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AS TECNOLOGIAS E AS PRÁTICAS INCLUSIVAS: UMA REFLEXÃO SOBRE PAPEL DO PROFESSOR
INTRODUÇÃO
Tem que o ensino de geografia é uma disciplina de grande importância para a análise e compreensão dos conceitos geográficos, tendo em vista as experiências vivenciadas no cotidiano dos alunos para se entender os diferentes tipos de espaços. O processo de ensino-aprendizagem nos estudos de Geografia, busca-se a leitura do espaço geográfico e a sua representação cartográfica como recurso educacional empreendido dentro de sala de aula, o qual se permite a construção e a utilização de mapas mentais.
Esta linguagem cartográfica surge como proposta a ser utilizadas nas aulas e como material didático em Geografia, a partir das articulações entre os conteúdos, os conceitos geográficos e os saberes aprendidos pelos alunos ao longo de sua formação escolar.
A preocupação nesta inclusão surge da necessidade de integração das práticas escolares de Geografia com a representação cartográfica, em com junto com as linguagens pertinentes ao desenvolvimento da aprendizagem a partir de uma análise espacial. Assim, o desenvolvimento do trabalho de Geografia está intimamente ligado aos conceitos geográficos, pois além de se tentar compreender esses conceitos, caberá a sua representação por meio de uma linguagem cartográfica e para a articulação no processo de leitura dos espaços ao seu redor.
Com base na produção destes como forma de contribuir para a integração e utilização de mapas mentais, como recurso didático, nas aulas de Geografia, a partir da articulação entre conteúdos, conceitos geográficos e saberes aprendidos pelos alunos ao longo da formação escolar. Diante disso, o desenvolvimento dessa proposta prevê, ao mesmo tempo, a formação de alunos construtores de mapas como também leitores críticos do espaço, a partir da produção de mapas mentais pelos estudantes que se valem dos seus conhecimentos cotidianos e dos conteúdos geográficos ensinados na escola.
DESENVOLVIMENTO
Os currículos de Geografia das escolas em geral e em destaque, nos três níveis de ensino, tem como ponto fundamental a propositura de um olhar mais crítico em torno das várias transformações provenientes do espaço em que esteja inserido, mesmo que estas sejam político, cultural, econômico, natural, ambiental, individual, coletivo, dentre outros aspectos essenciais em prol do aprendizado e para a formação do individuo.
Em nossa atualidade, o ensinar geografia requer busca pro novas metodologias e técnicas de ensino, as quais possam consistir em características da própria realidade dos alunos e a transformá-los em agentes modificadores desta realidade, incentivando-os a modificar e atuarem de forma ativa. Tem-se que essa transmissão de saberes deve ser reflexivo e ao mesmo tempo critico, no sentido de possibilitar a transformação, não somente de sua realidade em que se encontra, mas também, de procurar meios de participação da escola, como principal instituição fornecedora os meios essenciais e de acordo com as bases socioeconômicas e culturais de cada aluno em individual, para se ensejar uma perspectiva melhora no processo de ensino-aprendizagem. 
O ensino de geografia não está apenas detido ao ensino do espaço geográfico, tendo em vista que em relação a atual descrição de abordagem do espaço ser relativamente amplo, mas que no entanto, não influencia na descrição do mesmo. Dessa forma, o ensino de geografia perpassa os conceitos históricos e tem como base os alicerces em uma ciência positivista e analítica.
A Geografia estuda as relações entre o processo histórico que regula a formação das sociedades humanas e o funcionamento da natureza, por meio da leitura do espaço geográfico e da paisagem. Essa leitura histórica apresenta vários aspectos que demonstram a manutenção do ensino de geografia através de ações de cunho descritivo e acríticas, sendo um elemento primordial em relação ao desenvolvimento do trabalho docente.
Assim, reforçasse a ideia sobre a tríade ensino de geografia – espaço – linguagem, a qual ressalta os principais elementos para serem desenvolvidos nas práticas escolares, as quais visam proporcionar o desenvolvimento das habilidades e capacidades dos indivíduos sob a análise espacial. Este processo terá como resultado a capacidade intelectual do individuo para interpretar os elementos e os fenômenos que compõem e interferem na sua produção de mundo, a partir de uma visão espacial.
