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Anatomia e Histologia do Sistema urinário

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Anatomia e Histologia 
 
Generalidades 
 
 Quais são os órgãos que compõem o 
sistema urinário? 
o Rins, ureteres, bexiga urinária e uretra 
 
 Descreva as principais funções do rim 
o Regulação do volume líquido 
extracelular (volemia) e da pressão 
arterial 
o Produção e metabolismo de 
hormônios (renina, eritropoietina e 
calcitrol) 
o Regulação da osmolalidade 
o Manutenção do equilíbrio eletrolítico. 
o Regulação homeostática do pH 
o Excreção de resíduos 
o Ou seja, possui função excretora e 
homeostática com o objetivo de 
manter o pH plasmático constante, 
regular o equilíbrio acidobásico 
 Síntese de glicose. 
 
→ Síntese e secreção de 
Eritropoietina (EPO) 
→ Baixo [O2] 
→ Tratamento de anemias - doença 
em estágio terminal 
 
→ Síntese e secreção de RENINA 
→ Controle de pressão arterial e 
volume sanguíneo 
 
→ Hidroxilação da Vitamina D → 
composto ativo 
→ Eliminação de dejetos 
(conservando água, eletrólitos e 
metabólicos) 
→ Manutenção de volume e 
composição de líquido extracelular. 
→ Equilíbrio acidobásico 
 
 Nomeie e descreva a unidade funcional do 
rim 
o Néfron: Formado por corpúsculo renal 
(Glomérulo + cápsula de Bowman), 
túbulo contorcido proximal, alça de 
Henle e néfron distal (túbulo 
contorcido distal + nde os ureteres 
cruzam a margem da abertura 
superior da pelve e/ou cruzam com a 
artéria ilíaca externaducto coletor) 
 Cada Rim é circundado por uma 
cápsula e interiormente é 
formada por córtex (Escuro- mais 
irrigada) e medula (Claro). 
 Medula: menos irrigada, com 
presença de pirâmides. 
 
 Nomeie 4 processos que ocorrem nos rins 
o Filtração: Movimento do sangue para 
o lúmen; 
o Reabsorção: do lúmen para o sangue; 
o Secreção: do sangue para o lúmen; 
o Excreção: do lúmen para fora do 
corpo;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neural - rápida 
Humoral - lenta 
Angiotensina-renina-aldosterona 
 Células justaglomerulares: secretam renina 
 
 
Anatomia do Rim 
 
 
 
 
 O rim é um órgão parenquimatoso (10-12 
cm) 
 Parenquimatoso: capsula fibrosa que 
torna esse órgão mais rígido e necessita 
de uma abertura para que outras 
estruturas se liguem a ele. 
 Os rins possuem formato oval 
 Situado no retroperitônio sobre a parede 
posterior do abdome, um de cada lado. 
 Protegido pela 11º e 12º costela. 
 Possui um polo (extremidade) superior 
(larga) e um polo inferior (estreita), uma 
face anterior (convexa) e uma face 
posterior (plana). 
 Margens: lateral (convexa) e medial 
(côncava). 
 
 
 
