Buscar

ANATOMIA E HISTOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REFERÊNCIAS	
GILROY, A.N.; MACPHERSON, B.R.; ROSS, L.M. Atlas de anatomia. 2ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014.
MOORE, K L.; DALLEY, A F.; AGUR, A M. R. Anatomia Orientada para a Clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
.
ROSS H; PAWLINA M. Histologia – Texto e Atlas – Em Correlação com Biologia Celular e Molecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
HISTOLOGIA
O sistema respiratório é formado por um par de pulmões e pelas vias aéreas, as quais fazem a comunicação entre o meio interno e externo. Com relação às vias respiratórias, nota-se que elas, à medida que são percorridas, adquirem espessuras menores, isto é, a porção inicial é mais larga que as terminais (alvéolos).
Além de permitir a respiração (trocas gasosas), as vias aéreas permitem que o ar seja conduzido e filtrado, além de permitir a fala (passagem do ar na laringe, nas cordas vocais) e permitir, a partir do nariz, o olfato.
Divisão das vias áreas: 
· Porção condutora: São aquelas partes que possuem o papel de levar o ar para as porções respiratórias, e podem estar localizadas dentro ou fora dos pulmões
· Cavidades nasais: Duas cavidades, as quais ficam preenchidas por ar na maior parte do tempo. É compreendida como uma via aérea superior. A cavidade bucal (usada na respiração forçada) fica abaixo da nasal.
· Nasofaringe: Atrás da cavidade nasal, acima do nível do palato mole e se comunica com a porção inferior da orofaringe.
· Laringe: Órgão tubular, o qual possui um arcabouço cartilaginoso que possui a função de emitir sons (cordas vocais)
· Traquéia: Estrutura que se estende da laringe até o tórax. Possui uma estrutura flexível e serve como meio de condução do ar. No mediastino, se bifurca nos dois brônquios primários 
· Brônquios primários: Entra na raiz dos pulmões.
· Porção respiratória: É a porção compreendida a partir do momento em que os brônquios dão origem aos bronquíolos distribuidores. Vale lembrar que os bronquíolos são as porções terminais das vias condutoras e são responsáveis pela respiração>
· Bronquíolos respiratórios: Possuem função condutora e respiratória
· Ductos alveolares: São formados a partir da confluência das aberturas dos alvéolos pulmonares
· Sacos alveolares: Compreendido como espaços circulares contento vários alvéolos
· Alvéolos: Local onde as trocas gasosas principais ocorrem
Para a realização das trocas gasosas, o tronco pulmonar, e, consequentemente, as artérias pulmonares se ramificam até o nível capilar, onde irão circundar os alvéolos (cerca de 90% do espaço entre os alvéolos é ocupado por capilares sanguíneos) para conseguir oxigenar o sangue.
Organização das cavidades nasais: 
· Um par de câmaras com um septo (ósseo e cartilaginoso) no meio
· São alongados
· Ápice aponta para para a fossa anterior do crânio
· Sua base repousa sobre o palato mole e duro
· Arcabouço é formada por osso e cartilagem, onde a maior parte é encontrada no crânio e a menor no nariz
· A porção anterior se comunica com o meio externo por meio das narinas anteriores
· A porção posterior se comunica com a nasofaringe por meio dos cóanos
· Lateralmente há os seios paranasais 
· Há o ducto lacrimonasal que drena as lágrimas para a cavidade nasal
A cavidade nasal é dividida em 3 partes:
· Vestíbulos do nariz: Espaço dilatado que é compreendido como a região que fica imediatamente dentro das narinas e é revestida por pele.
· Região respiratória: Maior parte das cavidades nasais (revestidas por mucosa respiratória)
· Região olfatória: Fica no ápice da cavidade, e é revestida por uma mucosa especializada, a mucosa olfatória
	
· Porção externa do nariz
· Se comunica com o ambiente externo
· Por ser contínua com a pele da face, seu tecido é um epitélio pavimentoso estratificado
· Contém uma quantidade variável de vibrissas (pelos): que aprisionam partículas
· Há glândulas sebáceas: ajudam no aprisionamento das partículas (meleca)
OBS: Onde o vestíbulo termina, o epitélio pavimentoso estratificado dá lugar ao epitélio pseudoestratificado (mais fino e de característica da região respiratória). Não há glândulas sebáceas 
· Maior parte da cavidade nasal
· Revestida por mucosa respiratória
· O tecido que reveste é o epitélio pseudoestratificado colunar ciliado
· O epitélio fica aderido ao periósteo e/ou pericôndrio pela sua lâmina basal/própria
· Parede da região respiratória;
· Parede do septo: Lisa
· Parede lateral: Pregueadas por causa das conchas nasais, que são projeções ósseas que dividem cada cavidade em câmaras separadas, as quais possuem a função de:
· Aumentar a superfície de contato
· Causar turbulência do ar, que promoverá um melhor condicionamento do ar
Tipos de células presentes no epitélio pseudoestratificado da mucosa respiratória:
· Células ciliadas: São células colunares altas, as quais possuem cílios que se projetam no muco
· Células caliciformes: Produzem o muco
· Células em escova: Possuem microvilosidades curtas e arredondadas
· Células de grânulos pequenos: Parecem com células basais, porém possuem grânulos secretores, portanto são células endócrinas do sistema neuroendócrino
· Células de basais: São células tronco que podem se dividir em outros tipos de células
OBS: Esses tipos de células são encontrados na maioria do tecido do sistema condutor. E como o tecido da traquéia é mais estudado, esses tipos de células serão aprofundados no tópico de traqueia 
	Como a região respiratória é uma região muito vascularizada, nota-se que a grande rede de capilares irá promover o aquecimento do ar que passa por ele, de modo que o acondiciona.
	Porém, essa mesma rede de capilares pode, em reações alérgicas/infecções virais, se tornar mais permeável, de modo que haverá uma distensão maior da lÂmina própria por causa do líquido, essa condição reduz a área da via aérea, de modo que dificulta a passagem do ar.
