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ANATOMIA E HISTOLOGIA SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

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1
-MOORE-	3
INTRODUÇÃO À PELVE E AO PERÍNEO	3
Cíngulo do membro inferior	6
Ossos e características do cíngulo do membro inferior	7
ORIENTAÇÃO DO CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR	19
Articulações e ligamentos do cíngulo do membro inferior	22
Articulações sacroilíacas	23
Sínfise púbica;	26
Articulações lombossacrais;	26
Articulações sacrococcígeas;	27
CAVIDADE PÉLVICA	28
Paredes e assoalho da cavidade pélvica	31
Parede anteroinferior da pelve;	32
Paredes laterais da pelve;	32
Parede posterior (parede posterolateral e teto);	35
Assoalho pélvico;	37
Músculos isquiococcígeos;	38
Músculo levantador do ânus;	39
Períneo	45
Espaço superficial do períneo	47
Espeço profundo do períneo	48
ORGÃOS GENITAIS INTERNOS MASCULINOS:	53
Ducto deferente:	54
GLÂNDULAS SEMINAIS;	56
DUCTOS EJACULATÓRIOS;	58
Próstata:	58
Glândulas bulbouretrais:	63
Região urogenital masculina	64
PARTE DISTAL DA URETRA;	64
Parte membranácea da uretra:	64
Parte esponjosa da uretra:	65
esCROTO;	65
Pênis;	66
Região inguinal;	70
Ligamento inguinal e trato iliopúbico;	70
Ligamento inguinal:	71
Trato iliopúbico;	72
Canal inguinal;	73
Desenvolvimento do canal inguinal:	78
Funículo espermático, ESCROTO E TESTÍCULO;	80
Funículo espermático;	80
Testículos	83
Epidídimo;	86
-ROSS-	87
Espermatogênese	87
Fase espermatogônica;	88
Fase espermatocítica (meiose);	90
Fase espermatídica (espermiogênese);	92
Fim	95
Sumário
Cíngulo do membro inferior	5
Ossos e características do cíngulo do membro inferior	5
Referências
-MOORE-
GILROY, A.N.; MACPHERSON, B.R.; ROSS, L.M. Atlas de anatomia. 2ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014.
MOORE, K L.; DALLEY, A F.; AGUR, A M. R. Anatomia Orientada para a Clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
.
ROSS H; PAWLINA M. Histologia – Texto e Atlas – Em Correlação com Biologia Celular e Molecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
INTRODUÇÃO À PELVE E AO PERÍNEO 
	A pelve, usualmente, é denominada como a região do tronco posteroinferior ao abdômen, e faz a transição entre o tronco e os membros inferiores.
	A cavidade pélvica é compreendida como a parte inferior da cavidade abdominopélvica. Anatomicamente, trate-se a pelve como o local circundado pelo cíngulo do membro inferior (pelve óssea), o qual faz parte do esquelete apendicular do membro inferior.
	Nota-se que a pelve possui uma divisão, dentre as quais estão:
· Pelve maior: 
Compreendida como a região que se encontra circundada pela porção superior do cíngulo do membro inferior. Uma característica dessa região é que ela possui, como conteúdo, as vísceras abdominais inferiores (por isso, é considerada pélvica de acordo com os limites, mas com relação aos seus conteúdos, é considerada abdominal)
· Pelve menor: 
Compreendida como a porção que é circundada pela porção inferior do cíngulo do membro inferior. A pelve menor forma a estrutura óssea dos compartimentos da cavidade pélvica e do períneo no tronco, separados pelo diafragma da pelve, uma estrutura musculo fascial.
OBS; A parte externa da pelve é envolta pela parte abdominal anterolateral inferior (anteriormente) e pela região glútea (posterior) e pelo períneo (inferiormente).
· Períneo:
É compreendido como a área superficial do tronco localizada entre as coxas e as nádegas, a qual se estende do cóccix até o púbis. Além disso, o períneo pode ser compreendido como um compartimento pouco profundo que fica superior a área superficial citada anteriormente, e inferior ao diafragma da pelve. Além disso, estruturas como o ânus e órgãos genitais externos (pênis, escroto e pudendo feminino)
Cíngulo do membro inferior
	É compreendido como um anel ósseo, o qual possui a forma de uma bacia, que une a coluna vertebral aos fêmures. 
Função do cíngulo do membro inferior:
· Sustentação da porção superior do corpo enquanto sentado ou em pé (posição ortostática)
· Transferência de peso do esqueleto axial para o apendicular, de modo que possibilita ficar em pé e o caminhar
· Promove um local para fixação dos músculos fortes da locomoção, postura e os do abdômen.
· Contenção e proteção das vísceras pélvicas (órgãos genitais internos e parte inferior do sistema urinário – ureteres, bexiga urinária e uretra). Além de proteger as vísceras abdominais inferiores (intestino), além de permitir, pelo períneo a passagem de suas vias terminais e a passagem do feto em mulheres. 
· Sustentação às vísceras abdominopélvicas, e ao útero grávido
· Fixação para os corpos eréteis dos órgãos genitais externos
· Fixação para as estrturas (músculos e membranas) que formam o assoalho pélvico, o qual preenche os espaços que ficam na pelve e ao redor dela. 
OBS: Em comparação ao cíngulo superior, o cíngulo inferior é muito mais forte e rígido.
Ossos e características do cíngulo do membro inferior 
Em adultos, o cíngulo do membro inferior é formado por três ossos:
· Ossos do quadril (direito e esquerdo):
São ossos irregulares e grandes. São formados pela fusão ÍLIO, PÚBIS E ÍSQUIO.
· Sacro:
Formado pelas fusão das CINCO VÉRTEBRAS
	Em crianças, nota-se que os ossos do quadril são formados por três ossos (ílio, púbis e ísquio), os quais são unidos, no acetábulo (depressão caliciforme situada na porção lateral do osso do quadril) pela cartilagem trirradiada. Esses ossos se fundem na puberdade.
	Nota-se que os ossos do quadril se unem, anteriormente, pela sínfise púbica (articulação cartilagínea secundária) e, posteriormente, com o sacro por meio das articulações sacroilíacas.
· ÍLIO
· Parte superior
· Forma de leque
· Asa do ílio = “abertura do leque”
· Corpo do ílio = “cabo do leque”
· Face externa ajuda a formar o acetábulo
· Crista ilíaca = “borda do leque” A borda da crista ilíaca se estende desde a espinha ilíaca posterossuperior até a anterossuperior.
