via nasal e bucal,
em ambas as situações o ar passa pela faringe.
Quando o ar entra por vias nasais, passa primeiro pela faringe superior, em seguida pela
média, indo para inferior e finalmente segue para a laringe.
Caso o ar entre pela boca, ele passará diretamente para a faringe média, depois pela
inferior e pela laringe. O caminho que o ar percorrerá após sair da laringe será igual para
os dois casos.
No caso dos alimentos, eles entrarão no tubo digestivo sempre pela via bucal e seguirão
pela faringe média, descerão pelo esôfago e seguirão seu caminho no sistema
digestivo.
Embora a faringe tenha pouca sensibilidade, ela exerce função no processo de
deglutição. Os movimentos peristálticos da faringe são os responsáveis pela
condução do bolo alimentar.
A presença do epiglote é o que confere a faringe essa bifuncionalidade. A epiglote está
situada na parte inferior da laringe e superior da laringe e tem movimentos de abrir e
fechar justamente para proteger tanto o sistema respiratório quanto o digestivo.
Durante a deglutição a epiglote bloqueia a entrada da laringe fazendo com que o
alimento seja encaminhada para o esôfago, enquanto que durante a respiração a
epiglote se abre e permite a passagem do ar pela laringe. Desajustes nesse sistema são
causadores de engasgos.
10. Quais são as partes da faringe?
Cavidade da faringe. A faringe é dividida em três partes:
● Parte nasal da faringe (nasofaringe): posterior ao nariz e superior ao palato mole
● Parte oral da faringe (orofaringe): posterior à boca
● Parte laríngea da faringe (laringofaringe): posterior à laringe
11. De forma geral, quais são os estratos da faringe?
A estratimeria da faringe é a seguinte (de fora para dentro):
● Fáscia Bucofaríngea.
● Camada Muscular incompleta.
● Fáscia Faringobasilar.
● Túnica Mucosa.
As paredes da faringe são constituídas por dois estratos fibrosos entre os quais se
encontra a camada muscular. Um estrato mucoso forra a superfície interior.
O estrato fibroso exomuscular é a fácia bucofaringea, delgada, com as características
das fáscias de revestimento; o estrato fibroso situado internamente à camada
muscular, forma o verdadeiro esqueleto fibroso da faringe, com a feição de aponeurose
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/boca
de inserção para as fibras musculares, e é chamada de fáscia, ou melhor, aponeurose
faringo-basilar, ou interna.
O estrato muscular é o mais importante e é constituído por três pares de músculos
largos, ou músculos intrínsecos, que são os constritores, e dois músculos longos, de
cada lado, os extrínsecos ou elevadores da faringe.
12. Conceitue: anel linfático da faringe (encontrado na túnica mucosa do órgão).
Heinrich Wilhelm Gottfried von Waldeyer-Hartz foi o primeiro a descrever o anel
incompleto de tecido linfóide situado na nasofaringe e orofaringe, em 1884. O anel atua
como uma primeira linha de defesa contra microorganismos que entram no corpo
através das vias nasal e oral.
O anel de Waldeyer consiste em quatro estruturas tonsilares, a saber as tonsilas
faríngeas (ou adenoides), tubárias, palatinas (ou amígdalas) e linguais, bem como
pequenascoleções de tecido linfático disperso ao longo do revestimento mucoso da
faringe - tecido linfóide associado à mucosa (MALT).
O tecido linfóide abundante na faringe forma um anel tonsilar incompleto ao redor da
parte superior da faringe. O tecido linfóide é agregado em algumas regiões para formar
massas denominadas tonsilas.
A tonsila faríngea (comumente chamada de adenóide quando aumentada) está situada
na túnica mucosa do teto e parede posterior da parte nasal da faringe.
Uma prega vertical de túnica mucosa, a prega salpingofaríngea, estende-se
inferiormente a partir da extremidade medial da tuba auditiva. Ela cobre o músculo
salpingofaríngeo, que abre o óstio faríngeo da tuba auditiva durante a deglutição.
A coleção de tecido linfóide na tela submucosa da faringe perto do óstio faríngeo da
tuba auditiva é a tonsila tubária. Posteriormente ao toro tubário e à prega
salpingofaríngea há uma projeção lateral da faringe, semelhante a uma fenda, o recesso
faríngeo, que se estende lateral e posteriormente.
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/faringe
13. Descreva a túnica muscular da faringe.
A parede da faringe é excepcional para o sistema digestório, tendo uma lâmina
muscular formada apenas por músculo voluntário disposto em uma camada interna de
músculo longitudinal e uma camada circular externa. A maior parte do sistema
digestório é composta por músculo liso, com uma camada de músculo longitudinal
externa e uma camada circular interna.
A camada circular externa de músculos faríngeos consiste em três constritores da
faringe: superior, médio e inferior. Os músculos longitudinais internos são o
palatofaríngeo, o estilofaríngeo e o salpingofaríngeo. Esses músculos elevam a laringe e
encurtam a faringe durante a deglutição e a fala.
Os músculos constritores da faringe têm um revestimento fascial interno forte, a fáscia
faringobasilar e um revestimento fascial externo fino, a fáscia bucofaríngea.
Inferiormente, a fáscia bucofaríngea funde-se com a lâmina pré-traqueal de fáscia
cervical.
A contração dos músculos constritores da faringe é involuntária, de modo que a
contração ocorre de modo sequencial da extremidade superior para a extremidade
inferior da faringe, impulsionando o alimento para o esôfago.