	Há também glândulas mucosas que suplementam a atividade das células caliciformes
	As conchas aumentam a área de superfície (aquecendo mais o ar) e fazendo o turbilhão (promove uma melhor filtração)
	Fica localizada na cúpula da cavidade nasal (no ápice). Possui uma coloração característica (em tecido vivo) devido ao pigmento do seu epitélio olfatório e suas glândulas olfatórias associadas. Nos humanos essa região é reduzida quando comparada com, por exemplo, cães. Nota-se que as células da lâmina basal são contíguas com o periósteo do osso ao qual é subjascente;
	Uma característica importante do tecido epitelial olfatório é que ele é pseudoestratificado, e é rico em vasos sanguíneos e vasos linfáticos, além de haver nervos não mielinizados e mielinizados e glândulas olfatórias;
	Seu epitélio pseudoestratificado possui células diferentes daquelas que estão localizadas na porção respiratória e possuem poucas células caliciformes;
Tipos de células que compõem o epitélio olfatório;
· Células receptoras olfatórias; São neurônios bipolares, os quais se estendem por todo o epitélio até chegar ao SNC
· Células de sustentação: São células colunares, as quais possuem características semelhantes às células da glia, uma vez que fazem um suporte mecânico e metabólico (produzem e secretam proteínas de ligação de odores) para as células receptoras
· Células basais; Células tronco, as quais podem se diferenciar e formas novas células receptoras ou de sustentação
· Células em escova; Do mesmo tipo do respiratório
	As porções apicais das células receptoras olfatórias possuem apenas um único prolongamento dendrítico, o qual é chamado de vesícula olfatória. A partir dessa vesícula, radialmente, se projetam vários cílios finos e longos, os quais possuem corpúsculos basais.
	Essas células receptoras deixam o epitélio na forma de um axônio não mielinizado. Os vários axônios que deixam o epitélio não formam um único nervo, mas formam um feixe de axônios, os quais percorrem através do osso etmóide, dura máter, aracnóide máter e são revestidos pela pia-máter até chegarem ao bulbo olfatório. Essas coleções de axônios formam o nervo olfatório (nervo I).Anosmia, perda do olfato, pode ser causado facilmente, pois esses axônios são frágeis. Porém as células são rapidamente substituídas.
	Todas as moléculas que participam do processo de transdução da informação olfatória pelos cílios são produzidas no bulbo olfatório. Os sinais químicos (odorantes), se ligam de modo seletivo, às proteínas de ligação de odorantes (OBP). Essas OBPs são produzidas pelas células de sustentação e ficam concentradas na mucosa olfatória e possuem uma característica hidrossolúvel.
Processo de recepção dos sinais químicos (odorantes);
1. Moléculas odorantes são solubilizadas no muco
2. OBPs funcionam como carreadores dessas moléculas
3. Entregam as moléculas odorantes para os receptores olfatórios (na membrana plasmática dos cílios)
4. São receptores próprios das células receptoras olfatórias e são da família de receptores acoplados à proteína G.
5. 
6. Receptores olfatórios ativados ativam a enzima adenilil ciclase
7. Adenilil ciclase começa a cascata do monofosfato de adenosina cíclico (cAMP)
8. cAMP liga-se a canais de Ca2+ e Na+, promovendo a entrada desses íons, o que despolariza a célula
9. Para detectar diferentes odores o nosso corpo possui cerca de 350 receptores olfatórios diferentes, os quais respondem de modo diferente em diferentes impulsos. Para isso, usa-se toda a população de receptores, onde cada um possuirá uma sensibilidade diferente para cada estímulo. A partir disso podem ser decodificados os estímulos.
10. 
	Sobre as células de sustentação, nota-se que é o tipo celular mais abundante, e se localizam na porção apical do tecido, ficando mais acima das outras células. Em sua porção apical, são dotadas de muitas microvilosidades .
Quanto à sua composição do seu citoplasma, nota-se que há uma grande quantidade de mitocôndrias, uma boa quantidade de retículo endoplasmático liso (rugoso possui pouco). Há grânulos de lipofuscina.
 
	As células de sustentação possuem para aderir às células receptoras, junções de adesão (não há junções gap)
	
	As células em escova possuem microvilosidades arredondadas em sua porção apical. Já na porção basal dessa célula, nota-se que ela está em contato sináptico com fibras nervosas que inervam a porção da lâmina basal. Essas fibras são originadas do nervo trigêmio (V). Essa associação permitirá às células em escova fazer o papel de percepção sensorial da cavidade (não olfatória).
	Por possuirem as microvilosidades, e um complexo de golgi bem definido, observa-se que essas células podem estar relacionadas com funções absortivas e secretoras
	Sobre as células basais, as quais possuem uma função de diferenciação celular, nota-se que elas são intimamente relacionadas com as células receptoras olfatórias, mesmo em seu estado indiferenciado, uma vez que alguns de seus prolongamentos ficam associados à primeira porção do axônio.
	As glândulas olfatórias (de Bowman) são características da porção olfatória. Elas são glândulas serosas, as quais liberam suas secreções pelos ductos na superfície olfatória. Esses ductos, formados de células cubóides, partem das glândulas e atravessam o epitélio até a superfície. Há a presença de grânulos de lipofuscina, que somados aos grânulos das células de sustentação dão a característica da coloração ao tecido. 
	A secreção dessas glândulas possui a finalidade de servir como armadilha e solvente para os odores remanescentes, permitindo que os odores novos possam ser percebidos a medida que chegam.
	Na lâmina, fica muito visível a associação de nervos olfatórios com as glândulas olfatórias.
Os seios paranasais são extensões da cavidade nasal (região respiratória). Esses seios são revestidos pelo epitélio respiratório. Esses seios se comunicam com a cavidade nasal a partir de pequenas aberturas na mucosa respiratória. O tecido que reveste os seios é um tecido pseudoestratificado ciliado e é dotado de muitas células caliciformes. O muco que é produzido é drenado a partir do movimento ciliar coordenado para a cavidade nasal.
A faringe serve de passagem do ar do nariz (nasofaringe), da boca (orofaringe) para a laringe., além da passagem de alimento. Há, na nasofaringe, a partir das tubas auditivas (trompas de eustáquio) uma ligação com a orelha média. Há, ainda, uma grande quantidade de nódulos linfáticos nessa região, o que caracteriza a tonsila faríngea. 