 Rim direito é mais baixo que o esquerdo 
devido a presença do fígado. 
 Rim direito: fígado, diafragma, duodeno 
e o colo ascendente 
 Rim esquerdo: estômago, baço, 
pâncreas, jejuno e colo descendente 
(Psoas maior: flexão da coxa/tronco, 
rotação lateral da coxa, flexão lateral do 
tronco e quadrado lombar: Extensão da 
coluna vertebral lombar (contração 
bilateral, Flexão lateral do tronco 
(contração unilateral) e auxiliar na 
expiração (músculo acessório da 
expiração)). 
 Pelve renal é a expansão afunilada e 
achatada da extremidade superior do 
ureter. 
 É realizado o teste em decúbito dorsal 
(barriga pra cima), com flexão dos 
joelhos em direção ao abdome, para 
descobrir se está ocorrendo problema 
nos rins 
 Néfron: Formado por corpúsculo renal 
(Glomérulo + cápsula de Bowman), 
túbulo contorcido proximal, alça de 
Henle e néfron distal (túbulo contorcido 
distal + túbulo coletor + ducto coletor) 
 Locais de impacto: 
1ª Constrição: junção ureteropélvica / 
pielo-ureteral (JUP), entre pelve e ureter. 
2ª Constrição: cruzamento dos vasos 
ilíacos, onde os ureteres cruzam a 
margem da abertura superior da pelve 
e/ou cruzam com a artéria ilíaca externa 
(posterior a artéria). 
3ª constrição: junção ureterovesical / 
intra-mural (JUV), durante sua passagem 
através da parede da bexiga urinária. 
 Envoltório do rim: 
o Cápsula fibrosa: bainha de tecido 
conectivo que envolve o órgão, 
aplicada diretamente sobre a 
superfície do parênquima, 
constituída por tecido conjuntivo 
denso não modelado, protege o rim 
contra traumatismo e da 
disseminação de infecções. 
o Cápsula adiposa (gordura 
perirrenal): bainha de tecido 
adiposo que envolve o rim e as 
glândulas suprarrenais, proteção 
contra choques. 
o Fáscia renal: cápsula com abertura 
na margem medial inferior, 
permitindo a passagem dos ureteres 
das estruturas vasculonervosas, 
constituída de tecido conjuntivo 
denso não modelado (peritônio 
pariental) que auxilia na fixação dos 
rins. 
o Ao redor dos rins temos → capsula 
fibrosa de tecido conjuntivo que 
envolve o rim → cápsula adiposa → 
fáscia renal, que envolve os rins e a 
gordura adiposa, além do feixe 
vasculonervoso. Esses componentes 
formam a Loja Renal 
 Seio renal: (espaço vazio) é ocupado 
pela pelve renal, cálices (maior e 
menor), vasos e nervos e uma 
quantidade variável de gordura. 
 Hilo renal: margem medial côncava, 
fenda vertical. 
o o hilo renal é a entrada de um 
espaço do rim. 
o As estruturas que servem aos rins 
(vasos nervos e estruturas que 
drenam urina do rim) entram e 
saem do seio renal através do hilo 
renal. 
o No hilo encontramos: 
 a veia renal, acima e 
anteriormente 
 a artéria renal, no meio 
 a pelve renal, abaixo e 
posteriormente 
 O rim é dividido em: 
o Medula: composta pelas pirâmides 
renais, onde são situadas as colunas 
renais. 
 Coluna renal: projeção do 
córtex renal. 
 Cada lobo renal é formado 
por uma pirâmide renal, com 
as suas colunas renais 
adjacentes. 
 O ápice das pirâmides renais 
desembocam nos cálices 
renais (menor para o maior) e 
a partir dos cálices, a urina será 
depositada na pelve renal. 
 O parênquima renal é 
constituído pelos néfrons e 
pelos ductos coletores, a urina 
será formada pelos processos 
de filtração do sangue e 
passará pelos mecanismos de 
reabsorção e secreção. 
 
o Córtex: possui estruturas vasculares, 
os corpúsculos renais (ou de 
Malpighi), onde o sangue é filtrado. 
O fluido formado percorre um 
sistema tubular nas regiões cortical 
e medular, onde sofre modificações 
e torna-se urina. 
 
Vascularização e Inervação 
 Vascularização: Aorta (parte abdominal) 
→ artéria renal → artérias segmentares → 
artérias interlobares (bordas das 
pirâmides medulares) → artérias 
arqueadas (base das pirâmides) → 
artérias interlobulares (entra no néfron) --
> arteríolas glomerulares aferentes 
(Formam a região do glomérulo) 
 
 Drenagem: Arteríolas eferentes → veias 
interlobulares → veias arqueadas → veias 
interlobares → veias segmentares → veia 
renal → veia cava inferior 
 
 Segmentos: 
o Superior (apical 
o Anterossuperior 
o Anteroinferior 
o Inferior 
o Posterior 
 