· Fossa ilíaca = face côncava do ílio
· Posteriormente: Há a face auricular e a tuberosidade ilíaca (articulação sinovial e sindesmótica com o sacro, respectivamente)
· ÍSQUIO
· Possui um corpo e um ramo
· Corpo ajuda a formar o acetábulo enquanto o ramo ajuda a formar o forame obturado
· Túber isquiático = grande tuberosidade na região posteroinferior do ísquio
· Espinha isquiática = Projeção pequana na região posteromedial, perto da junção do corpo e do ramo
· Incisura isquiática menor = Concavidade localizada entre a espinha isquiática e o túber isquiático
· Incisura isquiática maior = Concavidade maior, a qual é superior à espinha isquiática, e é parcialmente formada pelo ílio.
· PÚBIS
· Possui um ramo superior (ajuda a formar o acetábulo) e um ramo inferior (ajuda a formar o forame obturado).
· Crista púbica = Espessamento da parte anterior do púbis
· Na porção terminal, a qual termina lateralmente, há a o tubérculo púbico
· Linha pectínea do púbis = Estria oblíqua localizada na parte lateral do ramo superior do púbis
	A pelve é dividia em duas partes: A pelve maior (falsa) e a pelve menor (verdadeira). Essa divisão é feita a partir do plano oblíquo da abertura superior da pelve.
 	Além disso, há a margem da pelve, a qual corresponde à margem que circunda e define a abertura superior da pelve. Essa margem é formada por:
· Promotório e asa do sacro (formam a face superior da parte lateral, a qual é adjacente ao sacro)
· Linhas terminais direita e esquerda
· Juntas formam uma estria oblíqua, a qual é formada pela linha arqueada e pela linha pectínea do púbis e crista púbica.
	O arco púbico é composto pelos ramos isquiopúbicos. Esses ramos se encontram na sínfise púbica. As margens inferiores dos ramos isquiopúbicos se formam os ângulos subpúbicos. 
	A largura do ângulo subpúbico é determinda pela distância entre os túberes isquiáticos. 
Limites da pelve inferior
· Anteriormente – Arco púbico
· Lateralmente – Túberes isquiáticos
· Posterolateralmente – Margem inferior do ligamento sacrotuberal
· Posteriormente – Extremidade do cóccix
Pelve maior 
· Superior à abertura superior da pelve
· Limitada pelas asas do ílio (posterolateralmente) e a face anterossuperior da vertebra SI (posteriormente)
· Ocupada pelasvísceras abdominais inferiores
Pelve menor
· Entre a abertura superior e inferior
· Limitada pelo face pélvica dos ossos do quadril, sacro e cóccix
· Inclui a cavidade pélvica verdadeira, e partes profundas do períneo, mais especificamente as fossas isquioanais
· Maior importância na obstetrícia e ginecologia
· 
OBS:
· Assoalho da cavidade pélvica = Face superior côncava do diafragma da pelve musculofascial (mais profunda na porção central)
· Teto do períneo = Face inferior convexa do diafragma da pelve (mais superficial no centro)
· Fossas isquioanais = Partes laterais que se estendem para cima até a pelve menor
ORIENTAÇÃO DO CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR
	Na posição anatômica, nota-se que as duas espinhas ilíacas anterossuperiores (direita e esquerda) ficam no mesmo plano vertical.
	Nessa posição, nota-se que o cóccix, mais especificamente sua extremindade, fica próximo do centro da abertura superior. Além disso, nessa posição o púbis e o ísquio funcionam mais como uma assoalho de sustentação que uma parede anterior.
	A partir de uma vista medial, nota-se que o promontório sacral aparece superiormente ao centro da abertura inferior da pelve (local do corpo do períneo). Devido a essas características, o eixo curvo da pelve cruza o eixo abdominal de modo oblíquo.
IMPORTANTE: HÁ VARIAÇÕES QUANTO À PELVE MASCULINA E FEMININA. NOS HOMENS, A PELVE SE ADAPTOU À CONSTITUIÇÃO MAIS PESADA E AOS MÚSCULOS MAIORES, AO PASSO QUE NA MULHER HOUVE UMA ADAPTAÇÃO AO PARTO.
Articulações e ligamentos do cíngulo do membro inferior
As principais articulações são:
· Articulações sacroilíacas = unem o esqueleto axial ao esqueleto apendicular inferior
· Sínfise púbica = Unem, anteriormente os dois ossos do quadril
· Há ainda, as articulações lombossacrais e sacrococcígeas, que são do esqueleto axial, mas que possuem uma estreita relação com o cíngulo do membro inferior.
Articulações sacroilíacas
· Compostas e fortes
· Sustentam peso
· Formada por uma articulação sinovial anterior (entre face auricular do sacro e ílio) e uma sindesmose posterior (entre as tuberosidades dos dois ossos).
· 
· As faces auriculares possuem depressões e elevações que mesmo irregulares se encaixam
· Mesmo se tratando de uma articulação sinovial, possui movimentação limitada (pega muito peso)
· Em pé: O peso é transferido, primeiramente, para os ligamentos sacroilíacos, e, finalmente, para os fêmures
· 
· 
· O sacro encontra-se suspenso entre os dois ossos do quadril, de forma são ligados a eles pelos ligamentos sacroilíacos posteriores e interósseos.
· Os ligamentos sacroilíacos anteriores são apenas a porção anterior da cápsula fibrosa. A força é transferida do esqueleto axial para o apendicular, principalmente por meio dos ligamentos sacroilíacos interósseos.
· Os ligamentos sacroilíacos posteriores formam a parte posterior da cápsula fibrosa. Como a orientação desses ligamentos aparece de modo que as fibras fiquem orientadas para cima e para fora, o peso do esqueleto axial puxa os ílio para dentro, de modo que comprime o sacro (ligamentos iliolombares ajudam nesse mecanismo), o que une as faces articulares.
· 
· Inferiormente, os ligamentos sacroilíacos posteriores são unidos pelo ligamento sacrotuberal, o qual possui fibras que se estendem desde a margem posterior do ílio (entre as duas espinhas ilíacas posteriores) até a parte lateral do sacro e cóccix. 
· 
· Esse grande ligamento promove a transformação da incisura isquiática em um grande forame isquiático (foto de cima)
· O ligamento sacroespinal (entre a margem lateral do cóccix e a espinha isquiática) subdivide esse forame em forames isquiáticos maior e menor.
· 
Sínfise púbica;
	A sínfise púbica consiste em um disco interpúbico (de fibrocartilagem), o qual une os púbis no plano mediano. Nota-se que esse disco é mais largo em mulheres.