	Esse orgão tubular e serve de passagem do ar da faringe para a traquéia. Nota-se essa região é formada por placas de cartilagem hialina e fibras elásticas irregulares, as quais dão origem à glote e aos processos vocais das cartilagens aritenóideas). Por isso também serve como órgão produtor de som para a vocalização.
	Essas pregas vocais são projeções da da mucosa para dentro do lúmen, com uma orientação anteroposterior. Há um ligamento e um músculo aos quais ficam associados a cada prega vocal. Esses ligamentos e músculos agem tensionando as pregas vocais, e pelo fechamento e abertura da glote e movem a laringe durante a deglutição.
Os sons produzidos são formados a partir de uma combinação de mudanças que ocorrem na tensão dos músculos das cordas, bem como por alterações nas porções superiores que fazem a tonalização dos sons característicos da fala. 
	Acima dessas cordas vocais, há o ventrículo, um recesso alongado. E acima do ventrículo há um outro par de cordas vocais, as quais são “falsas” já que não possuem músculo e não ajudam na fonação. Porém elas servem para fazer a ressonância do som.
	A laringite, a inflamação aguda da laringe, causada por infecções virais ou edemas, causam rouquidão, perda da voz, dificuldade na deglutição, tosse e dificuldade de respirar. Além de que a exposição a agentes irritantes por períodos prolongados pode causar uma laringite crônica.
A superfície das cordas vocais e da epiglote são revestidas por um epitélio colunar estratificado. O restante é revestido por tecido pseudoestratificado colunar ciliado ( característico da mucosa respiratória). E esse tecido pseudoestratificado possui glândulas mucosserosas descarregam através dos ductos na laringe.
A traquéia é um tubo curto que serve de condutor do ar da laringe para os brônquios. Ele se estende até a metade do tórax, onde se divide em duas estruturas, os dois brônquios principais/primários. Além disso, possui a característica de ser um tubo flexível, porém fica aberto sempre, devido aos seus anéis de cartilagem que circundam essa estrutura, impedindo que seu lúmen colápse.
A traquéia possui 4 camadas bem definidas;
· Mucosa: Epitélio pseudoestratificado ciliado com Lâmina própria rica em elastina
· Submucosa: Tecido conjuntivo mais denso que a lâmina própria da mucosa
· Camada cartilaginosa: Composta por cartilagem hialina em formato de C
· Adventícia: Camada de tecido conjuntivo que liga a traquéia à outras substâncias
OBS: Nas extremidades livres da traquéia (sem as cartilagens em C) o músculo liso e o tecido fibroelástico funcionam como uma ponte que liga essa extremidade livre, em sua parede posterior com o esôfago.
A composição principal do epitélio da traquéia é semelhanto ao epitélio respiratório, sendo constituído, sobretudo, por células colunares ciliadas, células caliciformes e pelas células basais;
· Células colunares ciliadas:
· Tipo celular mais numeroso do epitélio
· Seus cílios ficam na porção apical, havendo cerca de 250 cílios por célula
· Abaixo dos cílios há um agregado de corpúsculos basais, que formam uma linha escura
· Portanto, essas células atuam, coordenando seus movimentos ciliares, varrendo o muco para cima, levando consigo partículas inaladas até a faringe onde poderá ser deglutido ou expectorado.
· Células mucosas: 
· Ficam intercaladas entre as células colunares ciliadas
· São facilmente visualizadas em cortes histológicos devido a existência de grânulos mucinogênios
· Em irritações crônicas, o número de células caliciformes aumentam
· Células em escova: 
· Células que possuem microvilosidades com as extremidades arredondadas
· Possui, na porção basal, contato com terminações nervosasde neurônios aferentes (sinapse epiteliodendrítica). Por essa característica é considerada uma célula receptora
· Células de pequenos grânulos (células de Kulchitsky)
· Representantes respiratórias de células enteroendócrinas
· Derivadas do intestino
· Existe na via respiratória pois o tubo respiratório é originado de uma evaginação do trato respiratório anterior
· Ficam distribuidas por entre as células, de modo que é difícil vê-la sem técnicas especiais (como a impregnação por prata que cora seus grânulos)
· Confunde-se com as células basais
· Citoplasma com numerosos grânulos com centro denso
· Há alguns tipos desse tipo de células:
· Há células que produzem catecolaminas (ex: adrenalina e noradrenalina)
· Há células que produzem hormônios polipeptídeos (serotonina, calcitonina)
· Parecem ser células inervadas
· Não se sabe ao certo sua função, mas deduz-se que elas fazem o papel de controlar o diâmetro das vias ou dos vasos sanguíneos
· Células basais:
· Possuem a função de repôr as células do epitélio
· Possuem um núcleo proeminente
· A maioria dos núcleos próximos da membrana basal são das células basais
O epitélio da traquéia é caracterizado por uma lâmina basal espessa. Essa membrana basal, geralmente, é pouco cortada.
A estrutura dessa membrana basal é composta por fibras colágenas muito compactadas e fica localizada abaixo da lâmina própria das células epiteliais. Em indivíduos com tosse crônica (ex: fumantes) ou em pessoas com asma, essa membrana é mais espessa ainda. Nas pessoas com asma, esse espessamento é mais acentuado.
A lâmina própria é composta por um tecido conjuntivo frouxo. E é uma região muito celularizada, tanto que é rica em linfócitos, os quais podem infiltrar o epitélio. Além dos linfócitos há outros tipos de células como mastócitos, plasmócitos, fibroblastos e eosinófilos.
Há tecido linfático abundante nessa região na região da lâmina própria e na submucosa. Em meio às fibras colágenas há fibras elásticas. Essa camada elástica separa a lâmina própria da submucosa.
A submucosa, na traquéia, é formada por tecido conjuntivo relativamente frouxo, parecido com o tecido da lâmina própria, por isso é de difícil diferenciação. O tecido linfático (difuso e nodular) entra na submucosa a partir da lâmina própria. É na submucosa que estarão localizados os maiores vasos sejam distribuidores ou linfáticos do tecido da traquéia.
