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Aula10 - Revisão N2

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Revisão n2
tópicos
 Dinâmica de um Estúdio de Áudio (Estrutura)
 Dinâmica de um Estúdio de Áudio (Microfones)
 História do Rádio
 Gêneros Radiofônicos: Publicitário
 DAW
 Conceitos Básicos de Som no AV
 Elementos componentes da Criação Musical
 Roteiros Radiofônicos
 Sound Branding
Aspectos das Palestras
Dinâmica de um Estúdio de Áudio (Estrutura)
Revisão N2
Concepção (criação)
Parte mais abstrata da produção, começa com indicações gerais. No caso da publicidade, costuma começar pela entrega de um briefing ou roteiro que nos encaminhará a um brainstorm.
Neste momento podem ser levantadas referências de sonoridade/ clima (mood) / texturas / instrumentação / estilo musical / etc.
Ao final do processo, espera-se ter um esqueleto da música/ som/ roteiro/ letra / locução / etc
Pré-produção
Da ideia em linhas gerais, a pré-produção demanda a criação de uma base mais finalizada: guias de instrumentos (escolha de instrumentistas), voz (escolha de locutores, cantores) , arranjo. Escolhas musicais como tonalidade adequada à voz, andamento correto da música, por exemplo.
Neste momento já começam a ser usados os equipamentos específicos para gravação (computadores, mesa de som, instrumentos)
captação
A partir da “guia” produzida, começa a ser documentado o material para aquilo que será a sua versão finalizada. Instrumentos, microfones, técnicas de captação, técnicas de gravação serão utilizadas no processo para se chegar ao áudio com qualidade máxima possível, visando a experiência mais clara da mensagem ao consumidor. 
Edição
Depois de captados os materiais, é o momento de:
 Fazer correções em erros de execução musical (existem limites sobre o tamanho e a quantidade dessas correções);
 Fazer ajustes de tempo para a conformidade com os padrões rígidos de duração;
 Rever elementos que podem ter adaptações em benefício da narrativa.
mixagem
É a “mistura” de todos os elementos de uma forma tecnicamente bem acabada. Por exemplo: a “colagem” da música com a locução de modo que um elemento não encubra o outro. Em um filme, pode ser a mistura de foley, efeitos sonoros, música e diálogo, por exemplo. 
Mesmo no caso do trabalho com música pura, é a junção de cada instrumentos de modo com que todos soem de maneira complementar e não “destrutiva” à mensagem.
Também tem um caráter estético de reforçar o apelo narrativo/ afetivo do som, através do emprego de técnicas de engenharia de som e conhecimentos de psicoacústica. 
masterização
Última etapa de acabamento do som. Serve para fazer as últimas correções do material antes da entrega ao consumidor final. 
No caso de música, é a preparação do material para a prensagem em vinil, CD, ou distribuição nas plataformas digitais.
Pode ser a finalização de um spot para a rádio nos padrões de recebimento das emissoras e adequado à escuta em aparelhos de som domésticos ou um comercial de televisão nos padrões televisivos. 
Dinâmica de um Estúdio de Áudio (Microfones)
Revisão N2
Famílias de microfones (Princípio de transdução)
 Microfone Dinâmico
 Microfone de Fita
 Microfone Condensador
Microfone dinâmico
São microfones de sensibilidade baixa a média (apelidados de sonoridade “duro”). 
Isso quer dizer que ele não é adequado para captar sons mais baixos.
Assim, acabam sendo úteis para situações de captação ao vivo com muito ruído externo (shows, salas sem tratamento)
São bastante resistentes e mais baratos do que outros tipos de microfones.
Microfone condensador
São microfones muito sensíveis (chamados de “macios”). São ótimos para a captação de variedades de detalhes nas fontes sonoras, sons ambientes (o microfone da vara de boom para cinema é um condensador do tipo “shotgun”).
São ótimos para ambientes controlados (estúdios tratados, salas de teatro) quando a intenção é documentar a complexidade total do fenômeno acústico. 
Microfone de fita
Microfone mais sensível. Criado para compensar a dificuldade do microfone dinâmico em captar sons mais delicados. Suas fita cria um som mais detalhado, porém, de sonoridade mais opaca (velado).