	Além disso, há ligamentos adjacentes a esse disco, o ligamento púbico superior (une superiormente os corpos dos púbis de modo que se estendem lateralmente até os tubérculos púbicos), e o ligamento púbico inferior (une as faces inferiores dos componentes articulares, de modo que arredonda, no ápice, o aro púbico)
Articulações lombossacrais;
	As vértebras L V e L ! se articulam por duas articulações:
· Pela sínfise intervertebral, pelo disco intervertebral
· Pelas articulações entre dos processos articulares posteriores 
· Os processos articulares de L V ficam voltados posteromedialmente, de modo que se entrelaçam com os processos articulares inferiores de S I. Isso impede o deslizamento dessas duas vértebras para frente.
OBS: Essas articulações são fortalecidas pelos ligamentos iliolombares
Articulações sacrococcígeas;
CAVIDADE PÉLVICA
	A cavidade abdominopélvica se estende superiormente até a caixa torácica e inferiormente até o interior da pelve.
	A cavidade pélvica, ou seja, a camada inferoposterior da cavidade abdominopélvica, é o espaço delimitado pelos paredes e assoalhos formados pelos ossos, ligamentos e músculos da pelve. A cavidade pélvica é contínua superiormente (porém angulada posteriormente) com a cavidade abdominal , mas divide-se didaticamente para fins descritivos.
Conteúdo da cavidade pélvica:
· Parte terminal dos ureteres
· Bexiga urinária
· Reto
· Órgãos genitais pélvicos
· Vasos sanguíneos e linfáticos
· Nervos
· Vísceras pélvicas distintas
· Transbordamento das vísceras abdominais
· Alças do intestino delgado (principalmente o ílio)
· Intestino grosso (apêndice vermiforme e colo transverso e/ou sigmoide)
Limites da cavidade pélvica:
· Inferior: Assoalho pélvico (forma de tigela), formado pelo diafragma pélvico musculo fascial. Esse diafragma encontra-se suspenso com relação à abertura inferior, porém, devido ao seu formato, desce até o nível da abertura inferior.
· Posterior: Cóccix e parte inferior do sacro
· Metade da porção superior: Limitada pela porção superior do sacro
OBS: Os corpos do púbis, e sua sínfise, formam a parede anteroinferior da pelve, de modo que é mais curta (menos profunda), qua a parede posterossuperior, formada pelo cóccix e sacro. Isso confere à pelve o seu eixo curvo. Esse eixo curvo e a sua desigualdade nas profundidades da parede anterior e posterior são importantes para possibilitar a passagem fetal.
Paredes e assoalho da cavidade pélvica
	Na pelve há uma parede anteroinferior, duas paredes laterais, uma parede posterior e um assoalho.
Parede anteroinferior da pelve;
	Formada principalmente pelos corpos do púbis e pela sínfise púbica. Possui a função de um assoalho para sustação do peso na posição anatômica, tanto que atua na sustentação do peso da bexiga
Paredes laterais da pelve;
· Formada pelos ossos direito e esquerdo do quadril
· Em cada lado há um forame obturado
· 
· O forame obturado é fechado pela membrana obturadora
· As fixações da fibras carnosas do músculo obturador interno protegem e cobrem a maior parte da parede lateral
· 
· 
· Essas fibras convergem posteriormente, de modo que se tornam tendíneas, e fazem uma curva, para que siga lateralmente, por meio do forame isquiático menor, para que se fixe no trocânter maior do fêmur
· 
· A fáscia obturaria, que cobre a parte medial desses músculos, é espessa em sua porção central, como um arco tendinoso, o qual oferece fixação para o diafragma da pelve
· 
Parede posterior (parede posterolateral e teto);
· A parede posterior e o teto são formados pelo cóccix e pelo sacro
· . Já as paredes posterolaterais são formadas por estruturas musculoligamentares, formadas pelos ligamentos associados à articulações sacroilíacas e músculos piriformes. 
· 
· Esses ligamentos são o ligamento sacroilíaco anterior, o ligamento sacroespinal e o ligamento sacrotuberal.
· Músculo piriforme:
· Origina-se na porção superior do sacro (lateralmente aos forames pélvicos)
· 
· Seguem lateralmente, de modo que passam pelo forame isquiático maior para se fixar na porção superior do trocânter maior
· 
· Forma a maior parte da parede posterolateral
· Ocupa a maior parte do forame isquiático maior
· Há uma abertura na margem inferiordo músculo que permite a passagem de estruturas neurovasculares da pelve para a região glútea (no membro inferior)
Assoalho pélvico;
· Formado pelo diafragma da pelve (firma de tigela)
· Consiste em: 
· Músculo isquiococcígeo
· Músculo levantador do ânus
· Fica situado na pelve menor
· Separa a pelve do períneo (serve de teto)
· O diafragma da pelve se fixa à fáscia obturatória, o que divide o músculo obturador interno porção pélvica superior e porção pélvica inferior.
· Medialmente aos músculos obturadores internos, estão os nervos e vasos obturatórios, além dos vãos ilíacos internos.
· 
Músculos isquiococcígeos;
· Possuem a sua origem na parte inferior do sacro e do cóccix
· 
· Suas fibras carnosas ficam sobre a face profunda do ligamento sacroespinal, onde se fixam.
· 
Músculo levantador do ânus;
· Lâmina muscular larga
· Parte mais importante do assoalho pélvico
· Anteriormente fixados aos corpos do púbis
· Posteriormente fixados à espinha isquiática
· Entre os dois pontos ósseos de cada lado encontra-se fixado ao arco tendíneo do músculo levantador do ânus (espessamento da fáscia obturatória)
· Formado por três partes, as quais variam e são nomeadas de acordo com suas fixações e trajetos das fibras;
· Puborretal:
· Parte medial
· Mais estreito
· Mais espesso
· Consiste em fibras contínuas entre as faces posteriores (direita e esquerda) do corpo do púbis.
· Devido a esse arranjo, forma uma alça, a alça puborretal, a qual passa posteriormente à junção anorretal e delimita o hiato urogenital OBS: O hiato urogenital é uma abertura anterior entre as margens mediais dos músculos que formam o músculo levantador do ânus (dá passagem para a uretra e em mulheres à vagina). 