 Entre o rim e a parede do tronco, 
existem, na região do polo inferior 
diretamente em contato com as 
cápsulas renais, diversos nervos do plexo 
lombar: 
o nervo ílio-hipogástrico e nervo 
ilioinguinal, que, dentre outros, 
suprem a inervação sensitiva da 
região inguinal 
o nervo genitofemoral, que segue 
inferiormente e, por esse motivo, 
não tem contato com o rim, mas 
apenas com o ureter 
o 11º e 12º nervos intercostais (12º 
nervo intercostal = nervo subcostal), 
que se localizam ligeiramente 
acima e, por esse motivo, se 
posicionam logo abaixo das duas 
últimas costelas 
 
 Pela proximidade com o plexo 
lombar a dor irradia para a 
região inguinal, trajeto dos 
nervos do plexo lombar, em 
relação aos rins. 
 
 Resumão 
 
 
Histologia dos Rins 
 Estrutura dos rins 
o Cápsula de tecido conjuntivo 
denso 
o Parênquima = zona medular + 
zona cortical 
o Medular: 10 a 18 pirâmides (vértice 
+ base) 
o Raios medulares (túbulos que 
adentram o córtex) 
o Cálices menores 
o Cálices maiores 
o Pelve renal 
o Ureter 
 
 
 
 
 Cápsula Renal 
o Camada externa: fibroblasto e 
fibras colágenas 
o Camada interna: miofibroblastos(resistência à variação de volume 
e pressão) 
 
 
 
 
 Lobo Renal 
 
 
 
 
 
 
 
 Organização do néfron 
 
 
o Os elementos do néfron estão 
indicadas por números: 
1. Corpúsculo renal, incluindo o 
glomérulo e a cápsula de 
Bowman; 
2. Túbulo contorcido proximal; 
3. Túbulo reto proximal; 
4. Ramo delgado descendente; 
5. Ramo delgado ascendente; 
6. Ramo ascendente espesso 
(túbulo reto distal); 
7. Mácula densa localizada na 
porção final do ramo 
ascendente espesso da alça 
de Henle; 
8. Túbulo contorcido distal; 
9. Túbulo conector; 
9* Túbulo conector do néfron 
justamedular que forma um 
arco (túbulo conector 
arqueado); 
10. Ducto coletor cortical; 
11. Ducto coletor medular 
externo; 
12. Ducto coletor medular interno 
o Corpúsculo renal = Glomérulo (tufo 
de capilares fenestrados) + 
cápsula de Bowman* 
o Cápsula de Bowman: 
 Folheto interno ou visceral: 
PODÓCITO (junto aos 
capilares glomerulares) 
 Podócito, com 
prolongamentos 
secundários (pedicelos), 
ele é envolvido por 
lâmina basal e os 
pedicelos envolvem os 
capilares glomerulares. 
 Espaço capsular (recebe o 
filtrado) 
 Folheto externo ou parietal: 
EPITÉLIO SIMPLES 
PAVIMENTOSO (associada ao 
estroma de tecido conjuntivo) 
 
 
 
 
 
o Glomérulo 
 Capilares glomerulares: 
fenestrados 
 Membrana basal glomerular: 
colágeno tipo IV, 
proteoglicanos e 
glicoproteínas. 
o Células mesangiais 
 Localizadas entre os capilares, 
envolvidas por lâmina basal 
endotelial; 
 Atividade contrátil 
 Receptores para angiotensina II 
 Suporte estrutural ao glomérulo 
 Sintetiza MEC 
 Endocitose da membrana basal 
glomerular 
 Produção de prostaglandinas e 
endoteliais 
 Células mesangiais 
intraglomerulares. 
 Localizada entre os capilares, 
envolvida por lâmina basal 
endotelial. 
 