Na submucosa há glândulas compostas de acino, que produzem muco. Essas glândulas são mais numerosas nos espaços intercartilagíneos.
Essa camada submucosa termina na região em que as fibras colágenas encontram o pericôndrio
As cartilagens traqueais são orientadas em forma de “c” e dão a característica de ser semiflexível e de manter o lúmen aberto.Com a idade, essa cartilagem pode ossificar.
Quanto aos brônquios, nota-se que surgem a partir da bifurcação da traquéia, onde serão formados os brônquios direito e esquerdo, onde o direito é mais largo e mais curto que o esquerdo. 
Divisões dos brônquios:
Para os lobos pulmonares → Após entrar no HILO
· Pulmão direito: Por possuir 3 lobos, cada brônquio primário dá origem à 3 brônquios secundários (lobares)
· Pulmão esquerdo: Por possuir 2 lobos, cada brônquio primário dá origem à 2 brônquios secundários (lobares)
Para os segmentos pulmonares:
· Pulmão direito: Por possuirem 10 segmentos, os brônquios lobares dão origem a 10 brônquios terciários (segmentares)
· Pulmão esquerdo: Por possuirem 8 segmentos, os brônquios lobares dão origem a 8 brônquios terciários (segmentares)
OBS: Segmento broncopulmonar = brônquios segmentar e o parênquima pulmonar que é suprido por ele
	Na porção inicial, as características histológicas dos brônquios são semelhantes a daquelas encontradas na traquéia. Sua composição começa a mudar à medida que entra no pulmão, uma vez que os aneis de cartilagem vão ficando cada vez mais irregulares, em formatos de placas. Essas placas mantém um formato cilíndrico dos brônquios pois esse é o formato das placas.
	Nota-se que os brônquios vão reduzindo à medido que se ramificam, reduzindo consigo o tamanho das placas de cartilagem. Essas cartilagens só desaparecem quando chegam em suas menores ramificações, os bronquíolos.
	Uma característica marcante da estrutura histológicas dos brônquios é a existência de músculo liso, que fica disposto de modo circular pela parede do brônquio. Nota-se que a camada de músculo liso que está presente na parede do brônquio fica cada vez mais visível à medida reduz seu lúmen e consequentemente, reduzem a quantidade de placas de cartilagem.
OBS: Na porção inicial dos brônquios, as células de músculo liso são entrelaçadas entre si, ao passo que na porção mais distante, encontra-se descontínua
5 camadas da parede do brônquio:
· Mucosa: Composta por um tecido pseudoestratificado. Nota-se que a altura das células reduz com a redução do diâmetro dos brônquios
· Muscular: Camada de músculo liso presente nos brônquios (onde no começo é mais organizada e no final é mais descontínua, ou seja, mais frouxamente organizada). A contração dos músculos lisos promovem a regulação do diâmetro da via aérea
· Submucosa: Tecido conjuntivo relativamente frouxo. Nos maiores brônquios há células adiposas e glândulas
· Camada de cartilagem: Placas de cartilagem descontínuas, as quais reduzem junto com o diâmetro do brônquio
· Adventícia: Tecido conjuntivo moderadamente denso
Os segmentos broncopulmonares são divididos em lóbulos pulmonares, onde cada lóbulo será suprido por um bronquiolo. Cada lóbulo é separado um do outro por septos de tecido conjuntivo, os quais possuirão uma organização imprecisa.
Nesses lóbulos, estarão presentes os ácinos, os quais são pequenas estruturas que são compreendidas como a região terminal de um bronquíolo, no bronquíolo respiratório e nos alvéolos.
Há , então, a unidade bronquiolar respiratória, que é compreendido como um bronquíolo respiratório e os alvéolos supridos por ele. 
Os bronquíolos são estruturas muito pequenas, medindo em média 1 mm de diâmetro (ou menos). Os maiores estão localizados próximos dos brônquios segmentares, os quais se ramificam em bronquíolos menores, os bronquíolos terminais, que se ramificam em bronquíolos respiratórios (os menores bronquíolos do corpo).
	Nota-se que os bronquíolos menores, quando comparados aos maiores possuem menos estruturas ou diferenças. Por exemplo, o tecido dos maiores bronquíolos é um tecido pseudoestratificado ciliado, que nos bronquíolos terminais dá origem a um tecido colunar simples. Esses tecido, portanto, não possui glândulas subepiteliais, nem células caliciformes. Além disso, nos bronquíolos não há as placas de cartilagem, porém, nota-se uma pequena quantidade de cartilagem na região onde eles se bifurcam. Haverá, nos menores bronquíolos uma camada relativamente cada vez mais espessa.
	Os bronquíolos pequenos, os terminais, possuirão um epitélio simples cubóide. Nesse tecido de epitélio simples cubóide são encontradas células Clara, as quais são intercaladas com as células ciliadas e ficam mais abundantes à medida que as células ciliadas somem. Nas menores ramificações, nota-se a presença de células em escova e células de grânulos pequenos. Além disso, há um tecido conjuntivo subjacente às células e a camada de músculo liso que circunda as partes condutoras.
· Células Clara:
· Células não ciliadas
· Formato de cúpula
· Característica de célula secretora de proteína
· RER basal bem desenvolvido
· Complexo de golgi
· Grânulos secretores de proteína
· Muitas cisternas do REL.
· Produzem um agente tensoativo que impede que as vias aéreas grudem ou colapsem durante a respiração 
· Secretam a proteína secretora das células Clara
Os bronquíolos respiratórios são uma estrutura intermediária, uma vez que possuem função de condução e de trocas gasosas. Na porção inicial, há muitas células ciliadas, porém, distalmente, há um predomínio de células Clara. Podem ser encontradas células em escova ou células granulares.
Os alvéolos pulmonares são os verdadeiroslocais de trocas gasosas. Compõem a maioria do espaço ocupado pelos pulmões, uma vez que o formato deles permite um aumento da superfície de contato para a realização das trocas gasosas. Cada alvéolo será envolto por um capilar sanguíneo, o qual fica muito próximo, para que seja feita a difusão
Os alvéolos confluem no seio alveolar.