· Importante para a manutenção da incontinência urinária
· Púbococcígeo;
· Parte intermediária
· Mais largo
· Menos espesso
· Origem lateral ao músculo puborretal, a partir da face posterior do púbis e arco tendíneo anterior
· Segue posteriormente em um plano quase que horizontal
· Suas fibras laterais se fixam no cóccix
· Sua fibras mediais se fundem ás do músculo contralateral, o que forma uma rafe fibrosa/lâmina tendínea, a qual faz parte do corpo anococcígeo (entre o ânus e o cóccix)
· 
· Alças musculares mais curtas, as que se estendem mais medialmente, se unem às fáscias ao redor da linha mediana, onde serão denominadas de acordo com a estrutura próxima de seu término (pubovaginal, puboprostático, puboanal, puboperineal)
· Íliococcígeo
· Parte posterolateral
· Se origina na porção posterior do arco tendíneo e na espinha isquiática
· É fino
· Pouco desenvolvido
· Funde-se ao corpo anococcígeo posteriormente
Importância do músculo levantador do ânus:
· Sustentação das vísceras abdominopélvicas
· Mantém uma contração tônica tanto para a sustentação quanto para ajudar a manter a continência urinária e fecal
· É contraído ativamente em:
· Expiração forçada
· Tosse
· Espirro
· Vômito
· Fixação do tronco para levantar coisas pesadas
· É perfurado pelo canal anal
· O músculo puborretal forma uma alça ao redor do canal retal
· Ao contrair há o encurtamento anterior do canal anal
· 
· Por isso é importante para a continência fecal, de modo que quando o reto está cheio ou por meio da peristalse, há a inibição involuntária dessas fibras.
· O relaxamento permite tanto a defecação quanto a micção
· Para defecar, há o aumento da pressão intra-abdominal é feito pelo diafragma do tórax e pelos músculos da parede do abdômen
· A descida do assoalho pélvico ocorre durante a defecação ou micção
Períneo
	Compartimento pouco profundo, o qual é limitado pela abertura inferior da pelve. Ele é separado da pelve pela fáscia que recobre a porção inferior do diafragma da pelve (músculo isquicoccígeo e músculo levantador do ânus).
	Na posição anatômica, a porção superficial do períneo (região perineal) é um local estreito entre as partes proximais da coxa. Porém, com a abdução da coxa, nota-se o aparecimento de uma área romboide, a qual possui os seguintes limites:
· Anterior: Monte púbico em mulheres
· Lateralmente: Pelas faces internas (mediais) da coxa
· Posteriormente: Pregas glúteas e porção superior da fenda interglútea
Limites do períneo demarcados pelas estruturas osteofibrosas:
· Anteriormente: Sínfise púbica
· Anterolateralmente: Ramos isquiopúbicos
· Lateralmente: Túberes isquiáticos
· Posterolateralmente: Ligamentos sacrotuberais
· Posteriormente: Parte inferior do sacro e cóccix
	Há uma linha transversal, que divide o períneo em duas partes: Uma parte anal e uma parte urogenital:
· Região anal:
· Fica localizada posteriormente à linha que divide o períneo
· Nessa região há o canal anal e seu orifício (ânus)
· Tanto o canal anal, quanto o ânus são usados como ponto de refência superficial e profundo do triângulo, uma vez que ficam situados no centro e são circundados pelo corpo adiposo isquioanal.
· Região urogenital:
· Fica localizada anteriormente à linha que divide o períneo
· É “fechada” pela membrana do períneo (Lâmina de fáscia profunda e resistente)
· A membrana do períneo se estende entre os dois lados do arco púbico, de modo que cobre, anteriormente, a abertura inferior da pelve.
· 
· Essa membrana é perfurada pela uretra 
· Características superficiais dessa região:
· Membrana
· Ramos isquiopúbicos (dão base para os corpos eréteis dos órgãos genitais – pênis e escroto, e pundendo)
OBS: O ponto médio da linha que divide o períneo é chamado de ponto central do períneo. É nesse local que se localiza o corpo do períneo. 
Corpo do períneo:
· Massa irregular, a qual pode variam em tamanho e consistência
· Composto por fibras colágenas e elásticas, músculo liso e esquelético.
· Fica profundo à pele
· Há pouco tecido sobrejacente a ele
· Localizado posteirormente ao vestíbulo da vagina e ao bulbo do pênis
· Fica anterior ao canal anal e ânus
· Local de convergência de vários músculos:
· M. bulboesponjoso
· M. esfíncter externo do ânus
· Músculos transversos superficial e produndo do períneo
· Alças lidas e voluntárias dos músculos esfíncter externo da uretra e ânus
Espaço superficial do períneo
Espeço profundo do períneo
MÚSCULOS DO PERÍNEO; 
Os músculos superficiais do períneo são:
· Músculos transversos superficiais do períneo
· Juntamente com os músculo bulboesponjosos se unem ao M. esfíncter externo do ânus na fixação central ao corpo do períneo
· Cruzam a abertura inferior da pelve como fibras estrecruzadas de modo que sustentam o corpo do períneo e ajudam o diafragma da pelve a sustentar as vísceras
· Durante a ereção peniana, a contração desses músculos oferecem ao pênis uma base mais fimre
· M. bulboesponjosos:
· Formam um constritor que comprime o bulbo do pênis e o corpo esponjoso
· Ajudam a esvaziar a urina ou sêmen na parte esponjosa da uretra.
· Ajudam na ereção, pois:
· Suas fibras anteriores circundam a parte proximal do pênis, o que auxilia na ere~çao e 
· Comprimem a veia dorsal dos corpos cavernosos de modo que promove um impedimento do retorno venoso 
· Músculos isquiocarvernosos:
· Circundam os ramos da raiz do pênis
· Forçam o sangue que está nos ramos para as partes distais
· Comprimem ramos da veia dorsal dos corpos cavernosos o que impede a saída de sangue, mantendo a ereção
Pelo fato de que esses músculos estão muito relacionados com a ereção e saída de remancescentes de urina ou sêmen são mais desenvolvidos nos homens.
 
	
ORGÃOS GENITAIS INTERNOS MASCULINOS: 
· Testículos 
· Epidídimos
· Ductos deferentes
· Glândulas seminais
· Ductos ejaculatórios
· Próstata
· Glândulas bulbouretrais (cowper)
OBS: Os testículos são considerados externos devido à sua posição de DESENVOLVIMENTO. Ou seja, no período de desenvolvimento é localizado no abdômen, descendo para o escroto perto do nascimento.