Os três músculos constritores são supridos pelo plexo nervoso faríngeo formado por
ramos faríngeos dos nervos vago e glossofaríngeo e por ramos simpáticos do gânglio
cervical superior. O plexo faríngeo situa-se na parede lateral da faringe, principalmente
sobre o músculo constritor médio.
A superposição dos músculos constritores da faringe deixa quatro aberturas na
musculatura para a entrada ou saída de estruturas da faringe:
● Superiormente ao músculo constritor superior da faringe, o músculo levantador
do véu palatino, a tuba auditiva e a artéria palatina ascendente atravessam uma
abertura entre o músculo constritor superior e o crânio.
○ É aqui que a fáscia faringobasilar funde-se à fáscia bucofaríngea para
formar, com a túnica mucosa, a parede fina do recesso faríngeo
● Uma abertura entre os músculos constritores superior e médio da faringe
permite a passagem do músculo estilofaríngeo, nervo glossofaríngeo e
ligamento estilo-hióideo até a face interna da parede da faringe
● Uma abertura entre os músculos constritores médio e inferior da faringe permite
que o ramo interno do nervo laríngeo superior e a artéria e veia laríngeas
superiores sigam até a laringe
● Uma abertura inferior ao músculo constritor inferior da faringe permite que o
nervo laríngeo recorrente e a artéria laríngea inferior sigam superiormente até a
laringe.
14. Quais estruturas encontramos na parte nasal da faringe?
A parte nasal da faringe tem função respiratória; é a extensão posterior da cavidade
nasal. O nariz abre-se para a parte nasal da faringe através de dois cóanos (aberturas
pares entre a cavidade nasal e a parte nasal da faringe). O teto e a parede posterior da
parte nasal da faringe formam uma superfície contínua situada inferiormente ao corpo
do esfenóide e à parte basilar do occipital.
Nasofaringe: corresponde à primeira região da faringe, a região nasal. Ela está situada
atrás do nariz. Na nasofaringe, observa-se a presença de quatro aberturas, duas para as
tubas auditivas (eustaquianas) e duas para o nariz (coanas).
As tubas auditivas são responsáveis por promover a comunicação entre a nasofaringe e
a cavidade timpânica, o que garante que as pressões do ar externo sejam igualadas
àquelas presentes na cavidade timpânica. Essa comunicação também permite que
infecções que atinjam a faringe possam atingir também a orelha.
15. Quais estruturas encontramos nas paredes laterais e assoalho das fauces?
REGIÃO DE FAUCES:
Área conformada de cada lado por um par de pregas, as pregas palatoglossas, que são
mais anteriores e delimitam o fim da cavidade oral própria e o início da orofaringe, e as
pregas palatofaríngeas.
Entre as duas pregas tem a fossa tonsilar, onde fica a tonsila palatina. A junção dessas
3 (2 pregas palatofaríngeas e tonsila palatina) estruturas dos dois lados em um arco é
o que chamamos de fauces.
Na língua, o limite entre a faringe e a boca é o sulco terminal. No teto, o limite da região
das fauces é a borda posterior do palato mole.
Ondes as pregas existem há estreitamentos, o estreitamento mais anterior promovido
pelo arco palatoglosso, é chamado de istmo das fauces.
Depois há um segundo estreitamento, no arco palatofaríngeo em conjunto com o palato
mole, essas pregas e o palato mole vão se elevar na deglutição e evitar que o alimento
vá para a nasofaringe, ou seja, durante a deglutição esse conjunto sai de um plano
oblíquo e se eleva, ficando quase que horizontal, meio que tapando a passagem do
alimento para a nasofaringe, o nome desse segundo istmo é istmo faríngeo, separando
a naso da orofaringe.
OBS: A tonsila lingual está na faringe, ou seja, na parte faríngea da língua.
OBS2: Abaixo das pregas há os músculos, ou seja, quando estes se contraem eles
provocam o estreitamento dessas regiões.
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/infeccao.htm
16. O que são os recessos piriformes? Qual é sua importância?
O recesso piriforme é uma pequena depressão da parte laríngea da faringe de cada lado
do ádito da laringe. Esse recesso revestido por túnica mucosa é separado do ádito da
laringe pela prega ariepiglótica.
Lateralmente, o recesso piriforme é limitado pelas faces mediais da cartilagem
tireóidea e pela membrana tíreo-hióidea.
Os ramos dos nervos laríngeo interno e laríngeo recorrente situam-se profundamente à
túnica mucosa do recesso piriforme e são vulneráveis à lesão quando um corpo
estranho se aloja no recesso.
Seio piriforme ou fossa piriforme (do latim, pyriform synus, recesso com forma de pera)
são recessos em ambos os lados da laringe, na parte inferior do músculo cricofaríngeo.
É a estrutura mais inferior da faringe e serve como válvula para a parte superior do
esófago. Os músculos constritores da faringe se insertam na cartilagem tireóidea
anteriormente para formar os seios piriformes.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Pode ser um local onde a comida fica presa, especialmente em crianças ou em caso de
distúrbios do esôfago. Também pode ser perfurado por espinhas de peixe ou outros
objetos pontiagudos. É o local onde aparecem 70 a 80% dos carcinomas de hipofaringe
(Câncer de garganta).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Laringe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carcinoma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipofaringe

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