 
 
Túbulos 
 Mácula Densa: 
o Região do segmento ascendente 
espesso da alça de Henle. 
o Em contato com o polo vascular do 
corpúsculo renal do mesmo néfron. 
o Células cilíndricas altas, com núcleos 
próximos e alongados. 
o Sensível ao conteúdo iônico e volume 
de água no fluido tubular. 
o Secretam moléculas (ATP, NO, 
prostaglandinas) que estimulam a 
liberação de RENINA. 
 
 
 
 
 Aparelho justaglomerular. 
o Mácula densa + células 
justaglomerulares + células mesangiais 
extraglomerulares 
o Células justaglomerulares: células 
musculares da arteríola aferente se 
modificam --> grânulos de secreção 
RENINA 
 
 
Túbulo contorcido proximal 
o Recebe o filtrado da cápsula da 
Bowman 
o Reabsorção de 65% do ultrafiltrado. 
o Epitélio cúbico (ou colunar baixo) 
simples 
o Citoplasma acidófilo (mitocôndrias) 
o Microvilos apicais (orla em escova) 
o Limite entre as células é de difícil 
visualização 
 Interdigitações e complexos 
juncionais entre células adjacentes 
o Reabsorção de glicose e aminoácidos 
o H2O, bicarbonato, NaCl, cálcio, fosfato 
Eliminação de toxinas 
 
 
 
 
 
 Alça de Henle 
o Estrutura em forma de U 
o Um segmento delgado entre dois 
segmentos espessos 
 Córtex/Medula 
o Segmentos espessos (descendente 
e ascendente) 
o Epitélio cúbico simples (similar ao 
túbulo contorcido distal) 
 Medula 
o Segmento delgado (descendente 
e ascendente) 
o Epitélio simples pavimentoso 
(núcleos fazem saliência para o 
lúmen) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Túbulo contorcido Distal 
o Epitélio cúbico simples 
o Diferenças histológicas em relação 
aos túbulos contorcidos proximais: 
o Apresentam células menores 
(maior número de núcleos no corte 
transversal) 
o Não possuem orla em escova 
o Menos acidófilas 
 
 
 Túbulos e ductos coletores 
o Permeáveis à água somente na 
presença de ADH (Regulação de 
aquaporinas) 
o Epitélio cúbico à colunar simples 
o Citoplasma pouco corado 
o Limites celulares nítidos 
o Participam de mecanismos de 
concentração da urina 
 
 
 
 
 
 
Anatomia das vias urinárias inferiores 
 3 componentes: 
 Ureter: Levam a urina até a bexiga 
 Bexiga: reservatório 
 Uretra: eliminação da urina 
 Aparelho urogenital: (masculino) uretra 
 
Aspectos macroscópicos, microscópicos e funcionais das vias urinárias inferiores 
 
 Ureteres (par) 
 Ductos musculares que variam de 25 a 30 cm de comprimento, apresentam lumens 
estreitos, com função de levar a urina para a bexiga. 
 Seguem inferiormente, dos ápices das pelves renais nos hilos renais, passando sobre a 
margem da pelve na bifurcação das URETERES renais, passando sobre a margem da pelve 
na bifurcação das artérias ilíacas comuns. 
 A seguir, passam ao longo da parede lateral da pelve e entram na bexiga urinária. 
 As partes abdominais dos ureteres aderem intimamente ao peritônio parietal e têm trajeto 
retroperitoneal. 
 Locais de impacto (Essas áreas de constrição são possíveis locais de obstrução por cálculos 
ureterais): 
1. Constrição ureteropelvica / pielo-ureteral (JUP), entre pelve e ureter. 
2. Constrição ilíaca ou pélvica (em relação à cavidade), cruzamento dos vasos ilíacos, 
onde os ureteres cruzam a margem da abertura superior da pelve e/ou cruzam com a 
artéria ilíaca externa (posterior a artéria). 
3. Constrição ureterovesical / intra-mural (JUV), durante sua passagem através da 
parede da bexiga urinária. 
 Irrigação dos ureteres 
o 3 artérias emitem ramos para irrigar os ureteres 
 Artérias renais (porção abdominal) 
 Artérias testiculares ou ováricas 
 Artérias ilíacas comuns 
Os ramos arteriais para a parte 
abdominal do ureter originam-se 
regularmente das artérias renais, com 
ramos menos constantes originando-
se das artérias testiculares ou 
ováricas, da parte abdominal 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL DOS URETERES 
da aorta e das artérias ilíacas 
comuns. 
Os ramos aproximam-se dos ureteres 
medialmente e dividem-se em ramos 
ascendente e descendente, 
formando uma anastomose 
longitudinal na parede do ureter. 
 