É um microfone muito delicado. Um sopro ou queda pode danificar a fita. Frequentemente usado no rádio nas décadas de 1940, 1950. Atualmente é usado no estúdio em busca de sonoridades mais aveludadas, juntando detalhes de captação com um som mais “fechado”.
Neumann tlm103 (condensador) 
Neumann u87 (condensador)
Shure sm58 (Dinâmico)
Shure sm57 (Dinâmico)
História do rádio no brasil
Revisão N2
Anos 1930
O sucesso do Rádio no Brasil, como veículo de comunicação, era tão certo que já na década de 30 havia mais de 50 emissoras em funcionamento, todas elas frutos de sociedades organizadas em grupos culturais, buscando erudição. Não demoraria muito, contudo, para se sentir a necessidade do investimento publicitário para manutenção de programas e da própria emissora no ar.
A PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL
Com o Decreto Lei nº 21.111, de 1 de março de 1932, o presidente Getúlio Vargas, autorizou e regulamentou a publicidade e a propaganda pelo Rádio, embora no primeiro ano de funcionamento experimental era vedada a veiculação comercial. A primeira manifestação publicitária no Rádio não ia além do anúncio dos nomes dos patrocinadores, sem qualquer produção diferenciada que os destacassem do contexto do programa. 
Muitas vezes os anúncios veiculados em jornais e revistas eram simplesmente lidos da mesma forma como eram as notícias retiradas daquelas fontes, sem qualquer tratamento especial de texto que considerasse as características peculiares do receptor ouvinte.
O tratamento do áudio publicitário nos primórdios da rádio brasileira
CASTELO BRANCO (1990:173) lembra o depoimento de um dos grandes radialistas brasileiros, Almirante, Henrique Foréis Domingues: “Mas a propaganda era tímida, praticamente lembrando aquilo que hoje, na televisão, se rotula de merchandising. Almirante depõe: ‘As emissoras se mantinham à custa de uma publicidade irregular e ainda vacilante e se viam forçadas a solicitar a cooperação do comércio, simplesmente com os nomes das firmas citados na abertura e no encerramento dos períodos de irradiação… ’” 
Publicidade: mudança no rádio como um todo
Embora tímida, como frisou o radialista, o fato é que a publicidade trouxe uma verdadeira metamorfose para o Rádio, que de erudito, instrutivo e cultural passava a ser veículo de lazer e diversão popular. 
A preocupação daqueles que viam no veículo uma forma de cultura era que fatores econômicos e financeiros viriam a desvirtuar os objetivos principais daqueles grupos, vulgarizando a cultura em detrimento do cultivo da erudição. Tal pensamento levou Roquette-Pinto a doar para Ministério da Educação e Cultura, em 1936, a PRA-2 – Sociedade Rádio do Rio de Janeiro, nossa primeira Rádio, tornando-a Rádio MEC, até os dias de hoje caracterizada como Rádio Educativa, ou seja, sem investimentos publicitários. 
A influência da publicidade sobre a programação
Casé foi um dos grandes responsáveis pela introdução de cantores populares e humoristas no rádio, criando o seu elenco próprio, incentivado a produzir uma publicidade especialmente pensada para o rádio, satisfazendo as necessidades de cada anunciante. 
[Cont.]
Desta forma, serviu de espelho para outras emissoras, que, ao popularizarem a programação, atraíam clientes e passavam a constituir sua equipe de artistas e “publicitários”. Foi certamente, o que assegurou o desenvolvimento da “era de ouro do rádio”: entre as décadas de 40 e 50 o espaço de 10 por cento da programação reservado à publicidade passou para 20 e depois para 25 por cento, limite que é mantido até hoje. 
Gêneros radiofônicos: áudio publicitário e suas categorias
Revisão N2
GÊNERO PUBLICITÁRIO OU COMERCIAL
É aquele que tenta seduzir, convencer, vender uma ideia ou produto. Seus formatos mais conhecidos são:
a) jingle
É um anúncio cantado, normalmente de melodia simples ou conhecida, que tenta fixar a marca ou produto na memória do ouvinte.