· Ductos alveolares: Estruturas respiratórias alongadas, onde suas paredes são os alvéolos. Nos septos interalveolares há musculatura lisa em forma de aneis.
· Sacos alveolares: Espaços circundados por alvéolos, os quais se comunicam com o saco
Os sacos alveolares geralmente ficam localizados na porção terminal dos ductos alveolares, mas podem aparecer em qualquer região. Os septos interalveolares circundam e separam os alvéolos uns dos outros e possuem uma vascularização capilar;
Composição do epitélio alveolar:
· Células alveolares do tipo I/pneumócitos do tipo I: É responsável por 40% da quantidade de células alveolares. E abrangem cerca de 95% da superfície alveolar. São células extremamente finas, do tipo pavimentosa. Essas células se unem por meio de zônulas de oclusão. São células que não possuem capacidade proliferativa
· Células alveolares do tipo II/pneumócitos do tipo II: São células secretoras, são células cubóides e ficam intercaladas com a do tipo I. São responsáveis por 60% da quantidade de células alveolares, mas pelo seu formato, cobre apenas 5% da superfície. No seu citoplasma, há uma grande quantidade de grânulos, que se organizam como pilhas de lamelas, os corpos lamelares. São células que produzem e liberam pelos grânulos o surfactante. Além disso possui a função de ser progenitora das células do tipo I. Quando o tecido alveolar é danificado, a do tipo II se divide restaurando os dois tipos de células.
· Pode haver células em escova
	O surfactante produzido pelas células alveolares do tipo II possui a função de reduzir a tensão superficial nos alvéolos pulmonares, aumentando a complacência pulmonar. E tem como principal substância que faz essa função dipalmitoilfosfadilcoina (DPPC).
Proteínas que organizam a camada de surfactante e produzem respostas imunes:
· Proteína do surfactante A: 
· Mais abundante
· Responsável pela homeostasia do surfactante (regula a síntese do surfactante)
· Modula respostas imunes contra vírus, bactérias e fungos
Barreira hematoaérea:
· Células e produtos que o ar tem que passar para para se difundir para os capilares
· Primeira barreira: Composta por:
· Líquido surfactante
· Células alveolares do tipo I e sua lâmina basal
· Célula endotelial e sua lâmina basal
· Pode haver dois arranjos, um que fornece uma barreira delgada e outra espessa. 
· A maioria das trocas ocorre na barreira delgada.
· A barreira espessa é um local onde podem ser acumulados líquidos que serão drenados pelo sistema linfático
ANATOMIA
Fica acima da região do palato duro, contém nele o órgão peri olfatório. Ele é composto por:
· Nariz externo
· Cavidade nasal direita e esquerda
· Septo nasal (divide as duas cavidades)
Funções do nariz
· Respiração
· Olfato
· Filtração de poeira
· Umidificação do ar
· Recepção e eliminação de secreção dos seios nasais e do ducto lacrimonasal
A parte externa do nariz é aquela que é visível, ou seja, aquela que se projeta da face. É formada, sobretudo, de cartilagem.	
A porção dorsal se estende da raiz ao ápice. No ápice, em sua porção inferior, ele é perfurado por dois orifícios, as narinas, as quais são limitadas, lateralmente, pelas asas do nariz.
A pele que recobre o nariz é diferente em determinados locais, na raiz, ou seja, a parte óssea do nariz, ele é recoberto por pele fina. Ao passo que a parte cartilaginosa é recoberta por uma pele mais espessa com várias glândulas sebáceas.
Nota-se que que essa pele se estende até o vestíbulo do nariz, onde será repleto de pelos (vibrissas), as quais possuem a função de filtrar poeira, pois são úmidos.
Formado por uma parte óssea e uma parte cartilaginosa:
Parte óssea:
· Ossos nasais
· Processos frontais das maxilas
· Partes ósseas do septo nasal
· Parte nasal do frontal e sua espinha nasal
Parte cartilaginosa
· 2 cartilagens laterais
· 2 cartilagens alares (são livres e móveis)
· 1 cartilagem septal
OBS: Gilroy chama o processo nasal do frontal de násio
Divide a câmara nasal em duas cavidades. Formado por uma parte óssea e uma cartilagínea. 
É formado por:
· Lâmina perpendicular do etmóide: Parte superior do septo nasal. Parte da lâmina cribriforme, a qual continua, superiormente, como a crista etmoidal
· Vômer: Parte póstero inferior, juntamente com a crista nasal do palatino e maxila
· Cartilagem do septo: Forma uma articulação do tipo macho e fêmea
	Sua abertura é anterior, a partir das narinas. E possui uma abertura posterior, que dá na parte nasal da faringe (nasofaringe), a partir do coáno. Toda a cavidade, exceto o vestíbulo nasal que é revestido por pele, é revestida por mucosa.
	A túnica mucosa abrange toda a superfície do nariz, até mesmo com as câmaras que se comunicam com o nariz (ducto lacrimonasal, seios nasais e a nasofaringe). A porção inferior dos ⅔ da cavidade nasal é composta pela parte respiratória, a parte superior restante é a parte olfatória.
	A parte respiratória possui a função de acondicionamento do ar, ao passo que a parte olfatória, onde está localizado o órgão periférico olfatório.
· Teto das cavidades nasais: É curto e estreito. Ele é formado por 3 partes:
· Frontonasal:
· Etmoidal:
· Esfenoidal: Local onde o teto é mais largo, na porção posterior 
· Assoalho das cavidades nasais: Mais largo que o teto. Formado por:
· Processos palatinos da maxila
· Lâminas horizontais do palatino
· Parede lateral das cavidades nasais: Irregulares, devido a existência das conchas nasais (3 lâminas ósseas que se projetam inferiormente)
· Parede medial das cavidades nasais: Formada pelo septo nasal
Conchas nasais:
· Curvam se no sentido inferomedial
· Pendem da parede lateral
· Permitem uma maior área de superfície para a troca de calor com o corpo, além de causar uma turbulência no ar, para que ele seja melhor acondicionado.