 
 
 
 
 Drenagem venosa 
o As veias que drenam a parte abdominal dos ureteres drenam para as veias renais e 
gonadais (testiculares ou ováricas). 
 
 
 Drenagem linfática 
Os vasos linfáticos da parte superior, por 
meio dos linfonodos lombares, drenam 
através dos troncos linfáticos lombares para 
a cisterna do quilo. Os vasos linfáticos da 
parte média do DRENAGEM LINFÁTICA DOS 
URETERES Os vasos linfáticos da parte média 
do ureter geralmente drenam para os 
linfonodos ilíacos comuns, enquanto os 
vasos de sua parte inferior drenam para os 
linfonodos ilíacos comuns, externos ou 
internos. 
 
 
 Inervação dos ureteres 
Os nervos da parte abdominal dos 
ureteres provêm dos plexos renal, 
aórtico abdominal e hipogástrico 
superior. As fibras aferentes viscerais 
que conduzem a sensação de dor 
(p.ex., causada por INERVAÇÃO DOS 
URETERES a sensação de dor (p.ex., 
causada por obstrução e 
consequente distensão) 
acompanham as fibras simpáticas 
retrógradas até os gânglios sensitivos 
espinais e segmentos medulares T11–
L2. 
 
 
 
 Bexiga urinária 
 Víscera oca, constituída por paredes musculares que tem a capacidade de se distender. 
 Bexiga vazia: pelve menor (posterior aos ossos do púbis), a posição varia de acordo com 
seu conteúdo e com o estado das vísceras adjacentes. 
 É separada desses ossos pelo espaço retropúbico (de Retzius) virtual e situa-se 
principalmente inferior ao peritônio, apoiada sobre o púbis e a sínfise púbica anteriormente 
e sobre a próstata (homens) ou parede anterior da vagina (mulheres) posteriormente. 
 É fixado pelos ligamentos laterais vesicais e o arco tendíneo da fáscia da pelve, sobretudo 
pelo componente anterior, o ligamento puboprostático em homens e o ligamento 
pubovesical em mulheres. 
 
Em lactentes e crianças pequenas, a bexiga urinária está no abdome 
mesmo quando vazia. Em geral, a bexiga urinária entra na pelve maior aos 
6 anos de idade; entretanto, só BEXIGA URINÁRIA depois da puberdade 
está completamentelocalizada na pelve menor. A bexiga urinária vazia no 
adulto situa-se quase toda na pelve menor, estando sua face superior no 
mesmo nível da margem superior da sínfise púbica. 
 
Ao fim da micção, a bexiga urinária 
de um adulto normal praticamente 
não contém urina. Quando vazia, a 
bexiga BEXIGA URINÁRIA urina. 
Quando vazia, a bexiga urinária 
tem um formato quase tetraédrico 
e externamente tem ápice, corpo, 
fundo e colo. 
-ápice da bexiga: aponta em 
direção à margem superior da 
sínfise púbica quando a bexiga 
urinária está vazia. 
-fundo da bexiga: é oposto ao 
ápice, formado pela parede 
posterior um pouco convexa. 
-corpo da bexiga: é a parte 
principal da bexiga urinária entre o 
ápice e o fundo. O fundo e as 
faces inferolaterais encontram-se 
inferiormente no colo da bexiga. 
 
