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Como se preparar para o exame de ordem Leis Penais Especiais Série Resumo 1ª Fase OAB Rodrigo Julio Capobianco 2ª para 3ª edição, 2012 p. 85 – Substituir o parágrafo que começa com “Consiste no desconto (...)” e os três subsequentes por: Conforme a atual redação do art. 126 da Lei de Execução Penal, alterado pela Lei 12.433/2011: “Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. § 1.o A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de: I – 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar – atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional – divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; II – 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. § 2.o As atividades de estudo a que se refere o § 1.o deste artigo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados. § 3.o Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas diárias de trabalho e de estudo serão definidas de forma a se compatibilizarem. § 4.o O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar‐se com a remição. § 5.o O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação. § 6.o O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova, observado o disposto no inciso I do § 1.o deste artigo. § 7.o O disposto neste artigo aplica‐se às hipóteses de prisão cautelar. § 8.o A remição será declarada pelo juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a defesa.” Frise‐se que, em caso de falta grave, “o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar” (art. 127 da LEP). Ensina Mirabete (Execução Penal cit., p. 312‐313), quanto à remição: “Trata‐se de um meio de abreviar ou extinguir parte da pena. Oferece‐se ao preso um estímulo para corrigir‐ se, abreviando o tempo de cumprimento da sanção para que possa passar ao regime de liberdade condicional ou liberdade definitiva. Segundo Maria das Graças Morais Dias, trata‐se de um instituto completo, ‘pois reeduca o delinqüente, prepara‐o para sua reincorporação à sociedade, proporciona‐lhe meios para reabilitar‐se diante de si mesmo e da sociedade, disciplina sua vontade, favorece a sua família e sobretudo abrevia a condenação, condicionando esta ao próprio esforço do penado’”. p. 110/111 – Substituir o parágrafo que começa com “Ressalte‐se que (...)” por: Por conta da Resolução n. 05 de 15 de fevereiro de 2012, o Senado Federal determinou a suspensão da execução da expressão “vedada a conversão em penas restritivas de direitos”. Como se preparar para o exame de ordem Leis Penais Especiais Série Resumo 1ª Fase OAB Rodrigo Julio Capobianco 2ª para 3ª edição, 2012 Desse modo, passa a caber penas alternativas para o tráfico de drogas que se enquadrar no art. 33, § 4.º, da Lei 11.343/2006. p. 139/140 – Substituir o item 3.3 por: 3.3 Retratação Por propositura da ADI 4.424 pelo Procurador‐Geral da República, o Supremo Tribunal Federal decidiu no dia 09/02/2012 que o crime de lesões corporais, quando proveniente de violência doméstica e familiar contra a mulher, deve seguir ação pública incondicionada. Dessa forma, a regra estampada no art. 16 da Lei 11.340/2006, que cita a possibilidade de retratação por parte da vítima (e, portanto, ação pública condicionada), deixa de ter aplicabilidade para o crime de lesões corporais. p. 143 – Ao final do item 6.2, acrescentar o seguinte parágrafo: Com o advento da Lei 12.403/2011, a hipótese passou a ser prevista no inciso III do art. 313: “Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (…) III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência”.
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