Ducto deferente:
É a continuação do ducto do epidídimo, caracterizado por:
· Paredes espessas
· Lúmen pequeno
· Começa na cauda do epidídimo (polo inferior do testículo)
· Principal componente do funículo espermático
· Entra no abdômen pormeio do canal inguinal
· Passa sobre os vasos ilíacos externos para entrar na pelve
· Passa ao longo da parede externa da pelve
· Une-se ao ducto da glândula seminal, formando o ducto ejaculatório
Na porção pélvica, possui contato direto com o peritônio. Passa por cima do ureter, próximo do ângulo pósterolateral da bexiga, de modo que segue entre o ureter e o peritônio da prega uretérica onde chega ao fundo da bexiga. Posteriormente à bexiga, nota-se que ducto deferente fica superior à glândula seminal, de onde irá descer medialente ao ureter e à glândula. Ao final de seu trajeto, forma ampola do ducto deferente, uma porção aumentada dele.
GLÂNDULAS SEMINAIS;
	São alongadas, de modo que possuem cerca de 5cm de comprimento. Ficam localizadas entre a bexiga urinária e o reto. Possuem uma posição oblíqua superior à próstata (não possuem espermatozoide). Sua função é a de liberar um fluido alcalino (ph ácido da vagina) com frutose (nutrição para os espermatozoides), além de um agente coagulante.
	Suas porções superiores são cobertas por peritônio. Ficam posteriores aos ureteres, onde o peritônio da escavação retrovesical os separa do reto. A porção inferior possui relação com o reto, onde apenas o septo retovescical separam eles. O ducto dessas glândulas une-se com o ducto deferente e forma o ducto ejaculatório.
DUCTOS EJACULATÓRIOS;
São tubos finos, originados da união entre ducto deferente e ducto da glândula seminal. Se original perto do colo da bexiga, seguem anteroinferiormente, de modo que atravessam a parte posterior da próstata. Ambos os ductos ejaculatórios convergem nos colículos seminais por meio de aberturas em forma de fenda.
OBS: As secreções da próstata só de juntam com o líquido seminal na porção terminal dos ductos ejaculatórios (na uretra prostática)
Próstata:
· 3cm de comprimento, 4cm de largura e 2cm de profundidade 
· Maior glândula acessória do homem
· Possui consistência firme
· Circunda a parte prostática da uretra
· Possui um terço de porção fibromuscular e 2/3 de porção glandular
· Sua cápsula fibrosa é densa e neurovascular (onde são incorporados nervos e vasos). A fáscia visceral da pelve recobre todas essas estruturas, de modo que essa fáscia é fina na porção anterior, na porção anterolateral é contínua com os ligamentos puboprostáticos e posteriormente é densa, uma vez que se funde com o septo retovesical.
A próstata tem:
· Base: Contato com o colo da bexiga
· Ápice: Contato com as fáscia na face superior do M. esfíncter da uretra e com o M. profundo do períneo.
· Face anterior: É muscular, onde suas fibras são na maioria transversais. Essas fibras formam um hemiesfinceter vertical (formando uma depressão) –rabsoesfincter - . A gordura retroperitoneal separa sua face anterior da sínfise púbica.
· Face posterior: relação coma ampola do reto
· Face ínferolateral: Relação com o M. levantador do ânus.
Divisão da próstata em lobos:
· Istimo da próstata: 
1. Anterior à uretra
2. Composição fibromuscular
3. Fibras que são a continuação do esfíncter externo até o colo da bexiga
· Lobos direito e esquerdo: Os lobos direito e esquerdo são separados na porção anterior pelo istmo da próstata e posteriormente por um sulco longitudinal pouco profundo. Cada lobo pode ser dividido em lóbulos de acordo com suas a relação com a uretra ou com os ductos ejaculatórios.
1. Lóbulo ínferoposterior: Posterior à uretra e inferior aos ductos ejaculatórios. Local palpado no exame de próstata.
2. Lóbulo inferolateral: Lateral à uretra. Maior parte dos lobos
3. Lóbulo superomedial: Profundo ao lóbulo inferoposterior e circunda o ducto ejaculatório ipsilateral (ou seja, lóbulo superomedial direito circunda o ducto ejaculatório diretiro).
4. Lóbulo anteromedial: Profundo ao lóbulo inferolateral, lateral (diretamente) Á parte prostática da uretra.
	Pode-se dividir a próstata ainda em parte periférica e parte central, onde a parte central é compreendida como o lobo médio.
	O ductos prostáticos são estruturas que desembocam nos seios prostáticos (localizados de cada lado do colículo seminal, o qual fica posterior na parte prostática da uretra. O líquido secretado pela próstata é fino e leitoso, compõe cerca de 20% do sêmen e está relacionado com a ativação dos espermatozoides.
Glândulas bulbouretrais:	
	São do tamanho de uma ervilha e ficam localizadas posterolateralmente à parte membranácea da uretra, de modo que ficam inseridas no músculo esfíncter externo. Seus ductos atravessam a membrana do períneo e desembocam como pequenas aberturas na região proximal da parte esponjosa da uretra (bulbo do pênis) . Sua secreção é liberada durante a excitação.
Região urogenital masculina
	Composta por órgãos genitais externos (escroto, pênis e parte distal da uretra) em músculos do períneo.
PARTE DISTAL DA URETRA; 
Parte membranácea da uretra: 
· Começa no ápice da uretra, de modo que passa pelo espaço profundo do períneo onde é circundado pelo músculo esfíncter externo da uretra. Termina ao chegar no bulbo do pênis e posteriormente a ela está localizada as glândulas bulbouretrais.
Parte esponjosa da uretra:
Tem seu início na porção terminal (distal) da parte membranácea da uretra e tem como final o óstio externo da uretra. É um pouco mais estreito que as outras regiões da uretra, porém possui algumas regiões expandidas, as quais formam a dilatação intrabulbar e, na glande, a fossa navicular. É na porção esponjosa que se abrem os óstios das glândulas bulbouretrais. 
esCROTO;
· Saco fibromuscular, onde o testículo e as estruturas acessórias estão
· Localizado posteroinferiormente ao pênis e fica abaixo da sínfise púbica
· O rafe do escroto que contínuo com a face ventral do pênis com a rafe do pênis e posterior à rafe do períneo indica sua formação embriológica bilateral
· Internamente, o escroto é dividido em dois compartimentos (um para cada testículo) por um prolongamento da túnica dartos denominado septo do escroto.
Pênis;
	É o órgão de cópula masculino e serve para conduzir, pela uretra, sêmen e urina. Consiste em uma raiz, corpo e glande. Sua estrutura é formada por 3 corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: onde 2 são corpos cavernosos (dorsal) e um é um corpo esponjoso (ventral).
	A posição anatômica do pênis é quando ele está ereto, quando está flácido, sua parte ventral fica voltada posteriormente. 