Recesso/Meato nasal (passagem na cavidade nasal)
· Fica sob cada formação óssea
· A cavidade possuirá, portanto, 5 dessas passagens:
· Recesso esfenoetmoidal (posterossuperior): 
· Posterosuperior à concha superior
· Recebe a abertura do seio esfenoidal
· Meato nasal superior (lateral)
· Fica entre as conchas superiores e médias
· Recebe a abertura dos seios etmoidais superiores
· Meato nasal médio (lateral)
· Mais longo e mais largo que o meato superior
· Parte anteroposterior: Leva ao infundíbulo etmoidal (uma passagem afunilada) que se comunica com o seio frontal pelo ducto frontonasal
· Hiato semilunar: Sulco semicircular de onde se abre o seio frontal
· Bolha etmoidal: Fica abaixo do hiato e é formada pelas células etmoidais médias que formam os seios etmoidais.
· Meato nasal inferior (lateral): 
· Inferolateral à concha nasal inferior. Na porção interior dessa passagem se abre o ducto lacrimonasal
· Meato nasal comum (médio)
· Fica entre o septo nasal e as conchas, a partir dele se abrem os recessos laterais e o meato.
Hiato semilular: Sulco semicircular de onde se abre o seio frontal
Conchas nasais:
· Inferior: mais longa e mais larga. Formada pelo osso “conha nasal inferior”
· Medial e superior: São formadas a partir de processos mediais do etmóide
São extensões da cavidade nasal, as quais são cheias de ar. São formadas a partir de 4 ossos;
· Frontal
· Etmóide
· Esfenóide
· Maxila
Ficam entre as lâminas interna e externa do osso frontal, posteriormente. O seio frontal é drenado para o infundíbulo frontonasal a partir do ducto frontonasal, o qual se abre no meato medial pelo hiato semilunar.
Nem sempre os seios direito e esquerdo serão iguais, podendo haver variações em seu tamanho. Podem possuir duas partes: Uma parte vertical (na escama frontal), e uma parte horizontal ( na parte orbital do frontal).
	São invaginações da túnica mucosa dosmeatos superiores e médios para o etmóide entre a cavidade nasal e a órbita.
· Células etmoidais anteriores: Drenam para o meato nasal médio pelo infundíbulo etmoidal
· Células etmoidais médias: Por formam a bolha etmoidal são chamadas de células bolhosas e drenam para o meato médio
· Células etmoidais Posteriores: Drenam para o meato superior
Localizados no corpo do esfenóide e são separados de modo desigual por um septo. Por ser muito pneumático, é muito frágil, sobrando apenas finas Lâminas para separar o osso de estruturas muito importantes.
É o maior dos seios, se forma no corpo do osso maxilar e possui uma comunicação com o meato médio.
Os óstios maxilares drenam o ar para o meato nasal médio por meio do hiato semilunar.
Constituída por laringe e traquéia. Essa porção das vísceras cervicais possuem as seguintes funções:
· Direcionar ar (traquéia) ou alimento (esôfago)
· Vocalização
· Passagem para a via respiratória com a possibilidade de fechar por meio de uma válvula, ou seja, protege o sistema respiratório durante o processo de deglutição, evitando que comida ou líquidos entrem nos pulmões.
	Formada por 9 cartilagens, as quais são unidas por ligamentos e membranas. É na laringe onde está localizada as pregas vocais, responsáveis pela vocalização.
LOCALIZAÇÃO
· Parte anterior do pescoço
· Nível de CIII à CVI
· Une a parte inferior da faringe à parte superior da traquéia
É formado por 9 cartilagens:
· Ímpares: São 3
· Tireóidea
· Cricóidea
· Epiglótica
· Pares: São dois pares de 3
· Aritenóidea
· Corniculada
· Cuneiforme
Tireóidea:
· Maior de todas as cartilagens
· Suas duas lâminas se fundem na parte anterior e formam a proeminência laríngea (Pomo de adão)
· Acimda da proeminência, as lâminas se separam e forma a incisura tireóidea superior(em forma de V)
· Há uma incisura tireóidea inferior a qual não é bem definida e é marcada por um entalhe superficial na margem inferior da cartilagem
· A projeção da margem posterior da lâmina, no sentido superior, é chamada de corno superior
· A projeção da margem posterior da lâmina, no sentido inferior, é chamada de corno inferior
· A fixação dessa cartilagem (pela margem superior e corno superior) com o hióide é feita pela membrana tireo-hióidea.
· A membrana tireo-hióidea é dividia em uma parte medial e duas laterias.
· Os cornos inferiores se articulam com as partes laterais da cartilagem cricóidea, formando a articulação cricotireóidea. Essa articulação promove a rotação e deslizamento da cartilagem tireóidea que modificam o comprimento das cordas vocais
Cricotídea
· Possui o formato de um anel de sinete, com o aro voltado para a face anterior
· A parte posterior (“””sinete””””) é chamada de lâmina
· A parte anterior (“””aro”””) é chamada de arco
· Mesmo menor que a tireóidea é mais espessa e mais forte
· É o único anel de cartilagem que circunda completamente qualquer uma das vias aéras
· O ligamento cricotireóideo mediano liga a margem superior da cartilagem cricotídea à margem inferior da cartilagem tireóidea
Aritenóidea
· São pares
· Possuem formato piramidal
· Possui um ápice superior, um processo vocal anterior, um grande processo muscular (que se projeta lateralmente a partir da base)
· Ápice: Possui a cartilagem comiculada e se fixa à prega ariepiglótica.
· Processo vocal: Permite a fixação do ligamento vocal
· Processo muscular: Permite a fixação dos músculos cricoaritenóideos posterior e lateral, além de servir de alavanca para esses músculos.
· A articulação cricoaritenóidea, feita entre a base das cartilagens aritenóideas e a face superior da cricotídea permitem um movimento de deslizamento (aproximando anteriormente ou posteriormente uma das outras, além de promover o movimento de rotação entre elas) que permite a aproximação, tensionamento ou relaxamento das cordas, isso permite os sons vocálicos.