 
 
 O leito da bexiga é formado pelas 
estruturas que têm contato direto com 
ela. 
 De cada lado, os púbis, a fáscia que 
reveste o músculo levantador do ânus e 
a parte superior do músculo obturador 
interno estão em contato com as faces 
inferolaterais. 
 Apenas a face superior é coberta por 
peritônio. Consequentemente, nos 
homens o fundo da bexiga é separado 
do reto centralmente apenas pelo 
septo retovesical fascial e lateralmente 
pelas glândulas seminais e ampolas dos 
ductos deferentes. 
 Nas mulheres, o fundo da bexiga tem 
relação direta com a parede 
anterossuperior da vagina. 
 A bexiga urinária é revestida por uma 
fáscia visceral de tecido conjuntivo 
frouxo. 
As paredes da bexiga urinária são 
formadas principalmente pelo 
MÚSCULO DETRUSOR. 
Homem: em direção ao colo da 
bexiga masculina, as fibras musculares 
formam o músculo esfíncter interno da 
uretra involuntário. 
Esse esfíncter se contrai durante a 
ejaculação para evitar a ejaculação 
retrógrada (refluxo ejaculatório) do 
sêmen para a bexiga urinária. Algumas 
fibras seguem radialmente e ajudam 
na abertura do óstio interno da uretra. 
Os óstios do ureter e o óstio interno da 
uretra estão nos ângulos do trígono da 
bexiga. Os óstios do ureter são 
circundados por alças do músculo 
 
 
detrusor, que se contraem quando a 
bexiga urinária se contrai para ajudar 
a evitar o refluxo de urina para o 
ureter. 
A úvula da bexiga é uma pequena 
elevação do trígono; geralmente é 
mais proeminente em homens idosos 
em razão do aumento do lobo 
posterior da próstata. 
 
 
 Irrigação arterial da bexiga 
o A bexiga é suprida principalmente pelas artérias vesicais superior e inferior derivadas 
do tronco anterior da artéria ilíaca interna, suplementadas pelas artérias obturatória e 
glútea inferior. 
 
o Na mulher, ramos adicionais são 
derivados das artérias uterina e 
vaginal. 
 Artéria vesical superior: Supre 
muitos ramos para o fundo da 
bexiga (irrigam as partes 
anterossuperiores). 
 Artéria vesical inferior: Origina-
se com a artéria retal média, 
ramo da artéria ilíaca interna. 
irrigam o fundo e o colo da 
bexiga. 
 
 
 
 Drenagem venosa. 
As veias que drenam a bexiga formam 
um complicado plexo venoso nas faces 
inferolaterais para terminar nas veias 
ilíacas internas. 
 Plexo venoso vesical: é a rede 
venosa que tem associação mais 
direta à própria bexiga urinária. 
Drena principalmente através das 
veias vesicais inferiores para as 
veias ilíacas internas. 
 Nas mulheres, o plexo venoso 
vesical envolve a parte pélvica da 
uretra e o colo da bexiga, recebe 
sangue da veia dorsal do clitóris e 
comunica-se com o plexo venoso 
vaginal ou uterovaginal. 
 
 
 Uretra masculina 
 
 
 Irrigação arterial 
A artéria uretral origina-se da artéria pudenda interna ou 
da artéria comum do pênis, logo abaixo da membrana 
do períneo e segue pelo corpo esponjoso, para alcançar 
a glande do pênis. Supre a uretra e o tecido erétil ao 
redor dela. Em adição, a uretra é irrigada pela artéria 
dorsal do pênis. 
 
No geral: Irrigada pela artéria uretral (pode ter origem 
tanto na a. pudenda interna quanto na a. comum do 
pênis) e complementada pela a. dorsal do pênis que tem 
como principal função os músculos penianos. 
 
 
 
 
 Drenagem venosa 
A drenagem venosa da PARTE ANTERIOR da uretra corre para as veias 
dorsais do pênis e veias pudendas internas, que drenam para o plexo 
venoso prostático (por sua vez, DRENAGEM VENOSA DA URETRA para as 
veias ilíacas internas). A PARTE POSTERIOR da uretra drena para os plexos 
venosos prostático e vesical, que drenam, por sua vez, para as veias 
ilíacas internas. 
 