	Cada corpo cavernoso é revestido por um tecido fibroso, a túnica albúgea (cápsula), e, superficialmente à cápsula, há a fáscia do pênis (continuação da fáscia profunda do períneo) que forma uma revestimento forte membranáceo dos corpos cavernosos e esponjosos do pênis. 
	Ambos os corpos carvenosos são unidos medialmente, menos na porção posterior, onde se separam para formar os ramos do pênis. Internamente, o septo do pênis separa os corpos cavernosos. 
· Raiz do pênis: 
Parte fixa, formada pelos ramos, bulbo, e músculos isquicavernoso e bulboesponjoso. Fica localizada na porção superficial do períneo, entre a membrana do períneo (superiormente) e a fáscia do períneo (inferiormente). Os ramos e o bulbo são massas de tecido erétil. Os ramos encontram-se fixos na porção inferior da parte interior dos ramos isquiáticos, de modo que ficam anterior ao túber isquiático. A porção superior do bulbo é perfurada pela uretra.
· Corpo do pênis:
É a região suspensa do pênis. Exceto por algumas fibras dos músculos isquicavernoso e bulboesbonjoso os quais são pertecentes da raiz do pênis, o corpo não possui músculo.
· Cabeça/glande do pênis:
Expansão cônica do corpo do pênis. A coroa da glande é compreendida como a porção da glande que se projeta para fora dos limites dos corpos cavernosos. O colo do pênis é a porção do pênis, com “formato” sulcado (em forma de sulco), que separa o corpo da glande. Em sua porção terminal, há o óstio externo da uretra.
A pele do pênis é mais escura que a pele adjacente. No colo do pênis, a pele a a fáscia são prolongadas de modo que forma uma dupla camada de pele, o prepúcio, que pode cobrir uma extensão variável do pênis, dependendo se o homemfor ou não circuncisado. O frênulo do pênis é uma prega que se estende desde a camada profunda do prepúcio até a face uretral.
Região inguinal; 
	Essa região estende-se desde a espinha ilíaca antero-superior até o tubérculo púbico. É por onde estruturas entram e saem da cavidade abdominal. Do ponto de vista clínico, nota-se que é uma região de possíveis herniações.
	A migração do testículo por meio do canal inguinal é responsável por provocar características estruturais nessa região.
Ligamento inguinal e trato iliopúbico;
	O ligamento e inguinal e o trato iliopúbico se estendem desde a espinha ilíaca antero-superior até o tubérculo púbico, e formam um retináculo anterior (flexor) bilaminar da articulação do quadril.
	Esse retináculo cobre o espaço subinguinal (por onde passam os músculos flexores do quadril, além de estruturas neurovasculares dos membros inferiores). As faixas fibrosas que formam o formam são provenientes do músculo oblíquo externo do abdômen, de sua aponeurose e da margem inferior da fáscia transversal.
Ligamento inguinal:
· Faixa densa 
· Constitui a parte inferior externa da aponeurose do M. oblíquo externo do abdome
· Maioria de suas fibras mediais se ligam ao tubérculo púbico
· Outras fibras mais profundas se fixam mais posteriormente no ramo superior do púbis, de modo que ficam laterais ao tubérculo púbico. Essas fibras formam o ligamento lacunar curvo (forma o limite medial do espaço inguinal.
· Outras fibras mais laterais seguem as fibras do M. pectíneo, no ligamente pectíneo
· Outras fibras mais superiores abrem em um leque, passando pela linha alba, ligando-se à aponeurose do M. oblíquo externo do abdômen contralateral (do outro lado) formando o ligamento inguinal reflexo.
Trato iliopúbico;
· Margem inferior espessa do ligamento da fáscia transversal
· Faixa de fibras que seguem de modo paralelo e posterior (profunda) ao ligamento inguinal
· Reforça a parede posterior e o assoalho do canal inguinal ao passo que une as estruturas localizadas no espaço subinguinal
OBS: Tanto o ligamento inguinal quanto o trato iliopúbico revestem o local de fraqueza inata da parede do corpo na região inguinal óstio miopectíneo.
Canal inguinal;
· Formado em relação à descida do testículo (des. Fetal)
· Em adultos: passagem oblíqua com 4cm de comprimento
· Possui um sentido inferomedial
· Passa através da parte inferior da parede anterolateral do abdome
· É paralelo e superior à metade medial do ligamento inguinal
· Principal conteúdo do canal inguinal: Funículo espermático (homens) e ligamento redondo do útero (mulheres)
· No canal inguinal também há nervos e vasos (sanguíneos e linfáticos)
· O canal inguinal possui 2 aberturas, uma em cada extremidade:
· Anel inguinal profundo (interno): É a entrada. Superior à região intermediária do lig. Inguinal e lateral à artéria epigástrica inferior
· 
· É local de início da evaginação da fáscia transversal
· É por essa abertura que entram: Ducto deferente, vasos testiculares (homens) ligamento redondo do útero (Mulheres)
· A fáscia transversal contínua até o canal, de modo que forma um revestimento sobre essas estruturas (fáscia interna)
· 
· Anel superficial (externo)
· Saída pela qual o funículo espermático ou ligamento redondo do útero emergem as estruturas
· Formado a partir de uma divisão das fibras diagonais, as quais são paralelas com a aponeurose do M. oblíquo externo. Essa divisão ocorre na região que é imediatamente súperolateral ao tubérculo púbico.
· As margens desse anel são formadas por partes (lateral e medial) da aponeurose. Essas margens são chamadas de pilares (pilar lateral e pilar medial)
· Pilar lateral Fixado ao tubérculo púbico
· Pilar medial Fixado à crista púbica
· As fibras intercrurais são fibras da lâmina superficial da fáscia de revestimento que fica sobre o M. oblíquio externo e servem para evitar que os pilares se afastem
· 
· O canal inguinal, geralmente está colapsado no sentido anteroposterior (da frente para trás). 
· Entre os dois anéis, há duas paredes (posterior e anterior), um teto, um assoalho 
· 
· 
· 
· 
· 
OBS: Por cobriem o óstio miopectíneo, o ligamento inguinal e o trato iliopúbico demarcam os limites inferiores do canal inguinal.
Desenvolvimento do canal inguinal:
1. Testículos se desenvolvem no tecido conjuntivo extraperitoneal na região lombar superior da parede posterior do abdome. O testículo fica fixado na parede anterolateral do abdome por meio do gubermáculo masculino (um trato fibroso)
2. O processo vaginal (um divertículo peritoneal – espécie de evaginação) atravessa o canal inguinal de modo que conduz as lâminas musculares e fasciais da parede antero lateral do abdômen, de modo que essas estruturas são conduzidas à sua frente quando chega ao escroto primitivo.