Ligamentos vocais:
· Se estende da junção anterior das lâminas da cartilagem tireóidea até o processo vocal da aritenóidea (posteriormente)
· Forma o esqueleto submucoso das pregas vocais
· Formam a margem superior livre espessada do cone elástico/membrana cricovocal (fibro elástico). O cone elástico se funde anteriormente com o ligamento cricotireóideo mediano. O cone elástico fecha toda a abertura da traquéia juntamente com a túnica mucosa, exceto a rima da glote (espaço entre as pregas vocais)
Ligamentos cricotireóideos laterais:
· Parte das membranas que se estendem lateralmente entre as pregas vocais e a margem superior da cartilagem cricotídea
Epiglótica:
· Cartilagem elástica (para dar flexibilidade à epiglote)
· Em forma de coração e fica sob a mucosa
· Posterior à raiz da língua e ao hióde
· Anterior ao ádito da laringe
· Forma a parte superior da parede anterior da laringe, além de formar a margem superior da entrada da laringe
· Possui a extremidade superior (mais larga) livre, para que consiga exercer sua função de válvula
· A sua extremidade inferior, o pecíolo epiglótico, mantém-se fixada ao ângulo formado pelas lâminas da cartilagem tireóidea pelo ligamento tireoepiglótico
· A face anterior da epiglote fica fixada ao hióide pelo ligamento hioepiglótico
· Estendendo-se entre as faces laterais das cartilagens aritenóideas e epiglóticas, encontra-se a membrana quadrangular, a qual fica sob a mucosa (feita de tecido conjuntivo)
· A margem inferior livre a membrana quadrangular constitui o ligamento vestibular, o qual é coberto por mucosa, formando a prega vestibular. A prega vestibular fica acima da prega vocal, e se estende da cartilagem tireóidea até a cartilagem aritenóidea.
· Já a parte superior livre da membrana quadrangular forma um outro ligamento, o ligamento ariepiglótico, o qual, revestido por mucosa, é chamado de prega ariepiglótica.
Cartilagens corniculadas e cuneiformes
· Apresentam-se como nódulos na porção posterior da prega ariepiglótica
· Cartilagem corniculada: Fixada ao ápice das cartilagens aritenóideas
· Cartilagem cuneiforme: Não se fixa diretamente a nenhuma cartilagem
 
OBS: A membrana quadrangular, juntamente com o cone elástico, forma a membrana fibroeslática da laringe, tanto a parte superior como inferior, localizadas na submucosa.
.
	A cavidade da laringe é compreendida como a porção que vai do ádito da laringe, o qual se comunica com a porção laríngea da faringe, até a margem inferior da cartilagem cricóidea. A porção inferior da cavidade da laringe é contínua com a cavidade da traquéia.
Componentes da cavidade da laringe:
· Vestíbulo da laringe: Entre o ádito e as pregas vestibulares
· Parte média da cavidade da laringe: Via respiratória compreendida entre as pregas vestibulares e vocais
· Ventrículo da laringe: São recessos que se estendem de modo lateral entres a porção localizada entre as pregas vestibulares e vocais. Nos ventrículos se encontram os sáculos da laringe, os quais são bolsas cegas que possuem glândulas mucosas.
· Cavidade infraglótica: Entre as cordas vocais e a margem inferior da cartilagem cricóidea
Pregas vocais:
São formadas a partir de projeções do ápice das pregas cuneiformes que se projetam medialmente.
Formadas por:
· Ligamento vocal 
· Músculo vocal
Glote
	Formada pelas pregas vocais, processos vocais e pela rima da glote, a glote é caracterizada por ser o aparelho vocal da laringe. Durante a respiração normal e durante a fala é estreita, ao passo que na expiração forçada é mais alargada. Alterações no tensionamento das pregas ou na velocidade da passagem de ar mudam o som produzido.
· Se estende da laringe até o tórax
· Na sua porção terminal se divide nos dois brônquios
· Possui função de condução do ar
· Além da condução possui a função de impulsionar o muco com resíduos até a laringe, onde pode ser engolido ou expectorado
· Sua composição é de fribrocartilagem
· Os anéis de cartilagem da traquéia são “deficiente” na porção posterior, onde as extremidades livres são unidas pelo músculo traqueal (liso)
· Essas cartilagens possuem a função de manter aberta a via respiratória· Sua porção terminal é no nível no ângulo do esterno ou nível do disco intervertebral entre TIV e TV
· Posterior à cavidade oral e nasal
· Começa na base do crânio e se estende até a margem inferior da cartilagem cricóidea
· Sua porção superior (5cm) é mais larga que a inferior (1,5cm)
Dividido em 3 partes:
· Nasofaringe: Posterior ao nariz e superior ao palato mole
· Orofaringe: Posterior à boca
· Laringofaringe: Posterior à laringe
Parte nasal:
· Posterior ao nariz
· A cavidade nasal encontra a nasofaringe por meio dos cóanos 
· A parede posterior e o teto da nasofaringe forma uma superfície contínua inferior ao esfenoide e á parte basilar do occipital
Parte oral
· Função digestória
· Limites
· Superior: Palato mole
· Inferior: Base da língua
· Lateral: Arco palatoglosso e palatofaríngeo
· Estende-se do palato mole até a parte superior da epiglote
Parte laríngea da faringe:
· Posterior à laringe
· Estende-se da margem superior da epiglote e das pregas faringoepiglóticas até a margem inferior da cartilagem cricóidea onde é contínua com o esôfago
· A parte laríngea da faringe se comunica com a laringe por meio do Ádito da laringe
· De cada lado do ádito da laringe há uma depressão, o recesso piriforme. Esse recesso fica separado do ádito da laringe pela prega ariepiglótica
São as estruturas responsáveis pela troca gasosa que permite a oxigenação do sangue. Em corpos cavéricos são duros, firmes e retraídos, enquanto, ainda vivo, é macio, esponjoso leve e ocupam quase todo tórax. As cavidades pulmonares separadas pelo mediastino.
