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Atuação do enfermeiro na parada e ressuscitação cardiorrespiratória

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Atuaçã� d� enfermeir�
n� parad� � ressuscitaçã�
cardiorrespiratóri�
História da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)
● 1950 - Peter Safar, médico anestesista e
intensivista-técnicas de reanimação
● Safar ainda contribui para sistematização do
atendimento, desenvolvendo o Advanced
Cardiology Cardiac Support(ACLS),ou Suporte
Avançado de Vida em Cardiologia(SAVC).
Suporte Avançado de Vida Cardiovascular
● O Suporte Avançado de Vida em Cardiologia
(SAV) consiste no CABD secundário, que ocorre
na sequência do suporte básico de vida (SBV).
● Nele utilizam-se equipamentos adequados para
maior oxigenação e ventilação associados ao
uso de medicamentos e à busca do diagnóstico.
A abordagem segue a sequência mnemônica C, A, B ,D
C -Circulação → A -Via Aéreas
B -Respiração → D -Diagnóstico Diferencial
Mudanças ocorridas no protocolo da AHA
Não avalia mais: ver –ouvir –sentir
Definições
Parada Cardiorrespiratória(PCR):
- É a cessação súbita da circulação sistêmica em
indivíduos com expectativa de restauração de
suas funções fisiológicas, e não portador de
doença crônica intratável ou em fase
terminal. (Knobel, 2006)
- É A Cessação Da Respiração Circulação (Hudak;
Gallo, 2007)
Ressuscitação Cardiopulmonar
- É uma série de ações de salvamento que
aumentam a chance de sobrevida após uma PCR
(American Heart Association–AHA, 2012).
Manobras De Ressuscitação Cardiopulmonar
- Consistem na manutenção de condições vitais,
por meio de ventilação artificial e
compressão torácica externa, combinada a
desfibrilação precoce;
Resultado:
● Melhor Sobrevida Dos Pacientes (Knobel,
2006). Estudos de RCP intra-hospitalar
● Mortalidade por PCR intra-hospitalar– ALTA
● Taxa De Sobrevivência:21%
● 80%acabam morrendo antes da alta;
● Apenas 25% dos ritmos são Fibrilação
● Ventricular (FV)e taqui ventricular(TV)(AHA,
2012)
● Estudos de RCP intra-hospitalar
● Evento arrítmico súbito sem desfibrilação, as
chances de sobrevivência diminuem em 7 a 10%
(AHA, 2012)
● 83% de inadequações na frequência de
compressões torácicas 100%na ventilação.
(Knobel, 2006)
Causas da PCR
Causas cardíacas:
1. Infarto agudo do miocárdio,
2. insuficiência cardíaca,
3. arritmia
4. espasmo de artéria coronária,
5. tamponamento cardíaco
Causas pulmonares:
1. insuficiência respiratória,
2. obstrução da via aérea,
3. troca gasosa prejudicada (SARA),
4. ventilação prejudicada
5. (pneumotórax),
6. embolia pulmonar
7. , distúrbios eletrolíticos,
8. hipercalemia
9. ,hipomagnesemia,
10. hiperouhipocalcemia
Procedimentos:
→ cateterismos (artéria pulmonar ou cardíaco),
→ cirurgia
Outros: intoxicações,efeitos colaterais de medicação
Causas da PCR
Pode ser causada por quatro ritmos:
1. fibrilação ventricular (FV),
2. taquicardia ventricular sem pulso (TVSP),
3. atividade elétrica sem pulso (AESP)
4. assistolia.
A sobrevida dos pacientes depende da integração do
suporte básico de vida (SBV), do suporte avançado de
vida em cardiologia (SAVC) e dos cuidados
pós-ressuscitação.
Taquicardia ventricular
É reconhecida por amplos complexos QRS bizarros
ocorrendo em um ritmo regular em uma frequência
superior a 100 bpm. As ondas P geralmente não são
vista mas, quando vistas, não estão relacionadas com
QRS.
Fibrilação Ventricular
É definida como uma despolarização rápida,
irregulares ineficazes do ventrículo. A arritmia mortal
é a principal causa de morte em pacientes adultos.
Ocasionado Por Obstrução Artérias.
Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) Parada súbita e
inesperada dos batimentos cardíacos eficazes.
Assistolia
A assistolia é um ritmo de parada cardíaca associado a
atividade elétrica não discernível ao ECG. Representada
por uma linha reta ao ECG.
Principais intervenções de RCP
•Compressões torácicas;
•Ventilação;
•Desfibrilação precoce;
•Intubação;
•Administração de medicamentos
Atendimento a PCR – Determinar a responsividade
● Verifique se o paciente responde: toque e grite
● Tempo: 5 a 10 segundos.
● Verifique se está com respiração ou sem
respiração –avalie o tórax
● Tempo: 5 a 10 segundos.