3. 12° semana: testículo na pelve
4. 28° semana: Testículo próximo do anel inguinal profundo em desenvolvimento
5. 28° semana: Começo da travessia do testículo pelo canal, que leva 3 dias
6. Após 4 semanas os testículos estão no escroto
7. Durante o processe de travessia, tanto o testículo quanto suas estruturas (ducto deferente, vasos e nervos) são envoltas por estruturas musculofasciais (da parede anterolateral), de modo que há estruturas derivadas presentes no homem adulto como: fáscias espermáticas (internas e externas) além do músculo cremaster.
8. O pedículo do processo vaginal degenera. Contudo, sua parte sacular distal forma a túnica vaginal e a bainha serosa do testículo e o epidídimo
OBS: Exceto pela formação de um saco seroso que envolve os testículos, nota-se que a túnica vagianl e o processo vaginal se fecha no 6° mês.
OBS: O canal inguinal é maior em homens e mais oblíquos em adultos
Funículo espermático, ESCROTO E TESTÍCULO;
Funículo espermático;
	Contém estruturas que entram e saem do testículo, além de estruturas que sustentam os testículos no escroto.
	Seu começo é no anel profundo do canal inguinal, passa pelo canal inguinal, passa pelo anel superficial e termina na porção posterior do testículo.
	O revestimento fascial do funículo é derivado da parede anterolateral do abdômen durante o período de desenvolvimento pré-natal (explicado em “desenvolvimento do canal inguinal”)
Revestimento fascial do funículo:
· Fáscia espermática interna: Derivada da fáscia transversa
· Fáscia cremástica: Deriva da fáscia da face superficial e profunda do M. oblíquo interno do abdome
· Fáscia espermática externa: Deriva da aponeurose do M. oblíquo externo do abdome
	A fáscia cremástica possui alças do músculo cremáster, o qual é formado pelos fascículos inferiores do músculo oblíquo interno do abdome (originados do ligamento inguinal)
	O músculo cremáster possui a função de tracionar, mediante a um reflexo, os testículos para cima do escroto. Essa resposta é dada em situações de frio (músculo contrai para permitir com que os testículos fiquem a uma temperatura de 1° abaixo que o corpo para a espermatogênese) ou em situações do ato sexual (como meio de proteção).
	Há, também, o músculo dartos, o qual possui uma função semelhante à do M. cremátes, ou seja, elevação dos testículos. O músculo dartos é um músculo liso da tela subcutânea sem gordura do escroto. Ele atua na contração da pele mediante os mesmos estímulos que atuam sobre o cremáster.
Componentes do funículo espermático:
	
Testículos;
· São as gônadas masculinas. 
· São pares
· Possuem um formato oval
· Têm a função de produzir espermatozoides e hormônios (princ. Testosterona)
· Ficam suspensos no escroto por meio do funículo espermático
· O testículo esquerdo geralmente é mais baixo que o direito
· A túnica vaginal é um saco peritoneal fechado que circunda parcialmente o testículo e representa porção distal do processo vaginal.
· Os testículos são cobertos pela lâmina visceral da túnica vaginal (menos nos locais em que são fixados funículos espermáticos e epidídimo)
· O seio do epidídimo é um recesso da túnica vaginal que possui a forma de uma fenda e fica entre o corpo do epidídimo e a face posterolateral do testículo.
· A lâmina parietalda túnica vaginal é adjacente à fáscia espermática interna, é mais extensa que a lâmina visceral e se estende superiormente até parte distal do funículo.
· Há um pequeno volume de líquido que separa as duas lâminas e permite uma livre movimentação do testículo dentro do escroto
· A túnica albugínea é a face externa fibrosa e resistente.
· A túnica albugínea se espessa como uma crista que sobre a face interna posterior, de modo que forma o mediastino do testículo. 
· A partir da estria interna que é formada septos fibrosos se estendem internamente formando lóbulos de túbulos seminíferos contorcidos, onde são produzidos os espermatozoides.
· Túbulos seminíferos contorcidos retos unem os túbulos seminíferos contorcido à rede do testículo (rede de canais dentro do mediastino)
Epidídimo;
· Alongado
· Fica na parte posterior do testículo
· Os ductos deferentes levam os espermatozoides recém-maturados no epidídimo
· É formado por minúsculas alças do ducto do epidídimo
· Essas alças são tão compactas que parecem sólidas
· Da cabeça do epidídimo (superior) até sua cauda, reduz de tamanho
· A cauda do epidídimo encontra-se comunicada com o ducto deferente que leva os espermatozoides, onde continuam maturando.
COMPOSIÇÃO DO EPIDÍDIMO;
 
-ROSS-
Espermatogênese;
	Processo em que as espermatogônias são transformadas em espermatozoides, ou seja, é o processo de formação dos gametas masculinas, os espermatozoides). Nota-se que para que haja essa produção ocorrem uma série de acontecimentos, os quais começam pouco antes da puberdade, quando há uma liberação crescente de gonadotropinas/gonadotrofinas pelas glândulas hipofisárias (adeno-hipófise). Divide-se a espermatogênese em 3 partes:
· Fase espermatogônica;
Fase em que as espermatogônias fazem mitose ou afim de fazer sua própria reposição, ou para virarem espermatócitos primários, ou seja, parte das espermatogônias que fazem mitose irão continuar sendo espermatogônias, enquanto outras serão destinadas à virarem espermatócitos
· Fase espermatocítica (meiose);
Fase em que os espermatócitos primários fazem duas meioses, de modo que seu DNA e seu número de cromossomos se reduz bastanto, o que formam células haploides (n) as espermátides.
· Fase espermatídica (espermiogênese);
Quando as espermátides são diferenciadas em espermatozoides.
Fase espermatogônica;
	As células-tronco espermatogônicas sofrem muitas divisões mitóticas, nas quais formam diversas outras espermatogônias, as quais possuirão diferenças morfológicas quanto à morfologia de seu núcleo.