 Uretra feminina 
 Aproximadamente 4 cm de comprimento, com 6mm de diâmetro. 
 O óstio externo da uretra feminina está localizado no vestíbulo da vagina, a fenda entre os 
lábios menores dos órgãos genitais externos, diretamente anterior ao óstio da vagina. 
 A uretra situa-se anteriormente à vagina seu eixo é paralelo ao da vagina 
 
 
 
 
 
 Irrigação e drenagem 
o A uretra feminina é irrigada pelas artérias pudenda interna e vaginal. 
o As veias seguem as artérias e têm nomes semelhantes 
o A a. vaginal fornece ramos para a vagina, bexiga urinária, e parte pélvica da uretra. 
 
 
 
 
Histologia das vias urinárias inferiores 
 Função 
o A urina deixa os ductos coletores 
(estruturas que não modificam a 
sua composição, mas que são 
especializadas em armazená-la e 
transportá-la para o exterior do 
corpo. 
 Seus componentes são: Cálices 
menores e maiores, pélvis, ureter e 
bexiga. 
o Formadas pela mesma estrutura 
histológica básica. 
 Mucosa: Formada por epitélio 
de transição e lâmina própria. 
 Músculo liso: pouco definida 
 Adventícia 
 
 Epitélio de transição (urotélio) 
o Epitélio (pseudo) estratificado - 
Células superficiais cúbicas, em 
“formato de cúpula” 
o Impermeável aos sais e água 
o CÉLULAS COM CAPACIDADE DE 
ACOMODAÇÃO À DISTENSÃO 
o Presença de células de dimensões 
grandes na camada mais 
superficial do epitélio. 
o Mudança da espessura do epitélio 
e da forma de suas células em 
função do preenchimento. 
 
 
 
o A superfície luminal do epitélio de 
transição é coberta por placas 
uroteliais rígidas. 
 
 
 
 
 Músculo Liso 
o O músculo liso das vias urinárias é 
disposto em feixes. 
o (fibras fusiformes, com núcleo 
central e único e sem estriações 
o Nas porções tubulares (ureteres e 
uretra), geralmente há duas 
camadas de músculo liso abaixo 
da lâmina própria: 
o Uma camada longitudinal, a 
camada interna disposta como 
uma espiral frouxa 
o Uma camada circular, a camada 
externa disposta como uma espiral 
compacta. 
 
 Ureter 
o Conduz urina dos rins para a 
bexiga. 
o Possui 3 camadas 
o Túnica Mucosaà formada por 5-6 
camadas de células do epitélio de 
transição – lamina própria T.C. 
o Túnica Muscularà uma camada 
longitudinal interna, uma camada 
circular média e uma camada 
longitudinal externa 
o Túnica Adventícia à T. C. rico em 
tecido adiposo. 
 
 
 
 
 
 Bexiga 
o Armazena a urina produzida nos 
rins 
o Possui 4 camadas 
o Túnica mucosa: formada por 5-6 
camadas 'de células do epitélio de 
transição - lamina própria T.C. 
o Túnica Submucosa: altamente 
vascular e rico em fibras elásticas. 
o Túnica Muscular: longitudinal 
interna e circular externa. 
o Túnica Adventícia: T. C. rico em 
tecido adiposo. 
 
 
 
 
 Uretra 
 
 
 Feminina (3-5 cm) 
o Epitélio de transição (próximo a 
bexiga) 
o Estratificado/pseudoestratificado 
colunar 
o Estratificado pavimentoso 
(abertura no vestíbulo da vagina) 
 
 Masculina (20 cm) 
o Ducto terminal para ambos os 
sistemas: urinário e genital 
o Prostática –3 a 4 cm 
i. Epitélio de transição 
 
B. Membranosa –1 cm 
i. Epitélio 
estratificado/pseudoestratific
ado colunar 
C. Peniana / cavernososa / 
esponjosa –15 cm 
i. Epitélio pseudoestratificado 
colunar 
ii. Epitélio estratificado 
pavimentoso (glande)

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