Se Paciente Responde:
- Avalie A Respiração
- Se respiração presente: coloque paciente em
posição de recuperação
- Instalar Oxigênio
- Puncionar Veia Periférica(2ºsocorrista)
- Verificar SSVV
- Monitorizaçãocardíaca
Paciente não responde:
- Avalie a respiração: respiração ausente ou
“gasping”
Chame a equipe!!!
- Posicione o paciente em decúbito dorsal sobre
uma superfície rígida e plana
- No ambiente hospitalar, coloque a prancha de
reanimação sob o tronco
Posicionamento do paciente
Verifique se:
● há pulso central?
Atendimento a PCR Circulação
Circulação
Técnica De Compressões Torácicas E Ventilações:
1. Comprima o centro do tórax (metade inferior
do esterno),com força(5cm)e rapidez(mínimo
de 100 a 120 compressões/min)
2. Permitir Retorno Do Tórax Total Após As
Compressões
3. Minimizar Interrupções Nas Compressões
4. Alternar os profissionais – não gastar mais de
10 segundos
5. Evitar Ventilação Excessiva
Os profissionais da saúde devem iniciar as compressões
torácicas antes de aplicar ventilações de resgate
(C-A-B,em vez de ABC). Iniciar a RCP com 30 compressões,
em vez de 2 ventilações, diminui a demora em aplicar a
primeira compressão A Frequência De Compressão Foi
Modificada para um mínimo de 100 a 120 bpm por
minuto, em vez de aproximadamente
100/minuto(AHA,2015). A Profundidade Da Compressão
Em Adultos foi ligeiramente alterada para, no mínimo,
2 polegadas(cerca de 5 cm)
Se não houver pulso continue as manobras de RCP
Se houver pulso inicie a ventilação de resgate :
- À frequência de 1 ventilação a cada 5 ou 6
segundos(10 a 12 ventilações/min)
Administração de medicamentos na PCR
Puncionar veia periférica calibrosa e administrar
medicamentos conforme prescrição médica Preparar As
Medicações De Urgência Identificar:
● Epinefrina:
1 mg a cada 3 a 5 min (IVanIO)
● Vasopressina:
40 unidades podem substituir a primeira. a segunda dose
de epinefrina(IV ou IO)
● Amiodarona:
primeira dose: 300 mg em bolus e segunda dose 150 mg
em bolus
● Administração de flush
com soro fisiológico após cada medicação.
● Lidocaína
medicação de segunda escolha, caso amiodarona não
esteja disponível
● Sulfato de Magnésio
- administração de sulfato de magnésio IV pode finalizar
taquicardia ventricular polimórfica do tipo torção das
pontas
● Bicarbonato De Sódio
–tratamento da acidose,
Administração de medicamentos na PCR
Drogas utilizadas durante a parada
cardiorrespiratória
● Lidocaína
-Antiarrítmico de menor ação no foco elétrico alterado
-Diminui o limiar de desfibrilação do coração
-Só usado se o coração resiste com fibrilação
ventricular
Dose inicial: 1 a 1,5 mg/kg IV, em bolus.
-Dose adicional pode ser usada, mas não deve
ultrapassar o total de 3 mg/kg.
Apresentação:
a . Lidocaína a 2% (sem vasoconstrictor): 1 mL = 20 mg
b. Lidocaína a 1 % (sem vasoconstrictor): 1 mL = 10 mg
Intubação orotraqueal
Material:
1. Carrinho de emergência: Drogas e utensílios.
2. Luvas de procedimentos, óculos e máscaras
3. Cânula orofaríngea
4. Ambu com extensão para oxigênio, fluxômetro
e fonte de O2.
5. Tubo orotraqueal( 7; 7,5; 8 e 8,5), fio guia e
seringa
6. sondas de bico rígido e maleável
7. fixador de tubo orotraqueal ou cadarço.
Máscara Laríngea
É um dispositivo utilizado na área médica, para
realização de ventilação pulmonar na manipulação da
via aérea difícil.
Atendimento a PCR Via aérea
•Via Aérea Pérvia
Atendimento a PCR Via aérea
- Usado Dispositivo Bolsa válvula
máscara(ANBU)
- 30 compressões para 2 ventilações durante 2
minutos reavaliar
- Se respirações espontâneas não retornarem =
deve ser dado respiração assistida
- Necessidade Via Aérea Avançada
Cuidados Importantes Durante E Após Intubação:
Importantes Para Traquéias/n
● Fixar A Cânula
● Havendo sucesso da RCP, conectar no
respirador no'tubo traqueal(ventilação
mecânica)
● Iniciar Cuidados Pós–RCP
Atendimento a PCR Via aérea Intubação traqueal
Atendimento a PCR Desfibrilação- Quando a monitorização com desfibrilador
manual revela ritmo de FV/TVSP:desfibrilação
o'mais precoce possível
- Desfibrilador Bifásico:energia do choque deve
ser entre 120-200 J
- Desfibrilador monofásico: a energia é de 360J
Equipe de atendimento à PCR
Atribuição de cada profissional no atendimento à PCR
de acordo com a orientação da American Heart
Association (AHA), a equipe de atendimento deve dispor
de seis elementos assim distribuídos:
1. Um líder da equipe;
2. Um na ventilação;
3. Um na compressão torácica;
4. Um anotador de medicamentos e de tempo;
5. Um na manipulação dos medicamentos;
6. Um no comando, próximo ao monitor/ECG.
Dentro da realidade de cada instituição, procura-se
padronizar as funções dessas pessoas com atribuições
mais específicas, tornando o atendimento mais eficiente
e rápido.
Papel do enfermeiro na RCP
● Atuar Como Coordenador Da Equipe De
Enfermagem
● Monitorar Paciente
● Solicitar Respirador
● Controlar o tempo de administração das
drogas solicitadas pelo médico
● Fazer anotações e sistematização da
assistência de enfermagem
● Ações necessárias relacionadas ao
atendimento adequado de PCR
● Atualização sobre as manobras de RCP
● Treinamento Das Equipes
● Padronização De Medicamentos Materiais Do
carrodeemergência
● Formação de um grupo responsável pela
● padronização e divulgação das ações
● Desfibrilar o paciente se líder solicitar
● Fornecer apoio e orientações à família do
paciente
● Organização e padronização do carro de
emergência e checagem diária do mesmo (ou
supervisão disto)
Treinamento Da Equipe
Elementos de uma equipe no momento da reanimação
cardiopulmonar.
1. Funções e responsabilidades claras.
2. Comunicações em circuito fechado
3. Mensagens claras
4. Conhecer suas limitações
5. Respeito mútuo
6. Intervenções construtivas
7. Compartilhar o conhecimento
8. Resumo e reavaliação
Sistema de Resposta Rápida
Na última década, hospitais de vários países e inclusive
o Brasil conceberam sistemas para:
- Identificação precoce de PCR;
- Tratamento precoce de PCR;
Critérios fisiológicos para chamar a equipe de resposta
rápida
● Via aérea ameaçada;
● Frequência respiratória < 6 ou >30 rpm;
● Frequência cardíaca <40 ou >140 bpm;
● Pressão arterial sistólica <90 mmHg;
● Hipertensão sintomática;
● Rebaixamento do nível de consciência;
● Agitação inexplicável;
● Convulsão;
● Queda no débito urinário;
● Considerações subjetivas.
Suporte Avançado de Vida em tempos de COVID-19
•Precaução : PADRÃO + AEROSSOL
•Kits de paramentação no carro de emergência
•Kit de EPI(máscara N95,face shield,avental
impermeável,gorro,luvas descartáveis,óculos de
proteção.
•Antes das compressões SEGURANÇA DA EQUIPE.
•NÃO INICIAR RCP sem que a equipe esteja paramentada
Restrinja o número de funcionários.
ATENDIMENTO INICIAL RECONHECIMENTO DA PCR
1. Responsividade,respiração e presença de
pulso..
2. RCP por compressões torácicas.
3. VENTILAÇÃO com BVM??????? Acoplado ao filtro
HEPA até a obtenção da via aérea definitiva.
4. Identificar se ritmo chocável.
5. Desfibrilação em ritmos chocáveis
6. Se o paciente estiver com dispositivo de via
aérea deve-se colocar compressa ou máscara
na boca/nariz para realizar compressões
MANEJO DAS AÉREAS
- EVITAR a ventilação BOLSA VALVA MÁSCARA (BVM)
ou bolsa tubo endotraqueal (pelo elevado
risco de gerar aerossóis
OBS: no caso de absoluta necessidade de BVM deve-se
fazer o selamento da máscara sempre envolvendo 2
profissionais.
- 30 compressões em adultos e 2 ventilações
- crianças 15 e 2 ventilações até que a via aérea
seja definitiva.
OBS: depois de intubado um a cada 6 segundos .
OBS: se a PCR ocorrer e o paciente estiver em ventilação
mecânica deve-se manter conectado ao respirador.
Compressões torácicas
1-realizar as compressões torácicas de alta qualidade
2-frequência das compressões de 100 a 120
compressões /min
3-profundidade de no mínimo 5cm e no máximo de 6 cm
4-Permitir o retorno do tórax (evitar apoiar na vítima )
5-Evitar interrupções das compressões,pause no
máximo 10 segundos para realização das 2 ventilações
6-Revezar com outro socorrista a cada 2 min ,
7-Posição pronada/PRONA (se estiver sem um aérea
definitiva deve ser reposicionada.

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