Anatomia geral do pulmão:
· Ápice: Extremidade superior, onde possui uma ponta arredondada. Seu ápice é recoberto pela cúpula da pleura. Fica na linha acima da 1° costela até a raiz do pescoço 
· Base: Porção inferior e côncava do pulmão, fica acomodado no diafragma, em sua cúpula ipsilateral.
· 2 ou 3 lobos, os quais são separados por 1 ou 2 fissuras
· Três faces (costal, mediastinal e diafragmática)
· Três margens (anterior, posterior e inferior)
Pulmão direito
· Possui duas fissuras: A fissura oblíqua direita e horizontal, que separa o pulmão em três lobos
· Os três lobos do pulmão são: Superior, médio e inferior
· É maior e mais pesado que o esquerdo
· É mais curto e mais largo, isso porque a cúpula do diafrágma na parte direita é mais alta (encurta) e o coração fica localizado mais para a esquerda (alarga)
· Possui uma margem anterior praticamente reta
Pulmão esquerdo
· Possui apenas uma fissura: A fissura oblíqua esquerda
· Possui dois lobos: Lobo superior e inferior
· A margem anterior do pulmão esquerdo possui a incisura cardíaca (local onde fica “impresso” o lugar onde o ápice do coração está inserido.
· Essa impressão cardíaca, normalmente, fica localizada na margem anteroinferior do lobo superior 
· A impressão cardíaca molda, também, a parte mais anterior e superior, de modo que promove a formação de um processo estreito e linguiforme, que é chamado de língula.
Face costal
· Lisa
· Grande 
· Convexa
· Relacionada com a parte costal da pleura, a qual separa a face costal das costelas, cartilagens costais e dos músculos
· A porção posterior da face costal, chamada de parte vertebral da face costal, está relacionada com os corpos das vértebras
Face mediastinal:
· Côncava, por causa do mediastino médio (onde tá o pericárdio)
· Local onde está localizado hilo, estrutura que recebe a raiz do pulmão
· Possui uma pequena impressão cardíaca e uma impressão do esôfago, no pulmão direito
· No esquerdo a impressão cardíaca é mais profunda e há uma incisura para a aorta.
Face diafragmática:
· Côncava, por cauda da cúpula do diafragma
· É a base do pulmão
· A concavidade é maior no pulmão direito, por causa de uma maior concavidade da cúpula direita do diafragma (devido ao fígado)
· Nas porções laterais e posteriores, nota-se que é limitado pela margem inferior, que é fina e aguda, e projeta-se para o recesso costodiafragmático
Margem anterior:
· Encontro anterior das faces costais e mediastinais, no pulmão esquerdo, essa margem é bem marcada pela impressão cardíaca
Margem inferior:
· Separa as faces costal e mediastinal, de modo que circunscreve a face diafragmática
Margem posterior:
· Encontro posterior das faces costais e mediastinais, no pulmão esquerdo. Fica ao lado da porção torácica da coluna vertebral
Raízes do pulmão:
	As raízes do pulmão são as estruturas que permitem a fixação do pulmão ao mediastino. Essas raízes são formadas por:
· Brônquios: Fica localizado, aproximadamente na limite posterior, mais para o centro
· Artérias pulmonares: Localizadas na porção superior extrema mais para a esquerda
· Veias pulmonares superior e inferior: Localizadas anteriormente, mais para a porção inferior.
· Plexos pulmonares de nervos (aferentes simpáticos e parassimpáticos e viscerais) 
· Vasos linfáticos
Hilo do pulmão
O hilo é o local por onde entram as estruturas que compõem a raiz pulmonar. E medialmente ao hilo, se encontra o local de encerramento da raiz, representada como uma área de continuidade entre as duas Lâminas pleuras, a bainha pleural.
Ligamento pulmonar:
	Localizado inferiormente à essa região de continuidade, o ligamento pulmonar se estende entre o pulmão e o mediastino. Esse ligamento é formado por uma dupla camada de pleura que é unida por tecido conjuntivo.
A árvore traqueobronquial é formada pelas estruturas sublaríngeas, onde a traquéia pode ser compreendida como o tronco da árvore, que se bifurca nos brônquios principais (um para cada pulmão), que seguem inferolateralmente em diração ao hilo pulmonar
· Brônquio principal direito: Ele é mais largo, mais curto e mais vertical, uma vez que entra diretamente no pulmão direito
· Brônquio principal esquerdo: Para chegar ao pulmão precisa seguir inferolateralmente, passando inferioemente pelo arco da aorta e anterior ao esôfago.
Divisão dos brônquios:
1. A divisão dos brônquios primários se dá de acordo com a quantidade de lobos que o pulmão possui, ramificando-se em brônquios lobares (secundários). O pulmão esquerdo possui apenas 2 brônquios secundários (possui apenas dois lobos) enquanto o pulmão direito possui 3 brônquios primários.
2. Os brônquios lobares se dividem de acordo com os segmentos de cada lobo. Se ramificam em brônquios segmentares (terciários).
Características dos segmentos broncopulmonares (formados pelo brônquio e pelo segmento suprido por ele - citado no começo pelo ross)
Resumo:
Divisões dos brônquios:
Para os lobos pulmonares → Após entrar no HILO
· Pulmão direito: Por possuir 3 lobos, cada brônquio primário dá origem à 3 brônquios secundários (lobares)
· Pulmão esquerdo: Por possuir 2 lobos, cada brônquio primário dá origem à 2 brônquios secundários (lobares)
Para os segmentos pulmonares:
· Pulmão direito: Por possuirem 10 segmentos, os brônquios lobares dão origem a 10 brônquios terciários (segmentares)
· Pulmão esquerdo: Por possuirem 8 segmentos, os brônquios lobares dão origem a 8 brônquios terciários (segmentares)
OBS: Segmento broncopulmonar = brônquios segmentar e o parênquima pulmonar que é suprido por ele
OBS: Os brônquios terciários se ramificam em bronquíolos, que se ramificam em bronquíolos condutores, que se ramificam em bronquíolos respiratórios, que dão origem aos alvéolos. 
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
OBS: PARA RELEMBRAR O NOME, PUXAR SETAS COM O NOME DOS MÚSCULOS USANDO O APP

Continue navegando