B) BG 
É uma peça locutada com fundo musical. Muitos comerciais de rádio e TV são assim.Normalmente, a música de fundo é instrumental (a chamada trilha branca), para não prejudicar a compreensão da locução. A sigla BG vem da palavra inglesa background, que quer dizer fundo.
c) assinatura
É um texto curto que associa o produto ao evento ou programa que ele patrocina (como “sob o patrocínio de...” ou o famoso “as Pílulas de Vida do Dr. Ross orgulhosamente apresentam...”).
d) vinheta
É a abertura de um programa. Normalmente traz um tema musical (como o dos programas esportivos da Jovem Pan ou, na TV, do Jornal Nacional, por exemplo).
e) testemunhal
É o tipo de publicidade que se utiliza da “credibilidade dos comunicadores – apresentadores e animadores de programas – quando da leitura de um texto comercial, tendo em vista o convencimento do público”2 . Esse tipo de publicidade é muito usado também na TV, em programas como o do Ratinho e da Ana Maria Braga.
F) spot
É um comercial com locução que pode ser apoiada por trilha musical, efeitos e ruídos. É o tipo mais criativo de peça publicitária, podendo usar elementos ficcionais e humorísticos (contar uma história, ter diferentes personagens, etc).
DAW
Revisão N2
DAW (Digital audio workstation)
É um software que tem a finalidade de gravar, editar, processar e reproduzir áudio digital. Originamente os DAWs representaram a primeira geração de máquinas que não faziam uso de fita magnética para tratar som, porém eram baseadas em microprocessadores, como o Synclavier. 
funcionalidades
 Funcionam com qualquer interface de áudio digital;
 São baseados em gravadores multipista analógicos;
 Tem variações de um mesmo layout que faz referência ao mixer analógico do período de gravações analógico;
 Incorpora os controles de transporte (play, record, rewind, fast forward, stop);
 Tem knobs, faders, canais auxiliares e grupos.;
 Utilizam plug-ins que simulam os periféricos de um estúdio analógico;
 Permitem utilizar instrumentos virtuais, criados para emular instrumentos mais caros (e raros) do “mundo real”
 Oferecem suporte ao protocolo MIDI e oferecem ferramentas de edição em profundidade desta ferramenta.		
Relembrando o que é daw (digital áudio workstation)
 Gravação de áudio, em geral: trilhas de filmes, spots, música, podcast – resumidamente, tudo o que envolve processamento de som.
 É o lugar onde todos os ajustes da gravação à finalização do som acontecerão (em projetos audiovisuais poderemos ter a integração com imagens em outro tipo de software).
 Funciona em qualquer computador de forma moderada, mas idealmente é usado em conjunto com uma interface de áudio
Conceitos básicos de som no AV
Revisão N2
IMPORTANTE
SOM NO AUDIOVISUAL É...
ARTIFICIAL – construído através de artifícios, pós produção, dublagem...
ARBITRÁRIO – não precisa respeitar a realidade, mas SERVIR ao propósito da narrativa
Elementos constituintes de uma criação musical
Revisão N2
Elementos para Análise de uma Canção
Estrutura
Harmonia
Melodia
Ritmo
Letra
Instrumentação
Roteiros radiofônicos
Revisão N2
Lauda radiofônica
 É o espaço onde escrevemos nossos roteiros radiofônicos
 Um roteiro pode conter uma ou várias laudas
 Oralidade = LOC
 Sonoridade = TEC
 Sempre em CAIXA ALTA e espaço 1,5 (no mínimo).
 Utilizar a fonte de gosto pessoal com tamanho adequado sempre utilizando o bom senso.
Nomenclatura radiofônica
FINALIZAÇÃO (F): Pode-se passar de um som ao outro de quatro formas diferentes – corte, mixar, justapor e background.
Corte = C. Cessa a transmissão de um som no momento em que outro começa a ser transmitido.
Mixar = M. O som original vai diminuindo de intensidade à medida que uma nova inserção sonora é introduzida na transmissão.
Justapor = J. Transmissão simultânea de dois ou mais sons. Em geral, sobrepõe-se um efeito a uma trilha musical.
BG (Background) – Música, geralmente instrumental, em volume inferior ao do texto lido por um locutor ou apresentador O fundo musical tem uma função expressiva e reflexiva.
Sound branding
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 Dinâmica de um Estúdio de Áudio (Estrutura)
 Dinâmica de um Estúdio de Áudio (Microfones)
 História do Rádio
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 Conceitos Básicos de Som no AV
 Elementos componentes da Criação Musical
 Roteiros Radiofônicos
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