Não basta apenas o ensino de geografia, sem uma linguagem apropriada para dinamizar as aulas, pois as linguagens enfatizam uma nova forma de se dar aulas, inovando em metodologias que devem ser incorporadas ao processo de aprendizagem, com o objetivo de permitir o raciocínio e a produção de novas linguagens inseridas nas práticas pedagógicas de cada professor.
Assim, os conteúdos geográficos devem ser feitos com a colaboração do uso de vários conceitos como o de região, território, paisagem, lugar, escala e espaço geográfico, além da integração de uma linguagem e metodologias apropriada para se apresentar as possibilidades de mudanças a partir de perspectivas geográficas para a reunião dos vários elementos e ao mesmo tempo, proporcionar a criação de condições necessárias a uma didática compatível com as diferentes realidades existentes.
Houve um relevante avanço quanto a utilização do mapa no ensino de Geografia, pois este detém algumas situações direcionadas a construção em um plano, no qual evidencia uma prática da Cartografia ligada aos contextos tradicionais destacados pela ciência, em que a base cartesiana torna-se a única possibilidade de referencial teórico-metodológico. 
Com a ocorrência de várias mudanças no ensino de Geografia em relação as questões mais atuais, que compreendem os problemas urbanos, de integração do espaço e do processo de globalização, além de apresentar suas vantagens e desvantagens em relação aos diversos fatores relacionados a transformação do espaço. As propostas consideradas mais tradicionais implicam em uma relação de adaptação aos recursos e as linguagens, que permitam ampliar além da sala de aula, relacionando os saberes adquiridos com as experiências vivenciadas em seu cotidiano.
Deve-se incluir os mapas para se determinar os fenômenos e a sua representação cartográfica nas atividades, nas leituras e interpretações que levem o aluno a entender uma dada produção em um contexto no espaço. Assim, há de se possibilitar ao aluno o desenvolvimento do raciocínio geográfico, onde a prática seria um objetivo a ser alcançado de forma pertinente e comum aos currículos. 
A predominância da existência de uma ordem em relação aos termos, como o mapeamento cognitivo que se desenvolve antes da produção mental, no qual esta é necessária para que o observador possa realizar uma interpretação mais interiorizada e após a adequação da linguagem sobre as impressões gráficas do meio.
Desta forma, com a construção do saber geográfico, o aluno seria capaz de desenvolver uma leitura e a compreensão espacial em relação aos diferentes tipos de lugares e fenômenos existentes, e ao final deste processo de formação, capacitando-o para reconhecer o espaço mais próximo dele e o seu entorno, além de relacionar com as diferentes escalas geográficas e os conhecimentos de geografia.
O uso da Cartografia no âmbito escolar nas aulas de geografia, consiste na análise da importância do desenvolvimento dos conceitos científicos em meio ao desenvolvimento do trabalho-pedagógico detido na escola e na necessidade de organização das diferentes formas de linguagem, tornando o mapa mental um importante recurso para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, para o aprimoramento e conhecimento dos espaços de vivência com os saberes sistematizados. Como resultado, tem-se a construção de produções cartográficas que expõem leituras, interpretações e raciocínios desenvolvidos pelos alunos ao longo de sua formação escolar.
Assim, o uso dos mapas mentais nas atividades escolares abre possibilidade para que o professor de Geografia observe e reconheça como os estudantes integrama realidade e os elementos do cotidiano com os conteúdos científicos, a partir de diferentes escalas geográficas, e, também, identifique suas leituras e interpretações do espaço.
Cabe ao professor desenvolver atividades, propostas, leituras e reflexões pertinentes que apresentem essa proximidade entre a construção dos espaços de vivência com o conhecimento científico, como o uso de mapas mentais integrados ao desenvolvimento e o ensino dos conteúdos geográficos. A compreensão mais aprofundada sobre a formação e os contextos que envolvem a produção do espaço é fundamental para ampliar as leituras e as interpretações dos estudantes a respeito dos lugares, que nesse caso destacamos a cidade.
Por fim, de acordo com as propostas apresentadas e das interpretações realizadas sobre os esboços cartográficos, temos condições de dizer que o trabalho relacionado a construção dos mapas mentais se torna um meio para que o professor possa identificar ou reconhecer o desenvolvimento do raciocínio geográfico produzido pelos alunos ao longo de sua formação escolar.

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