	Com base nisso, são apresentadas dois tipos de espermatogônias;
· Espermatogônias do tipo A escuras (ad – A dark);
· Núcleos ovoides
· Cromatina finamente granular com coloração basófila
· São células-tronco do epitélio seminífero
· Não possuem um padrão de mitose regular, isto é, suas divisões acontecem em intervalos irregulares
· Suas mitoses formam pares de espermatogônias do tipo Ad (ficam como células-tronco reservas) ou em pares espermatogônias Ap 
· Espermatogônias do tipo A pálidas (Ap)
· Núcleos ovoides
· Cromatina finamente granular
· Pouco corada
· São aquelas que são destinadas a formar os espermatozoides. Para isso sofrem várias divisões mitóticas sucessivas para que consigam aumentar a quantidade de células.
· São denominadas de células-tronco de renovação
· Espermatogônias do tipo B
· Núcleos esféricos
· Cromatina condensada em grandes agregados ao longo do envoltório nuclear e do núcleo
OBS: Há uma característica muito importante das divisões das células do tipo Ad em células do tipo Ap, que é o fato que mesmo após dividas essas células irão apresentar pontes citoplasmáticas, as quais mantém as células “unidas” umas as outras. Esse fenômeno se estende até os estágios finais da maturação das espermátides e favorece com que haja um desenvolvimento síncrono de cada clone.
Após muitas divisões da célula do tipo A, as células se diferenciam em espermatogônias do tipo B, o que representa o dina da fase espermatogônica;
Fase espermatocítica (meiose);
	Quando as células do tipo B fazem mitose se transformam em espermatócitos primários. Esses espermatócitos, antes da meiose, replicam seu DNA. De modo que irão possuir, cada um, um número normal de cromossomos (2n) e o dobro de DNA (4d). Nessa situação cada cromossomo irá constituir em duas cromátides irmãs, ou seja 4d.
	Na primeira meiose, haverá a redução da quantidade de cromossomos (de 2n para n) e a redução da quantidade de DNA (de 4d para 2d). Desse modo, o espermatócito secundário passa a ser haploide com 2d de DNA (Cada cromossomo agora consiste em uma cromátide irmã).
	Na segunda meiose, a qual formam as espermátides, nota-se que haverá um número haploide de cromossomos (n) e uma quantidade de DNA (d). Ou seja, nesse processo, cada cromossomo terá apenas uma cromátide, a qual possui apenas metade do material genético necessário, havendo necessidade de se juntar com o ovócito para completar seu material genético.
Descrição da meiose:
1. Na prófase da primeira meiose, haverá a condensação dos da cromatima, o que formam cromossomos visíveis. Essa fase dura cerca de 22 dias.
2. Haverá, ao fim da prófase, 44 autossomos e dois sexuais um X e um Y, de modo que os cromossomos homólogos serão emparelhados na placa metafisária
3. Ao serem emparelhados, os cromossomos homólogos, agora chamados de tétrades (4 cromátides) trocam material genético no crossing over. Durante a troca, os cromossomos formam uma estrutura tripartida, o complexo sinaptotêmico.
a. A variabilidade genética advém desse processo
4. Após o crossing-over, os cromossomos homólogos são separados e movidos para os polos opostos do fuso meiótico
5. Agora, as tétrades formam díades.
6. A duas cromátides do cromossomo original (que foram modificadas no crossing over) não se separam
7. Os cromossomos homólogos para qualquer um dos lados do fuso meiótico são levados de modo aleatório (mais um mecanismo que promove variabilidade)
8. A prófase da segunda meiose ocorre sem duplicação do material genético
9. Cada cromossomo, na segunda meiose, é formado por duas cromátides irmãs 
10. Na metáfase da segunda meiose, as cromátides irmãs se separam e vão para polos opostos da célula
11. Há o fim da meiose, formando células haploides, com metade do DNA
Fase espermatídica (espermiogênese);
	As espermátides, formadas na fase da meiose, sofrem diferenciação de modo que tornam-se maduras e viram espermatozoides.
	A maturação da espermátide, que consiste em uma remodelação celular é denominada espermiogênese e consiste em 5 fases:
· Fase de golgi:
· Presença de grânulos positivos para ácido periódico de Schiff (PAS) que ficam acumulados nos complexos de golgi
· Esses grânulos são os grânulos pró-acrossomicos e são ricos em glicoproteínas e se unem em na vesícula acrossômica adjacente ao envoltório nuclear
· Há um aumento da vesícula e de seu conteúdo
· O local onde a vesícula está determina a porção anterior do espermatozoide em desenvolvimento
· Nessa fase, os centríolos migram para a porção posterior da célula, de modo que ficam em um Ângulo reto com a membrana
· Esses centríolos começam a fazer 9 dupls de microtúbulos periféricos que circundam um par de microtúbulos centrais, os quais irão formam o axonema da cauda do espermatozoide
· Fase de capuz;
· Há uma remoldação da vesícula acrossômica, de modo que se espelha sobre a metade anterior do núcleo
· A porção do envoltório que fica abaixo da vesícula perde seus poros e aumenta sua espessura
· Há uma condensação do DNA
· A alta condensação do DNA é devido à uma proteína muito básica a protamina e substitui as histonas
· Fase acrossômica:
· Há uma reorientação da célula, onde a parte anterior fica imersa na célula de sertoli e o flagelo fica voltado para o lúmen
· Núcleo condensado se alonga e se achata
· O núcleo e o acrossomo migra para porção anterior da membrana e o citoplasma fica voltado posteriormente
· Os microtúbulos se organizam em uma bainha cilíndrica (manguito) que se estende da porção posterior do acrossomo até o polo posteriorda espermátide
OBS: Os centríolos, após formar a estrutura dos flagelos, migram para a porção posterior ao núcleo, de modo que fica fixo a um sulco no núcleo. A partir daí, formam a peça de conexão/colo do espermatozoide. Para isso 9 fibras grosseiras são desenvolvidas e estendem-se na cauda na forma de fibras densas periféricas aos microtúbulos do axonema. A medida que o a membrana plasmaática se move para cobrir o flagelo, nota-se que o manguito some e as mitocôndrias se movem para formar uma bainha helocoidal apertada ao redor das fibras grosseiras na região do colo, Essa região é chamada de peça intermediária.
· Fase de maturação;
· Redução da quantidade de citoplasma
· Excesso é removido por fagocitose feita pelas células de sertoli
· É quando as pontes intercelulares são eliminadas
	Próximo do fim da maturação, as espermátides são liberadas das células de sertoli e vão para o lúmen do túbulo seminífero. Esse processo é denominado espermiação. Nesse processo são removidas as junções especializadas entre as células de sertoli e os espermatozoides, o que promove o seu desprendimento. 
	Nota-se que essa liberação é permitida pois há β1-integrinas nessas junções e há um aumento da atividade da quinase ligada à integrina no momento da espermiação.
Fim!

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